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Resumo Protese Fixa
Resumo Protese Fixa
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RESUMO PRÓTESE FIXA 201
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Sumário
Resumo: Prótese Fixa..................................................................................... 1
Sumário.......................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 3
PRINCIPIOS MECÂNICOS................................................................................. 3
PRINCIPIOS BIOLÓGICOS............................................................................. 9
Tecnica da silhueta....................................................................................... 10
Em dentes anteriores................................................................................ 10
COROAS PROVISÓRIAS................................................................................. 12
Moldagem..................................................................................................... 21
Registro..................................................................................................... 42
Seleção de Cor.......................................................................................... 42
Aplicação de Porcelana............................................................................. 43
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Ajuste funcional e estético:.......................................................................43
INTRODUÇÃO
Passos de uma reabilitação protética:
• Exame físico e anamnese;
• Diagnóstico e planejamento;
• Preparo dos dentes pilares;
• Restaurações protéticas temporárias ou provisórias;
• Moldagem;
• Restauração protética definitiva.
O sucesso do tratamento com prótese fixa depende:
• Da longevidade da prótese;
• Satisfação do paciente.
PRINCIPIOS MECÂNICOS
Os seguintes princípios serão comentados:
1. Retenção;
2. Resistência ou estabilidade;
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3. Rigide\Estabilidade estrutural;
4. Integridade marginal.
RETENÇÃO
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ESTABILIDADE OU RESISTÊNCIA
É a capacidade de impedir o deslocamento frente às forças obliquas
(forças mastigatórias). O cimento não garante retenção e estabilidade. Durante
a mordida o cimento sofre compressão na oclusal e na distal e mesial, sofre
cisalhamento. A sugestão então é criar um sulco e uma canaleta no meio do
preparo para evitar o cisalhamento. É, portanto muito utilizado em preparos
curtos, fazendo isso gera no sulco uma parede axial, que vai aumentar a área
de preparo e que, ao ser submetida a uma força, esta será mais próxima a
força de compressão do que cisalhamento.
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- Paralelismo
- Altura
- Área de superfície
- Diâmetro da coroa
- Geometria do preparo
- Via de inserção
ESTABILIDADE ESTRUTURAL
É a capacidade\qualidade que uma restauração deve ter de não
apresentar deformação permanente ou plástica sob ação das forças
desenvolvidas durante a função. Ou seja, capacidade da prótese fixa de resistir
as forças mastigatórias e não comprometer a estética e o tecido periodontal.
Para isso o desgate deverá ser feito seletivamente e acordo com as
necessidades estéticas e funcional da restauração.
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INTEGRIDADE MARGINAL
O objetivo básico de toda restauração cimentada é estar bem adaptada
e com uma linha mínima de cimento para que a prótese possa permanecer em
função o maior tempo possível, num ambiente biológico desfavorável que é a
boca. Mesmo com as melhores técnicas e materiais usados na confecção de
uma PF, sempre haverá algum desajuste entre as margens da restauração e o
término cervical do dente preparado. O desajuste marginal tem duas
conseqüências, pois margens inadequadas facilitam a instalação da doença
periodontal e facilita a presença de cárie.
PRINCIPIOS BIOLÓGICOS
Preservação do órgão pulpar
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PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL
A saúde periodontal irá depender da distância biológica e do perfil de
emergência. Vários fatores estão diretamente relacionados com a manutenção
da saúde periodontal: higiene oral, forma, contorno, imagem e localização da
margem cervical do preparo. A melhor localização deste término cervical é
aquela em que o profissional pode controlar todos os procedimentos clínicos e
o paciente tem condições efetivas para higienização. Assim é vital para
homeostasia da área que o preparo estenda-se o máximo de 1mm dentro do
sulco gengival, isso por razoes exclusivamente estéticas e suficientes para
esconder a cinta metálica da coroa Metalo-cerâmica.
___________________________
_________________________________________________
Tecnica da silhueta
Em dentes anteriores.
