Você está na página 1de 72

OBTENÇÃO DE

MATÉRIA
Heterotróficos
OBTENÇÃO DE MATÉRIA PELOS
HETEROTRÓFICOS
Aprendizagens essenciais:

❖ Distinguir ingestão de digestão (intracelular e extracelular) e de absorção em


seres vivos heterotróficos com diferente grau de complexidade (bactérias, fungos,
protozoários, invertebrados, vertebrados).

❖ Integrar processos transmembranares e funções de organelos celulares (retículo


endoplasmático, complexo de Golgi, lisossoma, vacúolo digestivo) para explicar
processos de digestão e absorção de matéria pelos seres heterotróficos.
OBTENÇÃO DE MATÉRIA PELOS
HETEROTRÓFICOS

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS TRANSVERSAIS (AET)

➢ Pesquisar e sistematizar informações, integrando saberes prévios, para construir novos conhecimentos.

➢ Explorar acontecimentos, atuais ou históricos, que documentem a natureza do conhecimento científico.

➢ Interpretar estudos experimentais com dispositivos de controlo e variáveis controladas, dependentes e


independentes.

➢ Formular e comunicar opiniões críticas, cientificamente fundamentadas e relacionadas com Ciência,


Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA).

➢ Articular conhecimentos de diferentes disciplinas para aprofundar tópicos de Biologia.


OBTENÇÃO DE MATÉRIA PELOS
HETEROTRÓFICOS
ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DO ALUNO:
Linguagens e textos:
➢ aplicar a língua materna de modo adequado aos diferentes contextos de comunicação;
➢ dominar capacidades nucleares de compreensão e de expressão na modalidade escrita.
Informação e comunicação:
➢ utilizar e dominar instrumentos diversificados para pesquisar, descrever, avaliar, validar e mobilizar informação, de forma crítica e autónoma, verificando diferentes
fontes documentais e a sua credibilidade;
➢ transformar a informação em conhecimento;
➢ colaborar em diferentes contextos comunicativos, de forma adequada e segura, utilizando diferentes tipos de ferramentas, com base nas regras de conduta próprias
de cada ambiente.
Raciocínio e resolução de problemas:
➢ interpretar informação, planear e conduzir pesquisas;

➢ tomar decisões para resolver problemas;


➢ desenvolver processos conducentes à construção de produtos e de conhecimento, usando recursos diversificados.

Pensamento crítico e pensamento criativo:


➢ pensar de modo abrangente e em profundidade, de forma lógica, observando, analisando informação, experiências ou ideias, argumentando com recurso a critérios
implícitos ou explícitos, com vista à tomada de posição fundamentada;

➢ convocar diferentes conhecimentos, de matriz científica e humanística, utilizando diferentes metodologias e ferramentas para pensarem criticamente.
Processamento dos alimentos no
ser humano
Processamento dos alimentos no
ser humano

Introdução dos
alimentos no Conversão de moléculas
organismo. de grandes dimensões
(macromoléculas) em
moléculas mais simples
(monómeros) através de
reações de hidrólise,
Processo de passagem catalisadas por enzimas.
das substâncias
resultantes da digestão
para o meio interno
(sangue e linfa).
➢ Ocorre no interior das células. ➢ Ocorre fora do organismo; as
OU… enzimas são lançadas para o
substrato e depois os
➢ Ocorre fora das células, a
nutrientes mais simples são
maior parte das vezes em absorvidos
cavidades ou em órgãos
especializados.
Ocorre no interior das Ocorre fora das células, a
células. maior parte das vezes em
cavidades ou em órgãos
especializados.
Que estruturas celulares
estão relacionadas com a
digestão intracelular?
Complexo de Golgi

Retículo endoplasmático

Lisossomas

1. Qual a função de cada


um dos organelos
esquematizados?
Retículo endoplasmático
Síntese e transporte de
proteínas enzimáticas e
renovação do complexo de
Golgi

