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A MITOLOGIA GREGA

A partir do período Arcaico, a historiografia conta com uma documentação


mais abundante acerca dos assuntos sobre a Grécia, juntamente de sua
mitologia; que para a cultura grega da época eram figuras importantes, visto
que foram personificados, ganhando sentidos humanizados, tais como
sentimentos. Além de acreditarem em punição através de fenômenos naturais.

Apesar de toda religião começar com um mito, o mito, sobretudo, é


diferente da religião. O mito se torna religião a partir do momento em que se há
cultos, rituais e livros sobre o mesmo. Cada cidade adorava algum deus, como
algo particular. Sem a presença de rituais, cultos ou igreja-mãe, para não falar
de doutrina. Deuses eram vistos como mito, como Apolo, Zeus ou Démeter, por
exemplo.

O templo, por sua vez, era a casa de um deus, e não um local para culto.
Sendo assim, a cada local sagrado e a cada ato sagrado, correspondia uma
história – um mito. O mito explicava a teologia era acessível a todos.

Todos observavam fenômenos da natureza, que era dado por obra divina
de algum deus, mas nem todos eram escolhidos por deuses para compreender
suas mensagens divinas, sendo guiados por eles. Porém, a sociedade por
completo não concordava plenamente com esse tipo de pensamento. Solon,
como outros legisladores, concordava em que a justiça provinha dos deuses, é
certo, mas não se reclamava de uma missão divina ou mesmo, em sentido
determinante, de ser guiado pelos deuses.

Tais argumentos foram retirados com base no livro Os Gregos Antigos de


M. I. Finley, portanto, após a compreensão da escrita do autor, fica claro como
a mitologia era de suma importância para sociedade grega da época, que até
hoje serve como objeto de estudo sobre essa sociedade.

(FINLEY, M. I. OS GREGOS ANTIGOS. Lisboa: Edições 70, 1963.)

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