Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TERESINA
2018
JOSE HUMBERTO NUNES DA SILVA
TERESINA
2018
FICHA CATALOGRÁFICA
CDD 658.5
Catalogação na publicação
Antonio Luis Fonseca Silva CRB/1035
Charles Dickens
AGRADECIMENTOS
Agradeço até aqueles que desacreditaram, me sentir desafiado tornou-me ainda mais
forte.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 13
3 METOODOLOGIA .................................................................................................. 51
4 RESULTADOS .......................................................................................................... 53
4.1 ESTUDO DE CASO ................................................................................................ 53
GLOSSÁRIO ................................................................................................................ 67
REFERENCIAS ........................................................................................................... 68
1 INTRODUÇÃO
1.1.Justificativa
A microempresa conta com 4 colaboradores, sendo que dois atuam nas atividades
operacionais tais como: montagem de sons automotivos, entrega e troca de
equipamentos e prestador de serviços que atua na área contábil. O proprietário é
responsável pela gestão das atividades administrativas, financeiras, compras e
atendimento aos clientes.
Para que tal problema fosse resolvido o gestor decidiu investir na implantação
de um sistema de automação comercial para auxiliar no processo de atendimento,
compras e vendas, visando diminuir o prazo de entrega dos produtos ao redor da cidade
e da região de Teresina PI.
1.2 OBJETIVOS
2. REFERENCIAL TEORICO
passou a se organizar industrialmente, introduzindo máquinas simples para a
substituição da força humana em tarefas repetitivas. Isso provocou a redução do
emprego de mão de obra no setor primário, setor agrícola, e provocou um aumento do
setor secundário e terciário, atividades industriais e prestação de serviços,
respectivamente (SILVEIRA; SANTOS, 2004).
Em 1712, Thomas Newcomen, um ferreiro inventor, criou a máquina
atmosférica que utilizava o vapor produzido por uma caldeira para movimentar um
êmbolo no interior de um cilindro. Esse invento substituía a força animal ou natural,
utilizada anteriormente nas primeiras máquinas. Seguindo a idéia de Newcomen, um
engenheiro escocês, chamado James Watt, passou a estudar a invenção e adicionar uma
série de melhorias a ela (CARVALHO, 2008).
Figura 3 Handheld.
Fonte: www.palmland.com.br/.../020_Pocketspcs.asp?id=838
Figura 4 PDA
Fonte: www.palmland.com.br/palmtops/palm/te/?id=775
Figura 6 Scanner
Fonte: www.hp.com/latam/catalogo/br/sc_h/sc_h.html
esforço, transformado praticamente tudo que for em formato de papel, por exemplo:
logotipo ou foto.
Figura 7 Impressora
Fonte: http://joalinfor.com/index.php?cPath=41&osCsid=a6444cd3fb63fld8867fe75f64886311
tinta, sendo que: as impressoras matriciais são inferiores às a laser e jato de tinta; a
impressora a laser produz melhor qualidade de impressão e são mais silenciosas e
rápidas; as a jato de tinta oferecem soluções intermediarias que as anteriores.
Zuboff (2003) nos diz que as tecnologias da informação podem ser desenhadas
com diferentes intenções (informatizando ou automatizando o trabalho) e isso remete a
diferentes implicações para os empregados de uma organização.
Os CRMs e ERPs são sistemas corporativos que também seguem essa linha de
módulos que podem ser combinados com outras aplicações no intuído de servir em
todos os tipos de funções especializadas.
De acordo com Zanela, Macadar& Soares (2001, p. 06) para gerir a mudança de
adoção de uma nova tecnologia é necessário considerar dois fatores.
Feldman (2003) destaca que, mesmo as rotinas estão presentes ao nosso redor,
tem sido difícil contextualizar de uma forma rigorosa.