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• Broca esférica 1014, face vestibular e lingual
2. Sulco de orientação
• 2 sulcos de orientação
• 3216
• lembrando da 1º e 2 º inclinação
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6. Redução da concavidade palatina
9. Preparo subgengival.
• 4138
COROAS PROVISÓRIAS
Qualquer tipo de tratamento protético exige a confecção de coroas
provisórias, que podem facilitar a confecção das coroas definitivas e levá-las ao
sucesso.
Definição: Provisório é uma restauração protética temporária que tem como objetivo reintegrar os
elementos dentários preparados, danificados ou perdidos ao sistema estomatognático em todas suas
funções bem como proteger o endodonto e periodonto.
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- Serve como elemento de diagnóstico, para permitir um correto
planejamento inicial, determinando a qualidade e quantidade do periodonto de
inserção, do número e do posicionamento dos dentes pilares.
PROTEÇÃO PULPAR
Quantidade de Desgaste: Após o preparo ter sido realizado, é
obrigatório que a quantidade desgaste esteja de acordo com as necessidades
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estéticas e mecânicas da prótese planejada, para que a prótese provisória,
juntamente com o agente cimentante, tenha capacidade de fazer a
recuperação pulpar.
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PROTEÇÃO PERIODONTAL
O provisório em a função de preservar a saúde periodontal ou auxiliar no
tratamento e recuperação do tecido gengival alterado, e na manutenção da
saúde do periodonto, ou seja, manter a homeostasia da área.
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O momento ideal para encaminhar o paciente para tratamento
periodontal é quando ele já é capaz de fazer higienização aceitável, seus
dentes foram preparados, receberam tratamento endodôntico, núcleos intra-
radiculares, se necessário, e coroas provisórias. Se sua oclusão e desoclusao
são adequadas, sua mastigação é efetiva e sua estética é satisfatória.
a) Orientação dos procedimentos cirúrgicos: A presença da prótese
provisória auxilia o periodontista a conseguir mais facilmente os
requisitos estéticos e funcionais durante os procedimentos cirúrgicos.
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Na ausência de doença periodontal, a presença de mobilidade indica
apenas que o dente não esta capacitado a receber isoladamente as forças
com frequência e duração normais. Assim, o dente pilar nessas condições
deve ser unido a outro ou outros dentes para resistir às forças laterais que
vão incidir sobre a prótese.Essa união de dentes pilares aumenta a área
superficial do periodonto de sustentação e orienta o fulcro de orientação de
cada dente, minimizando o efeito negativo da ação das forças laterais.
Logo, indica a necessidade de alteração do planejamento, como aumento
no número de dentes pilares ou indicação de outro tipo de prótese, como a
parcial removível ou colocação de implantes.
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comprometida, na ausência de vários dentes, ou quando a MIH não apresenta
estabilidade dental suficiente para reabilitação do paciente e/ ou na presença
de alguma patologia oclusal.
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repouso (DVR) até chegar-se à dimensão vertical de oclusão (DVO). Após a
determinação DVO, ela é transferida para o ASA.
Imediata ou Direta:
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1.Com moldagem prévia
1. De inicio é selecionada uma moldeira parcial
2. Realizada a moldagem parcial da região, utilizando alginato ou
silicona.
3. Realizar alivio nos dentes adjacentes na moldeira
4. Após é realizado o preparo do elemento
5. Isolar com vaselina
6. A moldeira é levada até a boca contendo resina acrílica preenchendo
assim o espaço referente ao elemento dental preparado.
7. Após a polimerização, o provisório é removido do material de
moldagem,
8. Demarcar o termino cervical
9. Remover os excessos com fresna
10. Aliviar a parte interna
11. Avaliar adaptação cervical, perfil de emergência e contatos proximais
12. Procede-se ao reembasamento cervical da restauração, caso julgue
necessário.
13. Após, o provisório é removido, verifica-se a oclusão
14. Prossegue o polimento com borrachas abrasivas, pedra pomes e
branco de espanha, podendo utilizar discos de feltro.
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5. Após é realizado o polimento com borrachas abrasivas, pedra pomes
e branco de Espanha.
