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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

E POLÍTICAS PÚBLICAS
Isis Akemi Morimoto Toschi Oliveira
NEA/DITEC/SUPES/SP
Analista Ambiental do IBAMA desde 2002
Graduada em Ecologia e Direito. Mestre e Doutora na área de Educação
Ambiental com ênfase em Popularização do Direito Ambiental.
ROTEIRO

• Breve histórico da Educação Ambiental;


• Questões conceituais e metodológicas;
• Algumas ações em âmbito Federal;
• A Educação Ambiental como Política Pública;
• O Exemplo da Comissão Interinstitucional de
Educação Ambiental de São Paulo - CIEA/SP.
A PARTIR DESTES TEMAS SURGIRAM
AS VERTENTES
• O Prof. Marcos Sorrentino (ESALQ/USP) apresentou no ano de 1995
quatro vertentes da Educação Ambiental praticada no país: a
conservacionista, a educação ao ar livre, a gestão ambiental e a
economia ecológica (SORRENTINO, 1995). Este estudo foi
considerado pioneiro no país.

• Em 1997, Lucie Sauvé criou novas chaves de classificação da


Educação Ambiental (CZAPSKI - MMA, 2009):
• Educação sobre o meio ambiente: trata-se da aquisição de
conhecimentos e habilidades relativos à interação com o
ambiente, que está baseada na transmissão de fatos, conteúdos e
conceitos, onde o meio ambiente se torna um objeto de
aprendizado;
• Educação no meio ambiente: também conhecido como
educação ao ar livre, corresponde a uma estratégia
pedagógica onde se procura aprender através do contato com
a natureza ou com o contexto biofísico e sociocultural do
entorno da escola ou comunidade. O meio ambiente provê o
aprendizado experimental, tornando-se um meio de
aprendizado;
• Educação para o meio ambiente: processo através do qual se
busca o engajamento ativo do educando que aprende a
resolver e prevenir os problemas ambientais. O meio ambiente
se torna uma meta do aprendizado.
Em 2007, o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação
Ambiental (MMA e MEC) acrescenta uma nova vertente:
• Educação a partir do meio ambiente: que considera, além das
demais [apresentadas por Sauvé], os saberes tradicionais e
originários que partem do meio ambiente, as interdependências
das sociedades humanas, da economia e do meio ambiente; a
simultaneidade dos impactos nos âmbitos local e global; uma
revisão de valores, da ética, atitudes e responsabilidades
individuais e coletivas; a participação e a cooperação; o
pensamento altruísta que considera a diversidade dos seres
vivos, os territórios com sua capacidade de suporte, a melhoria
da qualidade de vida ambiental das presentes e futuras
gerações; os princípios da incerteza e da precaução (TRAJBER -
MEC, 2007, p. 16 e 17).
CORRENTES DA EA
• Outro importante trabalho de Lucy Sauvé é a publicação chamada
“Cartografia das Correntes em Educação Ambiental”, no qual ela resgata
alguns enfoques que ela chama de “tradição mais antiga” da Educação
Ambiental (que foram dominantes nas décadas de 1970 e 1980) e outros
que correspondem a preocupações mais recentes (SAUVÉ, 2005, p. 18).
Identifica então 15 correntes de Educação Ambiental:

Correntes com longa tradição em EA: Correntes mais recentes:


