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Exame clínico, classificação e biomecânica, delineamento, elementos

constituintes e planejamento
Exame clínico
 Fase investigatória
 Determinação de diagnóstico e prognóstico
 Exame intra e extraoral
 Diagnóstico de patologias
 Auxílio no planejamento
 Formato do rosto
 Biotipo
Exame radiográfico/imagens
Exame intra oral
Biótipo Dolicofacial: Apresenta direção de crescimento vertical
maior do que horizontal.
É o tipo de face longa, cabeça ovalada, comprida e estreita que não
apresenta mandíbula marcada.
A musculatura mandibular é mais delgada e com tendência a
retrusão.
O trabalho de harmonização neste tipo de face é geralmente voltado
para o eixo horizontal, pois a intenção é equilibrá-lo
proporcionalmente ao eixo vertical.
Biótipo Braquifacial: Apresenta direção de crescimento
horizontal maior do que vertical.
Caracteriza o tipo de face mais curta, quadrada e ampla que
apresenta mandíbula forte e marcada.
A musculatura mandibular é mais espessa e evidencia os
contornos faciais.
Para harmonizar este tipo de face os tratamentos devem ser
voltados para o eixo vertical.
Este biótipo tem tendência a parecer senil mais cedo do que os
demais com o passar dos anos.
Biótipo Mesofacial: Apresenta crescimento proporcional entre os
diâmetros vertical e horizontal.
O termo mesofacial deriva de meso, que está na média, equilibrado e
proporcional.
Trata-se da face com perfil de crescimento proporcional ao
longo da vida, com boa relação entre os maxilares.
É considerado o tipo mais rápido e tranquilo para harmonizar
esteticamente.
Exame clínico
 Preparo prévio do paciente
 Tratamento médico de doenças sistêmicas
 Tratamento de alterações bucais
 Cirurgias pre-protéticas
 Plano de tratamento provisório
 Correção de problemas nas próteses antigas
Exame clínico
 Plano de tratamento integrado
 Fase de adequação do meio
 Urgências
 Fase curativa
 Tratamentos endodônticos
 Cirurgias
 Fase restauradora/reabilitadora
 Planejamento e confecção das próteses
Classificação das arcadas
 Classificação de Kennedy
 Classe I – desdentado posterior bilateral
 Ausência de suporte posterior
 Dentomucoso bilateral
 Classe II – desdentado posterior unilateral
 Presença de suporte posterior apenas em um dos lados
 Dentomuco suportada unilateral
 Classe III – desdentado intercalar
 Completo suporte posterior
 Eventualmente dentomucoso devido extensão
 Classe IV – desdentado anterior cruzando a linha média
Classificação das arcadas
 Classificação de Kennedy
 Modificação de Applegate
 Classificação somente após adequação do meio bucal – exodontias
 Só entra na classificação os elementos que serão repostos
 Os espaços mais posteriores regem a classificação
 Espaços edêntulos adicionais determinam as modificações
 Classe IV não apresenta modificações
https://www.youtube.com/watch?v=dJAANNzFOY8
Delineamento
 Objetivos
 Estabelecer eixo de inserção e remoção da PPR
 Estabelecer paralelismo entre os pilares
 Quantificar a retenção dos dentes de suporte
 Melhor área para localização do grampo
 Determinação de plano guia
 Quantificar interferências ósseas e musculares
 Técnicas de delineamento
 Roth ou três pontos
 Roach ou da bissetriz
 Conveniência ou Applegate
 Pontas
Delineamento
 Porta grafite – equador protético
 Cinzel – interferências ósseas e musculares e cortes verticais
 Faca – guia de inserção e cortes horizontais
 Pontas calibradoras de retenção
 Registro da trajetória de inserção
 Técnica dos três pontos
 Técnica do traçado vertical nas faces externas do modelo
 Técnica do pino metálico ou haste metálica
 Traçado do equador protético
 Destacar áreas retentivas e expulsivas da coroa
 Avaliação da necessidade de fazer alterações de contorno
 Calibra retenções
Delineamento
 Ângulo de convergência cervical
 Quanto maior – maior a capacidade retentiva
 Ligas metálicas
 Cromo cobalto – maior módulo de elasticidade
 Ponta 0,25
 Ligas áureas – menor módulo de elasticidade
 Ponta 0,50
Biomecânica
Biomecânica
Biomecânica
Biomecânica
 Suporte
 Resistência ao deslocamento vertical no sentido ocluso-gengival
 Forças mastigatórias
 Os apoios conferem o suporte
 Selas e conectores maiores auxiliam o suporte
 Linha de fulcro
 Linha que cruza os dentes pilares diretos mais distantes
 Braço de resistência – área dentada
 Braço de potência – área edêntula
 Extremo livre – apoio distante do espaço protético
 Espaço intercalar – apoio próximo ao espaço protético
Biomecânica
 Retenção
 Resistência ao deslocamento no sentido gengivo-oclusal
 Força da gravidade, ação muscular, alimentos pegajosos, fonação e deglutição
 Responsáveis pela retenção
 Retentores diretos
 Grampos
 Ponta ativa flexível

