A pesquisa acadêmica e científica, que encontra-se no orbe das universidades e
nos complexos que a cercam, desenvolve e aperfeiçoa nos acadêmicos, as suas potencialidades e especificidades, no tocante a cultura do saber, para que os mesmos, possam as estender e compartilhar, na própria instituição e no mundo do conhecimento, transmitindo as informações colhidas, através da extração dos elementos e dos dados, de vossos estudos, naquele micro-organismo e cosmos, que é o da cidade dos universitários. É de fundamental importância, o ensinamento e a experiência pregressa, dos professores, pois são partícipes da primeira cultura, que formará os futuros educadores e pesquisadores, que exercerão e desempenharão funções vitais, nas áreas da saúde, educação e tecnologia, cujo propósito, sempre deverá ser, o da criação de uma existência mais humanística, que valoriza o homem, criatura imagem de Deus, ou seja, os descendentes do nosso primeiro irmão Adão, louvado seja e que a paz do Senhor, esteja sempre com ele, pelos séculos dos séculos. As invenções, descobertas e resultados de pesquisa, não são para fins reducionistas e tão pouco, limitam-se e dirigem-se para o imediatismo e a si próprios, mas para o outro, vai de encontro e alcance ao próximo, se sociabiliza, para um crescimento, como ser social e cultural. O rendimento, devoção e esforço do pesquisador, tornar-se-á, acerca dos desvendamentos, recompensatório, seja no estímulo, seja no resultado, demonstrando o quão belo, é o ato de estudar, suas adquirições e permanências. A solidariedade acadêmica, não restringe-se ao alunado, porque os formadores, são os primeiros que tem o sério compromisso, com a solidarização, ajudando nas percepções, competências, entendimentos, questionamentos, compreensões, desafios e dificuldades, aos que lhe foram confiados, para um melhor funcionamento das tarefas e trabalhos executados dos mesmos, rumo a criação, de uma nova consciência. Cabe aos administradores e a sua gestão, equipar os professores e alunos, da melhor forma, seja no maquinário, seja no acompanhamento psicológico. O acadêmico, se propõe na investigação e busca da sabedoria, um compromisso com a verdade, para isso, ele abre-se e torna-se um receptáculo do divino e transcendente, que lança uma rede, da qual ele pesca e alimenta-se, com o entendimento e a bondade, do Espírito Criador e Unificador. Universidade, como casa acolhedora da pesquisa, que como árvore frutífera, gera sementes contributivas e diversas, para o florescimento evolucionista das civilizações, que no século XXI, crescem de forma desordenada e violenta, levando a rejeições sociais. O Centro Acadêmico, entidade de representação e mobilização estudantil, deve olhar os seus alunos, diferentemente daquela visão, que vê o indivíduo, como mantenedor da instituição, mas como aquele, que constrói um edifício, de saber e conhecimento, cuja durabilidade e fortaleza, será para todos os séculos, da sociedade humana. Estudando, há redescoberta do próprio homem, do seu pensamento e das suas profundezas, tão ocultas e escondidas, na sociedade de superfície, da Era Digital. Vocação ao estudo, é para abertura de realidades não ilusórias, que rasgam o véu, do desconhecido. Penso, o quão importante, é uma instituição de ensino pluridisciplinar, porque é através dela, que resgatamos o histórico, seja da Medicina, seja do Direito, bem como de outros cursos, da graduação, redescobrindo o passado, como algo novo, a ser trabalhado e articulado, por ocasião da disponibilização, de pesquisas desenvolvidas, na extensão acadêmica, voltada para a resolução, de problemas da comunidade. A natureza originária, da universidade, é sede de conhecimento, que é a do próprio homem, querendo saber, a verdade que o circunda. Conhecendo a verdade, se compreende e conhece-se o bem, o homem torna-se bom, porque a bondade, é verdadeira. No medievo, a universidade, era a guardiã da verdade, pois não permitia, que o homem, se afasta-se da mesma, o galardão da verdade, remete para além, de uma resposta individual. Desde mil anos, a universidade europeia, dialogando com as ciências, como um laboratório de humanismo, que cultiva a verdade e faz crescer o humano. O mundo