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Fenômenos cósmicos
1. Aurora Boreal:
O nome vem de duas divindades mitológicas, a deusa romana do
amanhecer, Aurora, e o deus grego do vento do Norte, Borealis.
Esse fenômeno fascinava as pessoas que as viam e muitos acreditavam
que tal acontecimento se dava por uma raposa gigante que cruzava o céu
abanando a cauda.
Esse efeito acontece por conta dos ventos solares. Eles provocam um
brilho sobre as camadas altas da atmosfera, e quando são emitidos em
grande quantidade e ao mesmo tempo, a aurora se torna mais intensa.
Enquanto essas partículas de energia se dirigem aos polos, são emitidos
gases, que em contato com a atmosfera formam a Aurora Boreal.
Suas cores – predominantemente verde e vermelha - estão relacionadas
com o contato dessa energia com os gases da atmosfera. A reação desses
componentes torna o gás ionizante e provoca sua cor específica, sendo
visível para nós.
A duração da Aurora Boreal depende da atividade solar, podendo durar
poucos minutos à dias.
Pode também ser vista de outros planetas que possuem um campo
magnético maior que o da Terra. (Como Júpiter e saturno).
O fenômeno em si não traz problemas a nós, mas as atividades solares
relacionadas a ele podem, como por exemplo, a interferência em redes de
transmissão. Celulares, satélites e tudo associado ao campo elétrico e
magnético pode sofrer interferências.
2. Estrelas Cadentes
As “estrelas cadentes”, como assim chamamos, na verdade não são
estrelas e estão longe de ser. São apenas fragmentos, meteoros que ao
entrar em contato com a atmosfera, queimam, provocando uma luz.
As pedras e partículas que formam esse meteoro são detritos espalhados
pelo sistema solar que ao colidirem, podem penetrar nossa atmosfera.
As chuvas de meteoros, ou estrelas cadentes, acontecem quando a Terra
passa por uma trilha de fragmentos de areia e gelo.
Os meteoros vêm de muitas direções e não apenas de uma, sempre
paralelos entre si.
A chuva de meteoros das Leônidas é uma das mais duradouras e
brilhantes da história. Em 1833, cerca de 200 mil meteoros caiam por
hora – fazendo muitos pensarem que seria o fim do mundo.
3. Raios Cósmicos:
São forças invisíveis do espaço, que afetam o clima, animais e muitas
outras coisas. Apesar de serem chamados de “raios”, são partículas que
podem vir de muitas fontes, sendo a principal o Sol, além das galáxias
estrelas etc.
Esses raios tem a capacidade de gerar mutações no DNA, principalmente
de animais. Essas alterações, no entanto, melhoram e estimulam a
evolução das espécies. Essa evolução acontece por conta das alterações
dos genes, provocados pelo contato constante com tais raios.
Embora possa ser benéfico, este fenômeno pode causar mutações ruins,
incluindo o câncer, em casos de grande exposição à radiação.
Além das mudanças aos seres vivos, podem influenciar mudanças
também no clima. Tempestades e raios são exemplos disso.
4. ELVES:
São explosões curtas de energia, não visíveis a olho nu.
Esta e outras descargas elétricas, como os Sprites e Blue Jets acontecem
nas camadas da atmosfera terrestre e vem sendo estudadas, juntamente
com seus efeitos sobre nós.
Teorias sugerem que os ELVES ajudam no equilíbrio eletromagnético da
Terra e que estão associados as produções de ozônio.
5. O Sol:
O clima não é o único afetado pelos seus fenômenos cósmicos, as plantas
e animais também precisam do sol para regular suas vidas.
O sol desempenha um papel importante para a manutenção da vida e
fotossíntese das plantas. Sem essa interação não haveria plantas e nem
vida.
A fotossíntese é responsável por captar energia do sol e transforma-la em
uma energia que a faça crescer, e nesse processo ela também transforma
o dióxido de carbono em oxigênio – essencial para vivermos.
Animais também necessitam do sol para se guiarem e sustentarem. A
orientação é um aspecto importante de suas vidas e muitas espécies
utilizam o sol como guia.
Se o clima oculta o sol, alguns animais usam o campo magnético da
Terra como guia – usando suas percepções, eles podem saber onde estão
em relação ao seu lar. Mas esse guia é instável, já que o campo
magnético muda de tempos em tempos.
Pombos correio são exemplos de animais que utilizam o sol como
referência, assim como sua visão, olfato e o campo magnético.
6. Radiação Ultravioleta:
Não podemos ver os raios ultravioletas, mas seus efeitos são visíveis.
Os raios classificados como UVA são mais profundos e provocam
envelhecimento e câncer de pele.
O UVB é mais superficial, provocando queimaduras e danos a pele.
Frequente exposição a esses raios pode ainda ocasionar cataratas e
problemas diversos na pele.
A exposição a esses raios ajuda na produção de vitamina D no corpo,
mas pode ser prejudicial quando exposto em excesso.
Pior ainda que a exposição ao sol, são os bronzeamentos artificiais, que
aumentam os riscos de câncer de pele.
Tal doença pode também estar associada a destruição da camada de
ozônio, que bloqueia grande parte da radiação que vem até nós. Sem a
camada de ozônio estaríamos ainda mais expostos.
7. Arco-Íris:
É um dos fenômenos mais lindos que podem ser vistos, causado também
pelo Sol.
Sua luz atravessa as gotas de água presentes no ar e as dispersa,
formando assim seus arcos coloridos.
Os ângulos e comprimentos das ondas de luz são os responsáveis por
formar suas cores em uma sequência.
A luz pode ser refletida de várias formas e ângulos – que influenciam
também como vemos o arco-íris e o tamanho que o vemos.
Apesar de sua beleza, o arco-íris é apenas uma ilusão de óptica, não
existe de maneira palpável e por isso não pode ser alcançado.
Dependendo da posição de que olhamos, talvez nem consigamos o ver.
Todos esses fenômenos fazem parte da evolução e complexidade presente em
nosso planeta e universo. Estuda-los ainda é um desafio e entende-los, um mistério.