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Não dispensa a leitura do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de novembro
de 2012, do Regulamento de Execução (UE) n.º 668/2014 da Comissão de 13 de junho de 2014, retificado, e do
Regulamento Delegado (UE) n.º 664/2014 da Comissão de 18 de dezembro de 2013, nas suas versões alteradas.
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
2. INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS ......................................................................................... 1
2.1. Denominação de origem protegida (DOP) ................................................................. 2
2.2. Indicação geográfica protegida (IGP) ....................................................................... 2
3. ESPECIALIDADE TRADICIONAL GARANTIDA (ETG) ........................................................... 2
5. EXEMPLOS .................................................................................................................. 7
5.5. Rotulagem de um produto comercializado sob uma DOP ............................................ 7
5.6. Rotulagem de um produto comercializado sob uma IGP ............................................. 9
5.7. Rotulagem de um produto comercializado sob uma ETG ........................................... 10
As disposições referidas neste guia são aplicáveis sem prejuízo do disposto na demais
legislação da União Europeia (UE) e na legislação nacional, em especial, em legislação nos
domínios da informação ao consumidor, da segurança da cadeia alimentar e da colocação de
produtos no mercado.
2. INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS
As indicações geográficas (IG) são direitos de propriedade intelectual que abrangem produtos
cujas qualidade, reputação ou outras características estão relacionadas com a sua origem
geográfica.
− Qualquer utilização abusiva, imitação ou evocação, ainda que a verdadeira origem dos
produtos ou serviços seja indicada, ou que a denominação protegida seja traduzida ou
acompanhada por termos como «género», «tipo», «método», «estilo» ou «imitação», ou
similares, inclusive se os produtos forem utilizados como ingredientes;
1
2.1.Denominação de origem protegida (DOP)
Entende-se por DOP uma denominação que identifique um produto originário de um local ou
região determinados (ou, em casos excecionais, de um país), cuja qualidade ou características
se devam essencial ou exclusivamente a um meio geográfico específico (incluindo os seus
fatores naturais e humanos), e cujas fases de produção tenham todas lugar na área geográfica
delimitada1.
Entende-se por IGP uma denominação que identifique um produto originário de um local ou
região determinados, (ou de um país), que possua determinada qualidade, reputação ou
outras características que possam ser essencialmente atribuídas à sua origem geográfica e em
relação ao qual pelo menos uma das fases de produção tenha lugar na área geográfica
delimitada2.
Podem ser registadas como ETG, as denominações que descrevam um determinado produto ou
género alimentício que resulte de um modo de produção, transformação ou composição que
correspondam a uma prática tradicional para esse produto ou género alimentício; ou seja
produzido a partir de matérias-primas ou ingredientes utilizados tradicionalmente3.
As denominações registadas como ETG são protegidas contra qualquer utilização abusiva,
imitação ou evocação, ou contra qualquer outra prática suscetível de induzir o consumidor em
erro4.
1
vide n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de novembro de 2012.
2
vide n.º 2 do artigo 5.º do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de novembro de 2012.
3
vide n.º 1 do artigo 18.º do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de novembro de 2012.
4
vide n.º 1 do artigo 24.º do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de novembro de 2012.
2
4. REGRAS DE ROTULAGEM
Algumas menções facultativas podem ser de carácter obrigatório, se tal disposição constar no
registo da DOP ou IGP em causa, publicado no Jornal Oficial da União Europeia, pelo que a
consulta deste (e das eventuais alterações aos mesmos) é sempre indispensável5.
Apresenta-se, abaixo, uma tabela resumo das menções a constarem na rotulagem de produtos
comercializados sob uma DOP ou IGP:
UTILIZAÇÃO NA ROTULAGEM
Denominação registada O
Símbolo da UE O
Textos, gráficos ou símbolos relativos ao Estado Membro e/ou região em que se situa a
F
área geográfica de origem
Também na rotulagem de produtos comercializados sob uma ETG existem menções obrigatórias
e facultativas, de acordo com o referido Regulamento (UE) n.º 1151/2012.