hodierno, abre novas dimensões e perspectivas do saber, para a universidade, como as ciências naturais, que conectam a experiência com a razão da matéria e as humanistas, que oferecem ao homem, a possibilidade de perscrutar, como num espelho, as vicissitudes da história pessoal e universal, procurando compreender, a sua natureza e a si mesmo. Existe o perigo, de que a grandeza do saber e poder humano, faça que o mesmo, desista e perca a coragem, pela questão da verdade. Pondo-se a procura da verdade, encontra-se o bem e a Deus, sentindo Jesus Cristo, como a luz do caminho. A universidade, é uma instituição cultural e fonte do saber, que serve como casa de diálogo, onde os moradores, expõe seu próprio modo de pensar e onde se respeita, esta diferença do outro. Nas suas salas, um âmbito privilegiado, de instrução e formação acadêmica, de consciência e educação integral da pessoa, bem como de projetos de partilha, para o desenvolvimento social. Trabalhando com projetos, tornamo-nos protagonistas de ações construtivas, que se opõem, as destrutivas do descarte. No ambiente universitário, devemos ler a nossa época, construindo horizontes de bem e reformulando modelos econômicos, culturais e sociais. Lugar de encontro e acolhimento, de tradições culturais e religiosas, consolidando- se culturas, com outras. Universidade, para superar as tentações da indiferença, mas para apreciar, os valores do outro. A juventude, deve ser educada, para compreender, a natureza do homem, como um ser relacional. A educação é sábia, pois formadora de um homem, que não fecha-se em si mesmo, quando em contato com o divino, que o transcende. Procura o outro, porque aberta e em movimento, humilde e valorizadora do passado, pondo-se em diálogo com o presente. O outro, como parte integrante de si mesmo. A universidade, como comunidade educadora, necessita da circularidade, de seus processos educativos, no tocante ao itinerário formativo, bem como do estímulo, das boas qualidades de seus alunos. Educação, que salva vidas, constrói a paz e a fortalece. Educar, para que surja, um novo homem, de paz e bondade, bem como um construtor, de uma sociedade mais livre, justa e fraterna. O ensinamento, deve ser solidário, cuja direção é o futuro, gerador de paz e esperança para o mundo. A missão da universidade, é abraçar o universo do saber, seja humano ou divino, investigando e pesquisando, para conhecer a verdade e o bem social. Com o Evangelho, descobrimos a verdade, que ilumina o caminho da vida, contribuindo para que a docência universitária, transmita um tesouro de conhecimento e experiência, na comunidade acadêmica. Os educadores, deverão estar engajados, na formação das futuras gerações, ensinando a sabedoria bíblica, que desvenda o significado mais profundo, das verdades universais. O coração do educador, deve ser sábio, como o de Salomão, para que seja capaz de discernir, vencendo as crises econômico-sociais, através de uma cultura humanista. Conhecimento universitário, para ultrapassar as fronteiras do entendimento, tendo a universidade, como missão e atividade acadêmica, promover o esplendor da natureza, da verdade e do próprio Deus, unificando as áreas científicas, para que a obra da criação, possa resplandecer, a sua grandeza e magnitude divina. Professores e estudantes, convido-vos a unir-vos, como verdadeiros artesãos, da paz e do diálogo, para cuidarmos da criação, que é a nossa casa comum, para que a unidade, prevaleça sobre o conflito. Universitários, esforçarmo-nos em prol da construção, de uma nova sociedade, onde todos terão, as mesmas oportunidades, mediante o reconhecimento e a valorização, da diversidade cultural. Que os governos, possam capitalizar recursos, visando montar uma sociedade, que seja pautada, por indivíduos irmanados na fé monoteísta, cujo perfil socioeconômico, oportunize a Criação do Reino de Deus na Terra, compartilhando os mesmos recursos, sejam eles naturais, bem como de distribuição de renda e poder, como partícipes do processo civilizacional. Façamos os nossos melhores votos, para que os acadêmicos, possam fazer do aprendizado, um mundo para a cultura da paz, da educação e propensão para o bem. Estudai, pois o homem, tem fome de saber.