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REGULAMENTO DISCIPLINAR
DOS ESTUDANTES DA UNINBE
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CAPÍTULO II
Sanções e Infracções Disciplinares
Artigo 5.º
(Sanções)
1. Os estudantes da UNINBE estão sujeitos às seguintes sanções
disciplinares:
a) Admoestação Verbal;
b) Censura registada;
c) Suspensão temporária, de acordo a gravidade, no máximo de dois (2)
anos;
d) Expulsão.
2. Todas as sanções são registadas nos Departamentos Académicos da
Respectiva Unidade Orgânica e estetende-se os seus efeitos em todas as
Unidades Orgânicas da UNINBE.
3. As sanções disciplinares aplicadas ao estudante, devem ser divulgadas em
vitrina da respectiva Unidade Orgânica, com excepção da alínea a) ponto 1.
Artigo 6.º
(Caracterização das Sanções Disciplinar)
1. Admoestação Verbal, é a critica formalmente feita ao infractor pelo
respectivo Chefe de Departamento, e/ou Regente da Unidade Curricular,
e/ou Decano, e/ou Reitor.
2. A censura Registada consiste numa critica formalmente feita ao infractor
pelo respectivo Chefe de Departamento e/ou Regente da Unidade
Curricular, ficando esta arquivada no processo individual do infractor, como
um mero reparo fundamentado pela infração praticada, e é aplicada oral ou
por escrito, mas com audiência e defesa do estudante.
3. A suspensão temporária, de acordo a gravidade, no máximo de dois (2)
anos, consiste na proibição de frequência de aulas, de épocas de avaliação,
e de prestação de quaisquer provas académicas bem como de qualquer
outro tipo de avaliação por um período que pode variar de três (3) meses,
até dois (2) anos.
4. A expulsão consiste no afastamento definitivo do estudante, sem
possibilidade de matricular-se de novo na UNINBE.
Artigo 7.º
(Infracções)
1. Consideram-se infracções disciplinares as seguintes:
a) Inobservância dos regulamentos em vigor;
b) Desrespeito às autoridades académicas e aos trabalhadores,
docentes, investigadores e colegas da instituição;
c) Desobediência às ordens superiores;
d) Delapidação de bens patrimoniais da Universidade;
e) Fraude em provas de avaliação contínua, de exames finais ou de
recurso;
f) A prática de plagio;
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g) Apresentação de informalão e/ou documento falso;
2. Constitui infracções puníveis ao abrigo do ponto 1, alínea b) do artigo
5º do presente regulamento:
a) A fraude ou tentativa na realização das provas de avaliação de
qualquer natureza;
b) A participação ou a tentativa de participação em fraudes
intentadas por terceiras pessoas;
c) O encobrimento ou a tentativa de encobrimento de fraudes
intentadas por terceiras pessoas.
3. Em caso de reincidência, a pena a aplicar é a de expulsão.
Artigo 8.º
(Fraude)
1. Constitui fraude na realização de provas de avaliação, de exames finais
ou de recurso, nomeadamente:
a) O recurso à consulta de documentação ou equivalente de qualquer
natureza, quando não expressamente autorizada, durante a realização
da prova;
b) A troca de opiniões ou de informações relativas à prova em curso
entre participantes na mesma ou entre estes com terceiras pessoas
não autorizadas;
c) O indevido conhecimento prévio, parcial ou total, da prova, ou
tentativa da sua obtenção por meios ilícitos;
d) Uso de tecnologia electrónica sem previa autorização.
Artigo 9.º
(Plágio)
Considera-se que existe plágio quando ocorre, integral ou parcialmente, uma
apropriação ilícita de trabalho ou de textos alheios não identificados e sem
identificação das fontes, ou, mesmo que sejam identificadas, o trabalho não
integre uma componente pessoal relevante.
CAPÍTULO III
Graduação, Aplicação e Recurso da Sanção
Artigo 10.º
(Atenuantes)
1. São circunstâncias atenuantes da infracção disciplinar, as seguintes:
a) O bom comportamento anterior;
b) O bom aproveitamento académico;
c) A confissão espontânea da infracção.