Escultura negativa
1. Após realizar o preparo no dente, fazer a limpeza do dente e tecidos
adjacentes e isolar com vaselina
2. É manipulado uma pequena porção de resina acrílica quimicamente
ativada,
3. e quando a mesma atingir a fase plástica e faça uma bolinha,
4. acomodando-a no dente preparado e peça para paciente ocluir, para
registrar a oclusão do paciente, e com lecron remova excesso grosseiro.
5. Aguarde a polimerização (durante a polimerização o modelo deve ser
retirado e colocado sobre o preparo).
6. Demarcação do término cervical
7. Após o desgaste é realizado com uma maxicut ou minicut em um
ângulo de 45°, tomando cuidado para que pontos de contato não
sejam perdidos.
8. Realize escultura da anatomia desenhando arestas e vertentes com
uma broca tronco cônica cilíndrica picotada, seguindo anatomia que
foi copiada do dente antagonista.
9. Aliviar a parte interna
10. Finalmente é checada a oclusão, adaptação cervical e perfil de
emergência
11. Reembasamento pela técnica do pincel
12. E realizada polimento com borrachas abrasivas, pedra pomes e
branco de Espanha.
Moldagem
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Uma boa moldagem deve registrar todos os detalhes do dente preparado e
incluir suficientes estruturas não preparada.
MATERIAIS DE MOLDAGEM
A qualidade de um molde depende: como as manobras são conduzidas, seleção da técnica,
materiais, controle da umidade, controle dos tecidos gengivais, tempo de presa, tempo de
vasamento do gesso...
Materiais disponíveis.
Os materiais disponíveis para moldagens de próteses fixas são os
hidrocolóides reversíveis, polissulfetos, siliconas de condensação e adição e
poliéteres.
POLISSULFETOS - Permelastic
Os polissulfetos apresentam uma reação de polimerização com aumento de
viscosidade, quando então ganham propriedades tixotrópicas. São
apresentados em duas pastas, base e catalizadora.
Podem ser encontrados nas consistência pesada, regular e leve, sendo cada
uma indicada para diferentes técnicas.
Uma de suas vantagens é o tempo de trabalho com sua polimerização final
ocorrendo por volta de 9 minutos. Seu baixo custo, alta resistência ao
rasgamento, bom tempo de trabalho e boa reprodução de detalhes fazem do
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polissulfetos um dos bons materiais à base de borracha. Por outro lado, seu
odor desagradável, capacidade de manchar e memória elástica deficiente, são
algumas de suas desvantagens.
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subproduto desta reação é o álcool etílico, que, ao evaporar-se, confere ao
material maior alteração dimensional. Sua apresentação se dá em forma de
uma pasta base e de um catalizador, na forma líquida ou pasta de baixa
viscosidade.
As siliconas de condensação são muito utilizadas pelos profissionais pela
facilidade de trabalho e técnica de moldagem.
Porém, sua baixa resistência ao rasgamento, maior deformação que os outros
elastômeros e distorção exagerada, quando armazenada para posterior
vazamento, estão contribuindo para a sua substituição por silicones de adição.
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Facilidade Regular Boa Boa boa
de uso
Facilidade Facil Moderada a regular Regular
de remoção dificil
Odor podre regular excelente Excelente
Esterilização regular regular excelente excelente
Custo baixo Muito alto baixo Muito alto
MEIOS MECÂNICOS:
Uso de fios de algodão para conseguir o afastamento do tecido gengival.
MEIOS QUÍMICOS:
Buscando eliminar a iatrogenia causada pelos fios, substituíram-se os meios
mecânicos de afastamento pelos químicos, como o cloreto de zinco de 2 a
40%, alúmen, e até ácido sulfúrico diluído, entre outros. Essas substâncias
também causavam sérios traumatismos ao tecido gengival, como proliferação e
descamação epitelial, hiperemia, necrose do epitélio sulcular e recessão
gengival, sendo tão ou mais traumáticos que os meios mecânicos.
