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Luciane Modesto

Professora de Linguagens
@lucianemodestoprof

Lista de acentuação gráfica

1. (VUNESP-2011) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do acento indicativo de


crase.
a) O chefe disse à ele que treinasse os novos estagiários.
b) Escolhemos às frutas conforme a nutricionista orientou.
c) Viajou à São Paulo para rever amigos.
d) Vendeu toda a mercadoria à prazo.
e) O rapaz saiu às pressas para encontrar a namorada.

2. (Planejar -2016) Assinale a alternativa cujo uso da crase está utilizado de


forma INCORRETA:
a) Seus amigos foram à sua festa de despedida?
b) Fique tranquila, eu estarei no aeroporto até às 9h.
c) Coma à vontade neste restaurante pago pela companhia.
d) Eu arrumei minhas malas às pressas para chegar aqui a tempo.
e) Diga àquela mulher que seu passaporte foi negado.

3. (FGV -2022) O verbo ter é um dos mais empregados em língua portuguesa, ocupando o


espaço de outros verbos; a frase abaixo em que a proposta de substituição desse verbo foi
realizada de forma adequada, é:
Alternativas
a) Certas pessoas têm dificuldade em sentir a poesia, daí dedicarem-se a ensiná-la / exibem;
b) Cada escritor tem os leitores que merece / arrebata;
c) Um dos males de nossa literatura é que os nossos sábios têm pouco espírito / mostram; 
d) Um homem que tem um milhão de dólares sente-se tão bem como se fosse rico / se
apodera de;
e) Ninguém se lembraria do Bom Samaritano se ele tivesse apenas boas intenções; ele
também tinha dinheiro / contivesse.

4. (FCC-2022)
Na década de 1880, Machado de Assis publicou cerca de oitenta contos, numa
espantosa explosão de criatividade, que também rendeu seu primeiro grande
romance, Memórias póstumas de Brás Cubas (1880).
   Como isso aconteceu − por que aconteceu, e por que nesse momento? Nada é mais
difícil de explicar do que a explosão de um gênio criador − e não devemos duvidar que é disso
que se trata. Contos podem parecer fáceis, escritos algo apressadamente como uma espécie
de subproduto de um trabalho mais sério ou até como sintomas de uma incapacidade
passageira de empreender “obras de maior tomo” (palavras de Dom Casmurro), mas nada está
mais longe da verdade. Contos não são romances imperfeitos − existem com seus direitos
próprios, e quando Machado começou a escrever os seus melhores, o gênero estava
conquistando uma nova dignidade.
   O traço mais importante de seus contos é a ironia, com frequência fixada por um estilo
que muitas vezes emprega certo registro de linguagem a fim de estabelecer, desde a primeira
palavra, que nada ali é para ser levado inteiramente a sério, que aquilo não é a fala direta do
autor: “A coisa mais árdua do mundo, depois do ofício de governar, seria dizer a idade exata de
Dona Benedita”. Machado podia parodiar qualquer tipo de linguagem, da Bíblia à dos jornais
(essa, de fato, era a que satirizava com mais frequência). No começo dos anos 1880, Machado
não só estabelecera seu direito a falar do universo, mas também principiara a fazer o retrato da
sociedade brasileira sob uma luz inteiramente nova. Os romances bem-educados dos anos
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1870, que elevavam a vida social, deram lugar à sátira selvagem de Memórias póstumas de
Brás Cubas, que mostrava realidades − adultério, prostituição, escravatura, o tratamento dado
aos agregados − com uma nitidez e uma cólera inteiramente impossíveis alguns anos antes.
Uma coisa é certa: a expansão do material possível de Machado e o distanciamento
irônico que ele adota são inseparáveis. Digamos assim: se ele não tivesse encontrado modos
dos mais variados (irônicos, sarcásticos, mas sempre semiocultos) de se expressar a respeito
de coisas sobre as quais não devia falar, ou às quais só podia se referir de soslaio, suas
histórias jamais teriam existido; podemos sentir sua satisfação quando se aproxima de outra
questão espinhosa e acaba encontrando novas maneiras de falar sobre coisas demasiado
embaraçosas para mencionar diretamente. Na minha opinião, isso ajuda a explicar o êxito de
seus contos − Machado caminhava no fio da navalha.
(Adaptado de: GLEDSON, John. Trad. Fernando Py. In: 50 contos de Machado de Assis. São Paulo: Companhia das Letras, edição digital)

Leia as afirmações abaixo.


