O documento resume a história de Marjani, uma mulher iraniana que viveu a queda do Xá e a Revolução Islâmica no Irã. Sua família era de classe média e religiosa. Quando o país se tornou uma teocracia, Marjani teve que se mudar para a Áustria por medo da opressão do novo regime. Lá, ela enfrentou dificuldades de adaptação cultural, mas acabou se integrando à sociedade liberal européia. Anos depois, retornou ao Irã, onde também precisou se readaptar
O documento resume a história de Marjani, uma mulher iraniana que viveu a queda do Xá e a Revolução Islâmica no Irã. Sua família era de classe média e religiosa. Quando o país se tornou uma teocracia, Marjani teve que se mudar para a Áustria por medo da opressão do novo regime. Lá, ela enfrentou dificuldades de adaptação cultural, mas acabou se integrando à sociedade liberal européia. Anos depois, retornou ao Irã, onde também precisou se readaptar
O documento resume a história de Marjani, uma mulher iraniana que viveu a queda do Xá e a Revolução Islâmica no Irã. Sua família era de classe média e religiosa. Quando o país se tornou uma teocracia, Marjani teve que se mudar para a Áustria por medo da opressão do novo regime. Lá, ela enfrentou dificuldades de adaptação cultural, mas acabou se integrando à sociedade liberal européia. Anos depois, retornou ao Irã, onde também precisou se readaptar
Marjani vivenciou a queda do Xá Reza, e o início da Revolução
Islâmica. Sua família é de classe média, ela sempre foi religiosa, mas também bem moderna, como o resto da sua família. Quando estava na escola, Marjane começou a usar o véu e, como sempre estudou em escolas laicas e bilíngues, não se adaptou bem às novas regras. Marjane, antes da Revolução Islâmica, participou de vários protestos contra o Xá, e até foi na Sexta-Feira Negra com a empregada da família, Mehri. Agora, os antigos revolucionáros revolucionários matavam em nome da chamada “Justiça Divina”, todos aqueles que foram libertos pelo governo do Xá. Um dos que foram libertados foi o tio de Marjane, Anuch. Porém, ele foi preso e morto logo depois, acusado de ser um espião russo. O país estava retrocedendo e assumindo um governo Teocrático.(Deixando claro que o problema não é a religião, e sim o extremismo) Um tempo depois, o país entrou em guerra contra os Árabes, que tentavam invadir o país novamente. O Irã se aprofundava cada vez mais na guerra, até que se passaram dois anos e o Iraque propôs um acordo de paz, com a Árabia Saudita querendo os indenizar de todos os prejuízos, mas o Irã negou. Apenas depois o regime admitiria que a guerra era necessária para o regime sobreviver. Com o regime endurecido, a guerra interna tinha superado a guerra com o Iraque. Marjane teve que ir para a Áustria, pois os seus pais estavam com medo do que poderia acontecer com a filha deles se continuasse no país. Em 1984, marjane foi morar com Zozo, melhor amiga da mãe, mas não durou muito até ela envia-la para para uma pensão de freiras. Lá ela teve uma colega de quarto que só falava alemão, e freiras que eram xenofóbicas com Marjane. Depois de um tempo ela foi expulsa de lá e foi morar com uma amiga chamada Lúcia. Marjane já frequentava a escola e, com o passar dos dias, ela percebia o quanto precisava aprender mais sobre a cultura diferente e liberal da Europa. Agora, Marjane morava temporariamente num alojamento com 8 homens, todos homossexuais. Lá, sua mãe foi visitá-la e a ajudou a encontrar outro lugar para morar, além de aliviar a sua saudade de casa. Ela, depois do choque cultural, agora tinha se adaptado totalmente a nova cultura, e ja tinha até tido sua primeira relação sexual. Depois de sofrer uma desilusão amorosa e ser acusada de roubar o broche da dona da casa em que estava , Marjani sai de lá e fica 3 meses na rua, até desenvolver várias bronquites e acordar no hospital. Lá, ela se lembra que a amiga da mãe, Zozo, devia 3 mil xelins e foi lá cobrá-la. De lá, ela volta para o Irã, onde passa por depressão, mas felizmente acaba se curando, depois e tentar suicídio, e decide se cuidar. No Irã, ela tem que passar por uma readaptação na própria cultura, já que passou tanto tempo em um país democrático e liberal, além de que, com a guerra, todos os lugares que Marjani conhecia tinham nomes diferentes e, com isso, se sentia sufocada. Marjane começou a ir a festas e foi lá que conheceu Reza, o homem que ela se casaria mais tarde. (Quanto Reza e Marji estavam saindo, uma passagem que realmente chamou minha atenção foi quando Marjani incriminou alguém inocente para que os guardas não notassem sua maquiagem e depois disso, não vemos tanto do acontecimento além de que sua avó ficou decepcionada com o comportamento. Tirando isso, eu gostei do fato dela ter nos mostrado uma perspectiva diferente das “protagonistas perfeitas” como sempre vemos. Na história, nós notamos um lado mais humano) Marjane estava fazendo faculdade de artes quando se casou com Reza para ter mais liberdade num país tão opressivo, porém este casamento já começava a declinar no 2 mês de casados. Em 1993, os estudos da Marjani acabaram e, 3 anos após o casamento, ela e Reza se divorciaram. Marjani decide se mudar para a França, apoiada por seus pais, que disseram que o governo era opressor demais para ela continuar no Irã, principalmente para mulheres.
Infelizmente, ainda vemos muita intolerância religiosa e o pensamento
de que nossas crenças são verdades absoluta, que não podem ser discutidas e interpretadas de formas diferentes. Também vemos a xenofobia e a miscigenação, todos destacados principalmente no Irã e nos países que levam as crenças ao pé da letra, e que são patriotas demais, ou seja, o problema está em ser extremista, com qualquer coisa. Marjani descobriu como era se auto-afirmar num país com uma cultura completamente diferente da sua, ela teve que crescer e admitir os erros, e também desenvolver cada vez mais ideias como igualdade.