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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BARRA DO BUGRES
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

THIAGO ALMEIDA DE MELO

ANÁLISE QUANTITATIVA DE EMPRESAS DESENVOLVEDORAS DE


SOFTWARE NA MICRORREGIÃO DE SINOP - MT

BARRA DO BUGRES
2019
THIAGO ALMEIDA DE MELO
1

ANÁLISE QUANTITATIVA DE EMPRESAS DESENVOLVEDORAS DE


SOFTWARE NA MICRORREGIÃO DE SINOP - MT

Trabalho de conclusão de curso


apresentado a Coordenação de Curso de
Ciência da Computação, Universidade do
Estado de Mato Grosso – UNEMAT, como
requisito para obtenção do título de
Bacharel em Ciência da Computação, sob
orientação do professor Me. André Luís
Sanson Gomes.

BARRA DO BUGRES
2019
SUMÁRIO

PROJETO DE PESQUISA.........................................................................................................3
1 TEMA......................................................................................................................................3
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA................................................................................................3
3 PROBLEMA..........................................................................................................................3
4 HIPÓTESE.............................................................................................................................3
5 OBJETIVOS...........................................................................................................................3
5.1 Objetivo geral..................................................................................................................3
5.2 Objetivos específicos.......................................................................................................3
6 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................4
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................5
7.1 Sistemas de Informação......................................................................................................5
7.2 Classificações de Sistemas de Informação....................................................................6
7.2.1 SE – Sistemas Executivos............................................................................................7
7.2.2 SIE – Sistemas de Informação Executiva (ou SAE – Sistema de Apoio ao
Executivo)..............................................................................................................................7
7.2.3 EIS – Enterprise Information System........................................................................7
7.2.4 SAD – Sistema de Apoio à Decisão.............................................................................8
7.2.5 SIG – Sistema de Informação Gerencial....................................................................8
7.2.6 SPT – Sistema de Processamento de Transações......................................................8
7.2.7 SIT – Sistema de Informação Transacional..............................................................9
7.3 Software e Engenharia de Software..................................................................................9
7.3.1 Conceitos de Software..................................................................................................9
7.3.2 Engenharia de Software............................................................................................10
7.3.3 Ferramentas................................................................................................................11
7.3.4 Métodos.......................................................................................................................11
7.3.5 Processo.......................................................................................................................11
7.3.6 Padrão de Qualidade.................................................................................................12
8 METODOLOGIA................................................................................................................13
9 CRONOGRAMA.................................................................................................................14
10 ORÇAMENTO...................................................................................................................15
REFERÊNCIAS......................................................................................................................16
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4

PROJETO DE PESQUISA

1 TEMA

Analise quantitativa de empresas desenvolvedoras de software.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Análise quantitativa de empresas desenvolvedoras de software e suas áreas de atuação


na microrregião de Sinop – MT.

3 PROBLEMA

Por que quantificar as empresas que desenvolvem software na microrregião de Sinop –


MT e as áreas de atuação do software produzido por estas empresas?

4 HIPÓTESE

Com a constante evolução dos softwares, as empresas estão focando cada vez mais em
um público especifico, evitando a competitividade direta, mas muitas vezes não está
sustentado um público menor. Portanto, a pesquisa quantitativa irá quantificar as empresas da
microrregião de Sinop – MT e quais as áreas de atuação dos softwares desenvolvidos por elas.

5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo geral

O objetivo desta pesquisa é mapear e classificar os softwares produzidos pelas


empresas desenvolvedoras de soluções tecnológicas da microrregião de Sinop – MT.

5.2 Objetivos específicos

 Realizar uma introdução sobre Sistema de Informação.


 Conceituar sobre Software e Engenharia de Software;
5

 Realizar a coleta de dados das empresas de desenvolvimento de software na


microrregião de Sinop – MT;
 Apresentar os dados coletados e o resultado da pesquisa

 Demonstrar o comparativo das microrregiões de Tangará da Serra, Cuiabá e Sinop.

6 JUSTIFICATIVA

As empresas estão cada vez mais ligadas às novas tecnologias, tanto em equipamentos
“hardwares” quanto a sistemas “softwares”.

