Você está na página 1de 8

A DITADURA

MILITAR NO
BRASIL
Layse, Maria, Yasmim e Paulo Lucas.
O QUE FOI A DITADURA MILITAR NO
BRASIL?

foi um regime autoritário que teve início com


o golpe militar em 31 de março de 1964, com a
deposição do presidente João Goulart.
O regime militar durou 21 anos (1964-1985),
estabeleceu a censura à imprensa, restrição
aos direitos políticos e perseguição policial
aos opositores do regime.

O GOLPE DE 31 DE O golpe militar de 31 de março de

MARÇO DE 1964 1964 tinha como objetivo evitar o


avanço das organizações populares do

Governo de João Goulart, acusado de
comunista.
O ponto de partida foi a renúncia do
presidente Jânio Quadros, em 25 de
agosto de 1961. O Congresso Nacional
empossou temporariamente o
presidente da Câmara, o deputado
Ranieri Mazzili, pois o vice-
presidente encontrava-se em viagem à
China.
governo de João goulart
GOVERNO DE JOÃO
GOULART.
Governo João Goulart
Em 1964, Jango resolve lançar as "Reformas de Base"
a fim de mudar o país. Assim, o presidente anunciou:
Desapropriações de terras;
nacionalização das refinarias de petróleo;
reforma eleitoral garantindo o voto para
analfabetos;
reforma universitária, entre outras.

PERÍODOS DA DITADURA.
A ditadura militar no Brasil passou por três fases diferentes ao
longo de seus 21 anos de duração. A primeira foi de legalização
do regime autoritário, por meio de decretos-lei e de uma nova
constituição. A segunda, de recrudescimento da repressão e da
violência estatal contra os opositores da ditadura. E a terceira,
de reabertura política, com a Lei da Anistia e o movimento pelas
eleições diretas para presidente.
A reabertura política 1979-1985
Um disfarce da ditadura 1964-1968
O general Figueiredo tomou posse, anunciando o propósito de
Acr Os militares desde o início sinalizaram quem estava
“fazer deste país uma democracia”. A “abertura”, seu projeto
no comando. Foram eles que escolheram os ministros,
de governo, significava reduzir aos poucos os aspectos mais
entre os quais predominavam os fardados, com espaço
autoritários da ditadura, institucionalizar o regime, mas
modesto para os civis que participaram do golpe.
sem ceder o poder à oposição, nem absorver suas propostas
Imediatamente foram revogadas as leis e os decretos de
João Goulart, como a nacionalização das refinarias de democratizantes. Ele controlou a situação, aproveitando as
petróleo, a desapropriação de terras para a reforma divergências que iam surgindo dentro da oposição.
agrária e, um pouco depois, a lei que controlava a
remessa de lucros das empresas estrangeiras.

Anos de terror 1969-1978


De repente, A partir desse momento, o general-presidente podia tudo, passou
a acumular poderes absolutos. E começou a fazer uso deles, caracterizando um
período de arbítrio completo. Em 1969, Costa e Silva manteve fechado o
Congresso e várias assembleias legislativas, aposentou intelectuais, como
Caio Prado Jr., Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, Octavio
Ianni, cinco ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e o general Peri
Bevilacqua, do Superior Tribunal Militar (STM). Cassou os mandatos de quatro
senadores e de 95 deputados federais. Prendeu Juscelino Kubistchek e Carlos
Lacerda. Em onze meses, impôs doze atos institucionais, 59 atos
complementares e vinte decretos-lei..
CRESCIMENTO ECONOMICO
Com um forte esquema repressivo montado, Médici governou procurando passar a
imagem de que o país encontrara o caminho do desenvolvimento econômico. Somado à
conquista da Copa de 70, isso acabou criando um clima de euforia no país.
A perda das liberdades políticas era compensada pela modernização crescente. O
petróleo, o trigo e os fertilizantes, que o Brasil importava em grandes
quantidades, estavam baratos, eram incorporados à pauta das exportação, soja,
minérios e frutas.
AGRADEÇO!

Você também pode gostar