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ª edição
2009
ISBN: 978-85-387-0726-4
CDD 371.2
Ricardo Blauth
Princípios da excelência.......................................................... 37
Pensamento sistêmico............................................................................................................. 37
Aprendizado organizacional.................................................................................................. 39
Cultura de inovação.................................................................................................................. 41
Liderança e constância de propósitos................................................................................ 43
Orientação por processos e informações.......................................................................... 45
Visão................................................................................................................................................ 46
Geração de valor......................................................................................................................... 49
Valorização das pessoas........................................................................................................... 50
Conhecimento sobre o Cliente e o mercado.................................................................... 52
A concorrência............................................................................................................................ 54
Desenvolvimento de parcerias.............................................................................................. 56
Responsabilidade social........................................................................................................... 57
Conclusão...................................................................................................................................... 59
Avaliação permanente............................................................ 93
Por que medimos?..................................................................................................................... 93
Por que medir perturba?......................................................................................................... 94
Quem tem autoridade para medir?..................................................................................... 95
Características de quem avalia.............................................................................................. 95
Etapas da avaliação................................................................................................................... 95
A importância da avaliação permanente ......................................................................... 96
Plano de ação.............................................................................................................................. 96
Fluxograma.................................................................................................................................105
A estatística e a qualidade...................................................117
Folha de verificação.................................................................................................................117
Média............................................................................................................................................119
Amplitude “R”.............................................................................................................................122
Desvio-padrão...........................................................................................................................125
População e amostras.............................................................................................................132
Conclusão....................................................................................................................................138
Método da qualidade............................................................311
A repetição é base da sabedoria.........................................................................................313
O método da qualidade.........................................................................................................314
As diferentes aplicações do método da qualidade......................................................316
Aplicação do método da qualidade para elaborar projetos – PDCA.....................316
Aplicação do método da Qualidade para resolver problemas – Masp.................322
Aplicação do método para garantir a produção – SDCA...........................................336
Conclusão....................................................................................................................................340
Gerenciamento de processos.............................................357
Uma grande ideia e um resultado desastroso...............................................................357
Estratégia de operações.........................................................................................................360
Segredo do negócio................................................................................................................362
Fluxograma estratificado ou fluxograma matricial......................................................363
Mapeamento do processo ou carta de processo.........................................................368
Conclusão....................................................................................................................................379
Agentes de transformação...................................................389
A hora da verdade – a excelência nos contatos com Clientes.................................390
Equipes da qualidade.............................................................................................................391
Pessoas eficazes........................................................................................................................395
Conclusão....................................................................................................................................412
Gabarito......................................................................................489
Referências.................................................................................537
Anotações..................................................................................543
Numa visão simplista, bastaria tratar os outros com a qualidade que de-
sejamos e tudo estaria resolvido. No entanto, na prática encontramos outra rea-
lidade: são filas intermináveis para acessar serviços, atendentes mal-humorados
ou desatentos, produtos que não atendem as especificações ou que estragam
precocemente, reclamações de manutenção ou substituição de produtos em ga-
rantia que não são atendidas e assim por diante.
Regis Blauth
Regis Blauth
Quando vemos empresas oferecendo aos Clientes produtos e serviços
excelentes com preços atrativos, remunerando de forma atrativa o capi-
tal investido, sentimos vontade de criar e operar um negócio. Por outro
lado quando vemos marcas famosas desaparecer e empresas tradicionais
fechar as portas surge uma dúvida: será que vale o esforço e o risco?
Gerenciamento de recursos
Os proprietários de recursos, de uma forma geral, precisam permanen-
temente buscar respostas a algumas questões.
O que eu possuo?
Capital
O capital (dinheiro) assume valores diferentes ao longo do tempo. Uma quan-
tia em dinheiro pode ser aplicada em um investimento num banco e render
um valor num determinado tempo. Outros recursos como imóveis e máquinas
podem ser vendidos e transformados em capital.
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Os desafios da moderna gestão
Segurança
A propriedade de recursos exige segurança, ou seja, como assegurar a posse
de recursos ao longo do tempo.
Conservação
Como assegurar a integridade do recurso e garantir sua utilidade pelo maior
tempo possível?
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Gestão da Qualidade
Custos pré-operacionais
A decisão de transformar os recursos em processos para produzir produtos
ou prestar serviços para Clientes exige investimentos:
projeto do processo;
Agregação de valor
Agregar valor significa organizar em forma de processo os recursos (materiais,
máquinas, método, medições, mão de obra e meio ambiente) para produzir pro-
dutos ou prestar serviços que satisfaçam necessidades e desejos de Clientes.
4a
+ $$ 4
Remuneração
mercado
financeiro
1 Capital
Transformação do
capital em recurso
TEMPO
Agregação Agregação
do valor do valor
2 atrasada
Custos com Segurança
Custos com Manutenção
- $$
Custos
Pré-operacionais
3 Custos Operacionais
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Os desafios da moderna gestão
Um imóvel vazio não agrega valor. Porém, ele pode ser utilizado como resi-
dência, fonte de aluguel ou para abrigar um empreendimento. Uma ideia sem
aplicações é somente um sonho. Porém, usada em um empreendimento pode
trazer resultados atrativos.
A perpetuação da espécie
“Quanto mais livre e dinâmico esse mer- “À semelhança dos seres
cado for, mais forte e resistente essas em- vivos, pode-se dizer que as
presas serão, pois terão que conviver diaria- empresas são organismos
mente com oportunidades e ameaças ao seu com vida própria, em
desempenho produtivo.” (TUBINO, 2000) constante transformação,
A década de 1990 caracterizou-se pela sujeitas às leis do mercado.”
abertura do mercado. Produtos produzidos (TUBINO, 2000)
no exterior passaram a ocupar espaço em
prateleiras de lojas e revendedores. Até nos supermercados, alimentos fabrica-
dos no exterior ocuparam as principais gôndolas. Os últimos lançamentos no
mundo em poucos dias tornaram-se campeões de venda. Essa demanda au-
mentou a oferta para Clientes, mas em contrapartida, os fornecedores nacionais
passaram a conviver com margens de lucro menores, diminuição nas vendas e
inviablilização econômica de seus negócios.
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Gestão da Qualidade
Desperdício
O desperdício representa uma ameaça Desperdício é um gasto sem
significativa nos esforços de melhoria na pro- proveito, uso inadequado
dutividade e maximização dos resultados. de recursos, esbanjamento,
O desperdício tem raízes ambientais, his-
extravio, perda, refugo,
tóricas e culturais. Depende da abundância
sobra, falhas...
de recursos, dos hábitos de consumo das po-
pulações, de suas estruturas educacionais e da presença ou não do processo
de conscientização das pessoas quanto aos inconvenientes e às consequências
negativas do uso descontrolado de recursos.
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Os desafios da moderna gestão
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Insumos Processos Produtos e serviços
De uma forma geral, estamos inseridos dentro de rotinas de trabalho que não
nos permitem planejar ou rever a otimização dos recursos como um todo.
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Gestão da Qualidade
Aumento no resultado
Custo do
desperdício Custo do
Custo
total desperdício Custo
total
Antes da Custo para
Custo para
qualidade produzir em Após a
produzir em
total conformidade qualidade
conformidade
com a total
com a
especificação
especificação
Aumento no resultado
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Os desafios da moderna gestão
amortização da dívida;
impostos e taxas;
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Gestão da Qualidade
“andará com suas próprias pernas”, ou seja, quanto tempo será necessário para
que o faturamento alcance níveis equivalentes aos custos operacionais. Neste pe-
ríodo, os sócios se comprometem a fazer aportes, normalmente decrescentes.
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Os desafios da moderna gestão
Responder às demandas
sociais crescentes – “foco no cliente”
A cada dia percebe-se que os Clientes são mais bem informados e, por conse-
quência, aumentam as suas necessidades e os seus desejos. O foco no cliente é
fundamental para introduzir melhorias nos processos. Por exemplo, uma escola
recebeu a solicitação de transferência de um aluno que tinha um bom histórico
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Gestão da Qualidade
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Os desafios da moderna gestão
Exaustão dos recursos próprios. Captar externamente, aceitar novos sócios, abrir
o capital.
Essa história repete-se com muita frequência. Ela chega como um terre-
moto devastador varrendo do mundo dos negócios instituições estáveis e
produtivas.
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Gestão da Qualidade
Ação e reação
Nada acontece por acaso. Um efeito é sempre relacionado com uma ou mais
causas geradoras.
EFEITO
CAUSA
“É O CONJUNTO DAS
“É AQUILO OU
CONSEQUÊNCIAS DE
AQUELE QUE FAZ
UMA CAUSA OU DA
QUE UMA COISA
COMBINAÇÃO DE VÁ-
EXISTA”
RIAS CAUSAS”
Causa Raiz é:
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Os desafios da moderna gestão
A causa raiz também conhecida como causa básica, causa dominante, causa
original, causa primária, causa principal, causa fundamental.