Algumas menções facultativas podem ser de carácter obrigatório, se tal disposição constar no
registo da ETG em causa, publicado no Jornal Oficial da União Europeia, pelo que a consulta
deste (e das eventuais alterações ao mesmo) será sempre indispensável 5.
5
A Comissão publica, no Jornal Oficial da União Europeia, o documento único e a referência de publicação do caderno de especificações
no caso de serem pedidos de registo de DOP e IGP ou o caderno de especificações no caso de serem pedidos de registo de ETG, o s
pedidos de alterações aos mesmos e o ato de execução de registo da denominação (vide n.º 2 do artigo 50.º, n.º 4 do artigo 52.º e 2.º
parágrafo do n.º 2 do artigo 53.º do Regulamento (UE) n.º 1151/2012). Nota: a consulta dos pedidos de registo e dos atos de registo
também pode ser efetuada através da consulta da base de dados eAmbrosia – registo de indicações geográficas da EU, disponível em
https://ec.europa.eu/info/food-farming-fisheries/food-safety-and-quality/certification/quality-labels/geographical-indications-register/#
3
UTILIZAÇÃO NA ROTULAGEM
Denominação registada O
Símbolo da UE O
Além destas regras, foi também disposto, a nível nacional6, que no que respeita à rotulagem
dos produtos agrícolas ou dos géneros alimentícios controlados por um organismo de controlo
delegado (OC) no âmbito do referido Regulamento (UE) n.º 1151/2012, deve ainda figurar
obrigatoriamente, o código que identifica o OC em questão, atribuído pela DGADR no âmbito
da respetiva delegação de competências de controlo oficial.
No caso de produtos originários da UE que sejam comercializados sob uma DOP, IGP ou ETG
ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1151/2012, a denominação registada tem de constar na
rotulagem, e no mesmo campo visual, do respetivo símbolo da UE.
A denominação registada será complementada pelas demais menções obrigatórias que devem
acompanhar a denominação do género alimentício em causa, nos termos da legislação da
União Europeia (UE) e na legislação nacional.
a) Símbolos a cores
− Em Pantone
Pantone 711
6
vide Despacho Normativo n.º 11/2018, de 20 de agosto, alterado pelo Despacho Normativo n.º 9/2020, de 17 de agosto e pelo
Despacho Normativo n.º 3/2021, de 1 de fevereiro.
7
vide retificação, publicada no Jornal Oficial da União Europeia, L039, de 2015-02-14.
4
Pantone Reflex Blue
− Em quadricromia
Sempre que os símbolos não sobressaiam em relação ao fundo de aplicação, deve ser
utilizada uma versão com contorno.
− Monocromia
5
− Em negativo
c) O tamanho
O símbolo deve ter um diâmetro mínimo de 15mm, podendo ser reduzido para 10mm de
diâmetro em embalagens ou produtos pequenos.
d) As menções
As menções que figuram nos símbolos podem ser utilizadas em qualquer língua oficial da
União8 e são utilizadas com o tipo de letra Times Roman, em maiúsculas.
− Obrigatória
Nos produtos originários da UE comercializados sob uma DOP, IGP ou ETG registada no
âmbito do Regulamento (UE) n.º 1151/2012, acompanhando sempre a denominação
registado da DOP, IGP ou ETG.
− Facultativa
O número de código que identifica o OC, atribuído pela DGADR no âmbito da respetiva
delegação de competências de controlo oficial, segue o formato geral com a apresentação “PT–
000” e deve ser inserido no mesmo campo visual do símbolo da União Europeia destinado a
publicitar as denominações de origem protegidas, as indicações geográficas protegidas ou as
especialidades tradicionais garantidas e da denominação registada, num sítio em evidência, de
8
vide ponto 5. do citado anexo X do Regulamento de Execução (UE) n.º 668/2014 da Comissão, de 13 de junho; e
6
modo a ser facilmente visível, claramente legível e indelével com caracteres cuja «altura de
x», tal como definida no anexo IV do Regulamento (UE) n.º 1169/2011, seja igual ou superior
a 1,2 mm.
