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Iridologia 3
Iridologia 3
Iridologia 3
Íris
Pupila
A pupila é um orifício que regula a entrada de luz. Por ser um orifício, não tem
cor, mas a sua aparência é preta, pois não há iluminação na parte interna dos
olhos.
A íris possui músculos que podem se contrair ou relaxar, diminuindo ou
aumentando o tamanho da pupila de acordo com a iluminação do ambiente.
Dessa forma, a íris regula automaticamente a intensidade de luz que entra no
olho.
Anatomia comparada
A orientação vertical da pupila dos felinos pode ser explicada pois este formato
permite uma maior percepção do deslocamento no plano horizontal de suas
presas; a orientação horizontal da pupila dos caprinos, por sua vez, parece
favorecer a percepção no ambiente montanhoso, essencialmente vertical. O
formato circular, por sua vez, amplia o campo da chamada visão periférica e o
poder de concentração num determinado foco.
Muitas cobras, como jibóias, pítons e outras, têm pupilas verticais, ovais, que
as ajudam a caçar suas presas sob uma gama extensa de claridade. Gatos e
raposas também possuem pupilas neste formato, ao passo em
que leões e lobos têm-nas redondas, embora sejam, respectivamente, das
mesmas famílias dos gatos e raposas. Algumas hipóteses para isso é que
alguns formatos de pupilas favorecem a perseguição de presas pequenas,
enquanto outras a caça de animais maiores.
Midríase
A dilatação do diâmetro pupilar pode ser produzida por algumas drogas, como
por exemplo atropina. Pode ser um dos efeitos colaterais ao uso de remédios
para a síndrome do pânico. Também pode ser causada pelo uso de
substâncias como anticolinérgicos, cocaína, álcool, LSD e outras drogas.
Miose
Miose não deve ser confundida com meiose, que é o processo de divisão
celular envolvido na reprodução sexual, ou mitose, a divisão celular das células
somáticas do corpo.
Causas
Idade
Doenças
Mirtazapina
Trazadona
Álcool
Mióticos
Arco senil
Vale ressaltar que essa alteração não afeta a visão nem a saúde do indivíduo,
diferentemente do arco juvenil, que é uma alteração ocular semelhante, mas
associada a colesterol em pessoas com menos de 40 anos.
Córnea
Anatomia Macroscópica
Anatomia microscópica
Epitélio corneano
Membrana de Bowman
Estroma
Camada de Dua
Membrana de Descemet
Endotélio
Epitélio
Para que ocorra a renovação da célula na superfície são necessários sete dias
- período necessário para a ocorrência da mitose.
O epitélio apresenta-se com uma superfície lisa e brilhante, o que lhe assegura
o seu poder de refração. Seu funcionamento é uma espécie de bloqueio contra
perda de líquidos e, consequentemente, evita a penetração de microrganismos.
Membrana de Bowman
Membrana de Descemet
Sabe-se que a sua formação acontece aos quatro meses de gestação e sua
camada anterior se completa próximo ao nascimento.
Endotélio
No indivíduo adulto esse volume varia de 1400 a 2500 células por milímetro
quadrado. Sendo assim o mínimo que se espera para que o endotélio possa
manter a sua função é na ordem de 400 a 700 células por milímetro quadrado.
Sem esse mínimo é impossível manter sua função e a partir disso começa a
ocorrer edema e, consequentemente, perda da visão.
Transplantes
Se a córnea for afectada por alguma doença que provoque, por exemplo, a sua
opacidade, é possível realizar um transplante de córnea a partir de tecidos
pertencentes à córnea de doadores mortos. Como ela é desprovida de vasos
sanguíneos, a ocorrência de rejeição é pequena.
Miopia
Sinais e sintomas
Causas
Pesquisas recentes em humanos e animais revelam que prolongados períodos
de leitura em que é necessário focar os olhos a uma curta distância e a falta de
luz solar podem causar miopia. A miopia está normalmente associada à
genética.