I. No trecho Machado podia parodiar qualquer tipo de linguagem, da Bíblia à dos jornais, (3º
parágrafo) o emprego da crase se deve à supressão da palavra “linguagem”.
II. O emprego da crase é facultativo em às quais só podia se referir de soslaio. (4º parágrafo)
III. No trecho acaba encontrando novas maneiras de falar sobre
coisas demasiado embaraçosas (4º parágrafo), a palavra sublinhada foi empregada como
adjetivo.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.
b) I.
c) II e III.
d) I e III.
e) II.

5. (IBFC-2021) Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas


abaixo.

I. A proibição não se referia _____ pessoas idosas.


II. A Fantasia foi inspirada _____ Luís XV.
III. Os tripulantes da embarcação desceram _____ terra.
IV. Sempre falei _____ pessoas que necessitavam de conselhos.

a) as / a / a / à
b) às / à / a / à
c) às / à / a / a
d) as / à / a / à

6. (FCC-2022) Alguns aspiram ...I... se tornar ilustres e respeitados, acreditando assim


conseguir segurança diante dos homens. Desse modo, se ...II... vida deles decorre segura, foi
alcançado o bem natural.
(Adaptado de: Epicuro. Cartas e máximas principais. São Paulo: Companhia das Letras, 2020)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I e II devem ser


preenchidas, respectivamente, por:
a) à – a
b) à – à
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c) há – a
d) a – à
e) a – a

7. (FCC-2022) O emprego do sinal indicativo de crase está correto na seguinte frase:


a) As plantas dos manguezais precisam de raízes igualmente robustas, pois à água vinda do
oceano pode chegar a alturas de até 10 m.
b) Os manguezais são caracterizados por espécies vegetais que se adaptaram à tolerar a
presença de água do mar.
c) As árvores de um manguezal resistem à altas concentrações de sal e podem ultrapassar 35
metros de altura.
d) O tamanho das árvores nos manguezais é uma resposta à força das marés.
e) À existência de manguezais com plantas de água doce se deve, entre outros, ao regime de
chuvas.

8. (FGV-2021) “A cura está ligada ao tempo e às vezes também às circunstâncias.”


Nessa frase há dois casos de emprego correto do acento grave indicativo da crase. Assinale a
opção que indica a frase em que esse acento está empregado incorretamente.
a) Às vezes faz bem ficar doente. 
b) Cheguei à conclusão de que a única doença que eu não tinha era inchaço do joelho.
c) Nada se compreendeu em relação à doença enquanto não se reconheceu sua semelhança
com a guerra e o amor. 
d) Não contesto que a medicina seja útil à alguns homens, mas digo que ela é funesta ao
gênero humano.
e) A melhor resposta às calúnias é o silêncio.

9. (FCC-2016) São Jerônimo usava sinais e símbolos que faziam .... vezes de ponto, .....
indicar o início de um novo parágrafo, fazendo com que o leitor atentasse ..... unidade de
sentido de uma frase.
Preenchem as lacunas da frase acima o que se encontra em:
a) às − a – a
b) às − a – à
c) as − a – à
d) as − à – a
e) as − a − a
Responder
10. (FCC -2016) Ao fazer pesquisas na internet, nossa atividade cerebral é muito diferente da
de quando estamos lendo um livro. Ao ler, nossa mente está mais relaxada e ativamos ......
áreas cerebrais relativas ...... linguagem, ...... memória e ...... processamento visual.

A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto acima é:


a) as – à – à – ao
b) as – à – à – o
c) às – a – a – ao
d) às – à – à – ao
e) as – a – a − ao
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Leia o texto abaixo.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui a proteção de dados pessoais


como direito fundamental do cidadão, aprovada pelo Senado nesta semana, é extremamente
relevante para os dias de hoje, de acordo com o professor da Singularity University e
especialista em digital, Ricardo Cavallini.

