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João Goulart(1962-64):

Já tinha carreira na política como deputado estadual e federal. Se inspirava em


Getúlio Vargas, e após sua morte, tenta virar presidente com o PTB, mas apenas
consegue após a renúncia de Jânio.
Pela constituição, João Goulart deveria assumir a presidência imediatamente,
porém, por sua ligações ao comunismo e países comunistas(ele estava visitando a
China na época em missões diplomáticas, para a política externa do Brasil).
Foi impedido de entrar no Brasil pelos militares, e ficou e pergunta “quem assumiria
a presidência?"
Seu cunhado e governador, Leonel Brizola, lançou no Brasil a “campanha da
legalidade”, uma campanha pública, atingindo veículos de comunicação e até
conseguiu mobilizar alguns militares do seu Estado para cercar o palácio do
governo para clamar o direito de João Goulart à presidência, no entanto, os militares
ameaçavam um golpe militar.
O congresso então arquitetou um plano de conciliação, onde Goulart assumiria a
presidência. O congresso decidiu mudar a constituição, mudando o presidencialismo
para o parlamentarismo. No parlamentarismo, o presidente perde parte de seus
poderes, e os divide com o parlamento, que é representado pelo primeiro-ministro.
O Plano Trienal,feito pelo ministro do planejamento Celso Furtado, consistia em
aumentar o PIB brasileiro(o Brasil estava decadente, então a ideia era diminuir a
inflação). O plano era parar as importações, para que as indústrias brasileiras se
desenvolvessem, porém o plano fracassou, já que a inflação continuou, o que levou
a mais empréstimos e instabilidades políticas.
Em 1963, foi organizado um plebiscito para discutir o futuro do governo do
Brasil(se continuaria com o parlamentarismo ou voltaria com o presidencialismo), e
foi decidido que o presidencialismo voltaria com amplo apoio popular.
Tentando continuar o plano trienal, ele anuncia as reformas de base com o objetivo
de reduzir a desigualdade e retomar o crescimento do Brasil, que consistia em
várias reformas que atingiram vários setores e também a reforma agrária. Também
existia o plano de legalizar o PCB(Partido cominista brasileiro).
O mais conhecido foi a reforma agrária, cujo plano era desapropriar terras
improdutivas e dar ela para a população, transformando alguns em pequenos
agricultores. Sua proposta faria os donos dessas terras, agora ex-donos, fossem
indenizados com títulos de dívidas públicas(nessa época, o governo não tinha
dinheiro para dar aos latifundiários então esses títulos seriam uma forma do governo
ganhar tempo ), ao invés de dinheiro, como a constituição previa.
Em 1964, Jânio anuncia a reforma agrária, e as classes mais carentes são a favor
dela, porém as mais ricas não, já que seriam desapropriados de suas terras.
Existia uma forte campanha anti comunista na época, principalmente vinda dos
EUA, que influenciavam os militares e a igreja.
Houveram protestos e motins contra as reformas e contra João Goulart, causando
grande tensão. Em 1964 o Brasil sofre o golpe militar.

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