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Artigo 11.º
(Agravantes)
1. São circunstâncias agravantes da infracção disciplinar, as seguintes:
a) A premeditação;
b) A infracção cometida durante o período académico;
c) A acumulação de infracções;
d) A reincidência;
e) A infracção cometida dentro das instalações da UNINBE;
f) A infracção cometida como estudante da UNINBE, fora das suas
instalações.
2. A premeditação consiste no desígnio formado antes da prática da
infracção.
3. Dá-se a acumulação de infracções quando o estudante comete mais
de uma infracção disciplinar no mesmo momento ou cometa outra antes de
ser punido pela anterior.
4. Dá-se a reincidência quando o estudante comete infracção disciplinar com
a mesma pena, antes de decorrer um ano académico a contar do dia em
que terminar o cumprimento da sanção anterior.
Artigo 12.º
(Critérios de Graduação)
1. Para a aplicação das sanções disciplinares previstas nas alíneas b) e c) do
artigo 5º, é exigida prévia instauração de processo disciplinar escrito;
2. As sanções disciplinares serão graduadas em função da gravidade da
infracção disciplinar e das circunstâncias agravantes e atenuantes;
3. O instrutor do processo de inquérito é nomeado pelo(a) Decano(a) da
respectiva Unidade Orgânica ou pelo(a) Reitor(a) da UNINBE;
4. Durante o processo de inquérito, o estudante é suspenso provisoriamente.
Artigo 13.º
(Competência Disciplinar)
1. A aplicação das sanções disciplinares previstas nas alíneas a) e b) do artigo 5º
é da competência do(a) Decano(a) da Unidade Orgânica.
2. A aplicação da sanção disciplinar prevista na alínea c) do artigo 5º é da
competência do(a) Reitor(a) da Universidade.
Artigo 14.º
(Recurso)
1. Os estudantes têm direito de recorrer das decisões da aplicação de
sanções disciplinares nos seguintes termos:
a) Das aplicadas pelo Chefe de Departamento e/ou Regente da Unidade
Curricular, para o Decano.
b) Das aplicadas pelo (a) Decano(a) da Unidade Orgânica, para a
respectiva Assembleia;
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c) Das aplicadas pelo(a) Reitor(a) , para o Conselho Geral da
UNINBE.
2. O prazo de interposição de recurso é de 15 dias úteis contados a partir da
data em que o estudante tenha sido formalmente notificado por escrito da
medida disciplinar aplicada;
3. O órgão para o qual o estudante recorra deve decidir sobre o recurso, no
prazo de 45 dias úteis, contados da data da interposição do recurso;
4. A decisão sobre o recurso é definitiva e irrecorrível.
CAPÍTULO IV
Disposições finais
Artigo 15.º
(Contagem de Prazos)
Todos os prazos relativos ao processo disciplinar, previstos no presente
Regulamento, são contados em dias úteis.
Artigo 16.º
(Aplicação no Tempo)
1. As sanções são determinadas pelas normas disciplinares vigentes ao tempo
da prática do facto.
2. O facto sancionável segundo a norma disciplinar vigente no momento da
prática deixa de o ser se uma norma nova o vier a desconsiderar como tal,
caso em que, se tiver havido sanção, cessa a sua execução e os demais
efeitos disciplinares nas condições impostas na vigencia da lei antiga.
3. Quando as normas disciplinares vigentes no momento da prática do facto
sancionável forem diferentes das estabelecidas em normas posteriores, é
sempre aplicado o regime que concretamente se mostre mais favorável à
pessoa infratora.
Artigo 17.º
(Aplicação no Espaço)
1. O presente regulamento é aplicável a todo o facto praticado:
a) Em instalações da UNINBE;
b) No campus universitário da UNINBE;
2. O presente regulamento é ainda aplicável quando o infrator, ainda que fora
dos espaços referidos nas alíneas anteriores, invoque a sua qualidade de
estudante da UNINBE ou se encontre a participar em qualquer actividade
escolar ministrada, organizada ou tutelada pela UNINBE.
Artigo 18.º
(Dúvidas e Omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação do presente
Regulamento serão resolvidas por despacho do(a) Reitor(a) UNINBE.
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Artigo 19.º
(Entrada em Vigor)
O presente Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação.