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Gestão da Autoimagem
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Personal Branding e Gestão da Autoimagem
Passamos os dias nos perguntando será que é sorte ou azar o que diferencia os
excelentes profissionais dos profissionais medíocres? Se estamos aqui hoje é porque
acreditamos que não e que precisamos aprender a melhorar nossa posição,
conquistar espaços e vencer.
Esses espaços podem ser conquistados a partir da nossa marca pessoal ou personal
branding e do nosso marketing pessoal ou gestão da autoimagem, pois mesmo
aquele que se julga incapaz ou sem vontade de gerir sua própria imagem e assume
algumas atitudes, como por exemplo, "eu não preciso aparecer", "eu não preciso me
vender", faz "marketing pessoal" tanto quanto aqueles que fazem questão de
multiplicar seus feitos para todo mundo.
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humano comum. Será que é realmente adequado para vender a imagem dos
profissionais?
MARKETING
Esses são os conhecidos como composto de Marketing ou os quatro Pês (4Ps), que
servem para a compreensão das diversas frentes que as empresas precisam escolher
no processo de criação de um produto, seja ele um bem ou um serviço.
Costuma-se dizer que “você pode ser quem você quer ser; só depende de você”.
Será isso verdade?
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O produto do profissional não são apenas suas habilidades, mas ele próprio e tudo o
que ele sabe fazer. Portanto, a visão do marketing pessoal é diferente da do
marketing de produtos, pois se um produto de uma determinada marca não atende,
a empresa tira aquele produto do mercado e lança outro para substituí-lo. Mas no
caso de um profissional já não é tão simples assim, uma vez que, se ele errar ou
deixar a desejar e for substituído por outro, pode sofrer danos irreparáveis na sua
carreira. Portanto, o material promocional que todo profissional deve utilizar em
primeiro lugar é ele mesmo.
Marketing pessoal pode ser definido como a gestão da autoimagem, na qual sua
imagem é desenvolvida a partir de aspectos como: amizades, comportamentos,
atitudes, vestimentas, cheiros, cuidados com higiene básica, bens materiais,
qualificação profissional, conquistas alcançadas, amizades e bens materiais.
Algumas ações básicas são necessárias para que seu marketing pessoal tenha um
impacto positivo:
Se em alguns momentos você pensa em se vender como um produto, você não foi o
primeiro e não será o último, pois para se encontrar um emprego, administrar a sua
reputação ou criar uma nova imagem existe o personal branding que é um método
que propõe o uso de técnicas de comunicação e marketing, usadas para dar
notoriedade a uma marca, a uma pessoa.
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sucesso e carisma na conquista de novos mercados ou reforçar a sua reputação na
empresa onde trabalha.
O termo Personal branding (Marca Pessoal) surgiu na obra de Napoleon Hill “Quem
pensa enriquece”, no ano de 1937, em que o autor lista alguns dos passos para a
riqueza, que aprendeu com Dale Carnegie. Depois apareceu novamente em
“Posicionamento – A batalha por sua mente”, de Al Ries e Jack Trout em 1981.
Mas o termo Personal branding se popularizou apenas em 1997 com Tom Peters,
autor e profissional renomado da administração norte-americana.
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Para se destacar e ter visibilidade é necessário expor as características que tornam
você único, o que torna você diferente. Porém, para que isso aconteça, é necessário
que você conheça sua verdadeira essência e, a partir deste autoconhecimento, será
possível compreender como o outro percebe você e o impacto que você causa no
outro.
O que caracteriza você como indivíduo são as suas características socioculturais, seus
hábitos e seus comportamentos, ou seja, o seu talento faz parte da sua marca
pessoal.
É necessário conhecer com quem você vai falar antes de você comunicar sua marca
pessoal de forma clara e com uma comunicação constante. É fundamental neste
processo que sua marca seja oferecida e percebida de forma consistente e relevante
por todas as pessoas que fazem parte do seu target ou público-alvo, pois é
necessário conhecer os grupos com que você se comunica com frequência, se são
amigos, familiares, colegas de trabalho, concorrentes ou clientes.
Os seus atributos são as características mais fortes que o representam e que deverão
ser trabalhadas na sua marca pessoal. Seus atributos precisam ser sempre
comunicados de forma que sejam percebidos pelos outros. É preciso mostrar o que
você tem de melhor e anular ou tirar o foco dos atributos menos favoráveis, dando
destaque ao que é importante e descartando o que é irrelevante.