Naturalista Holística
Conservacionista/Recursista Biorregionalista
Resolutiva Práxica
Sistêmica Crítica
Científica Feminista
Humanista Etnográfica
Moral/Ética Da Ecoeducação
Da Sustentabilidade
FATORES IMPORTANTES
Rachel Trajber apresenta alguns fatores que deveriam ser levados em
conta quando das discussões sobre o tipo de Educação Ambiental
que se praticava ou que se pretende praticar no Brasil:
• A crescente crítica contra a ingenuidade do modelo convencional
de Educação Ambiental;
• A ausência de resultados palpáveis atribuídos à ação da Educação
Ambiental;
• A mudança do contexto do ambientalismo, que deixou em segundo
plano as atividades preservacionistas e conservacionistas para atuar
em primeiro plano na construção de espaços públicos participativos
de negociação da gestão ambiental;
• A necessidade de se buscar um enfrentamento político dos conflitos
socioambientais (TRAJBER – MEC, 2007, p. 18).
PROPOSTAS DE APRIMORAMENTO
• Práticas de Educação Ambiental cada vez mais dialógicas,
continuadas, emancipatórias e críticas (em contraponto às
ações apenas prescritivas/panfletárias);
• Inseridas em contextos de gestão de conflitos sociambientais;
• Incentivadoras da participação qualificada em processos
decisórios;
• Que considere os indivíduos e as comunidades em seu toda a
sua complexidade (espiritual, cultural, emocional, etc.);
• Passíveis de serem monitoradas e avaliadas no sentido de
sempre se aprimorarem e se integrarem com outras práticas.
• Dimensões e indicadores para o Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas da Plataforma
MonitoraEA desenvolvida pela Articulação Nacional de Políticas Públicas - ANPPEA:
http://www.monitoraea.org.br/
PARTE 2
DISCUSSÃO RECORRENTE
Por que falamos EDUCAÇÃO AMBIENTAL e não simplesmente
EDUCAÇÃO?
• Segundo Layrargues, Educação Ambiental é um vocábulo composto que
envolve o campo da Educação e o campo Ambiental. Enquanto o
substantivo Educação define os fazeres pedagógicos necessários a esta
prática educativa, o adjetivo Ambiental anuncia o contexto desta prática
educativa, ou seja, o enquadramento motivador da ação pedagógica
(LAYRARGUES, 2004, p. 7).

• Isabel Carvalho afirma que o adjetivo ambiental foi ganhando valor


substantivo. Algo que não pode ser facilmente descartado sem o prejuízo
da identidade do que hoje reconhecemos como Educação Ambiental
(CARVALHO, I., 2004, p. 17).
DISCUSSÃO RECORRENTE
Por que falamos EDUCAÇÃO AMBIENTAL e não simplesmente
EDUCAÇÃO?
• “Como se sabe, a educação constitui uma arena que abriga uma
diversidade de práticas de formação de sujeitos. A afirmação desta
diversidade é produto da história social do campo educativo, onde
concorrem diferentes atores, forças e projetos na disputa pelos sentidos da
ação educativa. Por isto, por mais que se argumente que a ideia de
educação inclui a educação ambiental, dificilmente se poderá reduzir toda
a diversidade dos projetos educativos a uma só ideia geral e abstrata de
educação. O que se arrisca apagar são as reivindicações de inclusão da
questão ambiental enquanto aspiração legítima, sócio-historicamente
situada, que sinaliza para o reconhecimento da importância de uma
educação ambiental na formação dos sujeitos contemporâneos”.
(CARVALHO, 2004).
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NA POLÍTICA NACIONAL
DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PNEA

• PNEA – Lei 9795/99 – Art. 1º:


“Entendem-se por educação ambiental os processos por
meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade”.
OUTROS INSTRUMENTOS LEGAIS QUE
DÃO RESPALDO À EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
• Constituição Federal de 1988 – Art. 225:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público: (...)
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente; (...)
• Política Nacional do Meio Ambiente – Lei 6938/81
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental
propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao
desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança
nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os
seguintes princípios:
(...)
X - Educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para
participação ativa na defesa do meio ambiente.
• Política Nacional sobre Mudança do Clima - Lei Nº 12.187/2009
Art. 5o São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima: (...)
XII - a promoção da disseminação de informações, a educação, a
capacitação e a conscientização pública sobre mudança do clima. (...)

• Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei Nº 12.305/2010


Art. 8o define a Educação Ambiental como instrumento dessa Política.

• Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza –


SNUC - Lei No 9.985/ 2000
Artigo 4º - Objetivos (...) XII - favorecer condições e promover a educação
ambiental.
• Artigo 5º (SNUC) - Diretrizes (...) IV - Buscar apoio para o
desenvolvimento de ações, como práticas de educação ambiental e
outras atividades de gestão das unidades de conservação. (...)

• Resolução Conama Nº 422 / 2010: Estabelece diretrizes para as


campanhas, ações e projetos de Educação Ambiental.

• Política de Educação Ambiental do Ibama - Portaria Ibama


Nº 1.920 / 2018 estabelece as seguintes Linhas de Ação:
A - Formação permanente de Gestores e Educadores Ambientais
(público interno e externo);
B - Desenvolvimento de Instrumentos e Metodologias;
C - Elaboração e Divulgação das ações de Educação ambiental; e
Portaria Ibama Nº 1.920 / 2018 estabelece as seguintes Linhas
de Ação (continuação):
D - Desenvolvimento de Ações Educativas com foco:
1. Na Gestão dos Recursos Pesqueiros;
2. Na Proteção e no Manejo de Fauna;
3. Na recuperação de recursos hídricos e Áreas Degradadas;
4. Na Prevenção de Desmatamentos e de Incêndios Florestais;
5. No cadastramento de atividades potencialmente poluidoras e
ou utilizadoras de recursos ambientais e no Licenciamento
Ambiental Federal;
6. No controle da importação e uso de substâncias perigosas e
na logística reversa dos resíduos perigosos; e
7. Nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS).
CARACTERÍSTICAS DA EA
DESENVOLVIDA PELO IBAMA EM
ÂMBITO FEDERAL
• Direcionada prioritariamente para o público adulto;
• Promovida na interface com as atividades finalísticas do
órgão (https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-4.396-de-10-de-
dezembro-de-2019-232666255);

• Exercida, sempre que possível, de forma Dialógica,


Continuada, Crítica e Emancipatória, como preconiza o
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis e Responsabilidade Global e outros
documentos de referência para a EA;
CONTINUAÇÃO...
• Envolvendo diversos grupos sociais, especialmente os mais
vulneráveis, bem como, os povos e comunidades tradicionais;
• Facilitadora da participação qualificada nos processos
decisórios sobre a gestão dos recursos naturais e a proteção do
meio ambiente para as presentes e futuras gerações;
• Com foco na Educação Ambiental como Política Pública, em
conformidade com o disposto na Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei 6.938/81), Política Nacional de Educação
Ambiental (Lei 9.795/99), Art. 225 da Constituição Federal de
1988, Lei Complementar 140/11, dentre outras normativas.
Quando
dizemos... “ EA
Facilitadora da
participação
qualificada
nos processos
decisórios”...

Fonte: “Direito e Educação Ambiental: Estimulo à Participação Crítica e à Efetiva Aplicação de Normas Voltadas à Proteção
Ambiental no Brasil. (Morimoto, 2014). http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-29052014-211231/
PARTE 3
Quando dizemos... “Com foco na
Educação Ambiental como Política Pública”...

• Políticas públicas podem ser definidas como um conjunto de


programas, ações ou medidas articuladas cujo escopo consiste
em movimentar a máquina do governo no sentido de realizar
algum objetivo de ordem pública (Maria Paula Dallari Bucci, 2006).

