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Doenças Parasitárias - Anotações de Aula 01
Doenças Parasitárias - Anotações de Aula 01
-- Identificação
- 1 a 2 cm
- Vermes delgados
- Visíveis na mucosa
- Glândulas abomasais
- Diâmetro do corpo é constante
- Espiculo médio bi/trifurcado
- Raio dorsal simétrico
- Cauda cônica
-- Ciclo evolutivo
- Direto
- Ovos nas fezes
- L3 dm 2 semanas
- Desencapsula no rúmen
- Na glândula abomasal (L3 - L4 - L5)
-- Hipobiose
- Contaminação ambiental
- Sobrevivência em períodos adversos
-- Patogenia
- Emergência das larvas
- Histológico: hiperplasia das células gástricas
- Bioquímica: alcalinização do abomaso
-- Sinais clínicos
- Diarreia profusa aquosa verde brilhante
- Pelagem opaca
- Anorexia
- Sede
- Mucosa pálida
- Diarreia intermitente
-- Diagnostico
- Anamnese
- Epidemiologia (estação)
- Histórico de pastejo
- Sinais clínicos
- Contagem de ovos
- Níveis plasmáticos de pepsinogênio
-- Necropsia
- Aspecto cariáceo
- Odor pútrido (pH)
- Presença de formas adultas na superfície (1,0 cm)
-> Tratamento
-- Tipo I e Tipo II
- Benzimidazois
- Albandazois
- Fembandozol
- Oxfendazol
- Avermectinas/milbicinas
- Pró-benzimidazois
-- Controle
- Gordan & Whitlock = testes periódicos
- Tratar animais estabulados
- Animais jovens em pastos novos
- Sistema ‘’tratar e transferir” -> rotação de ovinos/bovinos/lavroura -> Jovens antes e
adultos depois
Doenças Parasitárias - Aula 02 - 18/02/22
-> Identificação
- 2 a 3 cm
- Ovários brancos enovelados (bastão de barbearia)
- Gubernaculo e 2 espículos
- Raio dorsal
- Lábio vulvar
- Lanceta perfurante
-> Diagnostico
- Anamnese
- Sinais clínicos
- Contagem de ovos nas fezes (forma aguda)
- Diagnostico terapêutico (forma crônica)
-- Necropsia:
- Hiperemia
- Ulceras abomasais
- Hiperplasia da medula óssea
- OBS: Hemoncose não causa diarreia
- OBS: Via de regra os bovinos regulam sua resistência a Haemonchus com 2 anos de
idade
-> Controle
- Tratamento antes da estação chuvosa (hipobiose)
- Selecionar animais resistentes
- Dosificar apenas mucosas pálidas (método FAMACHA)
- Bovinos adquirem resistência
- Autocura = hipersensibilidade e agentes larvais
Doenças Parasitárias - Aula 03 - 08/08/2022
-> Trichostrongylus sp.
-> Identificação
- Poro excretor na região esofágico
- Região anterior afilada
- Sem capsula bucal aparente
- Espículos curtos e grossos
- Cauda crônica, curta e afilada
- Femeas = 3 a 9mm Machos = 2 a 7mm
-- T. axei - abomaso
- L3 entre as glândulas do epitélio abomasal
- Rompimento dos tuneis
- Gastrite erosiva hemorrágica
- Alterações de pH
- Perda proteica
- Lesões nodulares
- Absorção de nutrientes e líquidos
- Diarreia - Tricostrongilose
-> Diagnostico
- Epidemiologia
- Sinais clínicos -> emagrecimento
- Coprocultura -> técnica de Roberts O´Sullivan
-> Tratamento
- Benzimidazois (albendazol, febendazol, oxfendazol)
- Avermectinas e Milbemicinas
- Pró- benzimidazois e febantel
-> Identificação
- Bolsa copuladora bem desenvolvida
- Ausência de gubernaculo
- Pequena vesícula cefálica
- Estrias cuticulares esofágicas
- Femeas = 5 a 9mm
- Machos = 6 a 11mm
-> Epidemiologia
- Áreas temperadas = estagio larval 4
- Regiões tropicais = junto com a hemoncose
- Porque eu tenho que saber qual é espécie que ta acometendo meu rebanho? R= As
populações de parasitos são susceptíveis a uns fármacos e sensíveis a outros -> Melhor
controle e não cria resistência a outros fármacos (seleção de resistentes para fármacos
usados para tratar o outro) Ex. Abamectina mata Haemonchus e não mata Cooperia
- Pressão de seleção = fármacos. E quanto maior a pressão, mais rápido o processo de
seleção de resistentes
-> Identificação
- Grande capsula bucal
- Bolsa copuladora
- Lâmina cortantes
- Espiculo longos
- 1 a 3cm
-- OBS: Entre coprocultura de Bunostomum e Haemonchus -> Bunostomum spp. é