 Retentores indiretos
 Apoios posicionados o mais distante da linha de fulcro possível
 Em casos de classe IV – traça-se uma linha paralela à linha de fulcro nos dentes mais distalizados
para se localizar a retenção indireta ideal
 Conectores maiores
Biomecânica
 Estabilidade
 Resistência às forças no sentido horizontal
 Todos os elementos rígidos da PPR auxiliam na estabilidade
 Interdependente ao princípio de retenção
 Distribuição dos elementos na arcada
 Linear – pilares formando uma única linha reta
 Superficial – pilares formando uma superfície - mais favorável
 Puntiforme – pilar isolado no arco
 Apoios
Elementos constituintes
 Elemento mecânico da PPR responsável pelo suporte e transmissão e direcionamento das cargas
oclusais aos dentes pilares
 Nichos – desgastes nas estruturas dentais para acomodação dos apoios
 Funções
 Suporte
 Direcionamento de forças oclusais aos pilares
 Manter a relação oclusal com dentes antagonistas
 Impedir extrusão dentária
 Impedir compressão de tecidos moles
 Manter grampo na posição
 Atuar como retentores indiretos
 Geralmente localizados em região oclusal e cíngulo
 Grampos
Elementos constituintes
 Abraçam o dente pilar
 Confere retenção e estabilidade
 Elementos contituíntes
 Braço de retenção – grampo de retenção
 Braço de oposição – grampo de oposição
 Apoio – responsável pelo suporte
 Corpo – elemento de união de todos os elementos do grampo
Elementos
 Grampos de retenção
constituintes
 Únicos componentes flexíveis da PPR
 Impedem o deslocamento da prótese no sentido gengivo-oclusal
 Flexibilidade do grampo depende de
 Espessura do grampo
 Flexibilidade inversamente proporcional à espessura

 Comprimento do grampo
 Flexibilidade diretamente proporcional ao comprimento

 Secção transversal do grampo


 Semicircular – menos flexível

 Circular – mais flexível

 Tipo de liga
 Cromo cobalto – menos flexíveis

 Áureas – mais flexíveis



Elementos
Grampos de retenção
constituintes
 Tipos
 Circunferencial simples

 Dentes posteriores em espaço intercalar – apoio próximo ao espaço protético

 Gillet – forquilha

 Molares mesialisados

 Geminado

 União de dois grampos simples

 Muito utilizado como retenção indireta

 À barra “T”

 Pilares anteriores em extremos livres

 Pouco estético

 À barra “I”

 Pilares anteriores em extremos livres

 Melhor estética

 MDL modificado

 Podem ser grampos de retenção e oposição simultaneamente

 Face palatina, mesial ou distal de anteriores

 Estética favorável
Elementos
 Grampos de oposição
constituintes
 Rígidos
 Neutralizam as forças exercidas pelos grampos de retenção
 Reciprocidade horizontal
 Devem circundar mais da metade da circunferência da coroa dental – anulação das forças
 Reciprocidade vertical
 Ambos os grampos (retenção e oposição) devem tocar a coroa do dente
 Tipos
 Circunferencial
 Posteriores

 MDL
 Anteriores
 Conector maior
Elementos constituintes
 Conectar direta ou indiretamente todos os componentes da PPR em ambos os lados da arcada
 Rígidos
 Compatibilidade biológica
 Na maxila
 Pode haver contato entre o conector e o palato
 Exceto na região de gengiva ao redor dos dentes – 6mm de distância do conector maior e margem
gengival
 Também não deve tocar em região de tórus

 Mandíbula
 Não devem tocar o tecido mole
 Distância da margem gengival 4mm
 Conector maior
Elementos constituintes
 Mandibulares
 Barra lingual
 Aplicação universal

 Distância da margem gengival e assoalho ideal 10mm, mínimo 8mm

 Placa lingual
 Maior volume

 Localizada apenas sobre os dentes

 Inexistência de espaço para barra lingual

 Tórus

 Inserção alta do freio

 Dentes com problemas periodontais e de prognóstico duvidoso – possibilidade de fixação


posterior de dente artificial
 Conector maior
Elementos constituintes
 Maxilares
 Barra antero-posterior

 Indicada na maioria dos casos

 Composta por uma barra anterior, duas fitas laterais(uma em cada hemiarco) e uma barra posterior

 Excelente rigidez

 Contraindicada em casos de tórus palatino inoperável

 Barra em “U”

 Pouca rigidez

 Composta por uma barra anterior e duas fitas laterais

 Indicado em caso de reposição de poucos elementos

 Barra palatina única

 Pouco rígido

 Fita única

 Recobrimento total do palato ou fita palatina

 Máximo suporte e rigidez

 Princípios de PPR e PT

 Indicado em caso de poucos dentes remanescentes e com distribuição desfavorável

 Pode ser metálica ou metaloplastica


 Conector menor
Elementos constituintes
 Unem conector maior aos demais componentes da PPR
 Funções
 Transmitir as forças mastigatórias aos dentes pilares
 Pode atuar como pano guia
 Exemplo: placa proximal – impede distalização de dentes adjacente a estremos livres
 Selas
 Componente que preenche espaço protético e suporta dente artificial
 Metálizas ou metaloplásticas
 Retentores indiretos
 Estabiliza a PPR neutralizando os movimentos de alavanca gerados na linha de fulcro
 Através de um apoio – geralmente em pré-molares e caninos, podendo ser em caninos e incisivos
 Dentes artificiais

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