Segundo Pressman e Maxim. Um software é,

[...] o software é um transformador de informações – produzindo, gerenciando,


adquirindo, modificando, exibindo ou transmitindo informações que podem ser tão
simples quanto um único bit ou tão complexas quanto uma apresentação multimídia
derivada de dados obtidos de dezenas de fontes independentes. (2016, p. 3)
Os sistemas estão sendo desenvolvidos cada vez mais para ajudar a melhorar e facilitar
os empresários, seja eles pequeno médio ou grande porte.

Existe o mercado de vendas de softwares, que cresce cada vez mais por motivo da
procura, exemplos do motivo dessa procura são pessoas que estão sendo empreendedoras pela
primeira vez, o surgimento de notas fiscais eletrônicas, o controle de vendas, a divulgação do
seu trabalho ou produto e os empresários que precisam se atualizar na tecnologia de hoje.

Este trabalho visa classificar os softwares produzidos pelas empresas desenvolvedoras


de soluções tecnológicas da microrregião de Sinop – MT, no qual elas buscam atender clientes
de um determinado ramo, evoluindo de acordo com a demanda das organizações.
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7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

7.1 Sistemas de Informação

Qualquer sistema, utilizando recursos de tecnologia da informação ou não, que


trabalham com dados e geram informação, pode ser genericamente considerado sistema de
informação.

Os sistemas de informação podem existir de várias formas comuns, como: relato de


processos diversos para facilitar a gestão da organização; relatórios de controle (de sistemas
ou determinadas unidades departamentais) fornecidos e distribuídos dentro da organização;
conjunto de regras e normas da organização, estabelecendo uma estrutura formal; e união de
partes que geram informações. (REZENDE, 2016).

O foco dos sistemas de informação está relacionado ao negócio empresarial nas


organizações privadas e às atividades principais de órgãos públicos. Pode acontecer o caso
contrario seria se os esforços dos sistemas de informação estivessem relacionados aos
negócios secundários ou de atividades de apoio. Para que fique melhor de se entender o foco,
o exemplo pode ser de uma indústria que possui seus sistemas de informação direcionados ao
processo fabril, necessariamente auxiliando nos processos de produção e comercialização dos
referidos produtos industrializados por ela. Este foco fica claramente relacionado com os
critérios de qualidade, produtividade, efetividade e inteligência organizacional. Outro
exemplo a ser mostrado é o sistema de informação de uma prefeitura que devem estar
direcionados à prestação de serviços ao publico e ao município. (REZENDE, 2016).

Segundo Batista. Um sistema de informação é,

[...] um sistema de informações não é composto apenas de computadores, ele apenas


é a ferramenta mais eficiente para manipular todos os dados gerados na organização.
Será́ bem implantado e integrado caso a organização se preocupe com o produto
direto com base em três perspectivas, que são: organização, tecnologia e pessoas.
(2012, p. 51)

Basicamente, pode-se delinear sistema como um composto de elementos inter-


relacionados com um objetivo básico. Se utilizar uma explicação mais elaborada, objetivando
acrescentar melhor este conceito, sistema seria um conjunto de princípios interconectados
harmonicamente, de modo a produzir um todo organizado. É curioso perceber que esta é uma
determinação que pode ser aplicada para diversas disciplinas, como biologia, medicina,
informática, administração. Remetendo a primícias gregas, observa-se que o termo “sistema”
7

retrata “combinar”, “ajustar”, “formar um conjunto”. Observa-se que todas as áreas de


aprendizagem possuem sistemas e que tais sistemas contêm características e leis
independentes da área em que se juntam, como, por exemplo, sistema solar, sistema
monetário, sistema nervoso, sistema elétrico, sistema social etc. (SBROCCO; MACEDO,
2012).

Na seção 7.2 e 7.3 serão apresentadas as principais classificações de sistemas de


informação, tipos de sistemas de informação e o conceito de software com base no escopo
desta pesquisa.

7.2 Classificações de Sistemas de Informação

Os sistemas podem ser desenvolvidos para as mais diversas aplicações e alguns são
direcionados para gestão e coleta de dados e outros direcionados para uma abordagem muito
mais ampla. Os direcionamentos dos sistemas incluem processamentos que possam ajudar no
processo de tomada de decisão, desenvolvimento de planejamentos e cenários,
acompanhamento do passado e do presente, definição de tendências e comportamentos
esperados. (BATISTA, 2012)

Para uma melhor compreensão, a Figura 1, mostra as classificações dos sistemas de


informação.

