Você está na página 1de 6

A síndrome da suspensão inerte: “O perigo secreto do trabalho vertical”

Tenho visto ser muito discutido, estudado e comentado o assunto relacionado a queda de altura, assunto este que é
preocupação de todo empresário e todo trabalhador que estão envolvidos com atividades verticais que hoje é uma das
atividades mais perigosas do Brasil e do mundo em geral, o perigo dito cujo sempre têm sido o mesmo e bastante
falado entre profissionais de acesso por cordas, trabalhadores verticais e resgatistas em geral, como também e
principalmente, profissionais de segurança do trabalho, mas sempre destacando-se o assunto sobre queda e na
sequência as medidas de proteção dispostas no anexo II da NR 35, ou seja, retenção, restrição, posicionamento e
acesso por cordas, é até bonito o que se ver de comentários e ideias abordadas sobre o assunto, vai desde críticas a
situação atual como soluções extraordinárias que aparentemente resolveriam o problema de uma queda, mas será
que o problema é limitado apenas em evitar que o trabalhador sofra a queda, que impacte com o chão, será que é só
isso mesmo que devemos nos preocupar ou deve haver algo muito sério e complicado escondido dentro deste assunto
e muitos profissionais em parte desconhecem, ignoram ou talvez nem se preocupam, poucos são os bons profissionais
que conhecem, estudam, se preocupam e apresentam soluções para que este mistério não venha interferir na vida do
trabalhador, mas que mistério é esse?

Você já parou para pensar que o corpo humano é composto de veias e artérias que atuam na circulação sanguínea do
corpo e sem essa circulação os órgãos internos podem ser prejudicados e inclusive faltar oxigênio no cérebro e o
trabalhador vir a óbito em questão de alguns poucos minutos?

Pois é amigo, é possível isso acontecer quando o trabalhador sofre uma queda, é retido e fica suspenso por um
determinado tempo, sabia?

Mas talvez você esteja perguntando, professor, o que acontece quando uma queda é retida?

Você não sabe, certo?

Então vamos estudar um pouco sobre o assunto...

Publiquei em minha página da PREVESEG-ES uma matéria sobre o assunto, elaborada e dedo e estudada durante
alguns dias, foi destaque de comentários e curtidas, pode conferir clicando no link abaixo:

https://www.facebook.com/prevesegcursos/posts/408290633165362?__tn__=K-R

As veias do corpo humano são vasos sanguíneos que fazem parte do sistema circulatório do organismo e se ramificam
por todo nosso corpo e sua principal função é retornar o sangue, pobre em oxigênio e repleto de resíduos, dos
capilares de volta para o coração enquanto as artérias são na verdade os vasos que levam o sangue para fora do
coração e distribui entre os capilares e órgãos internos, então na verdade estamos falando de três elementos
diferentes, artéria, veia e capilares, isso por que eles têm a capacidade de se diferenciar entre si tanto pela função que
exercem no corpo humano quanto pela espessura de suas paredes.

Dessa forma, podemos classificar os vasos sanguíneos como:

1 – Artérias;

2 – Veias e,

3 – Capilares sanguíneos.

Mas que importância isso têm para nós e no que está relacionado a uma queda de altura que foi retida e o trabalhador
fica suspenso por um determinado tempo hein professor?

Vamos avançar e de pouco em pouco as mentes vão se abrindo e vamos compreendendo a importância do passo a
passo para alcançar um entendimento maior e melhor sobre o assunto, como dizia o Chapolim: “Siga-me os bons!”
As veias em sua significância são na verdade tubos cilíndricos formados por válvulas venosas que têm o objetivo de
impedir o fluxo inverso do sangue, para isso elas possuem a capacidade de contração e expansão de seu tamanho de
acordo com a quantidade de sangue disponibilizado e por isso funciona como uma espécie de reservatório que
administra e controla o fluxo de sangue adequado através de suas válvulas que ajudam na manutenção da pressão
sanguínea, assim como previnem o acúmulo de sangue.