Causa consequência é:
uma causa que sofre influência de uma causa raiz. Geralmente seus efeitos
desaparecem com o desaparecimento da causa raiz.
Atacar uma causa consequência antes de atacar sua causa raiz geralmente
traz pouco ou nenhum resultado. A causa consequência também conhecida
como causa secundária.
CAUSA RAIZ
CAUSA
CAUSA
EFEITO
Os “cinco porquês”
“Cinco porquês?” é um método utilizado para auxiliar na busca da causa raiz.
Sua aplicação é simples.
A prática tem demonstrado que repetindo até cinco vezes a pergunta a causa
raiz é encontrada.
Exemplo:
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Gestão da Qualidade
Efeito
A fatura mensal do consumo de água tem registrado um acréscimo de 30% em relação ao mês
do ano anterior.
Causa
1.º Por quê?
Foram observados vazamentos em
Por que existe o acréscimo de 30% em
vários equipamentos hidráulicos no
relação ao ano anterior?
prédio.
Causa
2.º Por quê?
Não são feitas manutenções periódicas
Por que existem vazamentos?
nos equipamentos.
Causa
4.º Por quê?
Não existe profissional capacitado
Por que não existe um Plano de
para elaborar e executar o Plano de
Manutenção?
Manutenção.
Que ações corretivas poderiam ser feitas para erradicar ou minimizar os efeitos da
causa raiz?
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Os desafios da moderna gestão
Texto complementar
O desperdício invisível
(CONTO In: ABREU, 1996)
incapacidade gerencial;
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Gestão da Qualidade
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Os desafios da moderna gestão
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Gestão da Qualidade
liberação de potencialidades;
decisão compartilhada;
aproximação gerente-colaborador;
Atividades
1. Preencher a tabela com exemplos significativos de desperdícios.
Alguns desperdícios
Um exemplo pessoal Um exemplo na empresa
significativos
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Os desafios da moderna gestão
Alguns desperdícios
Um exemplo pessoal Um exemplo na empresa
significativos
EFEITO
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Gestão da Qualidade
Dicas de estudo
Para maior aprofundamento, recomendo a leitura dos textos “Motivação para
a mudança” e “A importância da escola particular enquanto organização de pe-
queno e médio porte”. Ambos os textos encontram-se no livro Gestão da Escola,
de autoria de Alexandre Costa Berbel, Editora Alabama, 2003.
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Os desafios da moderna gestão
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Princípios da excelência
Ricardo Blauth
Antes da formulação técnica de um programa de qualidade e produti-
vidade as pessoas precisam compartilhar princípios ou fundamentos que
orientam e estimulam a participação de todos.
Pensamento sistêmico
Pensamento sistêmico é a forma de
entender a organização, como sendo um No pensamento sistêmico
sistema integrado à sociedade, onde o a instituição é percebida
desempenho de um componente pode como um sistema inter-
afetar não apenas a própria organiza- -relacionado de partes
ção, mas todas as partes interessadas. buscando um interesse
Os resultados das partes ou subsistemas comum.
influenciam-se de tal forma que o melhor
resultado para o sistema é uma composição ótima dos resultados dos sub-
sistemas, o que é muito diferente de ótimos desempenhos isolados.
os resultados.
Pensamento sistêmico
Entendimento das relações de interdependência entre os diversos com-
ponentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente
externo.
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Princípios da excelência
Aprendizado organizacional
Nada substitui o conhecimento e a experiência! As pessoas não
O conhecimento é o resultado da interação do indi-
erram porque
víduo com fontes externas de informações visando am-
querem, mas sim,
pliar suas percepções sobre si mesmo, sobre o ambiente
por não terem
que está inserido ou sobre situações que venham exigir
aprendido como
atitudes em sua vida.
fazer certo.
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Gestão da Qualidade
Quem não oferece treinamento aos colaboradores não pode cobrar melhoria
nos resultados. Quando as pessoas não recebem treinamento é de se esperar
que continuem fazendo as coisas da mesma forma e por consequência obtendo
os mesmos resultados.
O erro representa uma oportunidade de melhoria. Todo o erro deve ser apro-
veitado como um aprendizado para melhorar resultados dos processos e evitar
que volte a acontecer. Um erro deve ser encarado com a máxima seriedade e as
pessoas que o fizerem, com a máxima atenção e respeito.
Em alguns casos o erro pode estar relacionado com iniciativas realizadas por
pessoas que – apesar da boa vontade – não possuíam o treinamento adequado
e até se expuseram a riscos causando acidentes ou prejuízos ao patrimônio.
Aprendizado organizacional
Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organi-
zação por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de
experiências.
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Princípios da excelência
Cultura de inovação
Os processos de mudança estão presentes desde que o primeiro ser pensante
apareceu na face da terra. A velocidade das mudanças passou a ser importante
no momento em que apareceu o segundo ser pensante no mesmo segmento
do mercado.
Kaizen é uma palavra do idioma japonês que traduz o ponto principal da filo-
sofia da qualidade, isto é, buscar a melhoria contínua em tudo o que fazemos.
Significa melhoria gradual e contínua de todos os A única maneira de
produtos e serviços descobrindo formas de tornar alcançar e sustentar a
os processos cada vez mais eficientes, mais econô- vantagem competitiva
micos e mais confiáveis. É a cultura do aperfeiçoa- é assegurar que sua
mento contínuo. Não há nada que não possa ser organização esteja
melhorado. aprendendo mais rápido
Melhoria contínua em tudo o que fazemos: que a concorrência.
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Gestão da Qualidade
Cultura de inovação
Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e
implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competiti-
vo para a organização.
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Princípios da excelência
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Gestão da Qualidade
Nas redes formais, o líder deve estar apto a lidar com negociação, coorde-
nação, supervisão e cobrança das atividades acordadas. Nas redes informais,
entretanto incumbe ao líder promover o conhecimento e os valores da or-
ganização como guia para as decisões e atividades das pessoas envolvidas.
Desenvolver habilidades para gerenciar a operação de redes é um requisito
para o desempenho adequado da liderança.
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Princípios da excelência
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Gestão da Qualidade
Visão
Na visão são estabelecidos desafios que ultrapassam a manutenção das con-
dições atuais e estabelece condições de destaque no mercado ou na sociedade.
Características da visão:
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Princípios da excelência
a visão deve ser abrangente e detalhada de tal forma que possam orien-
tar as diretrizes e metas da organização no sentido de alcançar a situação
prevista na visão.
“A visão ideal deve mostrar de forma clara onde a instituição está e aonde quer chegar. A
visão da instituição ganhou maior importância porque os novos modelos administrativos têm
diminuído os níveis hierárquicos exigindo um maior entendimento e comprometimento do
chão de fábrica. Uma visão fácil de entender orienta e motiva todas as pessoas que compõem
a instituição. O entendimento do conceito de visão estabelece a necessidade de uma reflexão:
Existe coerência entre a visão da instituição e a visão pessoal? A maximização de resultados
ocorre quando a visão das pessoas coincide com as da instituição. Desta sinergia ocorre o
comprometimento e, em momentos difíceis, os sacrifícios.” (KAY, 1998)
A visão permite:
avaliar resultados;
estabelecer benchmarking;
A instituição que deseja criar e estabelecer uma visão eficaz deve seguir al-
gumas diretrizes:
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Gestão da Qualidade
a visão (fim) e as metas (meios) devem ter como base os valores da institui-
ção – resultados que não estão alinhados com os valores da instituição
desagregam a marca.
Visão
Compreensão dos fatores que afetam a organização, o seu ecossistema e
o ambiente externo no curto e no longo prazo, visando à sua perenização.
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Princípios da excelência
Geração de valor
Definição e acompanhamento permanente dos processos por meio de itens
de controle, itens numéricos que devem ser sempre me-
Se você não tem
didos. Se não existirem medidas, os problemas não estão
indicadores você
definidos e não podem ser resolvidos.
não gerencia.
Fazendo uma analogia com viagem de automóvel, di-
zemos que um motorista deverá sempre ser capaz de responder às seguintes
perguntas: a) Onde estou? b) Para onde vou? c) Qual a distância até o destino? d)
Quanto tempo falta? e) Os recursos (combustível, água no radiador, óleo, pneu
reserva...) são suficientes?
Geração de valor
Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organi-
zação pelo aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para
todas as partes interessadas.
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Gestão da Qualidade
A geração de valor depende cada vez mais dos Ativos Intangíveis, que atu-
almente representam a maior parte do valor das organizações. Além disso,
os conhecimentos tácitos oriundo do trabalho em redes formais e informais
também devem ser considerados.
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Princípios da excelência
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Gestão da Qualidade
Experiências de frustração:
Experiências de encantamento:
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Princípios da excelência
o atendente de uma loja ouve atento o que você necessita e procura ofe-
recer um produto que atenda e, se possível, supere suas expectativas;
uma concessionária de veículos substitui sem custo uma peça com defeito
que não está inclusa na garantia;
Quais são suas opiniões sobre nossos produtos e serviços? E sobre os dos
concorrentes?