Figura 1 - Classificação de sistemas de informação.

Fonte: (BATISTA, 2012, p. 34).


Os níveis de sistemas de informação da Figura 1 serão descritos nas seções 7.2.1 a
7.2.7.
8

7.2.1 SE – Sistemas Executivos

Os sistemas executivos são praticados no nível estratégico das organizações,


oferecendo informações para o seu planejamento e ajudando na criação das metas e objetivos.
(GONÇALVES, 2017)

Segundo Batista. Um sistema de suporte executivo,

[...] São diferenciados das outras famílias de sistemas, pois enfocam a alta
administração, não têm intermediação técnica, solicitam maior quantidade de dados
externos do que os sistemas descritos podem conter dados estruturados e não
estruturados, normalmente trabalham com tecnologias de ponta no que diz res- peito
a gráficos integrados, ferramentas de avaliação de cenários, tabelas dinâmicas,
tabelas de referência cruzada e comunicações diversas. (2012, p. 39)

7.2.2 SIE – Sistemas de Informação Executiva (ou SAE – Sistema de Apoio ao


Executivo)

Aplicado para ajudar a gerência com a exibição de gráficos e dados com uma
linguagem de fácil entendimento. Eles são de dados externos e internos (SIG, sistema de
informação gerencial, e SAD, sistema de apoio a decisão), processando esses dados e
mostrando ao profissional que tomará a decisão os dados mais importantes. (GONÇALVES,
2017)

Segundo Gordon R. Steven e Gordon R. Judith. Os sistemas de informação executivas


(SIE) é,

[...] também chamados sistemas de suporte executivo (ESS – executive support


systems) ou ainda SIG – sistemas de informações gerenciais (MIS – management
information systems), assemelham-se a sistemas de apoio à decisão, mas
correspondem aos requisitos específicos dos administradores do alto escalão. Ao
contrá- rio dos SAD, que lidam com problemas específicos, os EIS são
caracterizados por dados de alcance organizacional e externos. Eles se concentram
menos em dados de modelagem e mais em compilações de dados e sua exibição,
reconhecendo tendências, determinando causas encobertas ou obscuras e
comunicando conhecimento. (2013, p. 273)

7.2.3 EIS – Enterprise Information System

Utilizados para dar assistência a tomada de decisão, com acesso fácil ao banco de
dados interno e a dados externos à organização, ajudando a entender e colaborar com os
fatores críticos de sucesso da empresa. (GONÇALVES, 2017)
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7.2.4 SAD – Sistema de Apoio à Decisão

Aplicado para contribuir com a gestão da empresa na tomada de decisões estratégicas


ou operacionais, ele emprega as mais diversas fontes de informações (obtidas pelo SPT,
sistema de processamento de transações, e SIG), além de dados externos para a análise e
solução de problemas. (GONÇALVES, 2017)

Segundo Batista. Um sistema de apoio à decisão (SAD),

[...] é importante lembrar que esses sistemas, ainda muito longe de tomarem
decisões exatas no ambiente corporativo, são baseados em simulações ou cenários
que permitem diversas visões do objetivo da tomada de decisão, sendo totalmente
controlados por equipe especializada. (2012, p. 38)

7.2.5 SIG – Sistema de Informação Gerencial

Manuseado para apresentar relatórios sobre desempenho, concedendo a monitoração e


o controle empresarial com base no crescimento sustentável. Ampara o trabalho que lida com
dados e informações orientadoras de conhecimento, também lidam no controle e na integração
dos processos. (GONÇALVES, 2017)

Segundo Gonçalves. Os sistemas de informações gerenciais (SIG),

[...] são cruciais para o gerenciamento dentro das organizações, pois auxiliam os
gestores na tomada de decisão buscando sempre alcançar os objetivos e as metas
traçadas para a permanência no mercado. Sua atuação está diretamente ligada à
busca por reduções em custos operacionais, melhoria nos canais de comunicação,
melhoria nos produtos e serviços ofertados pelas organizações, melhoria na tomada
de decisão, melhor interface com os públicos relacionados à empresa, melhoria na
estrutura organizacional, enfim, melhora em todos os processos de decisão e
relacionamento da empresa com o mercado. (2017, p. 44)
Assim, para Gonçalves (2017) os SIG “[...] irão ajudar a gestão em planejamento,
organização, direção e controle das atividades empresariais, examinando a eficiência e eficaz
utilização da informação para a formação do conhecimento organizacional.”