Quais são as principais veias do corpo humano considerando nosso assunto que é queda de altura e retenção onde o
trabalhador fica suspenso por algum período de tempo, você sabe quais as principais veias que podem ser obstruídas,
lesionadas, bloqueadas e impedidas de trabalharem?

Pois é, veja ai as principais veias e suas funções:

Veia pulmonar, encarregadas de levar o sangue rico em oxigênio dos pulmões até o coração.

Veia cava, considerada a principal veia do corpo, pois ela é responsável por retornar o sangue da cabeça, dos
membros superiores, inferiores e abdômen de volta para o coração, por isso sua divisão em veia cava superior e veia
cava inferior.

Veia porta, faz parte do sistema circulatório desempenhando uma função importantíssima, pois é através dela que o
sangue que vem do intestino, estômago e esôfago passa para chegar ao fígado.

Veia femoral, localizada nos membros inferiores e acompanhada de toda a artéria femoral, divididas em profundas,
que acompanham as principais artérias e superficiais, que ficam no tecido subcutâneo, a veia femoral percorre toda a
perna e atua de forma conjunta com outras veias que promovem a circulação e drenagem do sangue dos músculos, é
através dela que passa o fluxo de sangue da perna.

Veia ilíaca, localizadas na região do abdômen e acompanham a artéria ilíaca comum, são classificadas em interna e
externa e, quando juntas, formam a veia cava inferior.

Veia jugular, localizada no pescoço e sua função principal é transportar o sangue venoso (rico em dióxido de carbono e
pobre em oxigênio) do crânio para as partes do corpo, são encontradas em dois pares, sendo uma interna e outra
externa, em cada lateral do pescoço.

Veia safena, localizadas nos membros inferiores, são elas as principais veias do sistema venoso, pois elas são
responsáveis pelo transporte de sangue dos membros superiores para os membros inferiores do corpo.

Ufa...ainda têm muitas outras, como a tibial, a poplítea, entre outras, imagina só quanta veia têm o corpo e que pode ser
exposta a algum tipo de problema em caso de uma suspensão inerte, estamos falando principalmente da femoral, da
jugular, da veia cava, da veia pulmonar, imagina ainda que o trabalhador é sedentário ou já possua algum outro tipo de
desvio na saúde, mas ainda não acabou vamos ver e estudar um pouco sobre as artérias, combinado, vamos lá?

Já as artérias são vasos sanguíneos que compõem o sistema cardiovascular, são as responsáveis diretas em
transportar o sangue arterial (com oxigênio e nutrientes) do coração para todos os tecidos do corpo, elas podem se
dividir entre sistema do tronco pulmonar e sistema da artéria aorta, imagina a responsabilidade da artéria hein...

O sistema do tronco pulmonar corresponde à bifurcação que ocorre no tronco pulmonar e tem origem no ventrículo
direito, que se divide em duas artérias pulmonares, uma esquerda e outra direita, quando entram no pulmão, as
artérias pulmonares formam diversos capilares ao redor dos alvéolos, sem contar ainda que a artéria pulmonar é
diferente das outras, pois transporta sangue venoso, rico em gás carbônico, isso quer dizer que o sangue sai purinho e
limpinho do coração (bombeado pelo ventrículo direito) e vai para os pulmões para ser oxigenado.
O sistema da artéria aorta é a principal artéria do corpo, isso porque ela é uma artéria de grande diâmetro, de paredes
elásticas, que contribui para estabilizar o fluxo sanguíneo, ela recebe o sangue oxigenado dos pulmões, que é
bombeado pelo ventrículo esquerdo do coração, elas se ramificam em artérias de menor calibre, que ajudam a
distribuir o sangue para as diversas partes do corpo, mas não podemos nos esquecer de que logo no começo, há a
porção ascendente da aorta de onde se originam as artérias coronárias, que fazem a irrigação do coração.

E quais são as principais artérias do corpo humano relacionado a nosso assunto professor?