Complexo de Golgi
Acumulação e transformação
de proteínas e formação de
lisossomas

Lisossomas

Vesículas contendo enzimas


digestivas
Relação funcional entre o retículo endoplasmático, o
complexo de Golgi e os lisossomas
https://www.youtube.com/watch?v=Fc
xc8Gv7NiU
As partículas alimentares captadas pelas células
digestivas são microscópicas pelo que tem de haver
uma captação contínua de alimentos para garantirem a
sobrevivência do animal.
Tubo digestivo incompleto Tubo digestivo completo

Cavidade gastrovascular Órgãos especializados

Digestão extracelular Digestão extracelular


e intracelular
Tubo
digestivo
incompleto
Digestão Digestão
intracelular extracelular
Permite a ingestão de quantidades significativas de alimento em
cada refeição, que é assim armazenado e vai sendo lentamente
digerido. Desta forma, o organismo não necessita de estar
continuamente a captar alimento.
TUBO DIGESTIVO
COMPLETO
•Digestão extracelular
•Cavidades digestivas
especializadas
Funções
Conversão de
moléculas de
grandes dimensões
em moléculas mais
simples
Passagem de
nutrientes do Intestino
delgado para os vasos
sanguíneos e linfáticos

Excreção das substâncias


não absorvidas
Tubo digestivo completo
Alguns são muito complexos

Boca
Glândulas
salivares

Esófago

Fígado Estômago

Intestino Pâncreas
grosso

Intestino
delgado

Ânus
Tubo digestivo completo: Glândulas anexas
O duodeno recebe, as secreções do pâncreas (suco pancreático) e
da vesícula biliar (bílis).

Fígado

Vesícula biliar
Pâncreas

Duodeno
O INTESTINO DELGADO

Absorção dos nutrientes


Os alimentos deslocam-se num único sentido, o que permite uma digestão e uma
absorção sequenciais ao longo do tubo, havendo por isso um aproveitamento muito
mais eficaz.

A digestão pode ocorrer em vários órgãos, devido a diferente tratamento mecânico


e à acção de diferentes enzimas.

A absorção é mais eficiente, pois prossegue ao longo do tubo.

Os resíduos não digeridos acumulam-se durante algum tempo, sendo depois expulsos
através do ânus.
TROCAS GASOSAS
NOS ANIMAIS
Aprendizagens Essenciais

■ Relacionar a diversidade de estruturas respiratórias (tegumento, traqueias,


brânquias, pulmões) dos animais (inseto, anelídeo, peixe, anfíbio, ave, mamífero)
com o seu grau de complexidade e adaptação às condições do meio em que vivem
Trocas gasosas
É através da degradação da glicose, ao nível da respiração celular,
que as células obtêm o ATP necessário ao seu metabolismo.

Neste processo ocorre o consumo de O2 e a libertação de CO2.

Para que ocorra a respiração celular os seres vivos necessitam de


um fluxo de oxigénio para as células e da remoção do dióxido de
carbono que se forma.

Este processo implica a realização de trocas gasosas com o meio


externo.
TROCAS GASOSAS

SISTEMA SUPERFÍCIES
RESPIRATÓRIO RESPIRATÓRIAS

Estruturas/locais onde se
Conjunto de órgãos efetua a troca de gases
envolvidos nas trocas respiratórios entre o meio
gasosas. externo e interno do
organismo

Nem todos os seres vivos/animais têm um sistema respiratório, mas todos


eles possuem uma superfície respiratória.

Nos animais mais complexos existe um conjunto de estruturas que constituem o sistema respiratório, do qual fazem
parte superfícies especializadas em trocas gasosas entre o meio externo e meio interno superfícies respiratórias,
TIPOS DE SUPERFÍCIES RESPIRATÓRIAS
TEGUMENTO
TRAQUEIAS

PULMÕES

BRÂNQUIAS
TIPOS DE SUPERFÍCIES RESPIRATÓRIAS

■ PELE/SUPERFÍCIE CORPORAL – as trocas através do tegumento são comuns nos


seres mais simples.