Conte sua real história de forma inteligente e criativa. É muito difícil para algumas
pessoas utilizar esta ferramenta porque não conseguem passar seus valores de
maneira objetiva e estratégica. O primeiro passo é ser coerente, transparente, pois
tudo aquilo que é ou parece falso perde a credibilidade. Nunca perca o foco e
mantenha-se alinhado à mensagem e aos valores que deseja transmitir através de
cada história, seja ela presencial, virtual, visual, escrita ou auditiva. Utilize uma
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linguagem certa e adequada ao seu ouvinte e assim, mais próximo você estará do
seu público-alvo.
Sua identidade é a sua marca, e como toda marca, deve haver uma linearidade na
mensagem transmitida, independentemente do canal onde ela será exposta.
Atualmente, mundo real e mundo virtual se fundem e o mesmo acontece com a sua
identidade real e a virtual. Você precisa ser a mesma pessoa nos dois universos e
transmitir suas mensagens de forma eficaz. Qualquer inconsistência entre as duas
identidades colocará sua credibilidade em risco. Portanto, tenha critério e trate sua
identidade como uma marca de grande valor.
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Gerencie sua marca pessoal até o momento em que tudo se torne um processo
natural. Este processo precisa ser claro na forma e no objetivo e consistente com
tudo o que for apresentado e executado.
Construir a sua marca é juntar quem você é com o que você faz, permitindo
transmissão da mensagem correta. E, assim como a marca de uma empresa, a sua
também precisa ser gerenciada.
Não pense que por não conhecer pessoalmente algumas pessoas, estas não podem
tirar conclusões a seu respeito. Atualmente, temos acesso às informações sobre
qualquer pessoa em qualquer lugar em poucos segundos. Nossas marcas repercutem
24 horas por dia nas mídias sociais. Exatamente por isso, devemos gerenciar a forma
como queremos ser percebidos pelo mercado.
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Estratégias para mudar sua marca pessoal
Estratégias competitivas para alterar a marca pessoal são compostas por ações
ofensivas e defensivas de uma pessoa para criar uma posição sustentável dentro de
uma empresa. Também podem ser definidas como a arte de planejar e executar
movimentos para sair de um estágio e chegar a outro administrando seu personal
branding.
Michael Porter, um professor da Harvard Business School com interesse nas áreas de
Administração e Economia, é considerado a maior autoridade mundial em estratégia
competitiva e identificou três estratégias competitivas que podem ser usadas
separadamente ou em conjunto para criar uma posição sustentável a longo prazo.
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armadilhas são representadas pela diferenciação excessiva, pelo preço muito elevado
e por um enfoque exagerado no produto. Na estratégia de foco o risco é que o
segmento escolhido não permita à empresa operar.
1. O que isso pode representar para agregar valor à minha marca pessoal hoje?
2. O que isso pode representar para minha marca pessoal daqui a alguns meses?
3. O que isso pode representar para minha marca pessoal daqui a alguns anos?
Quando você faz essas perguntas, passa a ser mais seletivo com seu conhecimento e
com seus movimentos estratégicos; começa a priorizar o que realmente é importante
e o que é irrelevante para a sua marca e a sua carreira. Você dá sentido às coisas,
hierarquiza suas prioridades e não perde oportunidades.
É preciso lembrar que ao realizar uma ação hoje, que aparentemente não tenha
valor nenhum, sendo vista apenas como mais uma tarefa, no futuro talvez você
descubra que ela foi decisiva para gerar valor para a sua carreira, impulsioná-la e
levar até onde você está.
Agora, vamos fazer uma retrospectiva de quantas coisas você deixou passar sem se
envolver e que poderiam tê-lo ajudado muito em sua trajetória. Agora pense nas
coisas que ignorou (quando aconteceram) e que depois você descobriu que
poderiam ter valorizado sua marca. Quer exemplos? Uma palestra gratuita numa
entidade de classe pode parecer, num primeiro momento, mais um evento cujo
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preparo significa gasto de tempo e de energia. Perda de tempo, diria a maioria das
pessoas.
Para vencer, você deve se ver de maneira diferente. Ver-se como um produto de
uma marca pessoal forte, pois é uma forma de você saber se vender melhor. Afinal,
o objetivo maior do marketing pessoal é esse mesmo, e a ideia é que você aprenda a
valorizar as suas competências, corrigir as suas falhas e melhorar naquilo em que
não é tão bom.
