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O artigo introduz o principal conceito das novas unidades de gestão escolar, que
centralizam o poder numa direção única: são os Agrupamentos Escolares. Esta fórmula
administrativa concerne um novo escalão desconcentrado, ou seja, uma nova instância
periférica do controlo sobre todas as outras escolas agrupadas. A partir deste momento, a
escola pública dissemina-se numa criação de uma vasta rede de estabelecimentos, que de
alguma forma, expandem a rede escolar pública. A importância que o município tem neste
processo é fulcral, pois implementam os estabelecimentos e a obrigatoriedade da sua
frequência. Não obstante, esta rede é administrada centralmente pelo Estado, logo uma
grande parte das decisões tomadas serão encarregues de uma entidade, que por sua vez,
despreza as “lógicas locais e interesses comunitários”.
O final primeiro capítulo deste artigo conclui que não seria possível executar e
regulamentar a autonomia das escolas com regras e linguagens que anteriormente foram
disjuntivas, isto é, o primeiro passo é definir todas as regras da administração e
automaticamente observar resultados de autonomia, quando esta envolve a possibilidade de
moldar a produção das mesmas.
De facto, este novo governo socialista propõe responder de forma eficaz à Comissão
de Reforma do Sistema Educativo, evidenciando o desenvolvimento da autonomia das escolas.
É nos apresentado uma séria de medidas que nos demonstram interesse por parte do governo
colaborar com a Comissão tal como: “Fazer do sistema educativo um sistema de escolas”,
territorializar as políticas educativas, dinamizando e apoiando formas de gestão integrada de
recursos e favorecendo a sua adaptação às especificidades locais”. Antes da aprovação do
regime de autonomia, que ocorreria em 1998, o governo assume, em despacho, que o ano
letivo de 1997/1998 seria um ano de preparação para o novo regime de “reordenamento da
rede escolar” complementado com propostas de associações ou agrupamentos de escolas.
Neste documento é notável a prioridade na formação de agrupamentos entre jardins de
infância e estabelecimentos de ensino básico. Quando foi publicado o Decreto de Lei nº115-
A/98, já existia em funcionamento várias formações de agrupamentos escolares submetidos a
uma administração regional centralizada que contempla a “importância das dinâmicas locais”.
Segundo documentos oficiais, cada estabelecimento agrupado, caso não seja a escola
principal ou se trate de uma escola com menos de três docentes efetivos, tem direito a um
coordenador profissional. A este coordenador são lhe exigidos funções executivas para o bom
funcionamento da escola.
A partir deste momento, a escola pública dissemina-se numa criação de uma vasta rede de
estabelecimentos, que de alguma forma, expandem a rede escolar pública. A importância que
o município.
tomadas serão encarregues de uma entidade, que por sua vez, despreza as “lógicas locais e
interesses comunitários”. sucederam de encerramento/abertura de estabelecimentos numa
determinada rede escolar, é entregue a uma entidade central.
Eurico Lemos Pires, reconhecendo a Lei de Bases de 1986 identificamos uma grande variedade
de estabelecimentos e agrupamentos, possibilitando a “flexibilidade no ordenamento da rede
Decreto de lei de 1998 sobre os agrupamentos escolares: A criação das escolas C+S, que
consistem numa escola básica de nove anos e que estaria associado a uma possível formação
de uma mini rede escolar com direção própria que se assumiria um “centro local de educação
básica”.
Conselho Local de Educação. Ou seja, esta proposta foca-se num sistema educativo
descentralizado e com bastante autonomia para as escolas básicas e secundárias. Num outro
capítulo, intitulado de “Ordenamento Jurídico da direção e gestão das escolas”, os autores
recusam que a formação do agrupamento seja obrigatória e que estas tenham a liberdade de
poder decidir se querem agrupar ou não
1º capítulo (APRESENTAÇÃO)
Licínio Lima Escola Pública começa por mencionar elementos do conjunto de
estabelecimentos escolares que alargam o sistema da escola pública. O Estado ganha peso
sobre este assunto, e os municípios são um elo fundamental na implementação dos
estabelecimentos. As medidas e regras tomadas estão encarregues a uma entidade central que
“despreza as lógicas locais e interesses comunitários”.
Refere Eurico Lemos Pires, reconhecendo a Lei de Bases de 1986 , com a formação de
agrupamentos identificamos uma grande variedade de estabelecimentos, possibilitando a
“flexibilidade no ordenamento da rede
Ainda o Decreto de lei de 1998 sobre os agrupamentos escolares: A criação das escolas C+S,
que consistem numa escola básica de nove anos e que estaria associado a uma possível
formação de uma mini rede escolar com direção própria que se assumiria um “centro local de
educação básica”. (na prática isto não é eficiente e não acontece)
Num outro capítulo, intitulado de “Ordenamento Jurídico da direção e gestão das escolas”, os
autores recusam que a formação do agrupamento seja obrigatória e que estas tenham a
liberdade de poder decidir se querem agrupar ou não
Conclusão 1º capítulo:
Não seria possível executar e regulamentar a autonomia das escolas com regras e linguagens
que anteriormente foram disjuntivas, isto é, o primeiro passo é definir todas as regras da
administração e automaticamente observar resultados de autonomia, quando esta envolve a
possibilidade de moldar a produção das mesmas.
2º CAPÍTULO (APRESENTAÇÃO)
Este capítulo começa por nos referenciar algumas orientações sobre o programa eleitoral do
governo socialista apresentado às eleições de 1995 (aparentemente encontrava soluções para
a Comissão de Reforma do Sistema Educativo)
De facto, Uma das alíneas deste programa assume que as mudanças no campo educativo
deverão ser realizadas de forma gradual e “centradas nas escolas”, gerando assim maior
protagonismo ao poder de escolha de cada gestão escolar e adotar medidas de
descentralização do poder da administração. Fazer do sistema educativo um sistema de
escolas”, territorializar as políticas educativas, dinamizando e apoiando formas de gestão
integrada de recursos e favorecendo a sua adaptação às especificidades locais”.
O governo socialista tomou posse mesmo ano, liderando António Guterres. (10 ano em
oposição ao PSD)