• Para Sorrentino, Trajber, Mendonça & Ferraro Jr. (2005, p. 290), uma
política pública representa a organização da ação do Estado para
a solução de um problema ou atendimento de uma demanda
específica da sociedade. Os autores entendem que “à educação
ambiental cumpre, portanto, contribuir com o processo dialético
Estado-sociedade civil que possibilite uma definição das políticas
públicas a partir do diálogo” (SORRENTINO, et al, 2005, p. 285).
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
COMO POLÍTICA PÚBLICA
“Pensar em Educação Ambiental como política pública é
reconhecer que as questões pedagógicas e ambientais
consideradas importantes por educadores e educadoras
ambientais não devem continuar estancadas nos vários bons
exemplos pontuais, (...) mas devem ser levadas a todo o
território. (...)
A Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99)
assegura que todos têm direito à Educação Ambiental. Uma
das formas de se fazer isto é por meio de políticas
públicas”(ANDRADE, 2013).
PRINCIPAIS AÇÕES E PROJETOS
DO NEA/SP
1) “Educação Ambiental voltada ao fortalecimento do Sistema
Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA”;
2) “Gestão Participativa com Pescadores na Redução das
Manchas de Origem Desconhecida Formadas por Óleos
Lubrificantes no Litoral de São Paulo – Manchas Órfãs”;
3) “Programa Permanente de Proteção à Fauna Silvestre – P3F”;
4) Participação e apoio às ações do CIPEA – Comitê Intersetorial
Permanente de Educação Ambiental do IBAMA;
5) Acolhimento e formações internas do órgão, em parceria
com o Centro de Educação Coorporativa – CEDUC e o CIPEA.
1. “EA VOLTADA AO
FORTALECIMENTO DO SISNAMA”

• Objetivo Geral: Contribuir para o fortalecimento do SISNAMA


através de trabalho conjunto com a Secretaria Estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo – SIMA,
Universidade de São Paulo – USP, Prefeituras Municipais e
outras instituições envolvidas em programas e projetos
relacionados à melhoria com o Meio Ambiente, na interface
com a Educação Ambiental e Políticas Públicas.
DESTAQUES: “EA VOLTADA AO
FORTALECIMENTO DO SISNAMA”
• Objetivos Específicos:
1) Participar como membro titular da Comissão
Interinstitucional de Educação Ambiental – CIEA/SP,
acompanhando presencialmente as reuniões, participando
das discussões virtuais e executando tarefas deliberadas
pelo colegiado após as reuniões.
* Atualmente estamos contribuindo na Coordenação da
CIEA/SP por indicação feita pela Plenária através da
metodologia de tomada de decisões baseada na Sociocracia.
MAS O QUE É UMA CIEA
• As CIEAs são colegiados estaduais que têm como missão mais
ampla refletir sobre questões públicas, tematizá-las e subsidiar o
debate com vistas à construção de respostas na forma de
políticas públicas de Educação Ambiental.

• Também participam das formulações dos Programas Estaduais


de Educação Ambiental.

Fonte:
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/2018/12/05/institu
icao-da-comissao-interinstitucional-de-educacao-ambiental-ciea/
• As CIEAs estão previstas no Decreto nº 4.281/2002 que regulamenta a lei
da PNEA (Lei 9795/99).
• Elas reúnem representantes que atuam no campo da Educação
Ambiental de segmentos governamentais e da sociedade civil. Cada
Unidade Federativa do Brasil possui uma CIEA, deste modo temos 27
CIEAs no país.
• As CIEAs assessoram, em cada Estado, o órgão gestor (OG) da
respectiva política estadual de educação ambiental (ou seu
“equivalente”). Em alguns estados a CIEA muda de nomenclatura, mas
assumindo as mesmas diretrizes nacionais da EA.
• São as interlocutoras dos seus respectivos estados junto ao governo
federal nos assuntos pertinentes à educação ambiental.

Fonte: PRONEA – Programa Nacional de Educação Ambiental


https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/2018/12/05/instituicao-da-comissao-interinstitucional-de-educacao-ambiental-ciea /
CIEA SÃO PAULO

Instituída pelo Decreto Nº 63.456, de 5 de junho de 2018


• Artigo 2º - Fica instituída a Comissão Interinstitucional de
Educação Ambiental do Estado de São Paulo – CIEA,
órgão colegiado, de caráter consultivo, composto por
representantes governamentais e da sociedade civil,
com a finalidade de discutir, acompanhar e avaliar a
implementação da Política Estadual de Educação
Ambiental e a execução do Programa Estadual de
Educação Ambiental.
POSSE SIMBÓLICA DA CIEA/SP NO PALÁCIO DO GOVERNO EM 2018 E
1ª REUNIÃO EM 2020 NA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DECRETO Nº 63.456, DE 5 DE JUNHO DE 2018