No caso de embalagens ou recipientes cuja superfície maior seja inferior a 80 cm2, o tamanho
dos caracteres («altura de x» referida no parágrafo anterior) deve ser igual ou superior a 0,9
mm9.
4.4. O logótipo
A partir da data de apresentação de um pedido de registo à Comissão de uma DOP, IGP ou ETG,
ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1151/2012, e apenas a título transitório, pode ser conferida,
a nível nacional, proteção a uma denominação10.
O uso de uma denominação nestas condições fica reservado aos produtos que obedeçam às
disposições constantes no respetivo caderno de especificações depositado na DGADR.
Na rotulagem dos produtos comercializados sob uma denominação com proteção nacional
transitória, não podem constar os símbolos da UE.
5. EXEMPLOS
Obrigatoriamente:
Tem que constar, no suporte de informação onde constam as menções de rotulagem exigidas
pela demais legislação:
− A denominação registada;
9
Vide Anexo V do Procedimento Operativo da DGADR -PG-PO002 - Pedido de Aprovação /Delegação Competências de/em Organismo
de Controlo Delegado (Produção Biológica E DOP/IGP/ETG). Edição n.º 1 – dezembro de 2019, Rev. N.º 0.
10
Vide artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de novembro de 2012.
7
Exemplificação11:
Símbolo da UE
para as DOP
Pão de Lisboa
Denominação
registada
PT-000
Número de
código do OC
Facultativamente:
Nota: estas menções são facultativas, salvo se disposição contrária constar no documento
único e caderno de especificações da DOP em causa.
Legenda12:
(1) – Denominação
1 1
registada;
(2) – Símbolo da UE;
2
(3) -Número de código do
OC
PT-000
3
Figura 1 – Exemplo de rotulagem de DOP registada por Portugal: Queijo Serpa (DOP)13 e por um Estado
Membro: Roquefort (DOP / França)14
11
DOP fictícia.
12
Menções obrigatórias nos termos do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 e Despacho Normativo n.º 11/2018, de 20 de agosto, alterado
pelo Despacho Normativo n.º 9/2020, de 17 de agosto e pelo Despacho Normativo n.º 3/2021, de 1 de fevereiro (nota: Despacho
Normativo n.º 11/2018 e suas alterações, aplicável apenas às DOP e IGP registadas por Portugal). Os eventuais requisitos adicionais de
rotulagem devem ser consultados através dos registos das DOP e IGP em causa;
13
Em linha, https://mercadao.pt/store/pingo-doce/category/lacticinios-15/queijo-1515/queijo-regional-151513, [consultado em 17-07-
2018;
14
Em linha, https://mercadao.pt/store/pingo-doce/product/queijo-roquefort-pingo-doce-100-g-1, [consultado em 17-07-2018]; e
8
5.6. Rotulagem de um produto comercializado sob uma IGP
Obrigatoriamente:
Tem que constar, no suporte de informação onde constam as menções de rotulagem exigidas
pela demais legislação:
− A denominação registada;
Exemplificação15:
Símbolo da UE
para as IGP
Azeite de Algés
Denominação
registada
PT-000
Número de
código do OC
Facultativamente:
Nota: estas menções são facultativas, salvo se disposição contrária constar no documento
único e caderno de especificações da IGP em causa.
15
IGP fictícia.