MEIOS MECÂNICO-QUÍMICOS:
Fios de algodão impregnados com sais de adrenalina. Este método de retração
gengival mecânico-químico é o mais utilizado na Odontologia e é conhecido
como fios retratores. Várias são as substâncias químicas utilizadas nestes fios:
epinefrina, sulfato de alumínio, cloreto de alumínio e férrico.
TÉCNICAS DE MOLDAGEM
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a remoção dos fios de retração, faz-se o proporcionamento e manipulação do
material pesado, que é levado à moldeira e sobre o qual aplica-se uma
pequena camada do material leve, que também é colocado sobre os dentes
preparados O fio de retração é removido, o material injetado no sulco e a
moldeira individual, carregada com o material pesado, é levada em posição.
Após sua polimerização, a moldeira é removida com movimento rápido.
OBS: Como as mercaptanas e siliconas não se comportam bem na presença
de umidade, a região que vai ser moldada deve ser isolada com rolos de
algodão. Na presença de fluido sulcular, este deve ser controlado.
DENTES POLPADOS
Uma regra básica é que, existindo aproximadamente metade da
estrutura coronária, de preferencialmente envolvendo o terço cervical do dente,
pois é essa a região responsável pela retenção friccionai da coroa, o restante
da coroa pode ser restaurada com material de preenchimento, usando meios
adicionais de retenção através de pinos rosqueáveis em dentina.
Os materiais que melhor desempenham a função de repor a estrutura
dentinária perdida na porção coronária de um dente preparado são as resinas
compostas, os ionômeros de vidro, e a combinação de ambos, os chamados
compômeros. Essa escolha é determinada pelas propriedades desses
materiais, especialmente seus módulos de elasticidade semelhantes ao da
dentina e, principalmente, sua capacidade de adesão à mesma.
Quando após o preparo da estrutura coronária remanescente chegar-se a
conclusão que não existe estrutura dentária suficiente para resistir às forças
mastigatórias, com o risco de ocorrerem fraturas no material de preenchimento,
deve-se realizar o tratamento endodôntico.
É importante ressaltar que a desvitalização de um dente para esse fim deve ser
evitada ao máximo, pois o preparo para colocação do pino metálico intracanal,
ao contrário do que muitos pensam, tende a enfraquecer a estrutura dentária
da raiz remanescente, tornando-a mais suscetível à fraturas.
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DENTES DESPOLPADOS
Sua porção intracanal vai dar retenção intracanal e a sua porção
coronária sustentação para a coroa.
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Preparo do conduto
Existem 4 fatores que devem ser analisados para propiciar a retenção
adequada ao núcleo intra-radiculares: comprimento, inclinação das paredes,
diâmetro e característica superficial.
- Comprimento: A literatura é vasta em relação ao comprimento do núcleo
intra-radicular: deve ser igual ou maior que a coroa clinica, dois terços do
comprimento da raiz, ¾. Entretanto, como regra geral, o comprimento total do
remanescente dental, embora o meio mais seguro, principalmente naqueles
dentes que tenham sofrido perda óssea, é ter o pino no comprimento
equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida.
O comprimento correto do núcleo no interior da raiz proporciona uma
distribuição mais uniforme das forças oclusais ao longo de toda a superfície
radicular, diminuindo a possibilidade de ocorrer concentração de estresse em
determinadas áreas e, consequentemente a fratura. Logo, comprimento correto
do núcleo no interior da raiz é sinônimo de longevidade da prótese.
O comprimento do pino deve ser analisado e determinado por uma
radiografia periapical após o preparo da porção coronária e levando-se em
consideração a quantidade mínima de 4mm de material obturador que deve
ser deixado na região apical do conduto radicular para garantir um vedamento
efetivo nessa região.
Nos casos de tratamento endodôntico parcial, nos quais o material
obturador não atingiu o nível desejado, deve-se considerar o tempo do
tratamento e a presença de lesão periapical. Caso haja presença de lesão, o
conduto deve ser retratado. Na ausência da lesão, deve se considerar o tempo
de tratamento: caso realizado há pelo menos 5 anos, procede-se a execução
do núcleo, mantendo-se o remanescente do material obturador (4mm).