7.2.6 SPT – Sistema de Processamento de Transações

Possui a função de controlar as atividades elementares e todas as operações da


organização, efetuando o registro das informações necessárias para o melhor funcionamento
da organização. (GONÇALVES, 2017)
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7.2.7 SIT – Sistema de Informação Transacional

Conta com a função de processamento e monitoração das funções essenciais e


rotineiras de uma empresa, por exemplo, a gestão de estoque, o faturamento ou a folha de
pagamento. (GONÇALVES, 2017)

7.3 Software e Engenharia de Software

Esta seção demonstra um conceito de software com o propósito de facilitar o


conhecimento da função da engenharia de software em uma empresa que desenvolve
sistemas. Também é explicada uma introdução à engenharia de software com base em
entender seu funcionamento básico e importância no processo de desenvolvimento de
software.

7.3.1 Conceitos de Software

Software de computador permanece a ser a tecnologia mais relevante no cenário


mundial. É também um excelente exemplo da lei das decorrências não intencionais. Há 60
anos, ninguém conseguiria adivinhar que o software se tornaria uma tecnologia essencial para
negócios, ciência e engenharia; que software proporcionaria a formação de novas tecnologias
(por exemplo, engenharia genética e nanotecnologia). (PRESSMAN; MAXIM, 2016).

A expansão de tecnologias existentes (por exemplo, telecomunicações) e a alteração


implacável nas tecnologias mais antigas (por exemplo, a mídia); que software se transformaria
a forca motriz por trás da inovação do computador pessoal; que aplicativos de software
chegariam comprados pelos consumidores com seus smartphones; que o software expandiria
lentamente de produto para serviço. (PRESSMAN; MAXIM, 2016).

À medida que empresas de software “sob encomenda” oferecessem funcionalidade


imediata (just-in-time), via um navegador Web; que uma empresa de software se
transformaria maior e mais influente do que todas as empresas da era industrial; que uma
vasta rede dominada por software avançaria e modificaria tudo: de pesquisa em bibliotecas a
compras feitas pelos consumidores, de discursos políticos a comportamentos de namoro entre
jovens e adultos não tão jovens. (PRESSMAN; MAXIM, 2016).
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Segundo Paula Filho. O software é,

[...] a parte programável de um sistema de informática. Ele é um elemento central:


realiza estruturas complexas e flexíveis que trazem funções, utilidade e valor ao
sistema. Mas outros componentes são indispensáveis: as plataformas de hardware,
os recursos de comunicação de informação, os documentos de diversas naturezas, as
bases de dados e até os procedimentos manuais que se integram aos automatizados.
(2009, p. 4)
Assim, para Pressman e Maxim (2016) “[...] Ninguém poderia prever que o software
seria incorporado a sistemas de todas as áreas: transportes, medicina, telecomunicações,
militar, industrial, entretenimento, máquinas de escritório... a lista é quase infindável”.

7.3.2 Engenharia de Software

A engenharia de software é uma tecnologia de ponta em camadas. Como ilustra a


(Figura 2), qualquer tratamento de engenharia (inclusive engenharia de software) deve estar
embasada em um comprometimento organizacional com a qualidade. A pedra crucial que
sustenta a engenharia de software é o foco na qualidade. (PRESSMAN; MAXIM, 2016)

Figura 2 – Camadas de engenharia de software.

Fonte: (PRESSMAN. MAXIM. 2016. p. 16).