muito patogênico e com pouco potencial biótico em relação a Haemonchus (então se
tivermos um OPG com 200 de Bunostomum e um OPG de 2000 de Haemonchus, o de
Bunostomum é pior)
-> Diagnostico
- Anamnese
- Sinais clínicos
- Epidemiologia
- OPG+ (mais baixo que hemoncose) -> anemia
- Coprocultura
-> Tratamento
- Avermectinas e Milbemicinas e lactonas macrociclicas
-> Controle
- Higiene nos estábulos
Doenças Parasitárias - Aula 04
-> Verminoses gastrintestinais dos ruminantes domésticos
-> Epidemiologia
- Transmissão transmamária -> femeas como reservatório
- Acomete principalmente bubalinos
-> Diagnostico
- OPG = > 50.000
-> Tratamento
- Benzimidazois, levomisol e lactonas
-> Controle
- Tratar bezerras com 3 e 6 semanas
-> Oesophagostomum
- Ancilostomídeo dos ruminantes
- Nodulo no ceco e colon
- O. columbianum, O. venulasum, O. raviatum
- Hospedeiros = suínos, ruminantes
- Regiões tropicais e subtropicais
-> Epidemiologia
- Regiões temperadas = Hipobiose em EL4
- Regiões tropicais e subtropicais = L3 pode resistir o inverno no campo
-> Identificação
- Capsula bucal cilíndrica e rosa
- 1 a 2 cm
- Bolsa copuladora
- 2 espículos iguais
- Gubernaculo
- Cauda cônica, longa e afiada
-> Patogenia
- Varia de acordo com a quantidade de ingestão da FI
-- Forma aguda
- Enterite grave com migração na mucosa
- Perda sanguínea e proteica
- Resposta inflamatória acentuada
- Infiltrado eosinofílica (L4)
- Ulcerações na mucosa pela emergência de L4
-- Forma crônica
- Curso debilitante
- Nódulos purulentos
-- Forma crônica
- Emagrecimento, anemia e diarreia intermitente
-> Diagnostico
- Anamnese, sinais clínicos e lesões de necropsia
- OPG = não é útil para a fase adulta
- Coprocultura
-> Controle
- Dosificações estratégicas
- Tratar e trocar o campo
- FAMACHA -> ovelhas
- Integração lavoura e pastejo alternado
-- Queda do rendimento
- Reprodução
- Desenvolvimento
- Trabalho
- Competições
- Diarreia, perda de peso, desenvolvimento, anemia e apetite depravado
- Tipo de pastagem, temperatura, raios solares, manejo e unidade
-> Etiologia
- Vermes finos
- Apenas a fêmea é parasita
- Órgão de eleição = intestino delgado
- Ovos são ovais e tem casca fina e são pequenos
- Esôfago ocupa 1° 1/3 do corpo
-> Patogenia
- Enterite catarral = edema e erosão da mucosa do duodeno e jejuno
- Adultos na base das vilosidades = atrofia
- Comprometimento da digestão e absorção
- hemorragia pulmonar e dificuldade respiratória
- Irritação cutânea e dermatite
-> Epidemiologia
- Ambientes quentes e úmidos
- Reservatórios nos tecidos das femeas de reprodução
-> Tratamento
- Benzimidazois
- Lactonas macrocíclicas
- Controle = remoção das fezes e camas secas
-> Tratamento
- Especifico raramente é necessário
- Piratel (agonista seletivo a acetilcolina)
- Praziquantel (alta permeabilidade das membranas)
-> Parascaris equorum
-> Etiologia e morfologia
- Classe nematoda
- Família Ascaridae
- Gênero Parascaris
- Femeas é maior que macho
- Nematódeos grandes
- Ciclo com migração hepato-traqueal
- Oviposição diária - 200k
- Boca circundada por papilas
- Macho apresenta espículos e tem 15 cm
- Femeas com até 45cm
- Ovo = 90 a 100um
- Equinos até 6 meses são os mais susceptíveis
-> Patogenia
- Infecções leves = apartogênicas
- Infecções maciças = pneumonia (migração); enterite com cólica -> causam obstrução
intestinal parcial ou total com perfuração -> perda de peso
-> Resistencia
- Longevidade de ate 60 semanas
- Infectante em 14 dias
-> Diagnostico
- Sinais clínicos + técnica de Gordon e Whitlock (OPG)
-> Tratamento
- Fenbendazol; oxfenbendazol e lactonas macrociclicas
-> S. vulgaris
- Cosmopolita
- Maior importância -> + patogênica e mais estudada
- Cursa com cólicas
- Trombose -> artéria mesentérica cranial e ramificação
- Aneurisma verminóticos