Descrição e Classificação
Aspecto Clínico
Miopia simples
O estado de refração do olho com miopia simples depende da potência óptica
da córnea e do cristalino, e o comprimento axial. Nos olhos emétropes, o
comprimento axial e a potência óptica são inversamente correlacionados. Um
olho com potência óptica maior que a média pode ser emétrope se for
suficientemente menor que a média, como pode um olho com potência óptica
inferior à média, se for suficientemente maior que a média.
Um olho com miopia simples é um olho normal que é muito longo para a sua
potência óptica ou, menos comumente, muito opticamente poderoso para seu
comprimento axial. A miopia simples, muito mais comum que os outros tipos de
miopia, apresenta, geralmente, grau menor que 6 dioptrias (D); em muitos
pacientes o grau é inferior a 4 ou 5 D. Quando o grau de miopia é desigual nos
dois olhos, a condição é chamada miopia anisometrópica ; quando um olho é
emétrope e o outro é míope, a condição é conhecida como anisometropia
míope simples. Embora não seja incomum que o grau de miopia seja diferente
entre os dois olhos, a anisometropia pode não se tornar clinicamente
significativa até que a diferença entre os dois olhos atinja cerca de 1 D.
Miopia Noturna
Pseudomiopia
Miopia Degenerativa
Miopia Induzida
Tratamento
Vale ressaltar que a correção da miopia por meio de cirurgia é possível quando
o portador possui mais de vinte anos e seu quadro está estabilizado. Cabe ao
médico oftalmologista, após uma observação atenta dos resultados dos
exames do portador dessa deficiência ocular, decidir qual o tratamento para
miopia é o mais indicado. Ou seja, existem diferentes formas para corrigir a
miopia, sendo necessário considerar as particularidades de cada caso.
Medicação
Correção ótica
Cirurgia refrativa
PRK / LASEK
LASIK
Terapias alternativas
Hipermetropia
Hipermetropia sem (em cima) e com correção por lente (em baixo)
Daltonismo
Indivíduos com problemas na percepção das cores vermelha e verde são o tipo
mais comum de daltônicos, seguidos por aqueles com problemas na percepção
das cores azul e amarelo e pelos portadores de cegueira das cores. Estima-se
que 8% dos homens e 0,5% das mulheres com ascendência na Europa
Setentrional integram o primeiro grupo. A capacidade de distinguir cores
também diminui na velhice. O daltonismo pode ser motivo de impedimento para
determinados postos de trabalho (como maquinistas, motoristas, pilotos e
membros das forças armadas) em alguns países. A influência dessa anomalia
sobre a habilidade artística, no entanto, é controversa.
A retina humana possui três tipos de células sensíveis à cor, chamadas cones.
Cada um deles é sensível a uma determinada faixa de comprimentos de
onda do espectro luminoso, mais precisamente ao picos situados a
419 nm (azul-violeta), 531 nm (verde) e 559 nm (verde-amarelo).
Tipos de daltonismo
Genética
Se a mãe não for daltónica nem portadora (DD) e o pai possuir visão normal
(D), nenhum dos descendentes será daltónico nem portador.
Se a mãe possuir visão normal (DD) e o pai for daltónico (d), nenhum dos
descendentes será daltônico, porém as filhas serão portadoras do gene (Dd).
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai possuir visão normal (D), há a
probabilidade de 50% dos filhos serem daltônicos e 50% das filhas serem
portadoras do gene.
Se a mãe for portadora do gene (Dd) e o pai for daltónico (d), 50% dos filhos e
das filhas serão daltônicos.
Se a mãe for daltónica (dd) e o pai possuir visão normal (D), todos os filhos
serão daltónicos (d) e todas as filhas serão portadoras (Dd).
Se a mãe for daltônica (dd) e o pai também (d) 100% dos filhos e filhas também
serão daltônicos.
Diagnóstico
Como o teste de Ishihara não pode ser utilizado por crianças ainda não
alfabetizadas, desenvolveu-se um método secundário onde os cartões, em vez
de números e letras, contêm desenhos de figuras geométricas,
como quadrados, círculos e triângulos, que podem facilmente ser identificados
por crianças em idade pré-escolar.
Tratamento
Epidemiologia
Adaptações
Lápis de cores podem ter o nome de cada cor gravada em seu corpo de modo
a facilitar sua identificação.
Cor é como o cérebro (dos seres vivos animais) interpreta os sinais eletro
nervosos vindos do olho, resultantes da reemissão da luz vinda de um objeto
que foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; e
que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível (380 a
700 nanômetros - 4,3x10^14 Hz a 7,5x10^14 Hz). A Cor não é um fenômeno
físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido diferentemente
por diferentes pessoas (ou outros seres vivos animais), ou seja, cor é um
fenômeno fisiológico, de caráter subjetivo e individual.
Espectro visível
O interior do olho é coberto pela retina, uma superfície não maior que uma
moeda de um real e da espessura de uma folha de papel. Neste ponto do
processo da visão, o olho deixa de se assemelhar a uma máquina fotográfica e
passa a agir mais como um scanner. A retina é composta por milhões de
células altamente especializadas que captam e processam a informação visual
a ser interpretada pelo cérebro. A fóvea, no centro visual do olho, é rica
em cones, um dos dois tipos de células fotorreceptoras. O outro tipo,
o bastonete, se espalha pelo resto da retina. Os cones, segundo a teoria
tricromática (teoria de Young-Helmholtz), são responsáveis pela captação da
informação luminosa vinda da luz do dia, das cores e do contraste.
Os bastonetes são adaptados à luz noturna e à penumbra.
As cores percebidas pelo olho humano dividem-se em três tipos e respondem
preferencialmente a comprimentos de ondas diferentes de luz. Temos cones
sensíveis aos vermelhos e laranjas, aos verdes e amarelos e aos azuis e
violetas. Aos primeiros se dá o nome de R (red/vermelho), aos
segundos G (green/verde) e aos últimos B (blue/azul).
Sistemas de Cores
Sistemas Pictóricos
Sistemas de Luz
Constância da Cor
Lilás é a cor que tem mais influencia em emoções e humores. Também está
ligada a intuição e a espiritualidade;
Preto, pode ser representado como uma capa de aço, onde aquilo que está
dentro não sai e aquilo que está fora não entra.
Teoria da Cor
Aristóteles
Idade média
Renascença
Leonardo da Vinci
Isaac Newton
"Para cumprir minha promessa anterior, devo sem mais cerimônias adicionais
informar-lhe que no começo do ano de 1666 (época que me dedicava a polir
vidros óptico de formas diferente da esférica), obtive um prisma de vidro
retangular para tentar observar com ele o celebre fenômeno das cores. Para
este fim, tendo escurecido meu quarto e feito um pequeno buraco na minha
janela para deixar passar uma quantidade conveniente de luz do Sol, coloquei
o meu prisma em uma entrada para que ela [a luz] pudesse ser assim refratada
para a parede oposta. Isso era inicialmente um divertimento muito prazeroso:
ver todas as cores vividas e intensamente assim produzidas, mas depois de um
tempo dedicando-me a considerá-las mais seriamente, fiquei surpreso por vê-
las..."
"Disso, portanto vem que a brancura é a cor usual da luz, pois a luz é um
agregado confuso de raios dotados de todos os tipos de cores, como elas [as
cores] são promiscuamente lançadas dos corpos luminosos."
Le Blon
Goethe
A principal objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser
constituída por cores, cada uma delas mais escura que o branco. Assim ele
defendia a ideia das cores serem resultado da interação da luz com a "não luz"
ou a escuridão.