Vamos lá entender isso também, são as:

Artérias subclávias que se ramificam em outras artérias que distribuem o sangue para a cabeça, pescoço e membros
superiores;

Artérias carótidas comuns (direita e esquerda) que se ramificam em artérias carótidas externas, que irrigam a cabeça
e o pescoço, e artérias carótidas internas, que levam o sangue para o cérebro;

Artéria renal que têm a função de transportar o sangue para os rins;

Artéria ilíaca que também distribui o sangue para os membros inferiores e região pélvica.

Artéria femoral que na verdade é a principal artéria da perna.

A diferença entre as artérias e as veias é que as artérias possuem paredes mais elásticas do que as veias e ajudam a
controlar a pressão sanguínea, enquanto as veias possuem válvulas para evitar que o sangue retorne, ou seja,
trabalham em equipe e em uniformidade, equilíbrio entre si.

Bom, com toda essa informação entendemos como o corpo humano funciona na verdade e agora podemos partir para
outros pontos para entendermos melhor porque não basta evitar a queda, mas além dela, importa muito o tempo de
suspensão que o trabalhador ficará até que o resgate possa atuar e retirá-lo a posição de trauma ortostático.

Toda e qualquer atividade vertical que apresenta risco de queda quando não puder ser evitada, conforme o anexo II da
NR 35 faz-se obrigatório adotarem-se medidas de proteção contra quedas que incluem o sistema de ancoragem
definido por dispositivo de ancoragem, equipamento de ligação e equipamento de proteção individual, ou melhor, o
cinto de segurança, considerando as inúmeras possibilidades que eventualmente possam causar a queda do
trabalhador, o cinto de segurança ligado ao dispositivo de ancoragem através do equipamento de ligação quando não
o restringe, logo têm a função de reter queda, evitando uma tragédia e até mesmo o óbito do trabalhador, certo?

Simplesmente, é a função do sistema de proteção contra quedas que inclui o cinto de segurança, mas...nem tudo são
flores, já ouviu falar isso?

O mesmo cinto bonitinho, adequado que por sua função deve proporcionar segurança ao trabalhador, também pode
tirar a vida do trabalhador após uma queda onde o mesmo seja retido e fique suspenso por um curto período de tempo
que varia por diversos motivos e fatores, que vão desde sua condição de saúde até mesmo o tipo de sistema adotado
como medida de proteção, considerando que o trabalhador esteja suspenso verticalmente, estático e imóvel, pode em
questão de alguns minutos e em ultimo caso leva-lo a óbito, esta é a síndrome da suspensão inerte ou como muitos
dizem trauma ortostático.
Os membros superiores inferiores do corpo do trabalhador suspenso e imóvel sofrem um bloqueio sanguíneo, pois as
fitas do cinto de segurança acabam por bloquear a passagem do sangue e obstruindo o bom funcionamento das veias
e artérias conforme vimos acima, fazendo com que o sistema circulatório entre fique prejudicado, o que gera
alterações perigosíssimas no corpo do trabalhador em questão de alguns minutos e podem variar desde a falta de
oxigenação dos membros inferiores à oxigenação deficiente para o cérebro, entre inúmeros outras inúmeras
consequências sintomáticas como palpitações, tontura, náusea, dor de cabeça, zumbidos no ouvido, sudorese, perda
de visão, dormência nas pernas, hipotermia, desmaio, traumas, alteração da pressão arterial, arritmia cardíaca,
insuficiência respiratória, asfixia mecânica, convulsão, está bom né, mas podem ter outras situações ainda além
dessas, por isso amigo e amiga, fique ligado e se informe o máximo que puder.