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Gestão da Qualidade
A concorrência
A concorrência busca realizar seus negócios com os (mesmos) Clientes e para
isto estuda os argumentos de venda de todos os concorrentes do mercado, in-
clusive os seus. Para obter sucesso ela estabelece estratégias de venda mais atra-
tivas visando encantar o Cliente. Conhecer a concorrência é fundamental para
quem quer se estabelecer no mercado:
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Princípios da excelência
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Gestão da Qualidade
Desenvolvimento de parcerias
Condições para a viabilização de parcerias: Parcerias são atividades de
objetivo comum; interesse comum entre partes
distintas com o objetivo de
direitos e deveres formalmente defi- alcançar resultados melhores
nidos; do que obteriam se as partes
transparência no gerenciamento e
atuassem separadamente.
operação das atividades comuns;
Desenvolvimento de parcerias
Desenvolvimento de atividades em conjunto com outras organizações, a
partir da plena utilização das competências essenciais de cada uma, objeti-
vando benefícios para ambas as partes.
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Princípios da excelência
Responsabilidade social
Pessoas valorizadas e felizes produzem
Agir eticamente em todos
mais. Esta ação ultrapassa os limites da em-
os níveis da instituição
presa e atinge a sociedade como um todo e
contribui para a valorização
especialmente as comunidades em sua área
do ser humano e, por
de influência. A preocupação com o social
consequência, na melhoria
reforça a imagem da marca e satisfação dos
da produtividade.
colaboradores.
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Gestão da Qualidade
Responsabilidade social
Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização
com todos os públicos com os quais se relaciona, estando voltada para o de-
senvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais
e culturais para gerações futuras; respeitando a diversidade e promovendo
a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da
organização.
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Princípios da excelência
Conclusão
Assim como uma edificação necessita de fundações para erguer paredes sóli-
das que resistam as intempéries, da mesma forma as instituições necessitam de
fundamentos ou princípios que as orientem em seu planejamento, operações e
correções de rumo.
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Gestão da Qualidade
Texto complementar
A trilogia de Deming
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Princípios da excelência
Atividades
1. Escolher um dos 11 Princípios da Excelência descritos na aula. Anotar os re-
sultados no formulário a seguir.
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Gestão da Qualidade
Registro da atividade
2. Aprendizado
organizacional
Como podemos melhorar:
3. Cultura de
inovação
Como podemos melhorar:
4. Liderança e
constância de
propósitos
Como podemos melhorar:
5. Orientação
por processos e
informações
Como podemos melhorar:
6. Visão
Como podemos melhorar:
7. Geração de
valor
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Princípios da excelência
Registro da atividade
8. Valorização
das pessoas
Como podemos melhorar:
9. Conhecimento
sobre o Cliente e
o mercado
Como podemos melhorar:
10. Desenvol-
vimento de
parcerias
Como podemos melhorar:
11. Responsabi-
lidade social
Como podemos melhorar:
Dica de estudo
Visite o site <www.fnq.org.br> da Fundação Nacional da Qualidade. Lá você
poderá acompanhar o movimento nacional da qualidade e adquirir documen-
tos atualizados de aprofundamento dos temas tratados neste capítulo.
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Definições e conceitos
Regis Blauth
1
Estratégia Seis Sigma – é uma filosofia de busca permanente da qualidade visando maximizar os resultados da instituição de forma
estável e duradoura.
2
Qualidade de classe mundial – expressão utilizada para indicar um padrão de excelência: “o melhor entre os melhores” (PRAZERES,
1996). Qualidade de classe mundial significa alcançar e manter níveis de qualidade em produtos ou serviços que satisfaçam integral-
mente as necessidades e desejos dos Clientes, ao menor custo, em quantidade igual à requerida e garantindo rentabilidade atrativa
para o investidor.
Observações de Bhote:
Bhote percebeu desde o início que seus Clientes queriam saber “o que deixa-
ram de fazer ou o que fizeram de errado nos programas anteriores” para evitar
novos Investimentos com resultados decepcionantes. Essa condição era pratica-
mente um pré-requisito para dar início às suas palestras.
Administração Projetos
Organização Fornecedores
Avaliação Produção
Ferramentas Apoio
Clientes Pessoas
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Definições e conceitos
Você encontrará nas próximas páginas uma matriz constituída de cinco colu-
nas. Na primeira coluna estão listadas as 10 áreas a serem avaliadas e nas quatro
seguintes as descrições dos estágios para sua escolha. Imediatamente abaixo da
descrição encontra-se uma caixa em branco para você assinalar a descrição que
melhor representa sua instituição.
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Gestão da Qualidade
ESTÁGIO 3: ESTÁGIO 4:
ESTÁGIO 1: ESTÁGIO 2:
ÁREA COMPRO- CLASSE MUN-
INOCÊNCIA DESPERTAR
MISSO DIAL
Qualidade: um Qualidade:
um impera- Qualidade:
mal necessário. Qualidade: um
tivo para a um valor na
1. Soluções sem custo.
sobrevivência instituição.
Administração planejamento Melhoria em al- no ambiente É um estilo de
e sem padroni- guns processos. competitivo vida de todos.
zação. globalizado.
Projetos de
Registro exces- Utilização das Experimen- Mecanismos à
sivo de dados. sete ferramen- tos. prova de erros
4.
Informações tas da qualida- Controle e acidentes.
Ferramentas de, PDCA, MASP
não confiáveis e estatístico de Manutenção
pouca análise. e SDCA. Processos: Produtiva Total.
CEP.
Projeto zero
defeito e zero
FMEA Aná- A “voz do
variação.
A “voz do espe- lise de Falhas Cliente” defi-
6. Parceria com
cialista” define o influenciando ne o produto.
Projeto produto. melhorias nos Clientes e for-
Testes de vida
processos. necedores para
acelerados.
desenvolver
produtos.
68
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Definições e conceitos
ESTÁGIO 3: ESTÁGIO 4:
ESTÁGIO 1: ESTÁGIO 2:
ÁREA COMPRO- CLASSE MUN-
INOCÊNCIA DESPERTAR
MISSO DIAL
Fornecedores
Relações adver- Parceria com certificados,
Redução dos
sas. fornecedores. passam a ser
7. fornecedores.
20 000 PPM de 100 PPM de “uma extensão
Fornecedores 5 000 PPM de in- da empresa”.
inconformida- inconformi-
conformidade.
de. dade. 50 PPM de in-
conformidade.
1,33
<Cpk<1,5
Sem medida de Inspeção final
Cpk. por amostra-
8. Cpk > 1,5
Alto retrabalho. 1,00 <Cpk< 1,33 gem.
Produção EGP > 85%
Alta inconfor- Medição da
midade. Eficiência Ge-
ral da Planta:
EGP.
Administra-
ção participa-
Pessoas: são só tiva. Gestão à Colaborador é
braços e mãos. Gerenciamento vista. um empreen-
“Eu (chefe) matricial. Colaborado- dedor.
10. estou aqui para Qualidade com res “multica- Equipes auto-
Pessoal pensar e você pouca autori- pacitados”. gerenciadas.
(empregado) dade Treinamento Gerente consul-
é pago para “dois patrões” contínuo. tor substitui o
executar”. Participação gerente-chefe.
nos resulta-
dos
69
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Gestão da Qualidade
75
50
25
Admi- Orga- Ava- Ferra- Clien- Proje- Forne- Produ- Apoio Pessoal
nistra- niza- liação men- tes tos cedo- ção
ção ção tas res
75
50
25
Admi- Orga- Ava- Ferra- Clien- Proje- Forne- Produ- Apoio Pessoal
nistra- niza- liação men- tes tos cedo- ção
ção ção tas res
Uma média das empresas brasileiras que compareciam aos seminários, 20%
se autodiagnosticavam no Estágio 1; 40% no Estágio 2; e 29% no Estágio 3. O que
revela que as empresas pesquisadas apresentaram um desenvolvimento maior
em relação à pesquisa original realizada por Bhote.
Esse resultado, ainda que preliminar, indica que a abordagem dos programas
de qualidade no Brasil deve considerar essas diferenças e aproveitar os progres-
sos até aqui alcançados.
A origem do “negócio”
A razão da existência das instituições está na existência de Todo negócio
Clientes. Se a instituição produzir produtos ou prestar servi- se inicia com
ços que atendam necessidades e desejos de Clientes em troca necessidades
de uma compensação atrativa, o negócio vai em frente. e desejos de
A instituição precisa saber tudo sobre seus Clientes. Clientes.
Quais são suas opiniões sobre nossos produtos e serviços? E sobre os dos
concorrentes?
72
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Definições e conceitos
compra novamente;
estabelece-se;
perpetua a marca.
73
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Gestão da Qualidade
Outras causas somam 27%, entre elas estão: o marketing deficiente, o tem-
po inadequado de lançamento no mercado e serviços técnicos no pós-
-venda.
