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O transporte de petróleo e derivados tem como função a importação e a exportação, o escoamento da produção dos

campos petrolíferos e a distribuição dos produtos processados. Para viabilizar estas atividades, tem-se a integração
de meios de transporte e instalações, compreendendo os modais:

Dutoviário: consiste no uso de grandes tubulações metálicas que conduzem o óleo do campo até à refinaria, sendo a
forma mais econômica, pois evita custos extras com fretamento de caminhões-tanque.

Rodoviário: consiste na utilização de caminhões-tanque, que são caracterizados por possuírem reservatórios únicos
ou segmentados, possibilitando o transporte de variados derivados, através das rodovias.

Ferroviário: consiste na utilização de trens adaptados para o transporte do petróleo e seus derivados, através de
vagões de aço, possibilitando uma maior carga.

Hidroviário: consiste no emprego de navios-tanque, sendo adaptados com enormes reservatórios, o que representa
sua grande vantagem. Além disso, observa-se que este meio de transporte favorece as trocas intra e
intercontinentais.

Depois que é realizada a extração do petróleo, ele é transportado aos portos de embarque. E para levar o petróleo
são utilizados oleodutos e gasodutos, que são tubos subterrâneos que transportam, respectivamente, o óleo e o gás.
Esses dutos podem ser terrestres (construídos em terra) ou submarinos (construídos no fundo do mar). Estão
localizados em maior escala nas regiões costeiras ─ interligando as plataformas com terminais e estes entre si e as
refinarias.

Grandes navios-tanques, conhecidos como petroleiros, também realizam esse transporte. Esses navios são
chamados de superpetroleiros, em razão do seu gigantesco tamanho, com até 500 metros de comprimento e 70
metros de largura.

Também em razão do seu tamanho, os superpetroleiros não atracam em portos marítimos convencionais, porém,
para transferir a carga para a terra e vice-versa, são usados terminais marítimos localizados nas áreas costeiras.
Quando chegam aos terminais marítimos, novamente se utilizam os oleodutos, onde o petróleo é bombardeado até
seu destino final (por exemplo, as refinarias).

Pelo fato dos campos petrolíferos não serem localizados, necessariamente, próximos dos terminais e refinarias de
óleo e gás, é necessário o transporte da produção através de embarcações, caminhões, vagões, ou tubulações
(oleodutos e gasodutos).

COMO É FEITO O TRANSPORTE DE PETRÓLEO DA PLATAFORMA PARA A REFINARIA?

Depois que é realizada a extração do petróleo pelos poços de produção, ele é armazenado na unidade de produção
(no mar, em plataformas ou navio-plataformas) e então transportado em larga escala. Isto é feito através de
oleodutos e gasodutos, que são tubos que transportam, respectivamente, o óleo e o gás natural produzido. Esses
dutos podem ser terrestres (construídos em terra) ou submarinos (construídos no fundo do mar), interligando as
plataformas com terminais e estes entre si e as refinarias. Grandes navios-tanques, conhecidos como petroleiros,
também realizam esse transporte.

As principais características de navios-tanques ou petroleiros modernos são:


• Construção com duplo fundo e cascos duplos.
• Tanques dedicados de lastre segregado.
• Tanques de aço não-pintados para petróleo cru e pintados de branco para derivados (diesel, gasolina, querosene).

Hoje, existem diversas classes de navios-petroleiros desde pequenos navios que têm capacidade para transportar
até 25 mil toneladas, passando pela classe Panamax que transporta entre 60 e 80 mil toneladas e pela classe
Suezmax que transporta entre 80 e 160 mil toneladas até os chamados ULCC (Ultra-Large Crude Carrier), que podem
transportar entre 320 e 550 mil toneladas. Esses navios são chamados de superpetroleiros, em razão do seu
gigantesco tamanho, com 400 metros de comprimento e 70 metros de largura.
Desde o início dos anos 2000, os petroleiros transportam quase metade de todo o comércio marítimo mundial. No
Brasil, os petroleiros são ainda mais importantes, pois a maior parte de sua produção é realizada por esse meio.
Como mostra a produção de 2017 (95% da produção nacional foi extraída do mar), o offshore é disparado a maior
fonte de petróleo em nosso país.

Atuamos no transporte e no armazenamento de petróleo, derivados, biocombustível e gás natural por meio da
nossa subsidiária Transpetro. Operamos uma malha de oleodutos e gasodutos de aproximadamente 15 mil km,
navios-petroleiros próprios ou afretados e terminais terrestres e aquaviários, onde armazenamos os produtos antes
de irem para as refinarias ou serem exportados.
Comercialização
A comercialização é uma atividade inerente a diversas de nossas operações. Realizamos negócios com clientes
corporativos e, por meio da Petrobras Distribuidora, com consumidores finais, nos mais de sete mil postos de
serviços espalhados pelo Brasil. Os principais produtos que comercializamos são diesel, gasolina, gás liquefeito de
petróleo (GLP), nafta, óleo combustível e querosene de aviação (QAV).
O petróleo passa por inúmeras etapas antes de estar pronto para ser utilizado pelas indústrias. Na etapa principal, os
componentes são purificados e separados nas refinarias de petróleo. A tarefa tem um grau de dificuldade alto
devido à variação na sua composição e ao grande número de substâncias na sua formação. Mas antes desse
processo, há outra etapa essencial para o ciclo de produção e consumo do petróleo, que de igual forma é complexo
e exige o cumprimento de regras específicas para manter em ordem toda a cadeia de produção. Trata-se de seu
transporte.