4 mm
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Comprimento do pino intracanal
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- Característica superficial do pino intra-radicular : Para
aumentar a retenção de núcleos fundidos que apresentam superfícies lisas,
estas podem ser tornadas irregulares ou rugosas antes da cimentação,
usando-se brocas ou jateadas com óxido de alumínio.
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sua extensão, e um dos vestibulares até a sua metade e o outro terá apenas
parte de sua embocadura preparada, constituindo metade do núcleo que se
encaixará na metade palatina através de sistemas de encaixes.
CONFECÇÃO DO NÚCLEO
Para a confecção do núcleo podem ser empregadas duas técnicas: a direta, na
qual o conduto é moldado e a parte coronária esculpida diretamente na boca, e
a indireta, que exige moldagem dos condutos e porção coronária
remanescente com elastômero, obtendo-se um modelo sobre o qual os núcleos
são esculpidos no laboratório. Esta técnica é indicada quando há necessidade
de se confeccionar núcleos para vários dentes ou para dentes com raízes
divergentes.
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Então é feita a moldagem do conduto com a resina que vai ser levada
com sonda, pincel ou seringa Centrix e vai envolver todo o bastão que é
introduzido.
O material em excesso é acomodado no bastão para a confecção da
porção coronária, se necessário há uma complementação com resina para
completar a coroa.
Dentes com dois condutos paralelos se faz a moldagem individual e
após a polimerização da resina são unidos na região de câmara pulpar.
Durante todo o processo de polimerização da resina nos condutos ou moldes
devem ser sempre tirados e colocados varias vezes para que o mesmo não
fique retido por deficiências (retenções) do preparo dentro do canal. Após a
polimerização total verifica-se a fidelidade do pino moldado e corta-se o bastão
no nível oclusal ou incisal para dar procedimento ao preparo na porção
coronária, utilizando-se de brocas e discos de lixa. Essa porção coronária deve
apenas complementar a estrutura dentária perdida, dando forma e
características de um dente preparado.
A liga metálica a ser usada tem que resistir as forças que receberá, por
isso as ligas metais não nobres são as mais utilizadas, principalmente a de
cobre-aluminio, em razão de seu baixo custo.
A adaptação do núcleo no interior do conduto deve ser passiva, por isso
é necessário o uso de evidenciadores de contato do núcleo. Após a adaptação,
a porção radicular do núcleo deve ser jateada com óxido de alumínio.
Antes da cimentação o conduto deve ser limpo com álcool absoluto ou
líquidos próprios para esse fim, e seco completamente. Para a cimentação,
com um pincel leva-se uma pequena quantidade de cimento em volta do núcleo
para reduzir a pressão hidrostática. A cimentação pode ser feita com cimento
de fosfato de zinco ou ionômero de vidro.
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É possível confeccionar núcleos em dentes com raízes divergentes pela
técnica direta, seja moldando os condutos com resina ou empregando sistemas
pré-fabricados.
Primeiro realiza-se a moldagem com resina do conduto divergente,
deixando preparado a caixa oclusal. Esse núcleo vai ser fundido e adaptado no
conduto. Recebe acabamento superficial com brocas e discos de lixa e depois
da a sequência para a confecção dos outros condutos, se serão unidos na
porção coronária com que já estava pronto.
A cimentação é feita por partes onde se introduz primeiro a porção de
núcleos paralelos e depois o núcleo divergente.
Moldando os condutos com Resina
Outra maneira para obter núcleos pela técnica direta em dentes com condutos
divergentes, é confeccionando o pino do canal de maior volume que irá
transpassar a porção coronária do núcleo.
TÉCNICA INDIRETA
O preparo da coroa remanescente e dos condutos seguem os mesmos
princípios da Técnica indireta, buscando-se a preservação máxima da estrutura
dentária.
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O material de moldagem deve ser proporcionado e manipulado seguindo a
orientação do fabricante e para leva-los aos condutos, utiliza-se uma broca
lentulo manualmente ou acoplada em contra ângulo em baixa rotação.