Seu marketing pessoal tem que ser alimentado pela sua essência, seus princípios,
seus valores, suas atitudes e suas posturas diante de diferentes situações que
poderão construir ou destruir sua reputação da noite para o dia. Lembre-se sempre
que você deve ser único porque o que dá certo para alguns pode não
necessariamente ser adequado para você.
1) Conheça a si mesmo
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A insatisfação é fundamental para dar início a um processo de transformação. Tenha
uma identidade própria, se conheça e avalie seus desejos e sua personalidade pois
esses fatores são geradores de mudanças.
Em seguida, faça uma lista dos objetivos que quer alcançar e defina um prazo para
cada um deles. Assim você estará fixando metas. Quanto mais fundo você for,
melhor. Acrescente perguntas relacionadas ao seu desempenho profissional e às
suas atitudes, especificamente. Responda às seguintes perguntas:
Eu faço diferença?
É a partir do autoconhecimento que você vai definir de que forma você pode render
mais para atingir suas metas.
Identifique seus sonhos, objetivos, ideais e a qualidade de vida que deseja. Tenha
certeza do quanto de esforço está disposto a fazer, a que tipo de coisas está
disposto a renunciar e de quais não pretende abrir mão para conseguir chegar aonde
você quer.
Até aqui você já tem uma boa ideia do que é e como estruturar seu plano de
Marketing Pessoal. Porém, precisamos de mais. Uma vez construída a sua imagem e
a sua credibilidade, é preciso mantê-las:
a. Procure manter sempre a autoestima bem alta e tenha uma atitude proativa e
otimista diante da vida. Goste muito de você.
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pelos recrutadores de recursos humanos (RH) porque esses os viam como menos
capacitados do que os candidatos mais altos.
Atualmente, algumas técnicas e atitudes podem modificar esse cenário, como por
exemplo, as roupas, os acessórios, os cursos, dentre outras, têm papel importante
na formação da nossa imagem de marca pessoal.
É impressionante como não percebemos como alguns objetos que usamos nos
definem como um sujeito clássico, antiquado ou moderno, sejam eles um relógio ou
a ausência dele, um celular, um tablet, um notebook, um corte de cabelos, um tipo
de óculos, uma carteira, um batom, um brinco. Enfim, coisas que nós reparamos nas
pessoas que estão a nossa volta e que com certeza somos avaliados por essas
mesmas pessoas a partir dos objetos que usamos e das posturas que adotamos.
Assim sendo, é importante se sentir bem e saber que sinais você deseja passar e ser
coerente. Se não souber exatamente como agir, procure se informar. Existem muitos
cursos e manuais que ajudam você a se descobrir construindo uma imagem da sua
marca.
Persuasão
A maior parte dos CEOs (Chief Executive Officer) das maiores empresas americanas
tem formação em vendas e marketing e aprenderam a persuadir.
Vamos falar aqui de uma das habilidades em persuadir, ou seja, entrar em harmonia
com quem quer que seja e é nesta hora que ficam as seguintes perguntas:
Usando essa metáfora podemos ir além e dizer que “julgamos um livro pela capa”,
assim como todo mundo está sempre julgando todo mundo, estamos
constantemente sendo rotulados como estranhos, inteligentes, poderosos, chatos, e
muitos outros adjetivos.
Desta forma, a aparência afeta nossa habilidade de ganhar e manter a empatia com
alguém. A aparência engana ou convence as pessoas. Elas vão reparar no seu peso,
nos acessórios como bolsas e joias, no seu cabelo, nas roupas que você escolhe para
vestir em cada ocasião.
As roupas;
O corte de cabelos;
O peso;
Os sapatos.
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Cuidado com a aparência, pois as primeiras impressões são as que ficam, elas levam
apenas alguns segundos para se formar e duram, às vezes, uma vida inteira. Como
você pode garantir que sua aparência está fazendo seu primeiro contato contar a seu
favor? Esse seu primeiro contato é vital para o seu sucesso. Na maioria dos casos
você não terá uma segunda chance, cuide do seu personal branding desde a
primeira vez.
Até aqui, você avaliou quem é, quais são os aspectos que deve mudar em seu
comportamento e como pretende construir sua marca pessoal. Chegou a hora de
detectar quais aspectos deve desenvolver para se tornar ainda mais competitivo no
mercado.