Em entrevista à CNN, ele afirmou que o conceito de privacidade mudou muito. “No mundo
conectado, tudo é gravado, ninguém mais será anônimo, não tem mais escolha, a cada
milissegundo tem alguém capturando dados sobre a gente, com quem fala, onde está, por
onde passa”, explicou.
(Matéria publicada em 22/10/2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil. com.br/business/privacidade-e-protecao-de-dados-hoje-sao-sinonimo-deliberdade-diz-
especialista/Acesso em 07/12/2021)

11. (IBFC-2022) Considere o emprego do acento grave em “A Proposta de Emenda à


Constituição (PEC)” e “Em entrevista à CNN” e as relações sintáticas estabelecidas entre os
termos. Pode-se notar uma ocorrência em contexto sintático semelhante em:

a) Lutamos pelo direito à literatura.


b) Reuniam-se à noite para a festa.
c) À medida que se viam, gritavam.
d) Entregou à filha suas memórias.
e) Assistiram à televisão com atenção.

12. (IBFC-2021) Assinale a alternativa que apresenta o uso correto do acento grave, indicador
de crase.
a) Todos somos sujeitos à chuvas e trovoadas.
b) Eu posso te visitar após às 15h.
c) Devemos à essa professora o nosso sucesso
d) Falei à senhora a mais pura verdade.

Leia o texto abaixo.


Televisão

“Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho. Quando os adultos não querem ser
incomodados, mandam as crianças assistir à televisão. O que eu gosto mais na televisão são
os desenhos animados de bichos. Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente
imitando gente como nas telenovelas. Não gosto muito de programas infantis com gente
fingindo de criança. Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro brincar de
verdade com meus amigos e amigas...”
(Trecho de José Paulo Paes)

Assinale a alternativa INCORRETA sobre a crase utilizada em “...assistir à televisão”:


a) A crase é a união da preposição com o artigo.
b) A crase vem antes de palavras masculinas e antes de verbo.
c) A crase vem antes de palavra feminina.
d) A crase é representada pelo acento na vogal: “à”.
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13. (FGV – 2021) No texto a seguir há dois casos de acento grave indicativo da crase:
“Pedimos desculpas às esposas americanas. ABC apresenta o futebol das segundas-feiras à
noite.”
Assinale a opção que indica a frase em que o acento está empregado corretamente.
a) Nas Bermudas, você está à 700 milhas de tudo que o chateia. E a apenas 90 minutos de
Nova York. (American Airlines)
b) Carta aberta à doce senhora que se perdeu tentando chegar à avenida Dakabay de metrô,
na última semana. (Departamento de Trânsito de Nova York)
c) Circe faz você tão tentadora quanto à mais bonita sobremesa. (Circe lingerie)
d) O navio que trouxe para à América seu gosto por scotch. (Cutty Sark whisky)
e) Você não precisa ir à Paris para comprar Chanel nº 5. Mas seria melhor se fosse. (Air
France)

14. (FCC-2019) “... I... habituados ... II ... posse, ou mesmo ... III ... esperança da admiração
pública”, observa Adam Smith, “todos os demais prazeres esmaecem e definham.”
(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 85)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III do texto


devem ser preenchidas, respectivamente, por:
a) Àqueles - à – a
b) Aqueles - à – à
c) Àqueles - a – a
d) Aqueles - à – a
e) Àqueles - à – à

15. O uso do acento diferencial, consoante às novas regras, é facultativo nos seguintes casos,
exceto em:
a) fôrma (significando molde).
b) pôde (no pretérito perfeito do indicativo).
c) cantámos (no pretérito perfeito do indicativo).
d) amámos (no pretérito perfeito do indicativo).

Leia o texto abaixo.

