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Artigo Jefferson2.pos Correção
Artigo Jefferson2.pos Correção
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo estudar a posse e o porte de arma de
fogo no Brasil. A metodologia utilizada é a pesquisa e a compilação de conteúdo
bibliográfico. Está dividida didaticamente em quatro capítulos. Inicialmente, tratar-se-
á do Estatuto do Desarmamento analisando o propósito da Lei e seus efeitos ao
longo dos anos. O segundo capítulo ocupa-se em expor os tipos penais do Estatuto
do Desarmamento. O terceiro capítulo dedicar-se-á sobre os novos decretos
armamentistas, tendo como base o fato de que no ano de 2003 o Estatuto do
Desarmamento regulamentou o porte e a posse de arma de fogo no Brasil. O quarto
capítulo trata sobre a inversão da curva da taxa de homicídios no Brasil a partir de
2018.
INTRODUÇÃO
Nos últimos 20 (vinte) anos o tema proposto neste artigo vem sendo
amplamente discutido nas esferas dos três poderes do Brasil, Legislativo, Executivo
e Judiciário. Essa discussão, em sua grande parte, tenta centralizar o tema se o
direito a possuir ou portar arma de fogo no Brasil é um direito básico, fundamental
ou necessário.
Para os seus defensores, o direito do cidadão de ter o porte de arma de fogo
é levantado como um direito fundamental, à luz do expresso no artigo 5º CF. Tal
direito não é claramente distinguido no caput do artigo 5º, mas pode ser interpretado
como implícito, de modo que o porte da arma de fogo é um instrumento de defesa a
vida ou a sua propriedade, entre outros. “Art. 5º Todos são iguais perante a Lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade.” (BRASIL, 1988, [s/p]).
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Discente no 10º período do Curso de Direito da Universidade Santa Cruz, de Curitiba-PR.
jeffersoncwb.adv@gmail.com. Artigo protocolado no dia 16/11/2022, como Trabalho de conclusão de
Curso de Direito, sob orientação do Professor Mestre Israel Rute.
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1. O ESTATUTO DO DESARMAMENTO
Art. 4º. para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá,
além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
I- Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas
de antecedentes criminais fornecidas pela justiça federal, estadual, militar e
eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo
criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;
II- Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de
residência certa;
III- comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o
manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento
desta Lei. (BRASIL, [s/p]).
Gráfico 1.3.1 - Evolução da taxa de homicídios mundial (por 100 (cem) mil
habitantes) (2000 a 2013).
FONTE:
Tabela 1.1- Evolução das taxas de homicídios dos países selecionados por 100
(cem) mil habitantes, segundo OMS alta qualidade (2000 a 2013)
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FONTE: FMI/World Economic Outlook Database, ONU/Divisão Estatística, ONU/Office on Drugs and
Crime e OMS/Mortality Database. O número de homicídios por pais foi obtido pela soma das
seguintes CIDs 10: X85-Y09 e Y35-Y36, ou seja: óbitos causados por agressão mais intervenção
legal. Elaboração Diest/Ipea e FBSP. T.
Tabela 1.2 - Evolução das taxas de homicídios dos países selecionados por 100
(cem) mil habitantes, segundo ONU (2000 a 2013)
FONTE: FMI/World Economic Outlook Database, ONU/Divisio Estatisticn, ONU/Office on Drugs and
Crime e OMS/Mortality Database. O número de homicídios por país foi obtido pela soma das
seguintes CIDs 10: X85-Y09 e Y35-Y36, ou seja: óbitos causados por agressão mais intervenção
legal. Elaboração Diest/Ipea e FBSP.
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda
no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e
multa. (BRASIL,2003 [s/p]).
Sendo assim, nota-se que o tema foi taxado de forma proibitiva no que tange
ao Estatuto do Desarmamento, regulando e restringindo o acesso a arma de fogo
para a grande maioria da população, com exceções expressamente previstas como
as citadas acima.
Para os policiais que tem o porte por prerrogativa de função poderá utilizar as
suas armas registradas no Sigma para defesa pessoal no dia a dia.
Estima-se que já existe mais de 1 (um) milhão de armas registradas no país e
que, existem aproximadamente 600 (seiscentos) mil CAC’s com registro regular em
todos o território nacional.
E, por fim, vale destacar que o Laudo de capacidade técnica para o manuseio
da arma de fogo que antes deveria ser comprovado anualmente, poderá ser
substituído por atestado de habitualidade emitido pela entidade de tiro ou
agremiação com comprovação mínima de 6 (seis) jornadas no estande de tiro, em
dias alternados, para treinamento ou participação de competições.
5. CONCLUSÃO
Pelo que foi analisado neste artigo, o Estatuto do Desarmamento que trata da
matéria de segurança pública, não surtiu o efeito esperado, pois se esperava uma
redução da taxa de homicídios com a proibição do porte/posse de arma de fogo.
No primeiro capítulo, podemos verificar a questão histórica do Estatuto do
desarmamento, Lei Nº10.826 de 22 de dezembro de 2003, foi apresentado que sua
origem se deu através de estudos de especialistas juntamente com entes da
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6. REFERÊNCIAS