■ BRÂNQUIAS (ou guelras) – nos animais em que as trocas se fazem em meio


aquático.

■ TRAQUEIAS – são canais especializados que surgem nos insectos.

■ PULMÕES – são estruturas esponjosas presentes nos vertebrados.


Características das vias respiratórias que tornam a
difusão mais eficiente:

▪ Húmidas, para facilitar as trocas de O2 e CO2, uma vez que estes gases
necessitam de estar dissolvidos;

▪ Finas (espessura reduzida), geralmente constituídas por uma única


camada de células;

▪ Muito vascularizadas, para facilitar o contato com o fluido circulante;

▪ Grande superfície de contacto para permitir as trocas entre o meio interno


e o meio externo.
A diversidade das superfícies respiratórias dos animais está
relacionada com:
➢Tamanho e estrutura corporal;
➢Natureza do ambiente em que vivem;
➢História evolutiva.
TROCAS GASOSAS

▪ As trocas podem ocorrer por difusão direta – diretamente entre o meio externo e as
células – ou por difusão indireta – se as trocas ocorrem entre o meio externo e o fluido
circulante, por exemplo o sangue.

▪ Na difusão indireta a troca de gases designa-se de hematose.

▪ Como o oxigénio se dissolve mal na água dos fluidos circulantes, existem proteínas
especializadas no transporte do oxigénio. A hemoglobina é um exemplo de uma dessas
proteínas.
Trocas gasosas nos animais – pulmões
Inspiração
A ventilação pulmonar é realizada através de
movimentos respiratórios Os músculos
intercostais
externos
➢ A inspiração é a entrada de ar nos contraem.
pulmões, que resulta da sua expansão,
causando uma pressão negativa no seu
O diafragma
interior e força o ar a entrar.
contrai.
Expiração
➢ A expiração é resultado da diminuição do
volume dos pulmões e consequente Os músculos
intercostais
aumento da pressão e saída do ar.
externos
relaxam.
O diafragma
relaxa.
HEMATOSE
PULMONAR
HEMATOSE
PULMONAR
MOVIMENTO DE GASES POR DIFUSÃO INDIRETA - DIFUSÃO ATRAVÉS DE MEMBRANAS.

Transporte de gases no sangue. Os valores indicados referem-se à pressão parcial de cada gás
(em mmHg).
Pulmões dos
Vertebrados
TROCAS GASOSAS
NAS PLANTAS
TROCAS GASOSAS NAS PLANTAS

■ Interpretar dados experimentais sobre mecanismos de abertura e fecho de estomas


e de regulação de trocas gasosas com o meio externo.
■ Observar estomas, realizando procedimentos laboratoriais e registos legendados
das observações efetuadas.
Trocas gasosas nas plantas
TROCAS GASOSAS NAS PLANTAS

■ Os estomas presentes nas folhas


permitem que a planta:

▪ capte CO2 e liberte O2 durante a


fotossíntese,

▪ capte O2 e liberte CO2 durante a


respiração,

▪ liberte vapor de H2O durante a


transpiração.
Estoma observado ao
microscópio ótico.

Página inferior de
uma folha, onde os
estomas são mais
numerosos.

Estoma Epiderme da página


inferior da folha

Vacúolo Corte transversal

Cloroplastos

Epiderme da
página inferior da Ostíolo
Vista da página inferior
Estomas
folha
Células-guarda
Estomas
TROCAS GASOSAS NAS PLANTAS
TROCAS GASOSAS NAS PLANTAS
TROCAS GASOSAS NAS PLANTAS
Mecanismos de abertura e fecho dos estomas

➢ A base do mecanismo de abertura e fecho dos estomas é a própria estrutura das células-guarda.