10 Alto custo
5 Concorrência
Outros
0
Insatisfação
Para tomar a decisão sobre qual negócio deve ou não ser desenvolvido as
instituições colocam dois pesos na balança: de um lado as necessidades e dese-
jos dos Clientes, e no outro lado a disponibilidade de recursos, competências e a
vontade de assumir os riscos do negócio.
Processo
O estudo dos processos torna-se importante para que possamos entender
sua dinâmica e acompanhar o desenvolvimento, prever resultados e, quando
possível, atuar em suas causas para buscar melhores resultados ou nos preparar
para sofrer os impactos de seus resultados.
74
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Definições e conceitos
Condensação Chuva
Deslocamento
Evaporação
superficial
Absorção dos
vegetais
Depósitos Depósitos
na superfície subterrâneos
Uso doméstico,
irrigação,
industrial,
comercial etc.
75
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Gestão da Qualidade
Garrafas de suco
natural pronto
para consumo
Água servida,
a ser tratada e
transportado para
depósito
Produto
Em qualidade, produto pode significar matéria-pri- “Produto é o
ma, material, insumo, componente, produto intermediá- resultado de
rio, produto final, material de embalagem, instrumento, atividades,
máquina, equipamento, serviço, material processado, operações ou
software, hardware ou uma combinação entre eles. processos.”
(PRAZERES, 1996)
76
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Definições e conceitos
Pacote de valor
Pacote de valor é um composto de produtos e serviços gerados pelo forne-
cedor e disponibilizados para Clientes no sentido de criar nele uma percepção
favorável de satisfação às suas necessidades e aos seus desejos.
77
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Gestão da Qualidade
Praticidade – fácil de usar – produtos e serviços devem ser de fácil uso sem a
necessidade de especialistas ou demorados estudos de manuais.
78
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Definições e conceitos
A tomada de decisão
Critérios usados pelo Cliente.
79
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Gestão da Qualidade
comunidade.
externo ou interno;
Classificação de indicadores:
O que melhorar?
Quanto melhorar?
Em quanto tempo?
3. Processos de fornecimento
Especificações, condições comerciais (prazo e local de entrega, quantidade),
protocolo de comissionamento.
81
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Gestão da Qualidade
8. Mercado
7. Segmento-alvo
6. Cliente-alvo
13. Comunidade
ENTRADA
FORNECEDOR INPUT
PROCESSO
PROCESS
SAÍDA
OUTPUT Cliente
COSTUMER
Produtos ou
serviços
82
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Definições e conceitos
métodos, procedimentos;
medições;
pessoas.
Exemplos de processos:
empacotar um produto;
dirigir um veículo;
montar um carro.
83
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Gestão da Qualidade
Exemplo
FORNECEDOR
EXTERNO ENTRADA
Estamparia PROCESSO
SAÍDA Cliente
INTERNO
ENTRADA
CADEIA PRODUTIVA
INTERNA
(a área entre as
linhas representa a
instituição)
Pintura PROCESSO
SAÍDA Cliente
INTERNO
ENTRADA
PROCESSO
Montagem
SAÍDA Cliente
EXTERNO
84
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Definições e conceitos
Conclusão
Alcançar e manter a excelência em níveis de classe mundial em todas as áreas
de atividades da instituição é condição obrigatória para a competição globali-
zada. Um autodiagnóstico incluso neste capítulo pode auxiliar a instituição a le-
vantar seus pontos fracos e o quanto falta para alcançar o nível classe mundial.
Texto complementar
85
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Gestão da Qualidade
86
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Definições e conceitos
mado pelo organismo que certificou a Ferrari. “A Ferrari foi certificada pela ISO
9002/1994 – certificado de número 1000, emitido em 27 de junho de 1996
pelo DNV da Itália –, sendo que o escopo mencionado no certificado abrange
os “serviços de fabricação, venda e pós-venda de carros GT”, confirmou Leo-
nardo Omodeo-Zorini, gerente de questões institucionais referentes à certifi-
cação da região Sul-europeia, no Ministério Regional do DNV, em Milão.
Implementação e benefícios
A abordagem da Ferrari com relação à implementação de sistemas de
gestão reflete sua filosofia quanto ao projeto e à criação de veículos de alto
desempenho: tome o tempo necessário para fazê-lo bem feito, aplique re-
cursos adequados e certifique-se de que os sistemas atendem às necessida-
des do usuário.
87
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Gestão da Qualidade
inclusão das regras ambientais mais rígidas do mundo como base para
suas atividades de projeto;
Atividades
1. Elaborar a cadeia produtiva para fazer uma limonada.
Participantes
do curso
88
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Definições e conceitos
Espremedor
Limão
Quitanda do Zé
Supermercado
Mig
Jarra
Colher
Gelo
Água
Canudo
Copo plástico
Limonaiolo
(pessoa que faz
a limonada)
89
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Gestão da Qualidade
2.ª etapa: a cadeia produtiva SIPOC para o processo de fazer uma limonada
usando as palavras classificadas na Etapa 1.
FORNECEDOR ENTRADA
PROCESSO
Máquinas
Métodos ou
procedimentos
Medições
Pessoas
SAÍDA CLIENTE
Dicas de estudo
Recomendo a leitura do texto “Deixando os territórios desconhecidos”, de
Gerald Zaltman, retirado do livro Afinal, o que os Clientes Querem?, Rio de Janeiro,
Campus, 2003.
90
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Definições e conceitos
91
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Avaliação permanente
Regis Blauth
É provável que a maioria das pessoas não perceba a infinidade de medi-
ções, avaliações e ações corretivas que fazem em suas atividades no dia a dia.
1
Benchmarking – “processo sistemático e contínuo de avaliação de estratégias, operações, processos, metodologias de trabalho, produtos e servi-
ços de organizações que efetivamente pratiquem e sejam reconhecidas como melhores de uma determinada classe e como exemplos organizacio-
nais. Trata-se, portanto, de padrões referenciais das melhores práticas de mercado.” (PRAZERES, 1996)
94
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Avaliação permanente
De uma forma geral a pessoa tem autoridade para avaliar a si próprio, ou seja,
de realizar a autoavaliação.
Etapas da avaliação
O planejamento da coleta de dados – o que deve ser medido, para que está
sendo medido, qual a frequência de medição.
95
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Gestão da Qualidade
Plano de ação
Ao organizar atividades, é necessário ter a certeza de que nenhum detalhe
foi esquecido.
What? O quê?
Who? Quem?
When? Quando?
Where? Onde?
How? Como?
97
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Gestão da Qualidade
A formatação original do plano de ação, pela qual até hoje é conhecida, tinha
seis perguntas 5W + 1H. A pergunta quanto custa foi incluída posteriormente
com o objetivo de informar os valores a serem despendidos na realização da
atividade. Sua inclusão é opcional na descrição do plano de ação.
5W + 2H
What? O quê?
Who? Quem?
When? Quando?
Where? Onde?
How? Como?
5W + 2H
What?
Plano de ação para o estudo das ferramentas da qualidade.
O quê?
98
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Avaliação permanente
5W + 2H
Responsável: o professor
Who?
Responsável presencial: o tutor da sua turma
Quem?
Participantes: todos os alunos do curso
How much? Os custos estão incluídos na taxa do curso, não havendo outras
Quanto custa? despesas adicionais.
99
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Gestão da Qualidade
1) Caos 3) Anarquia
(+)
(–) Flexibilidade: capacidade de mudar as regras
Que conclusão pode-se tirar? Não há organização que prospere sem que
tenha autoridade, poder e capacidade para criar regras (padrões, normas, políti-
cas, procedimentos etc.) e a flexibilidade necessária para quebrá-las. E qual seria
o critério certo para as regras? O mesmo critério usado para criá-las: “bom senso
100
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Avaliação permanente
e equilíbrio”. E quando quebrá-las? Sempre que for preciso. Sempre que estive-
rem impedindo a mudança, a criatividade e a inovação.
Regras devem ser criadas para colocar ordem, disciplina, prioridade para
fazer as coisas (organização) e estabelecer padrões de planejamento, execução
e controle de desempenho organizacional, e jamais para dificultar ou burocrati-
zar as atividades.
descrições;
desenhos;
fotos;
vídeos.
Testar o POP – a versão preliminar do POP deve ser testada várias vezes para
verificar se corresponde às necessidades ou deve ser ajustada.
Data da última
30/06/2008
revisão
Data de
Aprovador Maria Souza 01/07/2008
aprovação
102
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Avaliação permanente
1) Atividade
2) Escopo
3) Objetivo da atividade
Portarias da empresa.
Crachá numerado.
Computador.
recolher o crachá;
12) Anexos
Controle de alterações
104
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Avaliação permanente
Fluxograma Fluxograma é o
Fluxograma é uma representação visual por meio conjunto de figuras
de um conjunto de figuras esquemáticas padroniza- esquemáticas
das que representam as partes de um processo – ati- que representam
vidades, pontos de medição e pontos de decisão – em as partes de um
sequência cronológica de realização. processo.