Corra atrás
Foi Shakespeare quem disse: "Nada chega até você se você não fizer nada". Parece
óbvio, mas para muitas pessoas é melhor esperar as coisas acontecerem. É a
síndrome do Zeca Pagodinho: “deixa a vida me levar”. Porém, se você quiser
realmente melhorar sua imagem e alcançar seus objetivos, vai precisar sair do
marasmo e ir à luta. E deixar as pessoas perceberem o quanto você é bom naquilo
que faz e os benefícios intrínsecos que têm com seus serviços.
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Nós temos uma embalagem que vai além da aparência física e das roupas que
vestimos. O que é importante é se assegurar que você controla não apenas a sua
embalagem, mas também a mensagem que ela transmite.
Por que investir na marca chamada você? A resposta é simples, compare suas
escolhas do dia-a-dia na compra de qualquer produto e notará que suas preferências
são por marcas que trazem junto ao nome bons valores agregados. No mercado de
trabalho não é diferente, o processo é semelhante. Cada pessoa precisa deixar seu
registro positivo na mente das outras e gerir sua autoimagem.
Quanto mais forte e coerente for sua Marca Pessoal, maior sua notoriedade;
Você irá rever e reposicionar seus valores, seus talentos, seus objetivos;
1. Comparação
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Foque no que você tem de bom, não no que não tem. Não se compare a padrões
que você não poderá alcançar, sejam físicos, intelectuais ou financeiros. Sempre vai
existir alguém melhor em alguma coisa, e se você focar nisso, nunca será melhor em
nada. Veja quantos milhões de pessoas estão lutando para chegar aonde você está e
note que sua situação até que é bem confortável.
2. Reconhecimento
É a velha história da diferença entre a Pata e a Galinha. Embora o ovo da pata seja
maior ninguém comenta porque ele faz isso em silêncio, enquanto a galinha quando
põe um ovo, faz a propaganda.
3. Autoimagem
Qual o cargo que deseja alcançar? Quando você quer receber o reconhecimento que
julga merecer? O ponto central da resposta a estas perguntas sobre o seu sucesso
profissional é a autoimagem, ela é catalizadora das demais características.
4. Limitação de recursos
5. Política
Marketing pessoal pode ser definido como a gestão da autoimagem, sendo esta
última não limitada à aparência física, mas pelo contrário, ampliada a aspectos
como: comportamentos, atitudes, vestimentas, odores, cuidados com higiene básica,
qualificação profissional, conquistas alcançadas, amizades, bens materiais ou, ainda,
valores intangíveis agregados ao seu perfil. Trata-se de um campo de estudo onde
administradores, publicitários, marqueteiros, psicólogos e outros profissionais
dedicam seus conhecimentos ao aprofundamento do assunto.
Mesmo aquele que se julga incapaz ou sem vontade de fazer o "marketing pessoal",
já o está fazendo. Assumir esta atitude "eu fico na minha", "eu não preciso me
vender" é tão "marketing pessoal" quanto aquela atitude mais ousada da pessoa que
faz questão de multiplicar seus feitos ao mundo todo.
Os seres humanos são movidos pela interatividade com o ambiente ao seu redor.
Estão a todo momento ajustando suas atitudes aos seus interesses e às demandas
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do ambiente. Se cuidar ou não cuidar têm o mesmo efeito, isto é, causam uma
reação no ambiente e nas pessoas a nossa volta. Dependendo do que buscamos em
nossa vida, seja em nossa carreira, relações pessoais, amorosas, acadêmicas,
religiosas ou de outra natureza, cuidar de nossa imagem é fundamental para atingir.
Lembre-se que nas empresas, quando um gestor não tem familiaridade com o
desenvolvimento de pessoas, ele acaba promovendo aquele que melhor otimiza erros
e melhor propaga resultados bem-sucedidos. Portanto, gerencie sua autoimagem.
Num mercado cada vez mais competitivo é preciso se diferenciar, e o caminho a ser
escolhido para que você se destaque diante de tanta concorrência e se torne único é
construindo a sua marca pessoal. Uma marca que posicione você dentro do mercado.
Posicionamento
A empresa, após decidir em quais segmentos de mercado quer entrar, deve decidir
quais ”posições” quer ocupar nesses segmentos. A posição de um produto é o lugar
que ele ocupa na mente do consumidor em relação ao produto da concorrência.
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é um conjunto de percepções e sensações que os consumidores têm de um produto
em relação aos produtos da concorrência.