• Artigo 3º - Compete à Comissão Interinstitucional de Educação


Ambiental do Estado de São Paulo - CIEA:

I - participar da elaboração, implantação, monitoramento, avaliação e


revisão do Programa Estadual de Educação Ambiental;

II - propor aos órgãos de coordenação temas e questões que


demandam atenção de políticas de Educação Ambiental no Estado de
São Paulo;
III - definir estratégias e orientações para a formulação, a
implementação, o acompanhamento e a avaliação de políticas de
Educação Ambiental no Estado de São Paulo;
DECRETO Nº 63.456, DE 5 DE JUNHO DE 2018

Artigo 3º - Compete à Comissão Interinstitucional de Educação


Ambiental do Estado de São Paulo – CIEA (cont.):

IV - proporcionar espaços de diálogo ampliados para participação dos


diversos segmentos da sociedade civil, dos órgãos governamentais, das
diferentes esferas administrativas e regiões do estado, com o objetivo de
subsidiar os seus trabalhos;

V - manifestar-se sobre assuntos submetidos a sua apreciação pelas


Secretarias da Educação e do Meio Ambiente.
Grupos de Trabalho (GTs):

• 1) EA, Saúde Única e Pandemia;


• 2) Programa Estadual de Educação
Ambiental;
• 3) Parceria CIEA e Secretaria da Agricultura
e Abastecimento – Projeto Guaraipo;
• 4) Resíduos Sólidos.
EVENTOS DE 2020 E 2021
CONSTRUÇÃO COLETIVA DO
PROGRAMA DE EA DE SÃO PAULO
GT CIEA E SAA - PROCESSO DE
FORMAÇÃO PARA TÉCNICOS
E EXTENSIONISTAS
GT CIEA E SAA - PROCESSO DE
FORMAÇÃO PARA TÉCNICOS
E EXTENSIONISTAS
PREVISÃO DE REUNIÕES
EM 2022
FICA O CONVITE PARA...

• Participarmos dos espaços de tomada de decisões;


• Contribuirmos nos processos de construção e implementação
de políticas públicas;
• Integrarmos nossas ações e projetos aos Programas e Políticas
existentes;
• Praticarmos uma EA dialógica, continuada, emancipatória e
crítica sempre que possível;
• Sermos educadores ambientais em todos os espaços e
momentos da nossa vida.
ALGUMAS REFERÊNCIAS CITADAS
• ANDRADE, Daniel F. de. O Lugar do Diálogo nas Políticas Públicas de Educação Ambiental. (2013).
Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental – PROCAM. Universidade de
São Paulo. São Paulo: 2013. 226 p.

• CARVALHO, Isabel C. de M. Educação Ambiental Crítica: Nomes e Endereçamentos da Educação. In:


Layrargues, Philippe P. (Coord.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Ministério do Meio
Ambiente: Brasília: MMA, 2004. 160 p.

• LAYRARGUES, Philippe P. (Coord.). Identidades da Educação Ambiental Brasileira - Prefácio. Ministério


do Meio Ambiente: Brasília: MMA, 2004. 160 p.

• SAUVÉ, Lucy. Uma Cartografia das Correntes em Educação Ambiental. In: SATO, Michèle; CARVALHO,
Isabel C. de M. (org.). Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: 2005, pp. 17-43.

• SORRENTINO, Marcos. Educação Ambiental e Universidade: Um Estudo de Caso. 1995. 335p. Tese
(Doutorado). Universidade de São Paulo. São Paulo, 1995.

• TRAJBER, Rachel (Coord.). Educação Ambiental: Aprendizes de Sustentabilidade. Caderno da


Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Organizado por Henriques, R.;
Trajber, R.; Mello, S.; Lipai, E. & Chamusca, A. Ministério da Educação: Brasília/DF: MEC, 2007.
Consultado em: 03/12/2013.
OBRIGADA!
ISIS.MORIMOTO@IBAMA.GOV.BR

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