Símbolos Significado
105
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Gestão da Qualidade
Símbolos Significado
Decisão – usada para representar uma pergunta que exige uma de-
cisão. Necessariamente deve ter uma entrada e duas saídas mutua-
mente exclusivas do tipo “OU”. Quando existe a necessidade de mais
do que duas saídas são usuais fazer a pergunta em etapas cujas res-
postas sejam duas saídas.
106
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Avaliação permanente
ESCOPO
FLUXOGRAMA
Atividades Atividades
fornecedoras Atividades Clientes
inclusas no
Antecedem escopo Sucedem
ao escopo ao escopo
Essa é uma etapa de aprendizado. Sempre que possível deve-se coletar essas
informações onde o escopo acontece e com a participação das pessoas que rea-
lizam o trabalho.
107
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Gestão da Qualidade
C: providenciar a
documentação (ativi-
dade não inclusa
no escopo)
Início
A: receber a
documentação do
candidato
A: verificar se a
documentação
está “ok”
A: solicitar
A: documentação não ao candidato
está “ok”? completar a
documentação
sim
FIM
108
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Avaliação permanente
Texto complementar
Por mais importantes e precisos que sejam os dados, e por mais clara e
didática que seja a sua apresentação, eles não fazem sentido se não forem
utilizados para avaliar o desempenho do processo e interferir nele de acordo
com os resultados.
109
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Gestão da Qualidade
TRANSFORMAÇÃO DECISÃO
- o que fazer a
- o que medir ANÁLISE
partir da inter-
- por que medir - interpretação
pretação
- como medir dos dados
Atividades
1. Escolher um Desperdício identificado na instituição que você presta serviços
e elaborar um Plano de ação para eliminar ou minimizar seus efeitos.
Plano de ação
Passo Descrição Detalhamento
Informa a justifica-
tiva para a realiza-
Why? ção da tarefa.
2.º
Por quê? (1) Informa quem é o
Cliente do resulta-
do da ação?
110
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Avaliação permanente
Nome da pessoa
responsável pela
realização da
Who?
tarefa.
3.º
Quem? Nome do substi-
(2)
tuto responsável e
demais membros
da equipe.
Data de início e
data de término.
When?
4.º Datas de conclu-
Quando? são de atividades
intermediárias (se
houver).
Local onde será re-
alizada a atividade.
111
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Gestão da Qualidade
N.° do POP
Nome do POP
Data da última
revisão
Emissor Data de emissão
Aprovador Data de
aprovação
1) Atividade
2) Escopo
3) Objetivo da atividade
112
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Avaliação permanente
12) Anexos
Controle de alterações
Data Alteração Responsável
113
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Gestão da Qualidade
114
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Avaliação permanente
Dicas de estudo
Leitura do texto “A qualidade em cada ferramenta usada na sala de aula”,
do livro Pedagogia da Qualidade Total, de Cosete Ramos, Rio de Janeiro,
Qualitymark, 1999.
115
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A estatística e a qualidade
Regis Blauth
Uma necessidade natural do ser humano é medir resultados totais ou
parciais do que está fazendo ou vendo para saber o que está acontecendo.
Folha de verificação
Folha de verificação é
Folha de verificação é um formulário utili- um formulário utilizado
zado para facilitar e organizar a coleta e re- para a coleta e registro
gistro de dados. Ela facilita a observação e de dados.
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Gestão da Qualidade
Coletar dados exige o tempo das pessoas para planejar e realizar a coleta de
dados e exige materiais e equipamentos. Em outras palavras, a coleta de dados
tem um custo que só se justifica se esses dados forem utilizados para observar e
analisar um processo ou um comportamento no sentido de avaliar seu desem-
penho e, conforme o resultado, manter procedimentos ou estabelecer planos
de melhorias.
Segundo passo: definir a justificativa ou por que esses dados devem ser
coletados.
Quarto passo: definir quando a coleta de dados deve ser feita e quando deve
ser repetida.
Sexto passo: definir a forma de entrega – quem deve receber os dados, quando
devem ser entregues e a forma de apresentação.
118
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A estatística e a qualidade
Quem é o responsável
5 pela coleta de dados.
Professor.
Média
Média é a medida mais popular e mais simples de ser calculada.
119
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Gestão da Qualidade
∑ Xi
X =
n
n = quantidade de dados.
Exemplo 1: você faz um distribuição de seis balas para três crianças. Existem
três alternativas para a distribuição. Calcular a média para as três alternativas.
A B C
1.ª Alternativa 6 zero zero
2.ª Alternativa 4 1 1
3.ª Alternativa 2 2 2
Cálculo da média
Calcular a média somando-se os valores indi-
viduais dos dados e dividindo-se esta soma 6 + 0 +0 6
pela quantidade de valores. 1.a média = = =2
3 3
∑ Xi
X = 4 + 1 +1 6
n 2.ª média = = =2
3 3
X = Média ou Média aritmética
Xi = valores dos dados
2 + 2 +2 6
3.ª média = = =2
n = quantidade de dados 3 3
120
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A estatística e a qualidade
MÉDIA = 2 2 2 2
1 1
0 0
Exemplo 2: a partir das notas dos alunos da 6.ª série registradas na folha de
verificação do exemplo 1, calcular as médias dos alunos A, B, C, D, E e F, conside-
rando que a média para aprovação é 7,0.
Primeiro passo: definição dos dados que se deseja calcular a média. Utilizar a
folha de verificação do desempenho de alunos da 6.ª série (exemplo 1).
7 + 7 + 7 + 7 28
XA = = =7
4 4
4 +10 +8 +10 32
XB = = =8
4 4
9 + 5 + 5 +9 28
XC = = =7
4 4
6 + 8 + 6 + 4 24
XD = = =6
4 4
0 +10 + 0 +10 20
XE = = =5
4 4
2 + 2 + 2 +2 8
XF = = =2
4 4
121
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Gestão da Qualidade
Amplitude “R”
A média isoladamente pode não apresentar todas A amplitude de um
as informações sobre os dados. Importa também conjunto de dados
saber o quanto esses dados são homogêneos, ou é igual à diferença
seja, o quanto os dados estão próximos ou afastados entre o maior e
do valor médio. o menor valor da
amostra.
122
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A estatística e a qualidade
Exemplo 1: Você faz uma distribuição de seis balas para três crianças. Existem
três alternativas para a distribuição. Em continuidade ao estudo calcular a ampli-
tude para as três alternativas.
Cálculo da amplitude
AMPLITUDE
4 ZERO
6
2 2 2
1 1
0 0
Exemplo 2: você vai viajar para dois lugares diferentes, um na praia e outro na
serra, e precisa de algumas informações para preparar sua mala de roupas. As
primeiras informações foram muito semelhantes. Nessa época do ano, a tem-
peratura média em ambos os locais é de 20°C. Para ter uma representação mais
segura, você solicita mais informações e então recebe a temperatura média hora
a hora nos dois locais.
Folha de verificação
Temperaturas na praia e na serra
Hora Praia Serra
1 17 8
2 17 8
3 17 10
4 17 12
123
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Gestão da Qualidade
Folha de verificação
Temperaturas na praia e na serra
Hora Praia Serra
5 18 14
6 19 16
7 21 24
8 21 26
9 22 28
10 22 30
11 24 33
12 25 35
13 25 32
14 24 30
15 22 28
16 22 26
17 20 24
18 20 20
19 19 18
20 19 16
21 19 14
22 18 12
23 17 10
24 17 8
Média 20 20
124
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A estatística e a qualidade
R (praia) = 25 – 17 = 8ºC
R (serra) = 35 – 8 = 27ºC
Desvio-padrão
Desvio-padrão é a unidade estatística da medida da
variabilidade (dispersão) de observações em torno da Desvio-padrão
média aritmética de um conjunto de dados. O desvio- é a medida da
-padrão pode referenciar-se para o conjunto total dos variabilidade dos
dados, população ou uma parte dos dados, amostra. dados em relação
O desvio-padrão da população é representado por “ “ ao valor médio.
(letra grega sigma) e o desvio-padrão amostral por “S”
respectivamente.
1
S=
n-1
∑ ( xi - x ) 2
1
=
N
∑ ( x - x)
i
2
S = desvio-padrão amostral.
= desvio-padrão populacional.
125
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Gestão da Qualidade
n = quantidade de amostras.
N = população.
Segundo passo: calcular a média das notas, conforme o POP para o cálculo da
média e colocar o valor na coluna “b” (mesma quantidade de linhas que a quan-
tidade de amostras).
Terceiro passo: colocar na coluna “c” o valor da coluna “a” menos a coluna “b”.
126
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A estatística e a qualidade
a b c d
...
Somatório
Média
Somatório (Xi - X )2
n-1
Exemplo 1: você faz uma distribuição de seis balas para três crianças. Exis-
tem três alternativas para a distribuição. Em continuidade ao estudo calcular o
desvio-padrão para as três alternativas.