➢ Quando as células-guarda ficam túrgidas, as paredes junto ao ostíolo, sendo mais elásticas, expandem e deformam
as células, provocando a abertura do estoma.

➢ O grau de turgescência está dependente da pressão osmótica. Deste modo os iões potássio entram por transporte
ativo para dentro das células-guarda.

➢ O aumento da concentração de iões potássio, faz aumentar a pressão osmótica originando a entrada de água, por
osmose, nas células-guarda.
Estoma aberto Estoma fechado
Células-guarda túrgidas Células-guarda flácidas
➢ As células-guarda ficam túrgida e o estoma abre.

➢ Para fechar os estomas, cessa o transporte ativo dos


iões potássio, que saem por osmose para as células
de companhia. Baixa a pressão osmótica nas
células-guarda e a água sai, fechando o estoma.
INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO IÓNICA DAS CÉLULAS-
GUARDA

■ A entrada, por transporte activo, de


iões K+ para as células estomáticas faz
com que haja entrada de água. Deste
modo, aumenta a pressão de
turgescência e o ostíolo abre.

■ Quando pára o transporte activo, os


iões K+ saem das células estomáticas
por difusão e consequentemente a
água sai das células estomáticas e o
ostíolo fecha.
CONTROLO DA ABERTURA DOS ESTOMAS

■ A abertura e o fecho dos estomas


dependem do estado de turgescência dos
estomas:
– Quando entra água para as células-
guarda o ostíolo abre.
– Quando sai água das células-guarda o
ostíolo fecha.
■ Os espessamentos diferenciais das
paredes das células-guarda tornam a
parede junto ao ostíolo menos elástica, o
que contribui para a abertura do estoma.
FACTORES CONDICIONANTES DO MECANISMO ESTOMÁTICO
■ O grau de abertura dos estomas depende da
concentração iónica das células-guarda, que por sua vez
é condicionada por vários factores:
– luz
– temperatura
– concentração do CO2 atmosférico
– humidade relativa, etc….
FACTORES CONDICIONANTES DO MECANISMO ESTOMÁTICO
➢ De um modo geral os estomas fecham quando não há luz, abrindo durante o dia.

➢ Deste modo, garantem a fixação do dióxido de carbono que permite a realização da fotossíntese.

➢ Em caso de stress hídrico, é mais vantajoso conservar água do que continuar a fotossíntese.

Os
Aumenta a As células estomas
Aumenta a
pressão ficam ABREM.
concentração
osmótica e TÚRGIDAS
de iões K+
Nas ENTRA água e…
células-guarda
Diminui a As células
Diminui a
pressão ficam
concentração
osmótica e SAI FLÁCIDAS
de iões K+
água e… Os
estomas
FECHAM.
DISTRIBUIÇÃO DE
MATÉRIA
Aprendizagens Essenciais

■ Relacionar características estruturais e funcionais de diferentes sistemas de


transporte (sistemas abertos e fechados; circulação simples/ dupla incompleta/
completa) de animais (inseto, anelídeo, peixe, anfíbio, ave, mamífero) com o seu
grau de complexidade e adaptação às condições do meio em que vivem.

■ Interpretar dados sobre composição de fluidos circulantes (sangue e linfa dos


mamíferos) e sua função de transporte.
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE

Seres mais Não têm ainda sistemas de transporte especializados pois as trocas podem
simples estabelecer-se facilmente através das finas camadas de células que os constituem.

Seres mais Possuem órgãos especializados no transporte das substâncias no organismo, que
complexos constituem o sistema circulatório.