9
Exemplo de produtos comercializados sob uma IGP:
1 Legenda16:
(1) – Denominação
registada;
(2) – Símbolo da UE;
(3) - Número de código do
OC
2
1
PT-000
3
Figura 2 – Exemplo de rotulagem de um produto comercializado sob uma IGP registada por Portugal:
Pastel de Tentúgal (IGP) e por um Estado Membro: Aceto Balsamico di Modena (IGP / Itália)17
Obrigatoriamente:
Tem que constar, no suporte de informação onde constam as menções de rotulagem exigidas
pela demais legislação:
− A denominação registada;
Exemplificação18:
Símbolo da UE
Bola de Castelinhos para as ETG
Denominação
PT-000
registada Número de
código do OC
16
Menções obrigatórias nos termos do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 e Despacho Normativo n.º 11/2018, de 20 de agosto, alterado
pelo Despacho Normativo n.º 9/2020, de 17 de agosto e pelo Despacho Normativo n.º 3/2021, de 1 de fevereiro (nota: Despacho
Normativo n.º 11/2018 e suas alterações, aplicável apenas às DOP e IGP registadas por Portugal). Os eventuais requisitos adic ionais de
rotulagem devem ser consultados através dos registos das DOP e IGP em causa;
17
Em linha, http://www.consorziobalsamico.it/balsamic-vinegar-of-modena/organoleptic-characteristics/?lang=en, [consultado em 12-
07-2018].
18
ETG fictícia.
10
Facultativamente:
Nota: estas menções são facultativas, salvo se disposição contrária constar no caderno de
especificações da ETG em causa.
1
Legenda19:
2
(1) – Denominação registada;
(2) – Símbolo da UE.
Figura 3 - Exemplo de rotulagem de um produto comercializado sob uma ETG registada por um Estado
Membro: Jamón Serrano (Espanha)
2) Tenham sujeitado a sua atividade ao sistema de controlo implementado para essa DOP, IGP
ou ETG; e
3) Possuam um certificado emitido por um OC, no qual a DGADR tenha delegado tarefas de
controlo oficial, que ateste que o operador submeteu as suas atividades a controlo e que
cumpre os requisitos para a utilização da DOP, IGP ou ETG em causa.
19
Menções obrigatórias nos termos do Regulamento (UE) n.º 1151/2012 e Despacho Normativo n.º 11/2018, de 20 de agosto, alterado
pelo Despacho Normativo n.º 9/2020, de 17 de agosto e pelo Despacho Normativo n.º 3/2021, de 1 de fevereiro (nota: Despacho
Normativo n.º 11/2018 e suas alterações, aplicável apenas a produtos comercializados sob uma ETG, produzidos e controlados em
Portugal). Os eventuais requisitos adicionais de rotulagem devem ser consultados através do registo da ETG em causa;
20
Documento único e caderno de especificações no caso de ser um registo de DOP e IGP ou caderno de especificações no caso de ser
um registo de ETG.
11
7. ROTULAGEM DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS QUE UTILIZAM INDICAÇÕES
GEOGRÁFICAS COMO INGREDIENTES
As DOP ou IGP podem ser referidas na denominação de um género alimentício que incorporem
estes produtos (ou ao lado desta), na lista de ingredientes, na rotulagem, na apresentação e
na publicidade dos mesmos desde que, cumulativamente:
Por exemplo, o queijo de pasta salpicada de bolores, vulgarmente designado por “queijo
azul” representa um “ingrediente comparável” ao queijo “Roquefort”.
− O(s) ingrediente(s) DOP e/ou IGP sejam utilizados numa quantidade suficiente para
conferir uma característica particular ou distintiva a esses géneros alimentícios.
Por exemplo, a incorporação de uma pequena quantidade de uma especiaria DOP ou IGP
num género alimentício poderá bastar para lhe conferir uma característica particular ou
distintiva. Em contrapartida, a incorporação de uma pequena quantidade de carne DOP ou
IGP num género alimentício não lhe irá a priori conferir uma característica particular ou
distintiva; e
Na lista de ingredientes, o(s) ingrediente(s) DOP e/ou IGP utilizados não devem ser
mencionados em moldes diferentes dos outros ingredientes, nomeadamente no que respeita
ao tipo de letra, dimensão, cor, etc.
21
As menções em questão são: “Denominação de Origem Protegida” ou “Indicação Geográfica Protegida” e respectivas abreviaturas
DOP e IGP.
12
Exemplificando:
Pelo contrário, a denominação do género alimentício “Pizza com Roquefort DOP” poderá
transmitir ao consumidor a ideia de que a pizza em questão, por si só, corresponde a uma DOP
pelo que não deverá ser utilizada como denominação do género alimentício, ou seja, como a
sua denominação legal 22.