127
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Gestão da Qualidade
3º Desvio-padrão
a b c d e
xi x xi – x (xi – x)2
1 2 2 0 0
2 2 2 0 0
3 2 2 0 0
Somatório da coluna e → 0
n–1→ 2
1 0
S=
n-1
∑ ( xi - x ) 2
1 0
Desvio-padrão S==
n-1
∑ ( xi - x ) 2
6 DESVIO-
-PADRÃO
1,73
DESVIO- DESVIO-
-PADRÃO -PADRÃO
3,46 4 ZERO
2 2 2
1 1
0 0
128
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A estatística e a qualidade
a b c d
129
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Gestão da Qualidade
a b c d
24 17 20,08 -3,08 9,49
Somatório* 482
Média* 20,08
n-1 23,00
a b c d
Xi X (média) Xi - X (Xi - X)2
130
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A estatística e a qualidade
a b c d
16 26 20,08 5,92 35,05
Somatório* 482
Média* 20,08
n–1 23,00
131
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Gestão da Qualidade
População e amostras
Se um conjunto de dados consiste de todas as observações possíveis
(concebíveis ou hipotéticas), ele é chamado de população; se um
conjunto de dados consiste apenas de uma parte dessas observações,
ele é chamado de amostra.
Simon
População
População é a totalidade de itens, unidades de produto ou serviço, ou medições que estejam
em consideração e a respeito dos quais se procura alguma informação. População é qualquer
conjunto finito ou infinito de itens, objetos ou indivíduos que apresentem pelo menos uma
característica em comum. Essa característica em comum deve delimitar inequivocamente quais
os elementos que pertencem à população e quais os que não pertencem. (PRAZERES, 1996)
132
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A estatística e a qualidade
Amostra
Amostra é parte ou porção representativa de um conjunto ou população, a ser medida,
analisada ou ensaiada. A amostra é constituída de um ou mais itens, unidades ou opiniões
com o propósito de fornecer informações que serão utilizadas como base para uma tomada
de decisão. (PRAZERES, 1996)
Qual deve ser o tamanho da amostra para que ela possa representar a popu-
lação com uma margem de erro aceitável para o tipo de processo que se está
analisando?
133
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Gestão da Qualidade
100
Tamanho da amostra em %
80
60
40
20
0
Erro 5% Erro 4% Erro 3% Erro 2% Erro 1% Erro 0%
Erro em %
12
Tamanho da amostra em %
10
0
Prev. 50% Prev. 60% Prev. 70% Prev. 80% Prev. 90% Prev. 100%
Prevalência
134
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A estatística e a qualidade
135
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Gestão da Qualidade
P Q PQ
0,1 0,9 0,09
N
n≥
{ 1+ ( )}
( N - 1) . d 2
PQ Z α/2
ALTERNATIVA A B C D E
Erro amostral 10% 5% 3% 1% 0%
Zα/2 Leitura da
Erro amostral Erro amostral / 2 Erro amostral /2
tabela normal-pa-
% % Valor absoluto
drão
PQ = 0,25
P Q PQ
0,1 0,9 0,09
0,2 0,8 0,16
0,3 0,7 0,21
0,4 0,6 0,24
0,5 0,5 0,25
0,6 0,4 0,24
0,7 0,3 0,21
0,8 0,2 0,16
0,9 0,1 0,09
137
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Gestão da Qualidade
3000
n≥ ≥ 65
(3000-1) 0,10 2
1+ ×
0,25 1,64
Erro amostral 5%
3000
n≥ ≥ 340
(3000-1) 0,05 2
1+ ×
0,25 1,96
Erro amostral 3%
3000
n≥ ≥ 911
(3000-1) 0,03 2
1+ ×
0,25 2,17
Erro amostral 1%
3000
n≥ ≥ 2538
(3000-1) 0,01 2
1+ ×
0,25 2, 57
Erro amostral 0%
3000
n≥ ≥ 3000
(3000-1) 0,00 2
1+ ×
0,25 ?
Conclusão
Neste capítulo foi abordado o estudo das ferramentas estatísticas essenciais
para o conhecimento, análise e elaboração de planos de melhoria.
138
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A estatística e a qualidade
Texto complementar
139
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Gestão da Qualidade
Por exemplo, quando duas pessoas casam, suas atitudes dali para frente,
uma com a outra, e crenças sobre o seu casamento são entradas que irão
140
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A estatística e a qualidade
Pensamento Método
estatístico estatístico
141
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Gestão da Qualidade
Atividades
1. A Escola Tipuana possui três turmas de 6.ª série, cada uma com 50 alunos. As
turmas têm o mesmo professor para a disciplina de Estudos Sociais, que se-
guem rigorosamente o mesmo plano didático e têm sido avaliadas por meio
de provas padronizadas com o mesmo grau de dificuldade.
142
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A estatística e a qualidade
O professor tem observado que é mais produtivo trabalhar com uma turma,
ao passo que tem muita dificuldade de trabalhar com as outras.
TURMA A
N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota
aluno aluno aluno aluno aluno
1 7 11 7 21 8 31 7 41 7
2 6 12 7 22 5 32 7 42 7
3 8 13 6 23 8 33 6 43 7
4 7 14 7 24 7 34 7 44 6
5 7 15 8 25 6 35 7 45 7
6 6 16 7 26 7 36 7 46 7
7 7 17 6 27 7 37 7 47 7
8 8 18 7 28 8 38 7 48 9
9 8 19 7 29 7 39 7 49 7
10 7 20 7 30 8 40 6 50 7
Média:
Amplitude:
Desvio-padrão:
TURMA B
N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota
aluno aluno aluno aluno aluno
1 7 11 7 21 7 31 7 41 7
2 8 12 5 22 6 32 6 42 6
3 7 13 7 23 7 33 7 43 7
4 6 14 7 24 8 34 8 44 8
143
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Gestão da Qualidade
5 6 15 9 25 9 35 6 45 7
6 7 16 6 26 8 36 7 46 8
7 9 17 7 27 7 37 5 47 7
8 8 18 8 28 6 38 8 48 9
9 7 19 7 29 8 39 7 49 7
10 6 20 6 30 6 40 6 50 5
Média:
Amplitude:
Desvio-padrão:
TURMA C
N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota
aluno aluno aluno aluno aluno
1 7 11 10 21 9 31 8 41 7
2 10 12 3 22 5 32 7 42 6
3 10 13 7 23 7 33 10 43 7
4 0 14 8 24 8 34 7 44 8
5 7 15 7 25 7 35 6 45 4
6 6 16 8 26 8 36 7 46 5
7 5 17 7 27 9 37 8 47 8
8 4 18 9 28 10 38 7 48 7
9 8 19 4 29 7 39 7 49 8
10 9 20 3 30 7 40 6 50 8
Média:
Amplitude:
Desvio-padrão:
144
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A estatística e a qualidade
Dicas de estudo
Para maior aprofundamento no tema “amostragem” recomenda-se a leitura
de:
Normas:
Livros:
145
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Ferramentas da qualidade I
Regis Blauth
Frequentemente encontramos pessoas que fazem registros de dados
sobre suas atividades, mas não conseguem extrair delas informações que
lhes sejam úteis para a interpretação e tomada de decisões. Tratar adequa-
damente os dados e apresentá-los de forma clara e simples tem sido uma
preocupação constante dos programas de qualidade.
Benefícios
Ajuda a enfocar o aperfeiçoamento do processo.
Envolve todos.
Etapas de análise
Definir o efeito: Algumas vezes o efeito é um problema, como “erros em
pedidos”. Outras vezes é alguma coisa que necessita ser descrita em termos
de qualidade como “desenvolver o melhor treinamento em motivação
gerencial”.
148
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Ferramentas da qualidade I
Causa 3 Causa n
Autoridade Responsabilidade
149
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Gestão da Qualidade
Causa1 Causa 2
Problema:
- Efeito indesejado para o Cliente;
- Produto ou serviço fora da
especificação;
- Meta não alcançada.
Causa 3 Causa n
Autoridade Responsabilidade
Autoridade e responsabilidade
no gerenciamento de processos
Autoridade é o direito ou poder de se fazer obedecer, de dar ordens, de tomar
decisões, de agir, com o objetivo de atender necessidades e desejos dos Clientes.
150
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Ferramentas da qualidade I
Deve-se evitar colocar vários efeitos juntos, pois isso acarretará em uma quan-
tidade muito grande de causas, dificultando o estudo. Recomenda-se separar os
efeitos em vários diagramas menores.
151
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Gestão da Qualidade
Quinto passo: classificar as ideias por famílias. Iniciar com as famílias mais
comuns:3
Autoridade Responsabilidade
máquinas
materiais (equipamentos) método
Efeito
(para o Cliente)
Sexto passo: juntar as ideias que tenham o mesmo significado e que foram
escritas com outras palavras.
2
Brainwriting: tempestade de ideias por escrito.
3
Nota histórica: as quatro famílias inicialmente elencadas por Ishikawa foram: materials, man, method e machine.