A Engenharia de Software se atenta com o software como produto. Estão fora de seu
escopo programas feitos unicamente para distração do programador. Estão fora de seu escopo
também limitados programas descartáveis, feitos por alguém exclusivamente como meio para
resolver um problema dessa pessoa, e que não serão utilizados por outros. (PAULA FILHO,
2009)
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7.3.3 Ferramentas

As ferramentas da engenharia de software oferecem suporte automatizado ou


semiautomatizado para o processo e para os métodos. Quando as ferramentas são anexadas,
de modo que as informações elaboradas por uma ferramenta possam ser empregadas por
outra, é estabelecido um sistema para o amparo ao desenvolvimento de software, denominado
engenharia de software com o reforço do computador. (PRESSMAN; MAXIM, 2016)

Segundo Vetorazzo. A utilização de ferramentas para o gerenciamento de projetos,

[...] proporciona maior confiança de todos os envolvidos no projeto; facilita a


previsão e a antecipação de situações desfavoráveis; melhora a tomada de decisões;
melhora o acompanhamento e o controle; melhora a comunicação com a equipe;
fornece mecanismos para medição de desempenho. (2018, p. 42)
Assim, para Vetorazzo (2018) “[...] o uso de ferramentas permite ao gestor conhecer e
controlar melhor os métodos de trabalho, visualizando em tempo real as informações sobre o
projeto, e também fazer a disponibilização para toda a equipe envolvida”.

7.3.4 Métodos

Os métodos da engenharia de software oferecem as informações técnicas para


desenvolver software. Os métodos abrangem uma ampla variedade de tarefas, que incluem:
comunicação, análise de requisitos, modelagem de projeto, construção de programa, testes e
suporte. Os métodos da engenharia de software se respaldam em um conjunto de princípios
básicos que comandam cada área da tecnologia e incluem atividades de modelagem e outras
técnicas descritivas. (PRESSMAN; MAXIM, 2016)

Na engenharia de software tradicional, o propósito dos métodos adotados é definir


processos que possam executar bem independentemente de quem os estiverem usando. Os
métodos ágeis pregam que nenhum processo pode ser semelhante à habilidade dos integrantes
da equipe de desenvolvimento. Assim, os processos existentes nos métodos ágeis têm o papel
de dar suporte à equipe de desenvolvimento. (SBROCCO; MACEDO, 2012)

7.3.5 Processo

No contexto da engenharia de software, um processo não é uma instrução rígida de


como desenvolver um software. Ao contrário, é uma abordagem adequável que possibilita às
pessoas (a equipe de software) efetivar o trabalho de selecionar e escolher o grupo apropriado
de ações e tarefas. A intenção é a de constantemente entregar software dentro do prazo e com
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qualidade suficiente para corresponder àqueles que patrocinaram sua criação e àqueles que
vão utilizá-lo. (PRESSMAN; MAXIM, 2016)

Um processo de software geralmente possui uma estrutura comum, definida com um


pequeno número de atividades que são ajustáveis para todos os projetos de software
independente de seu tamanho ou complexidade. Dentro dessa estrutura comum, existem
grupos de tarefas de engenharia de software que permitem que as atividades previstas na
estrutura regular sejam aplicadas e adaptadas às características do projeto de software e
também às necessidades da equipe de projeto envolvida. (SBROCCO; MACEDO, 2012)

7.3.6 Padrão de Qualidade

Qualidade de projeto refere-se às características que os projetistas determinam para um


produto. A qualidade dos materiais, as tolerâncias e as especificações de desempenho, todos
são condições que contribuem para a qualidade de um projeto. Quanto mais materiais de alta
qualidade forem empregados, tolerâncias mais rígidas e níveis de desempenho maiores forem
especificados, mais ampliara a qualidade de projeto de um produto se ele for fabricado de
conformidade com essas especificações (PRESSMAN; MAXIM, 2016)

Para falar de qualidade, é necessário atentar vários aspectos relacionados ao produto,


como, por exemplo, desenvolvimento, manutenção e uso. Melhorar a qualidade é um dos
essenciais objetivos da engenharia de software, e isso é viável a partir da utilização de
métodos e tecnologias. (VETORAZZO, 2018)

Na engenharia de software, o custo criado por um erro tende a aumentar na proporção


em que esse erro se espalha pelo ciclo de vida do software. Desta forma, quanto mais tarde se
localizar um erro, maior será́ o prejuízo. Quando refletir em qualidade de software, deve-se
deixar claro que ela é obtida quando se percebe que o produto desenvolvido está em
conformidade com os requisitos funcionais e não funcionais. Portanto, a ocorrência de não
conformações com os requisitos representa a falta de qualidade. (SBROCCO; MACEDO,
2012)
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8 METODOLOGIA

O presente projeto irá utilizar a pesquisa exploratória, onde através desta pesquisa o
mesmo pretende demonstrar uma visão ampla do mercado de software usado pelas empresas
da região.

