Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PAAN
NO RA
OR MA
AM DA
AD A FFÍÍS CA
SIIC A
Aula 19: A Teoria de Larmor
Prof. Paulo Sizuo Waki – Universidade Federal de Itajubá
E a energia potencial: W =
1
2
( )
B ∫ f 2 + g 2 + h 2 dτ
Onde τ é o elemento de volume e (f,g,h) é o vetor de corrente, definido com relação ao
modo de mudança.
1 ⎡ dδ ' dη ' dξ ' dδ ' dη ' dξ ' ⎤ df dg dh
Tem-se: ( f ' , g ' , h ') =
⎢ − , − , − ⎥ (a) e + + =0
4π ⎣ dy dz dz dx dx dy ⎦ dx dy dz
A partir do princípio da mínima ação: δ ∫ (T − W )dt = 0
⎡ dh dg df dh dg df ⎤
⎢ dy − dz , dz − dx , dx − dy ⎥ = A[ξ ",η ", δ "] (b)
B
Obtém-se:
⎣ 4π ⎦
B
Com um pouco de álgebra, chega-se a: = 10π 2 C 2 , exatamente como nas equações
A
ópticas de Mac Cullagh.
ii. Esquema dinâmico para o éter contendo elétrons.
Cada carga determina um campo de força elétrica em torno dela, que deve envolver
uma torção no éter. Presentemente, não é necessária a determinação da forma da
_____________________________________________________________________________________________
Paulo Waki Página 1 27/2/2009
configuração permanente da torção no éter, necessita-se isto sim, a possibilidade de se
admitir que a torção possa mover-se ou escorregar livremente através do meio da
mesma forma que um nó escorre através de uma corda.
Considera-se o elétron como sendo um ponto de singularidade de intensidade e, que se
move livremente na especificação (f,g,h) de tensão do éter, tal que muito próximo a ele,
e ⎡d d d ⎤1
o vetor (f,g,h) assume a forma: − ⎢ −, , ⎥ .
4π ⎣ dx dy dz ⎦ r
Considerando agora que nada envolve o elétron, exceto uma forma de torção, nenhuma
inércia ou energia externa age no núcleo (tal como é previsto no movimento livre sem
resistência). Embora talvez não seja óbvio, as equações (a) e (b) ainda determinam os
estados do campo do éter (num instante) e a determinação num instante posterior leva
ao conhecimento do deslocamento do núcleo de cada forma de torção durante o
intervalo de tempo em consideração. Essas equações são, por isso, suficientes para
traçar a seqüência natural de mudanças no meio complexo assim constituído por éter e
núcleos de torção. Mas, se os núcleos possuem inércia e ações mútuas entre si
(independentemente do éter), há em adição às equações dinâmicas de movimento de
cada forma de torção, que podem interagir e, consequentemente, podem ser
combinados com as equações do éter. Assim, o problema assume uma forma muito
mais complexa, em outras palavras, a completa função de energiaque entra na fórmula
do Princípio de Mínima Ação deve envolver também estes outros tipos de ações físicas.
Larmor, em sua obra intitulada Éter e Matéria, vai muito além, chegando mesmo a formular um
modelo para explicar as mais diferentes manifestações da natureza e, o mais interessante, sua
teoria é flexível o suficiente para admitir sem contradições os resultados previstos pela Física
Moderna.
_____________________________________________________________________________________________
Paulo Waki Página 2 27/2/2009