152
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Ferramentas da qualidade I
MÁQUINA
MATERIALde causa e efeito para descrever o problema: “consumo de água acima da média histórica”
Exemplo: diagrama MÉTODO
(insumos) ( equipamentos)
MATERIAL MÁQUINA
Boias de
Torneiras vazando
Usar a mangueira para
(insumos) ( equipamentos)
segunda linha MÉTODO
por falta de substituição
lavar a calçada em vez de varrer
de reparos
TorneirasChuveiro
vazandode alta vasão Falta de manutenção
Boias de Usar a mangueira para
Encanamento Vazamento por falta de substituição lavar a calçada em prolongados
vez de varrer
segunda linha Banhos
de segunda linha no reservatório de reparos
de água devido a Vazamento na Lavar a louça com a
defeito na boia Chuveiro de altade
caixa vasão
descarga Falta detorneira
manutenção
aberta todo
Vazamento o tempo
EncanamentoCola fora da Lavar o carro Banhos prolongados
de segunda linha validade no reservatório Vazamento
no aencanamento
de água devido Vazamento na
com a mangueira EFEITO
aberta todo Lavar a louça com a
defeito na boia caixa de descarga o tempo torneira aberta(para
todo o Cliente )
Cola fora da
o tempo Consumo de água
Lavar o carro
validade Vazamento
Encanador com a mangueira acima
EFEITOda
no encanamento
Seca prolongada desqualificado
para a tarefa
aberta todo
Medidor comodefeito
médiaohistórica
(para Cliente )
tempo
Temperatura Desperdícios
Consumo de água
elevada Leitura do
no Encanador
uso da água medidor acima da
Seca prolongada desqualificado Leiturista trainee imprecisa média histórica
para a tarefa Medidor com defeito
Temperatura
MEIO MÃO DE
Desperdícios OBRA Leitura do
elevada no uso da água MEDIDA
AMBIENTE ( pessoas ) medidor
Leiturista trainee imprecisa
153
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Gestão da Qualidade
A média e alta gerência têm outras informações que também devem ser
consideradas: mudanças no cenário que podem alterar a disponibilidade
de recursos para o processo ou alterar a demanda.
Diagrama de colunas
Diagrama de colunas é uma forma de representação gráfica para mostrar am-
plitudes ou quantidades de fatores em escala visando sua análise comparativa.
154
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Ferramentas da qualidade I
quando o menor valor estiver entre 99% e 85% do maior valor registrado
na folha de verificação, devemos usar um valor inteiro entre 2% e 25%
abaixo do menor valor;
Limite Superior 2,5% acima do maior valor e limite interior 22,5% abaixo do
menor valor
155
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Gestão da Qualidade
ALUNOS
2050
2000
1950
1900
1850
1800
1750
1700
1650
1600
1550
Manhã Tarde Noite
ALUNOS
2500
2000
1500
1000
500
156
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Ferramentas da qualidade I
TEMPO
E
Alunos
Quantidade
TEMPO PARA EXECUÇÃO
157
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Gestão da Qualidade
2 17 8
3 17 10
4 17 12
5 18 14
6 19 16
7 21 24
8 21 26
9 22 28
10 22 30
11 24 33
12 25 35
13 25 32
14 24 30
15 22 28
16 22 26
17 20 24
18 20 20
158
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Ferramentas da qualidade I
20 19 16
21 19 14
22 18 12
23 17 10
24 17 8
Média 20 20
40ºC
35ºC
(15% acima de 35ºC)
Inferior
Quando o menor valor estiver
entre 99% e 85% do maior valor
Menor valor encontrado na
Zero
folha de verificação
Inferior
Quando o menor valor estiver
abaixo de 85% do maior valor
159
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Gestão da Qualidade
Quinto passo: definir os intervalos para a coleta de dados. Foi definido coletar
as temperaturas de hora em hora.
Gráfico de colunas
40
35
30
Praia
Temperatura
25
20 Serra
15
10
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
Horas
Análise de Pareto
A Análise de Pareto é uma aplicação do gráfico de colunas que classifica a quanti-
dade de ocorrências (importância) de dados escolhidos visando a facilitar a análise.
Quando se está em busca das causas que produzem um efeito devemos nos
concentrar nas poucas causas vitais e não nas muitas causas triviais.
160
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Ferramentas da qualidade I
20% causas
vitais Maior
influência
80% efeitos
ou resultados
80% causas
triviais
Menor
influência 20% efeitos
ou resultados
Gráfico de Pareto
O gráfico de Pareto é uma representação gráfica da frequência de ocorrência
de causas em um processo. Cada causa é representada por uma barra vertical
com altura proporcional a sua frequência de ocorrência. As barras que represen-
tam as causas são colocadas em ordem decrescente da esquerda para a direita,
exceto para a última barra, chamada “outras”, que deve assumir a última posição
no extremo direito do gráfico.
Gráfico de Pareto para causas – Neste grupo de gráficos são estudadas in-
formações dos recursos que compõem o processo. São realizados estudos
sobre a produtividade.
161
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Gestão da Qualidade
162
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Ferramentas da qualidade I
A B C D E
Quantidade Quantidade
(Valor Valores das relativa Quantidade
Descrição
ou Fre- quantidades (% das relativa
dos itens
quência de acumuladas quanti- acumulada
ocorrência) dades)
A 4 000 4 000 40 40
B 2 500 6 500 25 65
C 1 500 8 000 15 80
D 1 000 9 000 10 90
E 500 9 500 5 95
F 200 9 700 2 97
G 200 9 900 2 99
H 100 10 000 1 100
Total 10 000 100%
D 1 000
E 500
Causas triviais: “D”; “E”; “F”; “G” e “H”) correspondem
F 200
juntas a aproximadamente 20% das ocorrências
G 200
H 100
TOTAL(%) 100
163
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Gestão da Qualidade
As causas menos significativas que juntas somam até 10% podem ser acu-
muladas e tratadas como “outras”, pois sua influencia é pequena em relação as
demais.
D 1 000
E 500
Causas triviais: “D”; “E”; “F”; “G” e “H”) correspondem
OUTRAS 500
juntas a aproximadamente 20% das ocorrências
TOTAL(%) 100
Traçar dois eixos “Y” (verticais) do mesmo tamanho nos extremos do eixo
“X”. A escala do eixo vertical da esquerda é definida pelo valor da quanti-
dade total acumulada, iniciando em zero junto ao eixo “X” e alcançando
seu valor máximo igual ao maior valor acumulado. A escala do eixo verti-
cal à direita é definida em percentuais, iniciando em zero junto ao eixo “X”
e alcançando 100% na mesma altura do maior valor acumulado registrado
na coluna da esquerda.
Valor das quantidades acumuladas
Eixo vertical esquerdo
Eixo horizontal
Quantidade de itens
164
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Ferramentas da qualidade I
Quinto passo: desenhar no gráfico de Pareto colunas verticais com alturas pro-
porcionais aos valores registrados nas colunas “B” ou “D” da folha de verificação.
Os eixos “Y” possuem informações equivalentes, o da esquerda em valor absoluto,
correspondente a coluna “B” e o da direita o valor relativo correspondente à coluna
“D”. Para desenhar o gráfico deve-se usar o eixo que mais facilite o registro.
Gráfico de Pareto
100%
1000 100%
95%
90%
7500 80%
75%
65%
5000 50%
40%
2500
25%
A
B
C
D E OUTRAS
Gráfico de Pareto utilizando o software MINITAB.
