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CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS

SEGUNDO McNEW

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CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE McNEW

Processos fisiológicos vitais: Grupos de doenças:

1. Acúmulo de material de reserva I. Doenças que destroem órgãos de reserva

2. Desenvolvimento de tecidos jovens II. Danos em plântulas

3. Absorção de água e nutrientes III. Podridões de raíz e colo

4.Transporte de água e nutrientes IV. Doenças vasculares

5. Fotossíntese V. Interferência na fotossíntese

6. Utilização de substâncias elaboradas VI. Interferência no aproveitamento das


substâncias fotossintetizadas

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CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE McNEW

GRUPO I I I – PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

Processo interferido pelo patógeno:

ABSORÇÃO DE ÁGUA

E NUTRIENTES

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

Doenças  afetam principalmente: sistema radicular


e em alguns casos o colo da planta

- ocorrem em plantas de qualquer idade


- plantas jovens - geralmente são mais suscetíveis
- plantas mais velhas - nem sempre morrem, mas
têm sua produtividade reduzida
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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

SINTOMATOLOGIA

REBOLEIRAS  áreas com maior concentração do patógeno

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

SINTOMATOLOGIA
PODRIDÃO DE RAÍZES

- começa com escurecimento das raízes mais novas

- inicialmente marrom claro (ou avermelhado) posteriormente

marrom escuro ou totalmente negro

- decomposição das raízes enegrecidas

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

Podridão-radicular-seca Podridão-radicular-de-Rhizoctonia
Fusarium solani Rhizoctonia solani

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

Pythium - MILHO

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

ipm.illinois.edu/bulletin/article

SOJA - Phytophthora
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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

plant-disease.ippc.orst.edu

VIDEIRA (Armillaria sp.)

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

Macieiras afetadas por Rosellinia necatrix

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

PODRIDÃO DE COLO

- Lesões no caule

- imediatamente abaixo ou acima da superfície do solo

- lesões deprimidas, coloração marrom

- podendo apresentar estruturas de fungos associadas

hifas e escleródios

- morte da planta
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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

Estrangulamento na região do colo da planta

Estrangulamento

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

sintomas : primários e secundários

sintomas primários
(gomose dos citros)

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

sintomas secundários ou reflexos


(gomose dos citros)

. murcha
. amarelecimento
. deficiência mineral
. seca e morte da planta

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

Podridão de raíz

MILHO – Pythium

Podridão de colo
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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

www.invasive.org/gist/photos
more

GOMOSE DOS CITROS


Phytophthora

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

www.ces.ncsu.edu

PIMENTÃO - Sclerotium
MAMOEIRO - Phytophthora
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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

vegetablemdonline.ppath.cornell.edu

FEIJOEIRO - Rhizoctonia CAFEEIRO- Rhizoctonia

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO
ETIOLOGIA

- Parasitas facultativos (hemibiotróficos)


- Basicamente os mesmos do Grupo II
- Habitantes ou invasores do solo
organismos + comuns
Oomycota: Pythium Outros: Armillaria
Phytophthora Thielaviopsis
Rosellinia
Fungos: Rhizoctonia
Fusarium solani
Sclerotium
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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

SOBREVIVÊNCIA:
- restos de cultura

- matéria orgânica do solo

- estruturas de resistência (clamidósporos, escleródios, oósporos, etc)

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

DISSEMINAÇÃO:
- água (enxurrada e respingos)

- movimento do solo (aração, gradagem)

- transporte de material infectado - sementes


mudas contaminadas

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

PENETRAÇÃO:
- ferimentos
- direta

COLONIZAÇÃO:
- produção de ácidos orgânicos, toxinas e enzimas

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
- alta umidade do solo
- temperaturas
amenas (15-22°C): Pythium
Phytophthora
elevadas (25-35°C): Sclerotium
Fusarium solani
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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

MEDIDAS DE CONTROLE

CONTROLE É MUITO DIFÍCIL


solo – ambiente complexo
as medidas de controle têm sua eficiência prejudicada
ou sua aplicação dificultada

variedade resistente  é inviável


devido a natureza agressiva do patógeno e falta de
especificidade em relação ao hospedeiro

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Grupo III – PODRIDÕES DE RAIZ E COLO

MEDIDAS DE CONTROLE

1. Evitar excesso de umidade no solo


2. Rotação de culturas
3. Tratamento de solo (canteiros), de sementes,
estacas ou mudas
4. Material sadio: sementes, mudas e material
de propagação vegetativa
5. Aração profunda (visando destruir restos de cultura)
6. Solarização do solo
7. Controle biológico
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Solarização do solo

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SOLARIZAÇÃO DO SOLO

. Técnica desenvolvida em Israel na década de 70

. Desinfestação do solo utilizando a energia solar

. Controla fitopatógenos, pragas e plantas daninhas

. Solo coberto com polietileno transparente

. Verão - temperatura de 49 a 54ºC (10 cm de profundidade)

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Solarização do solo

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Aspecto geral de uma parcela de solo
sendo desinfestada po solarização

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Preparação do solo

Limpeza e preparação do terreno, de modo


a ficar o mais liso possível 31
O terreno deve ser bem regado antes da solarização
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Colocação do plástico na área a solarizar.
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O plástico tem que ficar bem esticado e os bordos enterrados.

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SOLARIZAÇÃO DO SOLO

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SOLARIZAÇÃO DO SOLO

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SOLARIZAÇÃO DO SOLO

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SOLARIZAÇÃO DO SOLO

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SOLARIZAÇÃO DO SOLO

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SOLARIZAÇÃO DO SOLO

Variação diária da temperatura em


profundidades do solo solarizado Efeito da solarização na incidência de
(linhas contínuas) e não solarizado Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum
(linha tracejada). Katan(1987) em algodão. (Katan et al., 1983)

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