Para Gil, pesquisas exploratórias:

[...] têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e


ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses a serem
testadas em estudos posteriores. De todos os tipos de pesquisa, estas são as que
apresentam menor rigidez no planejamento. Habitualmente envolvem levantamento
bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e análises de casos.
Procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de dados não são
costumeiramente aplicados nestas pesquisas. (2019, p. 26).

Sobre a coleta de dados será aplicado o questionário onde o mesmo será enviado para
as empresas e órgãos públicos, que inclui as informações solicitadas, para que consigamos
mostrar a situação com dados atualizados. Marconi e Lakatos definem um questionário como,

[...] um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de


perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.
Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um
portador, depois de preenchido, o pesquisado devolve-o mesmo modo (2019, p.
219).

A dimensão e classe das empresas serão feitas através dos dados coletados pelo meio
de questionário, dividindo por área de atuação do software desenvolvido.

Segundo Marconi e Lakatos,

A quantidade e a natureza dos dados a serem apresentados irão determinar a divisão


dessa parte. A ordem da divisão deve estar relacionada com a colocação das
hipóteses, isto é, das sucessivas afirmações nelas contidas. Os dados serão
apresentados de acordo com sua análise estatística, incorporando no texto apenas as
tabelas, os quadros, os gráficos e outras ilustrações estritamente necessárias à
compreensão do desenrolar do raciocínio (2019, p. 251).

O resultado da pesquisa será exibido através de gráficos e tabelas, onde a visualização


das informações fica exposta de forma mais clara.
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9 CRONOGRAMA

ANO/MÊS 2019/2 2020/1

ATIVIDADES Ago. Set. Out. Nov. Dez. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.
Desenvolvimento do Tema e
X
Objetivos
Desenvolvimento do Problema,
X X
Hipótese e Justificativa
Desenvolvimento da Metodologia X X
e Fundamentação Teórica
Desenvolvimento do Cronograma X
e Orçamento
Encontros de Orientação X X X X X X X X X X

Defesa do Projeto de Pesquisa X

Desenvolvimento da Introdução X X

Desenvolvimento do TCC X X X

Correção de Erros X X

Elaboração da apresentação do TCC X X

Apresentação do TCC X X

Entrega da Versão final X


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10 ORÇAMENTO

Descrição das Despesas Quantidade Valor Estimado (em reais)


Fotocópia 200 R$ 100,00
Encadernação 7 R$ 50,00
Aquisição de bibliografias 2 R$ 60,00
Total R$ 210,00
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REFERÊNCIAS

BATISTA, Emerson Oliveira. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para


o gerenciamento. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. [Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502197565/>. Acesso em: 23 nov.
2019.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
[Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597020991/>. Acesso em: 1 dez.
2019.

GONÇALVES, Glauber Barbieri. Sistemas de informação. Porto Alegre: SAGAH, 2017.


[Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595022270/>. Acesso em: 23 nov.
2019.

GORDON, Steven R; GORDON, Judith R. Sistemas de informação: uma abordagem


gerencial. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. [Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2391-5/>. Acesso em: 24 nov.
2019.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia


científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2019. [Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597010770/>. Acesso em: 1 dez.
2019.

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e


padrões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. [Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-1992-5/>. Acesso em: 28 nov.
2019.

PRESSMAN, Roger; MAXIM, Bruce. Engenharia de software: uma abordagem


profissional. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. [Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555349/>. Acesso em: 17 nov.
2019.

REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia


prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das
organizações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2016. [Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597005660/>. Acesso em: 18 nov.
2019.

SBROCCO, José Henrique Teixeira de Carvalho; MACEDO, Paulo de. Metodologias ágeis:
engenharia de software sob medida. 1. ed. São Paulo: Érica, 2012. [Biblioteca Virtual].
Disponível em: < https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519418/>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
18

VETORAZZO, Adriana de Souza. Engenharia de software. Porto Alegre: SAGAH, 2018.


[Biblioteca Virtual]. Disponível em:
< https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595026780/>. Acesso em: 1 dez.
2019.

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