Quando mostramos acima o estudo sobre veias, artérias e capilares, estávamos nos referindo as principais do corpo
humano e que podem ser prejudicadas por uma queda retida e muito mais pela suspensão e imobilidade do
trabalhador, veja a foto abaixo os pontos entre veias e artérias que podem ser lesionados e dê o nome de cada uma
conforme marcadas na seta vermelha:

Conforma a postagem em nossa pagina no dia 30 de Setembro de 2019 e cujo link postamos acima para os mais
estudiosos e curiosos poderem acessar e acompanhar principalmente os comentários feitos por diversos
especialistas de plantão, na postagem nós referenciamos um simples e bem completo exemplo, bem próximo da
realidade vivida por trabalhadores diversos em suas jornadas diárias de trabalho, afirmamos isso quando
figurativamente apontamos para dois trabalhadores que estejam fazendo a instalação de ar condicionado na varanda
de um prédio de nove andares, ancorados com uma linha de vida provisória instalada no próprio prédio para retenção
de quedas, até ai tudo bem e agora vamos dizer que em algum momento durante a instalação do ar condicionado, um
dos trabalhadores tropeça ou falha e cai da varanda, o sistema de retenção com absorvedor de energia é acionado, a
queda é interrompida desaceleradamente e o choque no corpo do profissional é limitado graças ao seu dispositivo de
retenção com absorvedor de energia, bom, até ai tudo bem, certo?
Mas o que estamos dizendo e preocupados por isso, justamente porque quase ninguém considera importante, é que
não basta impedir que o operador de ar condicionado caia no chão, independente da altura que esteja, até porque em
outro momento, irei escrever sobre a questão dos impactos de uma queda e que não estão necessariamente
relacionados a altura da queda, mas forma como o trabalhador cai, nem adianta, agora não, mais a frente em outra
ocasião, escreveremos sobre isso, retornando ao assunto principal, as vezes, ficar suspenso é tão perigoso quanto o
impacto sobre o chão, veja que o operador foi retido, está imóvel e suspenso, pendurado no cinto de segurança cujas
fitas estão bloqueando a circulação sanguínea, a vários metros de altura acima do solo e provavelmente não
consegue respirar direito, está em pânico, nervoso, a pressão arterial alterada, a frequência cardíaca alterada, quase
desmaiando, isso porque ele foi exposto a um grande choque e uma colisão pode fazê-lo ficar inconsciente a qualquer
momento e sem contar o desespero quando está ancorado na argola dorsal, tenta sair da situação e não consegue,
talvez até piora as coisas dependendo do cinto que estiver usando, quanto mais o operador se mexe, maior a
possibilidade da argola dorsal deslizar e subir juntando as fitas superiores do cinto e comprimindo a artéria carótida e
a veia jugular, já parou para imaginar isso?

Lógico que ficar pendurando em um cinto certamente é melhor que cair nove andares no chão, mesmo que saibamos
que as consequências da queda estão ligadas diretamente a forma como caímos não podemos considerar isso um fato
concluso e definido, até por que não escolhemos a forma como vamos cair, às vezes nem observamos antes onde
exatamente vamos cair, esquecemo-nos de considerar a simples e importante “Zona Livre de Queda”, imagina cair em
cima de uma máquina em movimento, um silo de produtos químicos, imagina cair em uma rede elétrica de alta tensão
ou uma linha viva de transmissão, já pensou?

Pois é amigo, mas não se engane: mesmo tendo sido retido da queda, isso não significa que é seguramente bom, sua
vida por instante foi poupada quando foi retido e impedido de impactar no chão, até porquê caindo sobre o chão a nove
andares de um prédio, certamente teria morrido na hora ou seria mais um que entraria para a lista do “nasceu de
novo” e testemunharia um grande e verdadeiro milagre, mas sendo retido e estando em suspensão inerte, nos
primeiros instantes da suspensão sua circulação sanguínea será interrompida porque as fitas das pernas de seu cinto
estão apertando as veias na região da virilha, digamos a femoral; Isso impede que o sangue volte ao cérebro e aos
órgãos vitais do tronco, falta oxigênio nestes órgãos e no cérebro, você sabia disso?