Astigmatismo
Quando a córnea ou a lente não é uniforme e curva, os raios de luz não são
refratados corretamente, e a imagem não fica igualmente focada. Isso faz com
que a visão pareça borrada, dando origem ao astigmatismo. No astigmatismo,
a córnea ou o cristalino tem uma curva mais acentuada para uma direção do
que para outra. O astigmatismo corneano ocorre quando a córnea tem uma
forma distorcida. Já o astigmatismo lenticular ocorre quando o cristalino é
distorcido. O astigmatismo pode ocorrer em combinação com outros erros
refrativos, como a Miopia e a Hipermetropia. E pode estar presente desde o
nascimento, ou pode se desenvolver após uma lesão ocular, doença ou
cirurgia. Ele não é causado ou agravado pela leitura com pouca luz, sentar
muito perto da televisão ou estrabismo. Uma causa importante de astigmatismo
é coçar o olho, prática muito comum em clima seco e alta concentração de
poeira no ar. Há também outra causa relacionada à idade, que com o passar
do tempo a pressão das pálpebras superiores exercem sobre a córnea.
A Regra de Javal é uma fórmula matemática que pode ser usada pra estimar o
astigmatismo, baseada na leitura do ceratômetro. A estimativa é valida para
altas medidas cilindricas, geralmente acima de -2.00 dioptrias. A estimativa é
encontrada pelo produto da diferença de poder entre os dois meridianos por
1.25, e fatorando pelo astigmatismo lenticular médio, de -0.50 x 0.90.
Presbiopia
Causas
Apesar de ser uma doença natural, alguns fatores e situações podem contribuir
para o aparecimento precoce da presbiopia tais como: profissões que exijam
uma boa visão de perto, doenças oculares que resultem em lesões do
cristalino, das fibras zonulares ou dos músculos ciliares, algumas doenças
sistêmicas (diabetes mellitus, esclerose múltipla, doenças cardiovasculares,
miastenia gravis, anemia, gripe, etc), doenças congénitas fármacos que
diminuam a acomodação (ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos,
antiespasmódicos, anti-histamínicos e diuréticos), hipermetropia e outros como
má nutrição, tabagismo, neoplasias, o ambiente e etc.
Prevenção e tratamento
Sendo os óculos uma boa forma de correção ou auxílio para aqueles que
apresentam presbiopia, é importante saber qual a lente correta a se escolher.
Existem vários tipos de lentes, que variam da necessidade de indivíduo para
indivíduo. Algumas delas podem ser divididas da seguinte forma:
Lentes Simples: adequadas para a correção da presbiopia em indivíduos
emetropes, com baixo grau de ametropia e que não precisam de correção para
a visão de longe.
Lentes Bifocais: são normalmente prescritas para pessoas com presbiopia que
necessitam também de uma correção para miopia, hipermetropia e/ou
astigmatismo.
Hipermetropia
Bastonete
Os bastonetes são células da retina dos olhos dos vertebrados, que detectam
os níveis de luminosidade.
São basicamente responsáveis pela visão noturna, têm este nome devido à
sua forma alongada e cilíndrica e são também usados na visão periférica.
São 100 vezes mais sensíveis à luz que os cones, mas detectam apenas tons
de branco, preto e cinza.
Resposta à luminosidade
Retina
Organização
As células bipolares têm uma gama dinâmica muito mais baixa - só precisam
de responder a um sinal proporcional à razão entre a intensidade local e a
iluminação de fundo. Deste mecanismo sensorial resulta um efeito de
adaptação enorme.
Persistência da visão
Segundo essa teoria, ao captar uma imagem, o olho humano levaria uma
fracção de tempo para "esquecê-la". Assim, quando os fotogramasde um filme
de cinema são projectados na tela, o olho misturaria os fotogramas anteriores
com os seguintes, provocando a ilusão de movimento: um objecto colocado à
esquerda num fotograma, aparecendo à direita no fotograma seguinte, cria a
ilusão de que o objecto se desloca da esquerda para a direita.
