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Ano: 2020
Cidade: Palhoça-SC
CINEMA 30
Karine Joulie Martins
1
FANTIN, M. No mundo da brincadeira: jogo, 3
FANTIN, M.;RIVOLTELLA, P.C. Cultura digital e escola: 4
FANTIN, M.; GIRARDELLO, G. Cenários de pesquisa
brinquedo e cultura na educação infantil. pesquisa e formação de professores. Campinas: com e sobre crianças, mídia, imagens e corporeidade.
Florianópolis: Cidade Futura, 2000. Papirus, 2012. Perspectiva, v.37, n.1, 2019, p.100-124. Disponível em
2
FANTIN, M. Crianças, cinema e educação: além do https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/arti
arco-íris. São Paulo: Annablume, 2011. cle/view/2175-795X.2019.e54575/pdf
Clique aqui para ver o video da E clique aqui para um video com brincadeira
Palavra Cantada: Fome Come. semelhante, com Ana Kendrick, em inglês.
Em relação aos aspectos cognitivos, brincadeiras podem oportunizar uma grande esforço, um enorme poder de
as brincadeiras cantadas podem melhor percepção corporal, a concentração/atenção e controle do
auxiliar no processo de construção de agilidade/tempo de resposta, o tônus muscular, funções que
conhecimentos das crianças, desenvolvimento do ritmo e de suas necessitam de um comportamento
partindo do interesse que elas estruturas temporais, além de consciente dos sujeitos.
tenham pelos conteúdos das incentivar a coordenação motora e o
canções. Além disso, a vivência rica domínio da organização dos As brincadeiras cantadas também
de apropriação da estrutura da língua movimentos no espaço, incluindo a podem contribuir para a ampliação
materna (rimas, versos, encenações, lateralidade (direita/ esquerda) por das relações sociais das crianças. Ao
diálogos, etc.), contribui para sugerir comandos/ações que se assumirem uma postura brincante, os
ampliação de vocabulário, para um harmonizam com as músicas como: pequenos podem amenizar a timidez,
fonetismo claro, aguçando a mexer a cabeça, dar dois pulinhos, tendo uma oportunidade de se
criatividade, a imaginação, a levantar a mão direita, mexer o pé conhecer e conhecer aos outros
ludicidade e atenção. Tais aspectos esquerdo, etc. melhor, podem se expressar de modo
são primordiais para desencadear espontâneo, interagir e cooperar em
aprendizagens futuras. Embora esses movimentos possam grupos, construindo valores pessoais,
parecer simples aos olhos dos aguçando a afetividade e a empatia
Já no que se refere ao adultos, para as crianças, pelos outros.
desenvolvimento motor, as determinadas atividades geram um
Como se brinca?
É uma brincadeira em grupo, todos
se reúnem em pé e em círculo. A
música sempre inicia com o nome
de um dos participantes da roda, o
escolhido deve ir ao centro e
abaixar-se como um “vaso velho e
Alface
Alface estava crescendo
Veio a chuva e quebrou o galho
Rebola, chuchu, rebola, chuchu
Rebola senão eu caio (x2)
Como se brinca?
É uma brincadeira em grupo, todos Peixinho no aquário do outro, e depois junto novamente
se reúnem em pé e em círculo. E 1a parte Eu tenho um peixinho no as mãos subindo em movimentos
seguem a letra da música, quando aquário colorido e brincalhão. ondulares como se o peixinho
o “alface cresce” pode-se colocar estivesse nadando para sair do
as mãos para cima, na parte da 2a parte Gira, gira que mergulha aquário.
chuva pode-se descer as mãos só pra chamar atenção. (x2)
devagar, em etapas, ou bem rápido Eu tenho uma casinha
inclinando o corpo para frente e Como se brinca? 1a parte Eu tenho uma casinha,
para baixo ao mesmo tempo; no Esta brincadeira pode ser em assim, assim.
refrão os participantes colocam as duplas e/ou em grupo. Na primeira 2a parte Eu bato na portinha,
mãos na cintura e remexem os parte os participantes unem as assim, assim, assim.
quadris, na parte do “caio” todos duas mãos e as movimentam como 3a parte Engraxo os meus
podem sentar no chão. se fosse um peixe nadando no sapatos, assim, assim.
aquário, na segunda parte eles 4a parte E pela chaminé, a fumaça
giram os dois braços em torno um sai assim.
PALAVRA CANTADA
MAPA DO BRINCAR
FOLHA DE SÃO PAULO
BIA BEDRAN
BARBATUQUES
“A importância do silêncio no
espaço da comunicação é
fundamental. De um lado, me
proporciona que, ao escutar,
como sujeito e não como objeto,
a fala comunicante de alguém,
procure “entrar” no movimento
interno do seu pensamento,
virando linguagem; de outro,
torna possível a quem fala,
realmente comprometido com
comunicar e não com fazer puros
comunicados, escutar a
indagação, a dúvida, a criação de
quem escutou. Fora disso,
fenece a comunicação”.
PAULO FREIRE, 2019, p. 115
Museu de Cognac, França
Divulgação
Março de
2020