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CONSÓRCIO PÚBLICO:

União de entes federados para a prestação de um determinado serviço, pois possuem


capacidade financeira ou organizacional.

São interesses comuns de todos esses entes que irão se unir.

Regido pela Lei 11.107/05.

Discussão: seria um contrato ou convênio? R: NA LEI É CONTRATO, mas pelo caráter


convergente dos interesses o correto seria convênio.

NASCE UMA PESSOA JURÍDICA.

Os objetivos serão firmados pelos entes consorciados.

ESSA PESSOA JURÍDICA PODE SER DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO.

Se for de direito público: equipara-se a uma Autarquia e chamará ASSOCIAÇÃO PÚBLICA e


integra a administração indireta de CADA UM DOS ENTES CONSORCIADOS.

Se for de Direito Privado: segue regramento do direito civil.

EM AMBOS OS CASOS: observarão normas de direito público no tocante à realização de


licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e À admissão de pessoal, que será
regido PELA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT). É alvo de críticas pois mesmo se
for de direito público, que se equipara a Autarquia, seu funcionário será celetista, sendo alvo
de inconstitucionalidade por ferir o que diz o artigo 39, caput.

Pode haver dispensa de licitação para contratação pelos entes.

A União só poderá fazer consórcio com municípios quando também fizerem com o Estado.

Antes da formação do consórcio é formalizado um “protocolo” de intenções.

É possível o ente ceder servidores para trabalhar nesse consórcio.

Contrato de rateio: distribuição dos valores entre os entes.

Contrato de programa: define questões da própria execução desses serviços a serem prestados
pelo consórcio.

Os consórcios públicos de DIREITO PÚBLICO podem promover desapropriações e instituir


servidões.

DEPOIS DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES: é submetido ao legislativo de cada ente. Quando o


primeiro deles ratificar o protocolo (aprovar a lei), o consórcio está criado.

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