Estudos mais recentes comprovam que a visão é mais complexa e que essa
explicação não é inteiramente correcta. Sabe-se hoje que a ilusão de óptica
provocada pela exibição de imagens em sequência se divide entre
o movimento beta e o movimento phi. Avanços nas áreas da fisiologia e
neurologia procuraram demonstrar já nos anos 70 que a persistência da visão
seria um mito. Hoje ainda o conceito é usado, especialmente por teóricos do
cinema.
Descolamento de retina
Sintomas
Tratamento
Visão
A visão (a vista) é um dos cinco sentidos que permite aos seres vivos dotados
de órgãos adequados, aprimorarem a percepção do mundo.
A olho nu
Vista desarmada ou a olho nu são expressões que significam olhar sem o uso
de instrumentos. A visão humana pode ser ampliada quando os olhos são
armados com instrumentos ópticos, como o microscópio óptico ou como o
microscópio eletrônico, que ampliam a visão de forma a nos permitir
enxergar micróbios e corpos microscópicos que são corpos muito pequenos
impossíveis de serem avistados a olho nu, ou seja, sem armar os olhos com
esses instrumentos.
A visão humana pode ser armada também com telescópios para poder
enxergar os corpos muito distantes, como estrelas situadas em outras galáxias
muito distantes do planeta Terra. A visão humana pode ser armada com outros
instrumentos também, como binóculos infravermelho, que nos permite ter
uma visão noturna. O observador armado com o binóculo infravermelho capta
essa luz infravermelha que reflete os corpos no ambiente escuro e assim
consegue enxergar tudo, embora tudo esteja no escuro. Com esses binóculos
também é possível visualizar a luz infravermelha que é emitida pelos corpos
que estão emitindo calor, permitindo assim distinguir no escuro os corpos mais
quentes dos corpos mais frios. Existem outros instrumentos e aparelhos que
nos permitem a visão de raios X, a visão através da imunofluorescência, a
visão através da ressonância magnéticadentre outras técnicas mais
sofisticadas ainda que são utilizadas tanto pela Astronomia quanto
pela Medicina para diagnósticos por imagem:
Radiografia
Mamografia
Ultrassonografia
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética
Angiografia
Densitometria óssea
Tomografia por emissão de positrões
Visão biológica
Os olhos são os órgãos sensoriais da visão e capturam a luz que incide sobre
a retina que é uma superfície parabólica de tecido vivo formado
por células fotorreceptoras. Essas células captam a luz e transformam essa
energia luminosa em impulsos nervosos que são levadas pelo nervo óptico
para o cérebro, para que lá sejam interpretados. Os olhos são as ferramentas
com as quais o cérebro cria o campo visual; ver com os olhos significa usá-los
em prol da visão, enquanto o cérebro é o órgão que processa os estímulos
provenientes dos olhos criando a imagem visual.
Por isso, no sentido mais amplo da palavra visão (de percepção visual), esta
requer a intervenção de zonas especializadas do cérebro no córtex visual que
analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de forma,
cor, textura, relevo e outros. A visão é por isso a percepção das radiações
luminosas, compreendendo todo o conjunto de mecanismos fisiológicos e
neurológicos pelos quais essas radiações determinam impressões sensoriais
de natureza variada, como as cores, as formas, o movimento, a distância e as
intensidades das luzes visualizadas no ambiente. O olho é a câmera deste
sistema sensorial e é no seu interior que está a retina, composta
de cones e bastonetes, onde se realizam os primeiros passos do processo
perceptivo. A retina transmite os dados visuais, através do nervo óptico e do
núcleo geniculado lateral, para o córtex cerebral. No cérebro tem então início o
processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias,
cores, movimentos e formas dos objetos que nos rodeiam.
Cores, frequências de luz a que o olho humano é sensível, raios de luz visíveis:
Luz vermelha;
Luz alaranjada;
Luz amarela;
Luz verde;
Luz azul;
Luz anil;
Luz violeta.