Logo, desenvolve-se a síndrome da suspensão inerte, também conhecida como trauma da suspensão do arnês ou
hipotensão ortostática, interessante que têm vários nomes, mas preferia que isso nem existisse.

Os sintomas do trauma da suspensão do arnês podem se tornar visíveis em questão de minutos: o operador pode ficar
tonto e/ou enjoado, seus membros podem começar a ficar formigando ou entorpecidos, ele pode sentir que está
prestes a desmaiar, pode experimentar distúrbios visuais, além disso, o trauma da suspensão do arnês pode levar à
inconsciência e até à morte se ele não for resgatado a tempo, devido à privação de oxigênio do cérebro e de outros
órgãos vitais.

Uma vez em uma palestra na Fundacentro do Espírito Santo que infelizmente hoje nem existe mais, uma médica do
trabalho perguntou para mim quanto tempo temos no máximo para resgatar um operador em suspensão sem que haja
consequências para sua saúde?

Ai complicou viu, que pergunta difícil hein...e imagina a casa cheia e todos me olhando aguardando uma resposta
concreta e com excelente teor profissional, se coloca no meu lugar ai um pouquinho, sem contar que estavam
presente um juiz federal do trabalho, o chefe do MTE e uma AFT – Auditora Fiscal do Trabalho, eu quem ousasse
responder besteira.
Depois de pensar, na pergunta que contrária a ser difícil foi excepcional para o momento e digna de aplausos, respondi
prontamente que depende muito de vários fatores para se definir um tempo exato, este tempo é então variante e
envolvem muitos pontos importantes e significativos, como condicionamento físico do operador, o impacto sofrido, o
cinto de segurança que ele está usando, o tipo de sistema de ligação, se tem absorvedor ou não, bom, dentre vários
pontos considerados, vamos ver essa questão do cinto de segurança, você já deve ter visto cintos que na argola dorsal
não possuem costuras ou sistemas de fixação da argola, apenas um material plástico e que no momento da queda ou
suspensão tende a deslizar para cima, junta as fitas superiores e por fim pode sufocar o operador pressionando a
artéria carótida e ao mesmo tempo a veia jugular, imagina a situação, por isso sempre ressaltamos na verdade a
importância de uma análise de risco bem, mas muito bem elaborada, um bom planejamento de trabalho, o plano de
resgate e o preparo da equipe executante do plano para no momento da emergência, agir com uma resposta rápida,
imediata e falando de emergência não tempo a se esperar ou a perder, até porquê se tratando de um acidente cujo
trabalhador é retido e fica suspenso e imóvel, por favor amigo, lembre-se sempre disso: "tempo é vida!"

Contudo, é importante conhecer bem todos os detalhes e pontos considerativos para o trabalho vertical, desde a
questão da saúde do operador, até mesmo o plano de emergência e resgate em caso de uma queda, neste meio termo,
nós podemos e devemos considerar os riscos da tarefa passo a passo, as consequências e adotar medidas de
prevenção e controle levadas a sério, bem elaboradas e aplicadas com precisão, equipamentos de qualidade,
segurança e conforto testados e aprovados em laboratórios de teste, além disso, não podemos esquecer o plano de
resgate e uma equipe treinada, equipada e preparada para executar o plano, pois havendo a retenção da queda, a
equipe de resgate e resposta a emergência deve estar pronta, apta para atuar imediatamente e resgatar o operador da
suspensão, de forma segura, simples, rápida e eficaz, pense nisso, a vida é coisa séria.

Ivan Bongiovani Junior


Diretor Técnico PREVESEG-ES Serviços e Treinamentos
Técnico em Segurança do Trabalho
Instrutor de Cursos de Trabalho em Altura
Instrutor de Bombeiros Profissionais Civis
Membro do CPR-ES (Comitê Permanente Regional do Espirito Santo)
Conselheiro Fiscal da UBRAC – União Brasileira de Resgate e Acesso em Cordas
Membro da Comissão de Estudos da ABNT Altura
adm@preveseg.com.br

Você também pode gostar