Segmentação
Segmentar representa um esforço para aumentar a precisão do alvo que deve ser
atingido. Isso serve para as empresas e também para as pessoas, o nosso quinto P
de marketing. Ao analisarmos o processo de separar o mercado em grupos com
diferentes necessidades, desejos, características e comportamentos, verificamos sua
natureza essencialmente heterogênea, pois ainda que as necessidades básicas sejam
razoavelmente estáveis, mudam as formas pelas quais se busca satisfazê-las,
fazendo da segmentação de mercado um processo dinâmico.
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atributos que diferenciam você dos demais. Assim você conseguirá vender o seu
melhor produto, ou seja, você mesmo.
Identifique seus pontos fortes e trabalhe para melhorá-los sempre. Para identificá-los
faça continuamente pesquisas com seus amigos, chefes, colegas de trabalho e
família.
3. Seja autêntico. Não crie uma imagem que não traduza o que você é.
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diferentes meios que costuma frequentar. Cuidar ou não desses aspectos pode fazer
a diferença.
2. Faça a diferença. No marketing pessoal, é sempre bom se lembrar que se você for
igual a todo mundo, nada fará com que os outros o diferenciem dos demais.
Portanto, em vez de limitar-se a cumprir seu papel, procure fazer algo além, crie um
diferencial.
3. Crie sua própria identidade. Precisa saber o que pretende comunicar sobre si
mesmo. Sua marca pessoal deve espelhar aquilo que você é na essência, ou seja,
seus valores, seus princípios, tudo aquilo em que você acredita de fato.
As marcas não são uma das ferramentas mais poderosas apenas das empresas, mas
também das pessoas. Afinal, não existem empresas sem pessoas. Aprender a gerir a
marca pessoal, isto é, adotar um papel ativo na percepção que o mundo tem de nós
é o que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso na busca pelas aspirações e
pelas metas individuais.
Cada pessoa é uma marca única representada por seu nome e por sua aparência,
além de uma série de características associadas a esses dois elementos, como
personalidade, interesses, atividades, amizades, família, aparência pessoal,
qualidades, capacidades e profissão. A marca afeta a percepção e influencia,
portanto, todas as relações do ser humano. A simpatia e o respeito que ele vai gerar
dependerão da sua marca. As pessoas gostam de estar vinculadas a uma marca de
valor. A marca pessoal é um resumo de tudo o que a pessoa realizou, está realizando
ou realizará no futuro. Toda atividade, incidente, presença ou interação afetará a
marca. Portanto, cada pessoa influencia sua marca durante toda a sua vida. Resta
saber se a marca está sendo gerida de forma dinâmica, se tem espaço para evoluir e
se apresenta disciplina e consistência ao longo do tempo. Haverá um retorno positivo
se sua marca pessoal for administrada de forma ativa e disciplinada.
Tanto no caso das empresas como das pessoas, a marca vive e se desenvolve em
um contexto semelhante de influências éticas, culturais e sociais. Quando é bem
gerida, a marca pessoal funciona como uma imagem visível de ativos individuais:
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experiência, currículo e capacidades que permitem demonstrar o verdadeiro talento
que a caracteriza.
O conceito de marca pessoal pode parecer estranho para quem considera a marca
como algo relevante para produtos e serviços que disputam a preferência nos
mercados. Contudo, pense naqueles políticos que acreditam na necessidade de gerir
ativamente a si mesmos como se fossem marcas, eles têm consciência de que isso
influencia as relações fundamentais que conduzirão ao sucesso e à vitória, tanto por
parte dos seus eleitores como por parte dos seus companheiros de partido. Para um
político, é natural analisar sua imagem e criar ações e programas de comunicação
que a influenciem positivamente. Embora a maior parte das pessoas não sejam tão
visíveis quanto os políticos ou as celebridades, a marca própria é cada vez mais
importante no mundo.
As pessoas mais realizadas são as que criam valor para suas marcas pessoais e a
disseminam no trabalho, entre seus amigos e na sociedade. O desenvolvimento da
marca pessoal é um processo que requer tanto questionamento quanto
compromisso. A marca pessoal que não se questiona e não se compromete com um
determinado curso de ação não chega, obviamente, a parte alguma. A construção da
identidade e das relações com o objetivo de reinventar a marca pessoal exige ação e
reflexão em que é preciso conhecer-se a si mesmo, vivenciar as contradições,
realizar grandes mudanças, experimentar novos papéis, conhecer pessoas que sejam
aquilo que desejamos ser, refletir constantemente e construir novas relações.
