1) A história da Igreja antiga deve ser entendida no contexto do processo histórico humano e da interação entre a ação divina e humana.
2) As principais fontes sobre Jesus e as origens da Igreja cristã incluem os escritos do Novo Testamento e literatura apócrifa, embora esta última contenha ficção.
3) A existência histórica de Jesus foi questionada no Iluminismo, mas as fontes cristãs como os evangelhos, embora não sejam obras puramente históricas, fornecem
1) A história da Igreja antiga deve ser entendida no contexto do processo histórico humano e da interação entre a ação divina e humana.
2) As principais fontes sobre Jesus e as origens da Igreja cristã incluem os escritos do Novo Testamento e literatura apócrifa, embora esta última contenha ficção.
3) A existência histórica de Jesus foi questionada no Iluminismo, mas as fontes cristãs como os evangelhos, embora não sejam obras puramente históricas, fornecem
1) A história da Igreja antiga deve ser entendida no contexto do processo histórico humano e da interação entre a ação divina e humana.
2) As principais fontes sobre Jesus e as origens da Igreja cristã incluem os escritos do Novo Testamento e literatura apócrifa, embora esta última contenha ficção.
3) A existência histórica de Jesus foi questionada no Iluminismo, mas as fontes cristãs como os evangelhos, embora não sejam obras puramente históricas, fornecem
História da Igreja antiga linha durante o século XX, como
Bultmann, que criticou os evangelhos
enquanto fontes históricas e pôs em causa a existência de Jesus; ou George Albert NOÇÕES PRELIMINARES Wells, que chega a negar a existência histórica de Jesus, justificando-se em A história da humanidade, da qual a correntes que teriam influenciado os história da Igreja faz parte, é um processo escritores do Novo testamento, sobre a indefinido e irreversível que obriga o necessidade de um Salvador e/ou da homem a definir continuamente a sua sabedoria encarnada. relação com a realidade imanente e transcendente. A história não é simplesmente algo que 2. FONTES HISTÓRICAS DE JESUS E aconteceu, mas algo que já começou e que DAS PRIMEIRAS COMUNIDADES caminha para o seu fim; é acontecimento, é CRISTÃS processo de ações que acontecem num As fontes relativas a Jesus de Nazaré têm mundo dominado pelo homem; mas a uma tripla origem: história é também narração, explicação de como se chegou até aqui. 1) Fontes cristãs: são as principais fontes relativas à existência de Jesus e às origens Os factos históricos em cada época da da Igreja, e possuem características trajetória humana adquirem a categoria de peculiares. São elas os escritos do NT, de sinais dos tempos porque, além da sua modo especial os evangelhos de Mateus, singularidade, manifestam tendências Marcos e Lucas, os Atos dos Apóstolos e universais e de alguma maneira, as algumas cartas de Pedro, João, Tiago, angústias e as esperanças dos homens de Judas, e principalmente de Paulo. No que uma época. diz respeito aos Evangelhos, apesar de A história não é somente um mero serem factos históricos, são relatos acontecer humano, mas também ação condicionados por uma finalidade salvífica de Deus; nela, a ação humana e a específica: despertar a fé. Mas ainda que ação divina cruzam-se; não existe os escritos neotestamentários não sejam dicotomia entre história profana e história uma obra histórica propriamente dita, são salvífica, porque, ao ser a história profana indispensáveis de um ponto de vista expressão de um ser religado a Deus, histórico, pois contêm informação valiosa, torna-se história salvífica, porque a graça que não se encontra em mais lado nenhum. de Deus mistura-se com a singularidade de À margem dos livros inspirados, há que cada acontecimento humano. ter especial atenção também pela literatura apócrifa, que apesar de não estar no (..............................) cânone da Sagrada Escritura, por ser JESUS DE NAZARÉ, O FUNDADOR muitas vezes fabulada, contém DA IGREJA frequentemente informações que, contrastadas com outras fontes, podem ter 1. EXISTÊNCIA HISTÓRICA DE JESUS alguma força probatória. DE NAZARÉ No século XVIII, com o iluminismo, colocou-se em causa a historicidade de Jesus, chegando ao ponto de o classificar como uma figura mitológica, lendária ou apócrifa. E houve quem seguisse na mesma 1
Patrística - Padres Apologistas - Vol. 2: Carta a Diogneto | Aristides de Atenas | Taciano, o Sírio | Atenágoras de Atenas | Teófilo de Antioquia | Hermias, o filósofo