Ondas eletromagnéticas com frequências a que o olho humano não é sensível,
invisíveis:
Luz ultravioleta;
Luz infravermelha.
Via visual
Na via visual, distinguem-se vários sectores: retina, nervo ótico, quiasma ótico,
fita ótica, corpo geniculado externo, radiações óticas e córtex occipital.
Retina
Células fotossensíveis
São as células recetoras da luz, que constituem uma camada profunda. São
cones e bastonetes, de acordo com a forma. Os bastonetes são adaptados
para a visão com pouca luz e os cones para a visão com luz de maior
intensidade e para a visão de cores.
Nervo ótico
Nervo sensitivo cujas fibras conduzem os impulsos visuais. Tem origem nos
axónios das células ganglionares da retina. Estas fibras convergem para a
papila ótica e emergem do globo ocular como nervo ótico. Da sua origem, ele
dirige-se para trás, atravessa a cavidade orbitária e canal ótico, através do qual
penetra na cavidade craniana. Termina no ângulo ântero-externo
correspondente do quiasma ótico. Relaciona-se com a artéria oftálmica que, no
interior do canal ótico, está por baixo do nervo. Depois, próximo da cavidade
orbitária, contorna a sua face externa, cruza a sua face superior, continuando-
se do lado interno do olho, até ao ângulo interno do mesmo. Relaciona-se
ainda com a veia oftálmica, nervo motor ocular comum e externo, vasos e
nervos ciliares. O nervo ótico vai ser composto pelos axónios das células
ganglionares e por fibras reflexas (pupilares) para a coordenação da
musculatura intrínseca do olho. Contém, ao centro, as fibras maculares,
acompanhadas por dentro pelas fibras da retina nasal e por fora pelas fibras da
retina temporal.
Quiasma ótico
Situa-se, por cima da hipófise, ao nível da porção mais anterior da sela turca.
Os seus ângulos ântero-externos continuam o nervo ótico e os póstero-
externos continuam-se com as fitas óticas. No quiasma, as fibras decussam
parcialmente: as fibras temporais seguem do mesmo lado sem cruzamento e
as fibras nasais cruzam para o outro lado.
Fita ótica
Área visual
Lesões
Lesão do córtex visual (área 17): Lesões completas (pouco frequentes) dão
também sintomas semelhantes aos da fita ótica. As lesões parciais são mais
frequentes (por exemplo, lesão do lábio inferior do sulco calcarino direito
resulta numa quadrantopsia homónima superior esquerda). A visão macular é
frequentemente poupada nas lesões da área 17, provavelmente devido à sua
grande representação cortical.
Reflexos
Daí vão sair fibras que terminam fazendo sinapse com os neurónios do núcleo
de Edinger-Westphal, no mesencéfalo. Deste núcleo saem fibras pré-
ganglionares que, pelo III par (motor ocular comum), vão ao gânglio ciliar, de
onde saem fibras pós-ganglionares (nervos ciliares curtos) que terminam no
músculo esfíncter da pupila, levando à sua contração. Este reflexo tem uma
grande importância clínica e pode estar abolido em lesões da retina, do nervo
ótico ou do nervo motor ocular comum.
Fenómeno de Marcus Gunn: dilatação paradoxal das duas pupilas que ocorre
quando a luz incide no olho sintomático (cujo nervo ótico está lesado), após ter
incidido no olho normal. Quando a luz incide no olho normal, há constrição das
duas pupilas e, quando esta é desviada para o olho sintomático, menos
impulsos luminosos chegam ao núcleo do nervo oculomotor (em consequência
da lesão) e este, devido à menor intensidade da luz, cessa a resposta
parassimpática o que resulta numa dilatação pupilar paradoxal.
Os impulsos aferentes seguem pelo nervo ótico, quiasma ótico, fita ótica, corpo
geniculado externo e radiação ótica até o córtex visual primário, existindo então
integração cortical e os axónios seguem para a área visual secundária (e
também para o campo ocular frontal) e daí para a área pré-tectal. Nesta, ocorre
outra formação de sinapses e os axónios destes neurónios terminam no núcleo
de Perlia.