Construir a marca pessoal requer planejamentos estratégicos e táticos que alcancem
um significado.
2º passo: deixar de buscar uma única marca pessoal para você e se concentrar em
várias marcas possíveis, colocá-las à prova e potencializar. Refletir sobre o que se é,
na verdade, é menos importante do que sinalizar o que realmente se quer ser.
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3º passo: permitir algumas mudanças em alguns períodos da vida. O enriquecimento
da identidade acarreta mudanças, dúvidas e incertezas. Mudar leva tempo.
5º passo: identificar projetos que permitam pôr em prática o novo estilo. Aproveitar
as oportunidades para testar valores, preferências e singularidades.
A marca pessoal está mais relacionada com atitude do que com conhecimentos
específicos. Habilidade de comunicação, facilidade de relacionamento e liderança,
isto é, capacidade de liderar e ser liderado, são fundamentais. Por trabalhar melhor
esses aspectos, muitas vezes, um profissional mediano pode chegar a uma posição
de mais destaque.
Quando uma pessoa tem atitude, consegue buscar conhecimento. Porém, nem
sempre, quando se detém conhecimento, consegue ter atitude.
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Todos os pilares da marca pessoal devem ser bem fundamentados, verdadeiros. Se,
em algum momento, os alicerces da credibilidade e da confiança forem arranhados,
será um problema ao profissional porque a marca pessoal perderá valor.
Seu maior desafio neste mundo globalizado é obter confiança para o seu personal
branding junto às pessoas que formam a sua rede de contatos ou o seu networking,
pois seu valor como marca depende dos outros. Vivemos numa intrincada rede
profissional e pessoal em que as pessoas precisam umas das outras para
sobrevivência coletiva no ambiente corporativo
Hoje todos nós sabemos a importância de estar presente nas redes sociais, seja para
meios pessoais ou para propagar os seus negócios na internet.
O que acontece é que muitas pessoas não param para pensar em como está a
imagem delas na internet.
O que será que as outras pessoas, que acessam as suas redes sociais, pensam em
relação a você? Será que elas têm uma imagem positiva de você?
Pode parecer estranho, mas você precisa começar a pensar em você como uma
marca. Pense em como você conversa com os seus clientes, como você quer que as
pessoas te enxerguem, tanto no modo de se vestir quanto na maneira de portar.
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3. Você é o que você compartilha
Se você quer se tornar uma marca de valor, deve prestar muita atenção no que
compartilha. Imagine que você quer se tornar conhecido no ramo de alimentação
saudável ou fitness, se você começar a compartilhar posts, notícias etc. sobre o
assunto, as pessoas vão passar a ver você como autoridade no assunto, e
consequentemente, toda vez que precisarem pesquisar sobre alimentação saudável e
exercícios físicos, vão procurar sua página/perfil no Facebook ou site de buscas na
internet com o seu nome.
Tais mecanismos também devem ser trabalhados em benefício da pessoa. Nada mais
justo do que usar as redes sociais para criar novos cenários de atuação, explorar vias
de acesso que antes eram restritas e determinadas somente a grupos específicos e,
principalmente, ter uma relação mais direta, customizada e singular com o mundo
globalizado.
As redes sociais são fundamentais para a construção de diálogos favoráveis para que
um profissional independente tenha em mãos várias opções de atuação, seja qual for
seu mercado.
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A pessoa escolhe os cenários que pretende atuar. Se for no segmento da
administração, por exemplo, quais as empresas mais utilizadas por grandes
profissionais? Uma rápida e detalhada análise permitirá conhecer melhor esse
mercado e, com isso, procurar a maneira mais eficiente para estabelecer uma
conexão nas redes sociais.
Uma vez que essas mídias não são espaços íntimos e muito menos totalmente
pessoais, ter a consciência de que publicar comentários pejorativos ou negativos
sobre determinado assunto pode, na maior parte das vezes, danificar a imagem de
um profissional. Não é tão difícil imaginar que se seu colega pode ver aquela foto em
que você aparece em poses polêmicas, seu chefe ou futuro chefe também pode ver.
E pior, o seu concorrente.
Está cada vez mais claro que as empresas estão usando o comportamento dos
usuários para recrutar e contratar novos integrantes. Por que não entrar nessa onda?