No Brasil, há inúmeras áreas da indústria que estão à mercê do petróleo transportado e, assim, revela-se a
importância da locomoção dentro do ciclo de produção e consumo. Entre os processos da indústria que dependem
do transporte do petróleo estão:

* O escoamento da produção que é extraída dos campos petrolíferos de exploração. O produto é usado em
instalações de processamento e armazenamento;

* A exportação do petróleo bruto e de todo os seus derivados;

* A distribuição dos produtos processados nos seus destinos finais.

Por se tratar de um combustível cuja composição é complexa, o petróleo só vai ser locomovido depois de passar por
processos de preparação.

Como o petróleo é transportado


Assim que é extraído, o petróleo deve ser transportado, a princípio, para os portos de embarque. Essa locomoção é
feita de modo subterrânea, utilizando um percurso constituído por tubos gigantes. Esses são chamados de oleodutos
(pelos quais passam óleos) e gasodutos (responsáveis pela locomoção de gás).

A maior parte dos grandes dutos é construída nas regiões costeiras, podendo ter sido construído abaixo da terra ou
nas profundezas do mar. Os tubos terrestres e submarinos conectam as plataformas de extração com os terminais, e
estes, por sua vez, conectam-se entre si e às refinarias.

Mas não é só por esse meio que o petróleo viaja após sua extração. Os navios petroleiros, também chamados de
navios-tanques, realizam o transporte de 40% de todo o comércio marítimo mundial. As dimensões dos navios
petroleiros são extensas, podendo medir até 500 metros de comprimento e 70 metros de largura. O tamanho é tão
grande que os tripulantes do navio precisam de bicicletas para se locomover pelo convés.

Alguns navios petroleiros, como é o caso do ULCC (Ultra-Large Crude Carrier), podem transportar mais de 5000.000
tpb. Navios dessa extensão, porém, precisam atracar em terminais marítimos especiais, localizados em áreas
costeiras. Seu tamanho não possibilita o desembarque e embarque de sua carga em portos marítimos
convencionais.

Depois que o petróleo chega aos terminais marítimos, ele é encaminhado para seu destino final. Nesse processo são
usados novamente oleodutos. Para que o produto chegue a refinarias, por exemplo, é utilizado um sistema de
bombardeamento. Esse método de transporte do petróleo é usado em todo o mundo, devido às vantagens
econômicas que ele proporciona.

No Brasil, por exemplo, onde o mar é a maior fonte de petróleo (segundo dados de uma pesquisa de 2002, 85% do
petróleo utilizado na produção nacional daquele ano foi extraído do mar), é utilizado esse meio de produção e
transporte na imensa maioria dos casos.

A segurança no transporte do petróleo


O transporte marítimo oferece muitas vantagens, sobretudo econômicas, tornando o processo de extração e
utilização muito mais vantajoso. No entanto, se acontecer algum acidente no percurso, o impacto no ecossistema é
devastador e muito difícil de ser calculado.

Já ocorreram muitos acidentes em que vazaram enormes quantidades de petróleo no oceano. Por causa disso,
muitas espécies marinhas de peixes, aves e plantas morreram. Entre as tragédias marítimas mais conhecidas estão:

* O acidente ocasionado pelo navio Torrey Canyon, no ano de 1967. Ele vazou uma quantidade de 119.000t de
petróleo bruto. A área poluída ia da costa sudoeste da Inglaterra à costa norte da França.

* A tragédia do navio Exxon Valdez, em 1989, no Alasca.

* O vazamento do navio Érika, em 1999, na costa da França.

* O acidente com o navio Prestige, em novembro de 2002.

O impacto de um acidente é tão forte na vida aquática que torna certas áreas do oceano irrecuperáveis. Acidentes
com petróleo podem acontecer devido a vazamentos nos depósitos dos superpetroleiros, vazamentos nos poços de
petróleo ou rompimento nos dutos.

Para minimizar a possibilidade de um acidente dessas proporções, governos obrigam que navios petroleiros
possuam casco duplo. É uma forma de reduzir a probabilidade de ocorrer uma poluição do mar por esse
combustível.

Foi criada até mesmo uma convenção de nível internacional, no ano de 1973, para tratar de regulamentações
referentes ao transporte de petróleo no mar. A Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios
(antes OILPOL, e agora MARPOL) é realizada para gerar ações que combatam a poluição no meio ambiente causada
por combustíveis. O evento é organizado por uma agência da ONU especializada em assuntos marítimos, a
International Maritime Organization (IMO).

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