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O satélite natural da Terra é um dos grandes objetivos da exploração espacial tanto da NASA como

da ESA. A missão Artemis, irmã gémea de Apolo e deusa da caça e da Lua na mitologia greco-
romana, inicialmente prevista para 2024 está agora prevista para 2025.
A ESA participa na missão com o módulo de serviço construído na Europa - European Service
Module - que fornece energia e propulsão para a nave espacial Orion e também fornecerá água e ar
para os astronautas em futuras missões.
O projeto Gateway é uma parte fundamental da missão Artemis - será um posto na órbita da Lua
que vai fornecer um apoio vital no regresso de seres humanos à Lua. Será também um importante
ponto de partida para a exploração do espaço profundo e de uma futura ida a Marte.
O objetivo ambicioso para Marte é o de "implementar a exploração robótica a longo prazo em Marte
que abrirá caminho para o objetivo de ter o primeiro europeu em Marte até ao final da próxima
década".
A ESA quer estar "na vanguarda das tecnologias para a sobrevivência no planeta vermelho". Para
isso conta desenvolver "fontes de energia, mecanismos de desembarque de cargas pequenas e,
posteriormente, grandes, e expandir o conhecimento científico".

Por meio dos satélites meteorológicos é possível prever períodos de seca, inundações, padrões de
precipitação e surtos de doenças vegetais, ajudando os agricultores a evitar esse tipo de situações. Alguns
satélites possuem sensores capazes de monitorar vários parâmetros relevantes para o setor, como a humidade
do solo, por exemplo. Eles são capazes de estudar a velocidade de seca dos solos e ajudam a direcionar a
irrigação mais eficiente em escala regional.
O NDVI é a sigla em inglês para Normalized Difference Vegetation Index, ou seja, é o índice de vegetação
por diferença normalizada.
Em termos simples, o NDVI é uma medida da saúde das plantas com base em como uma planta reflete a luz
(geralmente a luz solar) em frequências específicas.
Quando a luz solar atinge uma planta, certos comprimentos de onda são absorvidos enquanto outros são
refletidos.
Em uma planta saudável, a clorofila absorve fortemente a luz visível, enquanto a estrutura celular das
folhas reflete fortemente a luz do infravermelho próximo (NIR).
Quando uma planta se torna desidratada, doente, afetada por pragas agrícolas, etc., a planta absorve mais
dessa luz infravermelha.
Portanto, observar como o NIR varia em comparação com a luz vermelha fornece uma relação com a saúde
das plantas.
Para ser mais específico, o NDVI é uma medida da refletividade das plantas. É uma tecnologia na
agricultura que nos veio auxiliar na plantação.
Essa refletividade é expressa pela equação que considera a refletividade do infravermelho próximo (NIR)
menos a refletividade vermelha (VIS), dividido pelo NIR mais o VIS:
Perceba as grandes áreas vermelhas ao longo de cada lado são as estradas para a fazenda, ou seja, são
objetos inanimados.
Agora dentro da forma delineada temos a lavoura, e ali você nota que há partes verdes (alto NDVI,
indicando boa saúde das plantas) e áreas mais vermelhas, indicando algum tipo de problema em campo.

Para funcionarmos devidamente, precisamos de gravidade. Sem ela, o ambiente é, de vários modos, menos
exigente sobre o corpo humano, e tal é observado aquando do regresso à Terra. Por exemplo, os astronautas
que regressavam das missões Apollo estavam claramente enfraquecidos. E isto não é nada em comparação
com os efeitos de uma viagem a Marte.
Um dos primeiros órgãos a ser afetado é o coração, que encolhe praticamente um-quarto após uma semana
em órbita. A atrofia do coração leva à diminuição da pressão arterial e da quantidade de sangue expelido por
este órgão muscular. Deste modo, a atrofia do coração leva à diminuição da capacidade de exercício.
Astronautas que regressam à Terra após meses na Estação Espacial Internacional têm tonturas e desmaios
porque o sangue não chega ao cérebro em quantidades suficientes.
Seis semanas numa cama equivale à mesma atrofia do coração sofrida após uma semana no espaço, o que
sugere que esta atrofia é provocada, tanto pela ausência de gravidade, como pela redução simultânea de
exercício.
Outros músculos também sofrem. Os efeitos da gravidade-zero nos músculos dos nossos membros são fáceis
de verificar experimentalmente. Dado que suportam o peso do corpo, os músculos "anti-gravidade" das
coxas e da "barriga da perna" degeneram-se significativamente quando se tornam redundantes durante o voo
espacial.
Também ocorrem várias alterações metabólicas, entre elas uma redução na capacidade de oxidação de
gorduras, que podem levar ao seu aumento em músculos atrofiados. Os viajantes espaciais também sofrem a
deterioração do seu sistema imunitário, tanto durante como após as suas missões.
Sem dúvida que o efeito mais perigoso sobre o corpo é a perda óssea. Embora a dureza e a força do osso,
bem como a relativa facilidade com que fossiliza, dá-nos uma aparência de permanência, os ossos são na
realidade um tecido vivo e incrivelmente flexível. No final do século XIX, o anatomista alemão Julius Wolff
descobriu que os ossos se ajustam às cargas que têm que suportar. Um decréscimo na carga leva à perda de
material ósseo, enquanto um aumento dá origem a um ganho na sua espessura.
Então, não é surpresa saber que em microgravidade espacial os ossos degeneram-se, especialmente aqueles
que normalmente suportam maiores cargas. Cosmonautas que passaram meio ano no espaço perderam quase
um-quarto do material nos ossos da canela, mesmo com exercícios intensivos.

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