22
Adaptado da Comunicação da Comissão - Orientações sobre a rotulagem de géneros alimentícios que utilizam como ingredientes
denominações de origem protegidas (DOP) e indicações geográficas protegidas (IGP), publicado no Jornal Oficial da União Europeia,
2010/C 341/03, de 16 de dezembro de 2010.
13
8. ANEXOS
14
ANEXO I – CLASSES DOS PRODUTOS CUJAS DENOMINAÇÕES SÃO PASSÍVEIS DE
REGISTO NO ÂMBITO DO REGULAMENTO (UE) N.º 1151/2012
− Queijos;
− Outros produtos de origem animal (ovos, mel, produtos lácteos diversos exceto
manteiga, etc.);
− Cerveja;
− Massas alimentícias;
− Sal;
− Pasta de mostarda;
− Feno;
− Óleos essenciais;
− Cortiça;
− Cochonilha;
15
− Flores e plantas ornamentais;
− Algodão;
− Lã;
− Vime;
− Linho gramado;
− Couro;
− Penas.
− Pratos cozinhados;
− Cerveja;
− Massas alimentícias;
− Sal.
16
ANEXO II – DEFINIÇÕES
▪ Acondicionamento
▪ Campo visual
Todas as superfícies de uma embalagem que possam ser lidas a partir de um único ângulo
de visão (in Regulamento (CE) n.º 1169/2011).
O campo visual de uma embalagem que é mais provável ser visto, à primeira vista, pelo
consumidor no momento da compra e que permite que este identifique imediatamente um
produto quanto ao seu carácter ou natureza e, se for caso disso, à sua marca comercial. Se
uma embalagem tiver vários campos visuais principais idênticos, o campo visual principal é
o que for escolhido pelo operador da empresa do sector alimentar (in Regulamento (CE)
n.º 1169/2011).
▪ Embalagem
As menções cuja indicação ao consumidor final é imposta por disposições da União (in
Regulamento (CE) n.º 1169/2011).
▪ Ingrediente
17
▪ Ingrediente composto
Um ingrediente elaborado a partir de mais do que um ingrediente (in Regulamento (CE) n.º
1169/2011).
Uma unidade de venda destinada a ser apresentada como tal ao consumidor final e aos
estabelecimentos de restauração coletiva, constituída por um género alimentício e pela
embalagem em que foi acondicionado antes de ser apresentado para venda, quer a
embalagem o cubra na totalidade ou parcialmente, mas de tal modo que o conteúdo não
possa ser alterado sem que a embalagem seja aberta ou modificada. A definição de
“género alimentício pré-embalado” não abrange os alimentos embalados no local de venda
a pedido do consumidor, ou pré-embalados para venda directa (in Regulamento (CE) n.º
1169/2011).
▪ Legislação alimentar
Géneros alimentícios que não tenham sofrido transformação, incluindo produtos que
tenham sido divididos, separados, seccionados, desossados, picados, esfolados, moídos,
cortados, limpos, aparados, descascados, triturados, refrigerados, congelados ou
ultracongelados (in Regulamento (CE) n.º 852/2004).
▪ Produtos transformados
18
▪ Publicidade
▪ Rotulagem
▪ Rótulo
Uma etiqueta, uma marca comercial ou de fabrico, uma imagem ou outra indicação gráfica
descritiva, escritas, impressas, gravadas com estêncil, marcadas, gravadas em relevo ou
em depressão ou afixadas na embalagem ou no recipiente dos géneros alimentícios (in
Regulamento (CE) n.º 1169/2011).
▪ Transformação
Acção que assegura uma modificação substancial do produto inicial por aquecimento,
fumagem, cura, maturação, secagem, marinagem, extração, extrusão ou uma combinação
destes processos (in Regulamento (CE) n.º 852/2004).
▪ Documentos contabilísticos
Fatura, fatura simplificada, fatura-recibo, recibo, guia de transporte, guia de remessa, guia
de devolução, nota de encomenda, nota de crédito, nota de débito, etc.
19
ANEXO III – LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
20