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DOSSIÊ DO PROFESSOR Geo.

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FICHAS FORMATIVAS Geografia 11.º ano

FICHA FORMATIVA 3A A ORGANIZAÇÃO DAS ÁREAS URBANAS

1. Com ajuda da chave, preencha os espaços em branco de forma a dar significado ao texto.

Chave: · cidade, · histórica, · Assembleia da República, · 8000, · coletivos, · política, · contínuo

Em Portugal, a cidade é antes de mais um título honorífico atribuído por decisão política para distinguir
determinados aglomerados populacionais. Atualmente, a elevação dos lugares à categoria de cidade é
decidida na Assembleia da República: uma vila só pode ascender à categoria de cidade se tiver no
mínimo 8000 eleitores, em aglomerado populacional contínuo, e um determinado conjunto de
equipamentos coletivos. Para além destes pressupostos, que permitem a elevação de um aglomerado
populacional à categoria de cidade, são também salvaguardadas as razões de ordem histórica, cultural e
arquitetónica que os aglomerados possam apresentar.

2. No nosso país, a tendência geral tem sido a da concentração populacional em lugares urbanos.

2.1. Selecione a opção que completa de forma correta a afirmação seguinte.

A taxa de urbanização é
(A) a relação entre o número de pessoas a residir em lugares urbanos e a população total, expressa em
percentagem.
(B) o processo de crescimento do espaço urbano para as áreas periféricas.
(C) a percentagem de população rural em relação à população total do território.
(D) a população que vive nos centros urbanos, expressa em permilagem.

2.2. Defina renda locativa.

Corresponde ao preço do solo. Este é mais elevado no centro da cidade, porque, tendencialmente, o
centro corresponde à área de maior centralidade e de maior acessibilidade.

3. A organização das áreas urbanas reflete dinâmicas internas e externas, de carácter cultural, histórico e
socioeconómico.

Responda às questões 3.1 e 3.2 selecionando a opção correta.

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3.1. A variação da renda locativa no interior de uma cidade depende, de acordo com a Figura 1,
(A) da acessibilidade ao CBD e da localização das grandes superfícies comerciais.
(B) da distância ao CBD e do tipo de ocupação do solo urbano.
(C) da mobilidade urbana no CBD e da conectividade da rede viária.
(D) da gentrificação do CBD e da densidade da rede de transportes públicos.

3.2. Nas áreas identificadas pelas letras A e B, na Figura 1, localizam-se, respetivamente, funções como
(A) pequenas indústrias e ateliers de alta-costura.
(B) embaixadas e comércio de luxo.
(C) sedes de empresas financeiras e habitações unifamiliares.
(D) hipermercados e habitações de luxo.

Figura 1 – Variação do valor do solo urbano, numa cidade monocêntrica.

Fonte: RODRIGUES, M. A., Forma Urbana em Portugal Continental: Aplicação de Índices Quantitativos na Caracterização Morfológica das
Cidades, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2009, p.18, adaptado.

Fonte: Exame Final Nacional de Geografia A, 2ª fase, 2015, adaptado.

4. Em muitas cidades tem-se assistido à descentralização de diversas atividades do setor terciário.

Figura 2 – Variação do valor do solo urbano com a distância ao centro.

Fonte: https://image.slidesharecdn.com/1-160107181039/95/renda-locativa-reas-funcionais-lugar-central-2-638.jpg?cb=1452202077

4.1. Indique a designação atribuída aos centros assinalados com X, na figura 2.

Novas centralidades

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4.2. Explique o aparecimento destes centros.

O congestionamento das áreas centrais originais leva à procura por parte das atividades terciárias de
alternativas noutros locais da cidade. Vão-se formando, assim, novas centralidades no espaço urbano, em
resultado do acréscimo da sua importância terciária.

4.3. Justifique a afirmação:


A individualização de áreas funcionais no espaço urbano resulta da variação da renda locativa, a qual, por
seu lado, é condicionada pela acessibilidade.
O centro é o local da cidade de maior valorização do solo, visto que é onde se cruzam os principais eixos de
comunicação, sendo o local que apresenta maior acessibilidade potencial.
5. Na figura 3, que representa a cidade de Beja, estão destacadas duas ruas de áreas residenciais distintas.

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Figura 3 – Imagem de satélite da cidade de Beja.

Fonte: Google maps (consultado em abril de 2022)


Responda às questões 5.1, 5.2 e 5.3 selecionando a opção correta.

5.1. As áreas residenciais ilustradas pelas fotografias A e B, da Figura 3, caracterizam-se, respectivamente,


(A) pela existência de construções recentes e pela presença de grandes superfícies comerciais.
(B) pela predominância de habitações unifamiliares e pela sinuosidade do traçado da rua.
(C) pela iluminação adequada das ruas e pela ocupação das habitações por população idosa.
(D) pela dificuldade na circulação automóvel e pela disponibilidade de parqueamento.

5.2. A renda locativa da área funcional onde se localiza a rua ilustrada na fotografia A, da Figura 3, é
valorizada
(A) pela existência de parques urbanos e pelo predomínio de funções comerciais raras.
(B) pela localização no centro histórico e pela proximidade de equipamentos sociais e culturais.
(C) pela densidade da superfície construída e pelas características da população residente.
(D) pela presença de construções em altura e pelas características arquitetónicas dos edifícios.

5.3. A localização das unidades industriais na periferia dos centros urbanos explica-se, na maioria dos casos,
(A) pela proximidade de mão de obra qualificada e pelo fácil acesso à rede portuária.
(B) pelo baixo preço do solo e pela proximidade às fontes primárias de energia.
(C) pela disponibilidade de espaço urbanizável e pela melhor acessibilidade.
(D) pelo fácil acesso a serviços de apoio à produção e pela menor exigência ambiental.
Fonte: Exame Final Nacional de Geografia A, 2ª fase, 2014, adaptado.

5.4. Considere a área funcional da figura 3, onde se localiza a rua ilustrada na fotografia A.
Identifique os dois conceitos presentes na afirmação seguinte:

Nos centros históricos a recuperação de imóveis degradados, mas de valor arquitetónico e histórico, está
a atrair uma população mais jovem e com mais recursos.

reabilitação e revitalização

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