Solidão Coletiva – uma crônica sobre o vazio de uma cidade grande

Se pararmos para pensar, a solidão nos persegue. Sempre estamos tão juntos e, ao mesmo
tempo, tão sozinhos.
O simples fato de estarmos rodeados por dezenas, centenas ou milhares de pessoas, não nos
garante que pertençamos ao grupo.
A cidade é um dos maiores exemplos. Trem, metrô, ônibus em horário de pico. Homens ou
mulheres. Jovens ou velhos. Gordos ou magros. Trabalho ou estudo. Cada um do seu jeito,
indo cuidar da sua própria vida. Não há conversa ou um sorriso amigável. Rostos sérios e
cansados sem ao menos se preocupar em lhe desejar um bom dia. Parece que ninguém está
tendo um bom dia.
Na rua, todos têm pressa. Mochila à frente do corpo, senão você é roubado. Olhar no chão
para manter o ritmo do passo, ou logo à frente, como quem quer chegar logo sem ser
importunado.
Um braço estendido me tira do devaneio. É alguém sentado no chão, com um cobertor fino,
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pedindo algumas moedas. Como boa integrante de uma multidão fria e apressada, ignoro e
continuo meu caminho. Essa é uma visão tão rotineira que se torna banal e, assim como eu,
ninguém ali observou aquele cidadão com olhos sinceros. Não me julgue, eu sei que você faz o
mesmo. O calor humano não parece suficiente para aquecer corações.
É um mar de gente. Mas não me sinto como mais uma onda, que compõe a beleza do oceano.
Sinto-me em um pequeno barco à vela, perdida em alto mar. Parada no meio da multidão, sinto
sua tensão constante, como se a qualquer momento fosse chegar um tsunami. Sinto-me
naufragando.
Você já pegou a estrada à noite? É ali que percebemos que a cidade nunca dorme por
completo. Carros a perder de vista em qualquer horário, com luzes que compõem uma beleza
única. Porém, esquecemos que em cada carro não existe somente uma pessoa ou outra, mas
sim histórias.
Para onde cada um está indo é um mistério. Neste momento, percebo que, assim como eu
enxergava alguns minutos atrás, ninguém ali me vê como ser humano. Veem-me como mais
um carro, mais uma máquina que atrapalha o trânsito de um local tão movimentado. Só eu sei
meu próprio caminho e para onde vou. Estou sozinha entre centenas de pessoas.
Mesmo assim, muitas dizem preferir a cidade ao campo. Morar no interior não é uma opção
para a maior parte das multidões – elas dizem que lá não há nada de interessante acontecendo
e o silêncio da natureza as faz sentir muito distantes do mundo.

Por Beatriz Gimenez Disponível em: https://falauniversidades.com.br/cronica-solidao-cidade-grande/

16. Na oração “Veem-me como mais um carro”, presente no último parágrafo do texto, o termo
destacado está: 
a) Grafado de forma correta, uma vez que se trata da conjugação do verbo ver na terceira
pessoa do plural.
b) Grafado de forma incorreta, pois, segundo as regras de acentuação, neste caso, deveria se
acentuar o primeiro e.
c) Grafado de forma incorreta, uma vez que não há necessidade da duplicação do
fonema e para o verbo em questão.
d) Grafado de forma correta, visto se tratar de uma palavra monossílaba tônica que não deve
ser acentuada.
e) Grafado de forma incorreta, pois é dispensável a utilização da letra m ao final do verbo.
 
17. Assinale a alternativa na qual a supressão do acento gráfico NÃO originaria outra palavra
existente em língua portuguesa.
a) Incômodo.
b) Também.
c) Está.
d) Crítica.
e) Porém.

18. Complete os espaços com as alternativas corretas: Os pais_______ na tv que os desenhos


animados______ grande influência sobre seus filhos, mas_________ , também, que faz parte
da infância.
a) vêm, tem, crêm.
b) veem, tem, creem.
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c) veem, têm, creem.


d) vêm, têm, crêem.
19. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases.
I – Ele sempre___________a calma.
II – Os turistas_________ informações pela lnternet.
III – As polícias civil e militar_________ nos motins do presídio.
a) mantêm, obtém, intervém.
b) mantém, obtêm, intervêm.
c) mantêm, obtêm, intervêm.
d) mantém, obtêm, intervém.

20. O uso do acento diferencial, consoante as novas regras, é facultativo nos seguintes casos,
exceto em:
a) fôrma (significando molde).
b) pôde (no pretérito perfeito do indicativo).
c) cantámos (no pretérito perfeito do indicativo).
d) amámos (no pretérito perfeito do indicativo).

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