Chegada rápida de substâncias


às células

Remoção eficiente dos produtos


resultantes do metabolismo
SISTEMAS DE TRANSPORTE

Um sistema de transporte inclui, tipicamente:

 Fluído circulante ( por ex: sangue)


 Órgão propulsor do sangue (geralmente o coração)
 Sistema de vasos ou espaços por onde o fluído
circula
Sistemas de transporte nos animais – estrutura básica e funções

•Necessária a existência de um sistema eficaz de transporte


Aumento das
dimensões e da
complexidade
dos seres vivos

•Um fluido circulante;


•Um ou mais órgãos propulsores;
•Sistema de vasos ou lacunas onde o fluido circula;
Estruturalmente •Sistema de válvulas que garantem a circulação do fluido num único sentido.

•Fornecer nutrientes a todas as células;


•Transportar produtos resultantes do metabolismo celular;
•Permitir a comunicação entre células, através de hormonas;
Funções •Participar na defesa do organismo.
SISTEMA CIRCULATÓRIO

Aberto

Fechado
SISTEMAS DE TRANSPORTE
Sistema Circulatório

Aberto Fechado
• O fluído circulante abandona os • O fluído circulante nunca abandona
os vasos sanguíneos
vasos passando para um sistema de
• Distinção entre fluido circulante e
lacunas – hemocélio intersticial
• Nos capilares ocorrem as trocas de
substâncias entre o sangue e o fluido
• Não há distinção entre fluido intersticial.
circulante e intersticial – hemolinfa • Os sistemas de válvulas obrigam o
sangue a circular num só sentido.
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS ABERTOS

O líquido circulante chama-se hemolinfa (não há distinção


entre sangue e linfa).

A hemolinfa é bombeada por um coração tubular ao longo de


vasos que não formam um circuito fechado, espalhando-
-se pelas lacunas existentes entre as células, que constituem
o hemocélio.

No hemocélio, a hemolinfa entra em contacto directo com as


células fornecendo-lhes nutrientes e recebendo produtos de
excreção. A hemolinfa regressa ao coração entrando pelos
ostíolos.
Desvantagens do sistema
circulatório aberto
Os gases respiratórios
Por outro lado, um sistema
transportados através de uma
A velocidade de circulação do circulatório aberto não é capaz
rede de traqueias até aos
fluido circulante é limitada de providenciar todo o
tecidos asseguram a
pelo tempo necessário para o oxigénio necessário para a
realização de uma eficiente
contacto do mesmo com as vida ativa do seres, pelo que a
troca gasosa. Só assim se
células, de forma a assegurar a hemolinfa distribui,
compreende que os seres com
eficácia das trocas. maioritariamente, nutrientes e
este tipo de sistema possuam
hormonas.
uma elevada taxa metabólica.
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS FECHADOS

Sistemas
Circulatórios
Fechados

Circulação simples Circulação dupla

Circulação incompleta Circulação completa


SISTEMAS CIRCULATÓRIOS FECHADOS
Circulação simples Capilares
branquiais

▪ Em cada circuito completo pelo corpo o sangue passa


apenas uma vez no coração.
Ventrículo
Baixa
▪ Neste tipo de circulação coração possui apenas uma pressão
Aurícula
aurícula e um ventrículo e nele circula apenas sangue
venoso.

Baixa
pressão
Sangue venoso

Sangue arterial

Sangue pouco oxigenado ou


mistura de sangue venoso e
Capilares
arterial
sistémicos
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS FECHADOS
Circulação dupla
Capilares pulmonares e
da pele
Na circulação dupla há dois circuitos:

➢ Circulação pulmonar: o sangue circula


entre os pulmões e o coração.
A – Aurícula
➢ Circulação sistémica: o sangue circula V - Ventrículo

A
entre todos os restantes órgãos e o A

V
coração. Alta
pressão

Capilares
sistémicos

Circulação dupla incompleta


mistura parcial do sangue no
único ventrículo
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS FECHADOS
Circulação dupla
Na circulação dupla há dois circuitos:

➢ Circulação pulmonar: o sangue circula


entre os pulmões e o coração.

➢ Circulação sistémica: o sangue circula


entre todos os restantes órgãos e o
coração.

