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CETI / U.E.E.

JOSÉ ALVES BEZERRA


PROFESSOR (A): Zulândia Bezerra
ALUNO (A): ________________________________
3ª SÉRIE TURMA:____ DATA: ___/___/____
ATIVIDADE AVALIATIVA DE REDAÇÃO

A partir da escolha de um dos temas indicados e da leitura dos respectivos textos


motivadores abaixo redija, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

TEMA I. Desafio no atendimento a pacientes com doenças raras.

Texto 1:
A saúde é um bem para todos os brasileiros e constitui direito fundamental garantido na
Constituição Federal de 1988, chamada de cidadã. Essa, portanto, tem feito muitos
cidadãos buscarem no campo judicial o custeio para o tratamento de doenças raras, com
isso, bastante oneroso aos cofres públicos. Nesse sentido, convém analisar a respeito das
garantias e impactos gerados pela judicialização da saúde e seus encargos no orçamento
nacional. O Ministério da Saúde criou em 2014 a Política Nacional de Atenção Integral
às Pessoas com Doenças Raras, sendo assim, o SUS deve garantir a assistência aos
pacientes que busquem por esse atendimento. Como o próprio nome diz: assistência é
integral, portanto, resguardada pela Constituição. Infelizmente, contudo, o cidadão não
tem visto este direito tutelado pelo Estado. O tratamento de doenças raras é oneroso,
porém o número de doentes é relativamente pequeno, se comparados à população
nacional. Governo aliado ao Ministério da Saúde, devem fiscalizar a entrada de
recursos, por meio de auditorias nas secretarias municipais, com vistas à garantia na
aquisição dos medicamentos, garantindo o acesso aos pacientes pelo SUS.

Texto 2:
O dia 28 de fevereiro é lembrado como o Dia Mundial das Doenças Raras, data que visa
fomentar e discutir as necessidades não atendidas e os obstáculos enfrentados por
pessoas que lidam com essas condições.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença é classificada como rara
quando afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada duas mil
pessoas. No Brasil, estima-se que 13 milhões de pessoas convivem com alguma
condição rara, de acordo com uma pesquisa, divulgada pela Associação da Indústria
Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Entre os exemplos dessas enfermidades estão a
esclerose múltipla, hemofilia, neuromielite óptica, autismo, entre outras.
A pesquisa ainda apontou que a maioria dessas doenças — 75% — se manifesta no
início da vida e acomete, principalmente, crianças de até 5 anos de idade. E muitos
morrem antes de completar 18 anos.
Por serem raras, conseguir tratamento não é uma questão simples, o acesso ao
diagnóstico e à terapia adequada ainda é uma grande dificuldade enfrentada pelos
pacientes, assim, a discussão e a implementação de políticas de saúde para essas
doenças é uma questão que deve se manter constantemente em pauta.
Garantir o alcance a medicamentos e uma melhor qualidade de vida para essas pessoas é
um compromisso de diversos atores da sociedade. O diálogo entre o poder público e
privado deve ser contínuo para viabilizar soluções e pesquisas que mudem esta
realidade.
O governo brasileiro acaba de divulgar, em razão da data, mudanças na aquisição de
medicamentos para doenças raras, com uma nova modalidade de risco compartilhado
(considerando eficácia do produto) entre o sistema público e o fornecedor da
medicação, aproximando o Brasil de países que já utilizam essa modelagem, como
Canadá, Itália, França, Espanha, Alemanha e Inglaterra.
A Roche Farma Brasil acredita que o futuro é uma via de mão dupla em
colaborações como esta, em que a sociedade pode dividir responsabilidades entre
iniciativa público e privada a fim de garantir o desenvolvimento dos cuidados com a
saúde, essenciais para o sucesso e avanço nos tratamentos das doenças raras.

TEMA II. Impasses no processo de adoção no Brasil.

Texto 1
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em todo Brasil há 5.624
crianças aptas a serem adotadas. Para cada uma delas há seis adotantes (casais ou
pessoas sozinhas) que poderiam ser seus pais (33.633), mas não são.
De acordo com o juiz Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, da Vara da Infância e
Juventude do Foro Regional da Lapa, São Paulo, o motivo do descompasso é claro: “os
futuros pais têm um sonho adotivo com a criança que irá constituir a família, e a maioria
dos pais deseja recém-nascidos de pele clara”. Outros pais desejam especificamente um
bebê, e não querem crianças com mais de um ano.
Ocorre que apenas 6% das crianças aptas a serem adotadas têm menos de um ano de
idade, enquanto 87,42% têm mais de cinco anos, faixa etária aceita por apenas 11% dos
pretendentes. A questão racial também pesa: 67,8% das crianças não são brancas, mas
26,33% dos futuros pais adotivos só aceitam crianças brancas.
Texto 2
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