Reflexo corneopalpebral
Resolução da visão
Visão subnormal
Cegueira
Deficiência visual é uma categoria que abrange pessoas cegas e com visão
reduzida. Na definição pedagógica, a pessoa é cega, mesmo possuindo visão
subnormal, quando necessita da instrução em braile; a pessoa com visão
subnormal pode ler tipos impressos ampliados ou com auxílio de potentes
recursos ópticos.
A definição clínica define como cego o indivíduo que apresenta acuidade visual
menor que 0,1 (com a melhor correção no melhor olho) ou campo visual abaixo
de 20 graus; como visão reduzida quem possui acuidade visual de 6/60 e 18/60
(escala métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50 graus, e sua visão não
pode ser corrigida por tratamento clínico nem com óculos convencionais.
Comorbilidades
Causas
Doenças
cataratas (47,9%),
glaucoma (12,3%),
tracoma (3,6%),
oncocercose (0,8%).
Cegueira infantil pode ser causada por condições relacionadas à gravidez, tais
como a síndrome da rubéola congênita e retinopatia da prematuridade.
Anormalidades e lesões
Lesões nos olhos, na maioria das vezes ocorrem em pessoas com menos de
30, são a principal causa de cegueira monocular (perda de visão em um olho)
em todo o Estados Unidos. Lesões e cataratas afetam o olho em si, enquanto
anormalidades tais como hipoplasia do nervo óptico afetam o feixe nervoso que
envia sinais do olho para trás do cérebro, que pode levar à diminuição da
acuidade visual.
Anomalias genéticas
Ações intencionais
Cegueira tem sido usada como um ato de vingança e tortura em alguns casos,
para privar uma pessoa de um sentido importante pelo qual ela pode guiar-se
ou interagir com o mundo, agir com total independência e estar ciente dos
acontecimentos que os rodeiam. Um exemplo da esfera clássica é Édipo, que
fura seus próprios olhos após perceber que cumpriu a terrível profecia sobre
ele. Assassino de búlgaros, o imperador bizantino Basílio II Bulgaróctono cegou
15 mil prisioneiros, antes de libertá-los.
Recursos
O estudo utilizou um vírus comum do resfriado para levar uma versão normal
do gene chamado RPE65 diretamente nos olhos dos pacientes acometidos.
Notavelmente todos os 3 pacientes com idades de 19, 22 e 25 responderam
bem ao tratamento e relataram melhora da visão após o procedimento. Devido
à idade dos pacientes e a natureza degenerativa do NOL a melhoria da visão
dos pacientes em terapia genética é encorajadora para os investigadores.
Espera-se que a terapia genética possa ser ainda mais eficaz em pacientes
mais jovens que sofreram perda de visão limitada, bem como em outros
indivíduos cegos ou parcialmente cegos.
Mobilidade
Algumas pessoas cegas usam GPS para deficientes visuais como ajuda em
sua mobilidade. Esses softwares podem ajudar as pessoas cegas, com
orientação e navegação, mas não é um substituto para ferramentas de
mobilidade tradicionais, tais como bengalas brancas e cães-guia.
Tecnologia para permitir que pessoas cegas possam conduzir veículos
motorizados começou a ser desenvolvida em 2011, por pesquisadores
do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, juntamente com a
Federação Nacional dos Cegos dos Estados Unidos.
Ações do governo são algumas vezes tomadas para tornar lugares públicos
mais acessíveis a pessoas cegas. O transporte público está disponível
gratuitamente para os cegos em muitas cidades. Piso tátil e semáforos com
autofalantes podem tornar mais fácil e mais seguro para os pedestres com
deficiência visual atravessarem as ruas. Além de fazer regras sobre quem pode
e não pode usar uma bengala, alguns governos obrigam que se de a
preferência aos usuários de bengalas brancas ou cães-guia.