Os fios metálicos também são envolvidos com o material e colocados em seus
respectivos condutos, e em seguida com uma seringa apropriada faz-se a
moldagem da coroa preparada, envolvendo totalmente os fios metálicos que
estão em posição.
Para a confecção do modelo de trabalho, vaza-se o molde com gesso tipo IV.
Os modelos devem ser montados em articulador permitindo que a porção
coronária seja esculpida, mantendo a forma de inclinação das paredes, espaço
olcusal/incisal e relação de paralelismo com os demais dentes pilares e com os
antagonistas.
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PROVISORIOS EM PF
-Indicado para dente fraturado, onde não tem fragmento para segurar a faceta,
e para canais tratados.
- Preparar o dente com a ponta 4138 removendo a estrutura sem suporte, e
fazer chanfrado á nível gengival.
- Usar Gates, largo, para o preparo intracanal. Remover parte da guta percha,
até a mtedade da raiz, deixando 4 mm apical, para manter o selamento
biológico.
- Preparar microretenções no fio ortodontico
- colocar um fio ortodôntico no interior do canal
-colocar resina acrílica (duralay) bem fluida, no conduto previamente
vaselinado, com auxilio de pincel.
- quando a resina começar perder o brilho, fazer movimento de tira e Põe.
- Selecionar o dente de estoque.
-fazer uma dobra no fio ortodôntico
-desgastar toda parte posterior da faceta, deixando apenas a face vestibular.
-Preencher com resina a faceta.
-Fazer adaptação do provisório
- para cimentar o provisório, utilizar hidro C...
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superfícies. A cerâmica não deve ter espessura menor que 1mm ou maior
que 2,5mm
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• Apresentar cinta metálica lingual com altura de 2,5mm. Essa
cinta deve-se estender pelas proximais, elevando-se em
direção a superfície oclusal, sempre que os contatos proximais
incidirem sobre as cristas marginais.
Adaptação Marginal
O uso de evidenciadore de contato interno, possibilitam a detecção e
visualização de pontos da superfície interna do coping que estão impedindo
o seu assentamento completo. Peliculas de elastômero, possibilitam a
detecção de contatos internos. Radiografias, visualização de áreas
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proximais desajustadas. Sondas exploradoras, observação dos locais
corretamente adptados e das área deficientes.
Ajuste Ideal
As coroas totais devem apresentar dimensões maiores que os próprios
dentes, criando simultaneamente espaços internos necessários para
acomodar a película de cimento.
Degrau negativo
Entra parte do termino cervical do dente preparado não coberta pelo metal
do coping, pois o metal encontra aquém da margem preparada do dente.
Pode-se fazer um desgaste do dente para corrigir, se for pequeno, dicreto e
localizado em área de fácil acesso. Ou realizar a repetição da moldagem e
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troquel.
Degrau Positivo
Quando o coping esta além do termino cervical. Consequencia de recorte
incorreto do troquel, que apresenta um sinal clinico: isquemia gengival,
deslocamento da infraestrutura. Pode se realizar o desgaste da
infraestrutura ou repetição da moldagem e troquel.
Espaço Cervical
È um espaço existente entre a margem da restauração e o termino cervical.
Significa que há uma deficiência da peça fundida em direção vertical e que
ela é incapaz de atingir as bordas preparadas. A correção é a repetição de
moldagem e troquel.
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Registro
Na prova da coping, com o acrílico faz o registro oclusal no coping.
Assim a visualização da quantidade de cerâmica, a correta oclusão
sera observado. Faz uma nova moldagem, porque o outro modelo
esta troquelado. Molda com o coping com o registro oclusal. Isso se
chama REMONTAGEM. E dentro do coping você faz alguma retenção ,
para que no novo modelo se faça sempre a mesma inserção. Entao
coloca-se a gengiva artificial em cima dos pilares, para aplicação da
cerâmica.
Seleção de Cor
É muito difícil a escolha, por ser muito pessoal.
2. Observador
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3. Objeto- umedecer o objeto, fazer profilaxia,
5. Escala de Cores
Aplicação de Porcelana
1. Tratamento do coping
6. Aplicação de porcelana.
7. Manda para o CD
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