- Infarto e necrose em áreas do intestino (Artéria renal, esplênica, cecal e ilíaca)
- Cólicas e trombos -> artérias intestinais
- PPP = 6 a 7 meses
-> Diagnostico
-- Exame de fezes = técnica de Willis; Gordon Whitlock; Robin O’sullivan
- Necropsia
- Cólicas (suspeita)
-> Epidemiologia
- Equinos jovens criados em pastos ocupados por adultos
- Superlotação e manejo deficiente
- Adultos são disseminadores de ovos no campo e pastagens
-- Biologia
- OE = intestino grosso
- Hospedeiros definitivos = equídeos
- FI = ovo operculado larvado com L3
- Ciclo direto
- Femeas ovíparas
- Usar sabão em barra de glicerina
-- Sinais clínicos
- Altas infecções
- Mudança de comportamento
- Perda de apetite
- Importante = prurido anal intenso - ovos na região perianal
- PPP = 5 meses
- PP = 30 dias
- Longevidade dos ovos = 2 a 3 meses - princípios de higiene básicos
-- Epidemiologia
- FI = portadores que contaminam água e alimentos
- Flocos de ovos -> dispersos no ambiente -> equinos esfregam-se na parede dos
estábulos, postes e arvores
- Ovos resistentes no ambiente por vários meses
- Pouca imunidade a reinfecção
-- Diagnostico
- Sinais clínicos + massa de ovos na região perianal
- Femeas observadas em fezes de solo
- Raramente são encontrados ovos nas fezes
- Aplicação de fita gomada (Técnica de Graham)
-- Controle e profilaxia
- Limpeza de instalações com desinfetantes
- Remoção diária de fezes das cocheiras (não usar como adubo)
- Rotação de pastagens e evitar superpopulação
- Variação de princípio ativo (anti-helmíntico)? O. equi não tem histórico de resistência
- Recolher fezes de baias para esterqueiras
- Manter bebedouros limpos
- Rotação de pastagens com culturas (lavouras)
- Pastejo com outras espécies de animais (bovinos)
- OE = estomago
- HD = equídeos
- HI = Musca e Stomoxys sp
- PPP = 2 meses
- Ciclo no HI = ~11 dias
-> Diagnostico
- H. gástrica = exame de fezes (ovos e larvas); lavado gástrico com HCO3 e necropsia
- H. cutânea = larvas em raspados e biopsia
- H. ocular = larva na secreção ocular
- Diagnostico diferencial = pitiose, sarcoide e tecido de granulação
-> Tratamento
- Anti-helmíntico no local da lesão
- Corticoide
- Antibiótico/antifúngico -> IBS e IFS
- Remoção cirúrgica dos granulomas cutâneos e crioterapia
-> Epidemiologia
- Cosmopolita
- Região tropicais e subtropicais
- Equinos parasitados
- Umidade e temperatura
- Larvas pouco resistentes a dessecação
- Moscas na região
-> Doenças parasitarias de pequenos animais
-> Patogenia
- Anemia hemorrágica (0,1ml/dia) + hemorragia
- Reações cutâneas = lesões interdigitais na penetração ativa
-> Diagnostico
- Clinico = sintomas
- Laboratorial = ovos nas fezes
-> Tratamentos
- Febendazol, mebendazol e pirantel + ferro + proteína
- Cadelas gestando devem receber tratamento
- Ninhadas devem ser tratadas com 2 a 4 semanas
-> Epidemiologia
- Cães e gatos parasitados em áreas de recreação
- Caixas de areia em parques e creches
- Crianças são as mais acometidas (LMC)
-> Controle
- Posse responsável
- Exame de fezes periódicos
- Tratamento de animais
- Proteção de caixas de areia
- Controle de cães errantes
-- 1) Transmissão vertical
- Mobilização de larvas 3 semanas antes do parto -> pulmões dos filhotes (T. canis)
- Cadelas infectadas albergam larvas suficientes para infectar sucessivas ninhadas
- T. cati não ocorre infecção transplacentária
-- 2) Transmissão direta
- Ingestão de ovos ate 3 meses de idade
-- Infecções moderadas
- Migração larval sem lesão aparente dos tecidos e os vermes adultos provocam pouca
reação no intestino
-- Nas infecções maciças, a fase pulmonar de migração larval está associada a
pneumonia
- Parasitas adultos causam enterite mucoide - oclusão
-> Diagnostico
- Técnica de Willis Mollay
- Sinais clínicos
-> Epidemiologia
- Animais jovens de ate 6 meses de idade
- Alta oviposição; ovos muito resistentes ao ambiente