Medeiros e Ferreira (2003) afirma que o fator mais crítico na gestão da mudança
é lidar com a resistência quando a tudo que é novo. A modificação de procedimentos e
controles, por mais adequadas que sejam as mudanças propostas, coloca os indivíduos
diante de situações de trabalhos novas. Um ERP poderá atender as necessidades de uma
organização, mas é provável que não atenda às necessidades dos usuários
departamentais tanto quanto os sistemas desenvolvidos internamente ou sob
encomenda.
Alguns desses benefícios são genéricos e podem ser alcançados por empresas de
diversos setores da economia. Outros como, redução de estoque e tempo de ciclo de
ordens são típicos de empresas manufatureiras e mercantis. (COLANGELO FILHO,
2001).
(DAVENPORT, 2002) destaca o ERP como uma solução abrangente que visa
atender aos variados tipos de empresas, refletindo uma série de hipóteses sobre como
operar organizações. Desenvolvido para destacar as melhores práticas de negócios, no
entanto, cabe a empresa que o adquiriu tomar a decisão sobre a melhor prática a ser
introduzida.
Com base no ciclo de vida de Sistemas ERP proposto por SOUZA e ZWICKER
(1999, apud JÚNIOR e SOUZA (2006), são apresentadas nesta seção as características
das etapas de implantação: i) Decisão e Seleção; ii) Implantação; iii) Utilização.
i) Decisão e Seleção
Quanto à seleção, Lima (2000) apresenta três classes de critérios que devem ser
consideradas no processo de seleção do sistema: funcionais (compatibilidade de
processos de negócio entre o sistema e a organização), técnicos (alinhamento das
características tecnológicas do sistema com as diretrizes de Tecnologia de Informação
da organização) e mercadológicos (aspectos comerciais relativos ao fornecedor e seus
produtos). Concluindo-se esta etapa, são tomadas decisões imprescindíveis para a
implantação, tais como a contratação ou não de uma consultoria externa, a definição do
escopo e da estratégia da implantação e a escolha da equipe do projeto.
ii) Implantação
Souza e Zwicker (2000a) apud Júnior e Souza (2006) citam como alternativas
existentes, ajustar o sistema à empresa, a empresa ao sistema ou uma combinação de
ambas efetuando um ajuste parcial e fazendo uso de controles paralelos.
iii) Utilização
por meio digital. Dificilmente esses sistemas concedem relatórios ou ferramentas que
descrevem a situação da empresa (CÔRTES, 2008).
Ainda nos trabalhos de Alvim
tecnologia da informação (TIC) no comportamento de inclusão de inclusão digital das
micro e pequenas empresas (MPEs) é primordial pelos ganhos e benéficos em
produtividade e gestão que podem ser responsáveis por avanços na disputa dessas
empresas.
são pontos considerados chaves para o sucesso ou fracasso de uma meta previamente
. Para Ram, CorkindaleeWu (2013), os FCS apontam, dentre um conjunto de
fatores, quais devem ser considerados os mais relevantes, e que podem exercer
influência no sucesso do projeto. Assim tendo em visto que a implantação de um
sistema ERP envolve diversos fatores, a ferramenta dos FCS tem sido bastante
difundida.(LEANDRO; MÉXAS, 2016).
Zimath (2007, p.91), faz um estudo selecionando os FCS com base observação
da recorrência dos termos utilizados na leitura e suas semelhanças. Baseando-se nos 22
(vinte e dois) FCS para serem avaliados em sua pesquisa. A síntese da relação dos FCS
pode ser observada no quadro 5.
ramo de atuação ou de seu porte, pode trazer benefícios reais à empresa. No entanto,
outros benefícios podem ser citados para o comerciante. Como:
Toda empresa busca de modo frequente pela redução dos custos de suas operações e a
utilização de softwares de automação comercial tem a função de controlar e gerenciar os
processos internos, verificando possíveis falhas. Logo, a redução de custos é um
impacto direto do uso dessa estratégia, porque reduz a quantidade de retrabalhos. Ou
seja, o tempo e a mão de obra é mais satisfatório.
Muito se é gasto com o processo logístico nas empresas, isso se deve aos inúmeros
equívocos que estas atividades estão ligadas. Um dos obstáculos encontrados pelos
varejistas é conseguir controlar de maneira inteligente o estoque, evitando armazenar
produtos em excesso, ao mesmo tempo, suprindo as demandas do mercado. Com a
utilização de um sistema de gestão comercial, o processo logístico funciona melhor,
controlando a entrada e a saída de mercadorias, tendo um cenário verdadeiro do que está
sendo estocado.
Existem atividades burocráticas que, são necessárias, no entanto, não devem tomar
muito tempo dos colaboradores, porque não agregam valor. A apuração de impostos por
exemplo é importante para a empresa, mas não traz retorno direto ao cliente. Podendo
ser repassada para softwares de automação comercial, que fará o gerenciamento da
apuração dos tributos e das informações que devem ser prestadas ao Fisco, trazendo
mais segurança ao ser feito. Dessa maneira, a empresa pode se organizar e fazer seu
planejamento mais assegurado.
Para aumentar as vendas e conquistar cada vez mais clientes, o gerenciamento com o
consumidor é fator determinante para que a empresa se mantenha no mercado. Todo
negócio precisa ter atenção como consumidor, afinal, o cliente tornou-se mais criterioso,
pesquisando mais antes de comprar e fechar negócios. Com a automação comercial essa
tarefa se torna mais fácil, porque o software mostrará os dados de cada um dos clientes
permitindo assim o gerenciar de envio de mensagens automaticamente, recompensar
aqueles que têm um histórico maior de consumo e procurar medidas para fidelizar mais
clientes.
Para ter sucesso no seu próprio negócio, o principal foco são as vendas. Para isso é
necessário conhecer o seu público-alvo, suas necessidades e seus desejos. Chegando
assim o momento de atender o cliente e detectar os gargalos que estejam ocasionando a
perda de vendas. Encontradas a razão das quedas e das vendas, o lojista consegue
planejar estratégias para aprimorar esse desempenho.
A cada dia os clientes desejam ser atendidos de forma personalizada e rápida. Imagine a
falta de pagamentos pelo fato de afila para pagamento ser grande, porque o cliente
entende que suas expectativas não foram atendidas ou por outros motivos.Com a
utilização de um software de automação comercial, a empresa consegue acessar os
dados dos clientes e identificar seus desejos mais facilmente, oferecendo assim produtos
que estejam de acordo com suas necessidades de maneira mais ágil devido aos dados
acessíveis e à visão do negócio proporcionado.
3 METOODOLOGIA
Segundo Gil (1991 apud Silva e Menezes, 2001) pesquisas exploratórias buscam
proporcionar maior familiaridade com o problema tornando-o explicito ou a construir
teorias. Nesse contexto, essa pesquisa envolve levantamento bibliográfico e entrevistas
com pessoas com os quais tiveram experiências práticas com o problema pesquisado.
O autor Yin (2001, p.32) relata que
empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto na vida
real, especialmente quando os limites ente o fenômeno e o contexto não estão
claramen
Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas abertas, não estruturadas com
o proprietário e funcionários envolvidos no projeto. (MARCONI; LAKATOS, 1999)
afirmam que esse tipo de entrevista é a qual o entrevistado possui liberdade de
desenvolver o direcionamento da entrevista na direção que considerar adequada. É
também a forma de poder explorar mais amplamente uma questão
4 RESULTADOS
A empresa não tem uma política de informar sua metodologia abertamente, mas
por se tratar de um sistema simples, eles mantém um canal de atendimento junto aos
seus revendedores, parceiros e clientes. No qual, determinam os pré-requisitos para
Para implantação desse sistema a empresa prega que qualquer pessoa com
conhecimentos básicos de informática e noções de rotinas comercias, podem instalar e
implementação, uma vez que o usuário tenha a sua disposição do manual on-line do
próprio software, além de canais abertos na internet e portal exclusivo para clientes, no
qual, existe diversos artigos sobre o sistema, vídeos, download de atualizações com
respectivas instruções, além de sobretudo, o suporte do sistema, seja por e-mail,
telefone ou acesso remoto. No entanto a empresa fornecedora do sistema, prepara que
ao seguir os quinze passos listados no quadro 2, poderá partir para a produção, ou seja,
começar a movimentar a empresa por meio dos lançamentos de compras, vendas caixa
etc.
conhecimentos necessários para o cotidiano (GIL, 1999, p.110).
i) Decisão
A decisão foi tomada com base na experiência adquirida pelo gestor em empresa
anterior, por fim decidiu-se implementar um sistema de automação por indicação de
parceiros do mesmo ramo varejista, que atendesse a necessidade da microempresa.
ii) Implantação
A implantação é uma das fases mais críticas do processo, pois é nessa fase que a
empresa se depara com a resistência, a descrença e a intolerância a mudanças.
A implantação teve início em janeiro de 2018, nesse período foram passados os
treinamentos ao usuário chave, esses treinamentos consistiam em rotinas diárias, assim
como tarefas referentes a cadastros para a implantação.
iii) Utilização
Como cita Souza e Zwincker (1999) na etapa de utilização, o sistema passa a
fazer parte da rotina de operações. Porém, isso não significa que todas as suas funções
já estejam sendo corretamente utilizadas. Isso leva certo tempo, para adaptação e
conhecimento.
A tecnologia de um modo geral traz facilidades e otimiza os processos
organizacionais, no ramo varejista, também se aplica essa ferramenta que proporciona
resultados positivos.
Retaguarda:
Controle de estoque;
Lista de preços configurável;
Cálculo do preço de venda;
Emissão de notas fiscais em formulário (ICMS, ISS, IPI e IR na nota fiscal,
gera arquivos magnéticos para a receita, ICMS diferenciado para cada estado);
Opções para etiquetas de estoque;
Relatórios de vendas no balcão;
Contas a pagar e contas a receber;
Relatório de inadimplência;
Clientes (histórico de vendas);
Cadastro de funcionários
Controle de acesso com senha por usuário (acesso aos módulos completos ou
somente leitura);
Controle de limite de crédito;
Fornecedores (histórico de compras);
Controle bancário;
Cadastro de funcionários;
Livro caixa;
Fluxo de caixa futuro (previsão diária);
Gerador de relatório; e
Backup automático.
Frente de caixa
Foi relatado que o fluxo de vendas dos produtos aumenta nos meses de julho,
dezembro e janeiro, sendo nesses meses, os períodos festivos de férias, seguidos de
natal e ano novo.
Com isso, pode-se perceber que a automação comercial presa pela melhoria do
atendimento aos clientes (reduzindo filas e tempo de espera), racionalizando os
processos (eliminar as tarefas redundantes), armazenando as informações, com o intuito
de serem aproveitadas posteriormente e minimizando os erros (monitorando as
atividades e desempenho, capturando os dados automaticamente e acabar com a
redigitação).
4.4.1 Os impactos
Duque (2008) cita que mudança organizacional é uma das atividades mais
presentes no dia a dia das empresas em todo o mundo. As mudanças se dão nos sistemas
de tecnologia, nos métodos de produção de bens e serviços, nas estruturas e formas de
comunicação verticais e horizontais, nas próprias pessoas, nas formas de planejamento,
execução e controle das estratégias e projetos da empresa.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
volta agora para os processos de negociação, e não apenas para a organização definidas
apenas pelo(s) proprietário(s) da empresa.
GLOSSÁRIO
REFERENCIAS
ALVIM, Paulo Cesar Rezende de Carvalho. Inclusão digital das micros e pequenas
empresas. In: Tecnologia da informação e da comunicação: a busca de uma visão
ampla e estruturada. São Paulo: Person Pretince Hall: Fundação Getúlio Vargas. 2007,
p.238 241.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. São Paulo:
Makron Books, 1996.
COSTA, Kenneth C. Sistemas de informação. 4ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo. Atlas, 2000.