Acontece que as mesmas empresas que usam tais mídias na procura de novos
profissionais também as usam para obter um maior conhecimento sobre a vida
comportamental desses candidatos. Tenha isso em mente quando pretender apenas
se exibir, em vez de ser enxergado.
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Seu personal branding construído nas redes sociais tem basicamente dois pontos
principais em sua estrutura resultante, a reputação e a referência. Ao construir uma
boa reputação em determinado setor, virar referência no assunto é questão de
tempo. Ao virar referência em determinado tema, sua reputação estará cada vez
mais solidificada. É claro que jamais o trabalho de manutenção deve ser deixado de
lado. Quanto maior a altura, maior é o nível de responsabilidade durante o voo.
Não existe vento contrário para quem não sabe aonda quer ir
Não basta você estar no lugar certo, você precisa saber aonde quer chegar e
certamente conhecerá o seu mercado e estará no caminho certo, ou seja, você não
pode depender da sorte, necessita ajustar sua marca para ter visibilidade, isto é,
estar na prateleira correta para ser comprado. Seus compradores precisam escolher
você entre milhares de outras marcas, a sua deve ter destaque.
Talvez você tenha achado isso um pouco revoltante por estar sendo comparado a
uma caixa de leite desnatado; quando penso nisso, também não acho muito
humano, mas é a mais dura realidade, uma vez que somos avaliados assim, como
coisas que geram lucro dentro do mercado de trabalho.
Assim sendo, uma gestão eficaz da marca pessoal, que saiba controlar os sinais
corretos e acionar os mecanismos certos, fará toda a diferença entre os perdedores e
os vencedores, entre atores do mesmo segmento. Portanto, planejar
estrategicamente essa diferenciação é a chave para alavancar uma carreira de
sucesso.
Neste mundo corporativo, com muitas informações, você é uma marca que precisa
ser comprada antes que perca a validade e seja trocada por outras mais jovens e
mais atraentes. Seu nome é uma marca que necessita ser lembrada, necessita ter
visibilidade, necessita se diferenciar das demais e ter valor. Você precisa se destacar
na mente dos clientes potenciais nesse complexo mundo de informações e de gente
disponível no mercado profissional.
Segundo Bender (2009), as pessoas a sua volta são seus compradores, seu mercado
potencial. Seu patrão é seu consumidor. Seus amigos são seu mercado. Seus
conhecidos seus clientes potenciais (prospects). Sua rede de relacionamentos,
networking, seus parentes, os amigos dos parentes que já ouviram falar de você, são
seus potenciais compradores. Enfim, todos que tiveram contato com você foram
impactados pela sua marca e criaram uma percepção da sua imagem e dos seus
benefícios; no futuro poderão ser impulsionadores da sua venda ou os que irão
condenar o seu futuro.
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Defina aonde quer chegar e o que fazer quando chegar lá
Agora que você já sabe quem é, como age e quais são as suas metas para o futuro,
veja o que deve mudar em seu comportamento. É bem provável que a partir do
feedback que as pessoas lhe dão diariamente, você resolva reconsiderar a sua escala
de valores, isto é, o que considera certo e errado.
Todos nós temos sempre algo a aperfeiçoar. Busque algumas coisas como, por
exemplo, simplicidade, aperfeiçoar suas virtudes, minimizar seus defeitos e escolher
melhor as pessoas com quem se relaciona.
Ser o melhor possível aquilo que você é, ou seja, buscar ser o melhor naquilo que
faz, pois não é o mesmo que querer ser perfeito em tudo. Você vai gastar muito
tempo e dinheiro buscando a perfeição em vez de desenvolver ainda mais os
aspectos nos quais já é reconhecidamente eficiente. Isso não significa deixar de lado
as suas fraquezas nem cair na tentação de dizer sempre “eu sou assim e não mudo”.
É preciso identificar os aspectos que você considera mais relevantes para o seu novo
posicionamento e investir tudo neles.
4. Humildade
Você pode ser um gênio naquilo que faz, mas se for uma pessoa egoísta, arrogante e
inflexível, não tem marketing pessoal que vá resolver a questão.
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BIBLIOGRAFIA
BASKIN, J. Como criar uma marca que vai enlouquecer a concorrência. Rio
de Janeiro: Campus, 2008.
BENDER, Arthur. Personal branding: construindo sua marca pessoal. São Paulo:
Integrare, 2009.
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