- Ambiente úmidos e quentes
-> Tratamento
- Piperazina; mebendazol e febendazol
- Adultos devem ser tratados a cada 3 a 6 meses
- Febendazol antes do parto diariamente (3 semanas antes e 2 dias após o parto)
-> Profilaxia
- Higiene das instalações
- Controle de hospedeiros paratênicos
- Alimentação adequada
-> Endoparasitas de suínos
-> Hyostrongylus
- Gastrite crônica dos suínos
-> Morfologia
- Avermelhados
- Delgados - 5 a 10mm
- Possuem pequena vesícula cefálica
- Ingestão de L3
- PPP = 3 semanas
- APP
-> Patogenia
- Ocorre penetração de L3 nas glândulas gástricas que são substituídas por células
indiferenciadas -> nódulos na mucosa
- Elevação do pH
- Gastrite e hemorragias
- Lesões nodulares
-> Epidemiologia
- Acesso ao campo ou cama
- Reprodutores jovens
- Hipobiose sazonal
-> Controle
- Rotação de pastos (anual)
- Tratamento antes da fase anual favorável
-> Ascaris suum
-> Morfologia
- Maior nematódeo de suínos
- Orifício oral circundado por três lábios com papilas
- Macho 15 a 25cm de comprimento
-- Larvas
- Processos inflamatórios no fígado = destruição do tecido e hemorragia
- Manchas leitosas = infecção recente
- Migração de larvas nos pulmões -> lesões hemorrágicas, infiltrações eosinofílicas,
edema e enfisema
-> Diagnostico
- Clinico = sintomas, idade do animal, corrimento nasal e tosse
- Laboratorial = exame de fezes
- Necropsia
-> Tratamento
- Levamisol, ivermectina e benzimidazois (alimento)
-> Controle
- Ovos muitos resistentes ao ambiente
- Troca de cama
- Higiene de comedouro e piso
- Tratamento de porcas reprodutoras na maternidade
- Leitões a cada 2 meses (em locais endêmicos)
- Lavar as porcas antes de saírem da maternidade (ovos na pele)
-> Teniose/Teniase e Cisticercose
-> Filo Platyhelmintes, Classe Cestoda, Ordem Cycloplyllidea, Família Taeniidae, Gênero
Taenia
- Espécies Taenia solium e Taenia saginata
-- Cisticercose
- Cysticercus cellulosae = suínos
- Cysticercus bovis = bovinos
-- Cisticercose
- Ingestão de ovos
- Bovinos = pastagens ou água
- Suínos = alimento, coprofagia ou água
-> Epidemiologia
- Consumo de carne crua ou mal passada
- Carne não inspecionada = abate clandestino
- Precárias condições de higiene
- Saneamento deficitário
- Criação de porcos soltos
- Água contaminada
- Ingestão de vegetal mal lavado
- Transporte de ovos por insetos (coleópteros coprófagos)
-> Profilaxia
- Inspeção em abatedouros
- Saneamento básico
- Tratamento das pessoas parasitadas
- Impedir o acesso do HI as fezes humanas
- Esclarecimento a população sobre o consumo de carne mal cozida
-> Metastrongylus spp.
-> Morfologia
- Corpo filiforme
- Cor esbranquiçado
- 6 cm
-- Anelídeos
- Ovos (L1) nos anelídeos -> larvas sofrem mudas para L3 infectantes -> Varios anos no
interior do HI
-- Resumo
- L3 invadem a parede intestinal -> vasos linfáticos -> nos linfonodos mudam para L4 ->
L4 atinge o pulmão e coração -> L5 adultos -> oviposição nas vias aéreas (faringe) ->
são expectorados ou deglutidos -> fezes (ovo com L1)
-> Patogenia
- Degeneração do epitélio bronquiolar
- Nódulos = morte dos parasitos (encapsulado)
-> Sintomas
- Primoinfecção leve = assintomática
- Infecções maciças = tosse acentuada
- Dispneia e secreção nasal
- Baixo crescimento dos leitões
- Infecções secundarias = Stafilococcus spp.
-> Diagnostico
- Clinico
- Flutuação de ovos larvados
- Necropsia = formas adultas nos pulmões
-> Epidemiologia
- Suínos de 4 a 6 semanas
- Plaquetas contaminados por longo período
- Não ocorrem surtos em sistemas de criação tecnificados
-> Profilaxia
- Eliminar os excrementos
- Tratar os doentes e remove-los para lugares com piso
- Exame de fezes periodicamente
- Impedir o contato com o HI
- Manter os suínos em locais secos
- Predileção por piso de concreto
-> Tratamento
- Febendazol, doramectina/ivermectina e levamisol