Circulação dupla incompleta


mistura parcial do sangue a nível ventricular
(A) ou ao nível das aortas (B)
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS FECHADOS
Capilares
pulmonares
Circulação dupla
Na circulação dupla há dois circuitos:

➢ Circulação pulmonar: o sangue circula A – Aurícula


V - Ventrículos
entre os pulmões e o coração. A A

V V Alta
➢ Circulação sistémica: o sangue circula pressão

entre todos os restantes órgãos e o


Capilares
coração. sistémicos

Circulação dupla completa


Não existe mistura entre o sangue arterial
e sangue venoso.
SISTEMAS CIRCULATÓRIOS FECHADOS
Circulação dupla e completa

Artéria aorta
Artéria aorta

Veias pulmonares
Veia cava superior
Aurícula esquerda
Aurícula direita
Válvula mitral ou
Válvula sigmoide ou bucúspide
semilunar (pulmonar)
Válvula sigmoide ou
Válvula tricúspide semilunar (aórtica)

Ventrículo direito Ventrículo esquerdo

Veia cava inferior


Transporte nos animais: Vasos sanguíneos

❑ Nos sistema circulatórios fechados existe uma rede de vasos que comunicam entre si com diferentes diâmetros e outras caraterísticas
distintivas.

Rede de
❑ Existem cinco tipos de vasos. capilares
Artéria
▪ Artérias; Veia

▪ Arteríolas; Arteríola Vénula


▪ Capilares;
▪ Vénulas;
▪ Veias.

Capilar

Túnica externa

Sangue vindo Túnica média Sangue de regresso


do coração ao coração
Túnica interna
ARTÉRIAS
•Vasos que levam o sangue dos ventrículos para todos os órgãos do corpo.

•Ramificam-se em arteríolas.

•Possuem tecido muscular a envolver as estruturas para suportar as elevadas


pressões a que o sangue é impulsionado, daí serem contráteis.

CAPILARES
•Vasos de menor calibre e é neles que ocorrem as trocas de substâncias entre o
sangue e os tecidos ou os alvéolos pulmonares.
Vasos sanguíneos
•São formados por uma única camada de células.

VEIAS
•Vasos que trazem o sangue de volta ao coração para as aurículas.

•As vénulas são vasos de menor calibre que se reúnem para formar as veias.

•Possuem menos tecido muscular que as artérias, pelo que são mais flácidas.
Possuem válvulas que possibilitam o regresso do sangue ao coração.
Transporte nos animais
Vasos sanguíneos
Capilares
Arteríolas Vénulas
Saída do Artérias Veias Entrada no
▪ Ao circular o sangue exerce pressão nos vasos coração coração

sanguíneos - pressão sanguínea. Aorta Veias cavas

▪ Nas artérias a pressão oscila, sendo máxima em


resultado da sístole ventricular e da resistência
oferecida pelas artérias e arteríolas – pressão sistólica
– e passando a mínima quando ocorre a diástole no
coração – pressão diastólica.

▪ A pressão sanguínea vai diminuindo desde as artérias


até aos capilares.

▪ Nas veias a pressão é muito próxima de zero.

Variação da pressão e da velocidade de circulação nos vasos


sanguíneos.
Fluidos circulantes em mamíferos – sangue e linfa
■ O sangue dos vertebrados é constituído por uma
solução aquosa, o plasma (55%) e células
sanguíneas (45%).

■ O plasma tem como função principal o transporte


de substâncias de e para a célula.

■ O plasma é composto essencialmente por água.

■ Nele estão dissolvidos várias substâncias como


nutrientes, produtos de excreção e dióxido de
carbono.

■ O sangue não contacta diretamente com as células.

■ Uma parte da água e dos solutos presentes no


plasma atravessa as paredes dos capilares
formando o fluido intersticial ou liquido intersticial.
Fluidos circulantes em mamíferos – Composição do plasma
Sangue e linfa

Você também pode gostar