Gráfico de Pareto
10000 100
8000 80
PERCENTUAIS
FREQUÊNCIAS
6000 60
4000 40
2000 20
0
C1 A B C D E Other 0
Count 4 000 2 500 1 500 1 000 500 500
Percent 40,0 25,0 15,0 10,0 5,0 5,0
Cum % 40,0 65,0 80,0 90,0 95,0 100,0
165
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Gestão da Qualidade
A B C D E
Exterior 6 000
Paraná 18 000
166
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Ferramentas da qualidade I
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantida-
Origem dos (valor ou fre- relativa
quantidades de relativa
hóspedes quência de (% das
acumuladas acumulada
ocorrência) quantidades)
São Paulo 39 000
Paraná 18 000
Exterior 6 000
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantida-
Origem dos (valor ou fre- relativa
quantidades de relativa
hóspedes quência de (% das
acumuladas acumulada
ocorrência) quantidades)
São Paulo 39 000 39 000
Paraná 19 000 57 000
Santa Catarina 14 000 71 000
Rio Grande do Sul 12 000 83 000
Exterior 6 000 89 000
167
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Gestão da Qualidade
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantida-
Origem dos (valor ou fre- relativa
quantidades de relativa
hóspedes quência de (% das
acumuladas acumulada
ocorrência) quantidades)
Rio de Janeiro 5 000 94 000
Mato Grosso do Sul 4 000 98 000
Outras 2 000 100 000
Total 100 000
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantida-
Origem dos (valor ou fre- relativa
quantidades de relativa
hóspedes quência de (% das
acumuladas acumulada
ocorrência) quantidades)
São Paulo 39 000 39 000 39
Paraná 19 000 57 000 18
Santa Catarina 14 000 71 000 14
Rio Grande do Sul 12 000 83 000 12
Exterior 6 000 89 000 6
Rio de Janeiro 5 000 94 000 5
Mato Grosso do Sul 4 000 98 000 4
Minas Gerais 2 000 100 000 2
Total 100 000 100
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantida-
Origem dos (valor ou fre- relativa
quantidades de relativa
hóspedes quência de (% das
acumuladas acumulada
ocorrência) quantidades)
São Paulo 39 000 39 000 39 39
168
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Ferramentas da qualidade I
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantida-
Origem dos (valor ou fre- relativa
quantidades de relativa
hóspedes quência de (% das
acumuladas acumulada
ocorrência) quantidades)
Paraná 19 000 57 000 18 57
Santa Catarina 14 000 71 000 14 71
Rio Grande do Sul 12 000 83 000 12 83
Exterior 6 000 89 000 6 89
Rio de Janeiro 5 000 94 000 5 94
Mato Grosso do Sul 4 000 98 000 4 98
Minas Gerais 2 000 100 000 2 100
Total 100 000 100
Traçar dois eixos “Y” (verticais) do mesmo tamanho nos extremos do eixo
“X”. A escala do eixo vertical da esquerda é definida pelo valor da quan-
tidade acumulada, iniciando em zero junto ao eixo “X” e alcançando seu
valor máximo igual ao maior valor acumulado. A escala do eixo vertical
à direita é definida em percentuais, iniciando em zero junto ao eixo “X” e
alcançando 100% na mesma altura do maior valor acumulado registrado
na coluna da esquerda.
Quinto passo: desenhar no gráfico de Pareto colunas verticais com alturas pro-
porcionais aos valores registrados nas colunas “B” ou “D” da folha de verificação.
Os eixos “Y” possuem informações equivalentes, o da esquerda em valor absoluto,
correspondente à coluna “B” e o da direita o valor relativo correspondente à coluna
“D”. Para desenhar o gráfico deve-se usar o eixo que mais facilite o registro.
169
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Gestão da Qualidade Gráfico de Pareto Hotel Tipuana ano 2000
75 000 75%
71%
57%
50 000 50%
39%
25 000 25%
SP
PR SC RS EX RJ MS OUTROS
10 0000 100
80 000 80
Percentual
Frequência
60 000 60
40 000 40
20 000 20
0 l 0
l
C9 ul
o ná in
a
Su r io
r
ei
ro Su he
r
Pa ra ar o te do Ot
Pa t d Ex an
o Ca de
J so
Sã ta de os
n r an o r
Sa G Ri o
G
Ri
o at
M
Count 39 000 18 000 14 000 12 000 6 000 5 000 4 000 2 000
Percent 39,0 18,0 14,0 12,0 6,0 5,0 4,0 2,0
Cum % 39,0 57,0 71,0 83,0 89,0 94,0 98,0 100,0
170
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Ferramentas da qualidade I
Estratificação
Estratificação é a separação ou divisão de um grupo Estratificação é
de dados em diversos subgrupos que possuem caracte- a separação dos
rísticas semelhantes de observação com o objetivo de dados de um
facilitar a interpretação. grupo em diversos
Exemplo: a figura 1 mostra um conjunto de formas geo-
subgrupos para
métricas. São triângulos, círculos e quadrados. Quais são
facilitar sua
as possíveis formas de estratificação?
interpretação.
Figura 1
171
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Gestão da Qualidade
A Escola Equar mede o grau de satisfação dos alunos por meio de um sistema
informatizado que registra a opinião de uma amostra de alunos. Esse sistema
funciona em uma catraca especial na qual os alunos se manifestam em relação a
aspectos escolhidos pela escola.
Bom 60 44
Regular 15 22
Sofrível 5 13
Péssimo 0 15
172
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Ferramentas da qualidade I
70
60
50
40
Histórico
30
Última semana
20
10
0
Ótimo Bom Regular Sofrível Péssimo
Primeira estratificação
O sistema informatizado identifica a hora que as amostras foram coletadas.
As amostras coletadas no turno da manhã e tarde mantiveram-se dentro do de-
sempenho histórico e a diferença estava concentrada no turno da noite.
Bom 23 17 18 60
Regular 4 9 6 15
Sofrível 1 2 2 5
Péssimo 0 0 0 0
Total 40 40 40 120
173
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Gestão da Qualidade
Bom 25 17 2 44
Regular 4 9 9 18
Sofrível 1 2 10 13
Péssimo 0 0 15 15
Total 40 40 40 120
20
Manhã
15
Tarde
10
Noite
5
0
Ótimo Bom Regular Sofrível Péssimo
174
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Ferramentas da qualidade I
Segunda estratificação
O sistema informatizado identifica o bloco no qual o aluno amostrado tem aula.
16
14
12
10
Manhã
8
Tarde
6
Noite
4
0
Ótimo Bom Regular Sofrível Péssimo
Com duas estratificações já se tem uma visão mais focada do problema: ele é
identificado pela turma da noite que ocupa o bloco 3.
175
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Gestão da Qualidade
Conclusão
Neste capítulo foi abordado um estudo de ferramentas não estatísticas da
qualidade: diagrama de causa e efeito, diagrama de colunas, Análise de Pareto e
estratificação.
Texto complementar
176
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Ferramentas da qualidade I
177
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Gestão da Qualidade
A trilogia de Juran
Melhoria da qualidade
1. Reconheça as necessidades de me- Planejamento da qualidade
lhoria. 1. Identifique os Clientes.
2. Transforme as oportunidades de me- 2. Determine suas necessidades.
lhoria numa tarefa de todos os traba- 3. Crie características de produto que sa-
lhadores. tisfaçam essas necessidades.
3. Crie um conselho de qualidade, sele- 4. Crie os processos capazes de satisfazer
cione projetos de melhoria, equipes essas características.
de projeto e os facilitadores. 5. Transfira a liderança desses processos
4. Promova a formação em qualidade. para o nível operacional.
5. Avalie a progressão dos projetos.
6. Premie as equipes vencedoras. Controle da qualidade
7. Faça publicidade dos seus resultados. 1. Avalie o nível de desempenho atual.
8. Reveja os sistemas de recompensa 2. Compare-o com os objetivos fixados.
para aumentar o nível de melhorias. 3. Tome medidas para reduzir a diferença
9. Inclua os objetivos de melhoria nos entre o desempenho atual e o previsto.
planos de negócio da empresa.
Atividades
1. Elaborar um diagrama de causa e efeito. Utilizar como efeito um desperdício
da instituição em que você trabalha.
178
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Ferramentas da qualidade I
Comparar os resultados dos gráficos de Pareto dos anos 2001 e 2002 com o
exercício resolvido na aula para o ano 2000.
179
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Gestão da Qualidade
A B C D E
Exterior 6 000
Paraná 18 000
Total
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantidade
Origem dos hós- (valor ou relativa
quantidades relativa
pedes frequência de (% das quanti-
acumuladas acumulada
ocorrência) dades)
180
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Ferramentas da qualidade I
A B C D E
A B C D E
181
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Gestão da Qualidade
Gráfico dede
Gráfico Pareto
Paretohotel
HotelTipuana
Tipuana ano 2001
ano 2001
100%
75%
50%
25%
A B C D E
Exterior 5 000
Paraná 16 000
Total
182
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Ferramentas da qualidade I
A B C D E
A B C D E
183
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Gestão da Qualidade
A B C D E
75%
50%
25%
184
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Ferramentas da qualidade I
Dica de estudo
Para maior aprofundamento no tema “Ferramentas da qualidade”, reco-
menda-se a leitura do livro Estatística para a Qualidade, de Sônia Vieira. Editora
Campus, 1999.
185
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Ferramentas da qualidade II
Regis Blauth
Variação
Quando perguntamos para as pessoas que gerenciam processos qual
é o resultado esperado com frequência, ouvimos como resposta “o ideal
seria um resultado que atenda as necessidades do Cliente e que não tenha
variação ao longo do tempo, mas como isto não é possível, então que esta
variação seja o menor possível desde que continue atendendo às neces-
sidades do Cliente”. Mesmo que sem conhecimentos técnicos as pessoas
têm o sentimento de que é necessário conviver com a variação.
F F
R R
E E
Q Q
U U
Ê Ê
N N
C
C
I
I A
A
| | | |
Limite Limite Limite Limite
Inferior Superior
Inferior Superior
a broca que no primeiro lote estava nova e afiada e no segundo lote esta-
va gasta;
Entre outros.
Um exemplo para serviços: uma escola tem três turmas de 6.ª série.
188
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Ferramentas da qualidade II
TURMA A
TURMA B
F
R F
E R
Q E
U Q
Ê U
N Ê
C N
I C
A I
A
DISTRIBUIÇÃO DAS NOTAS
DISTRIBUIÇÃO DAS NOTAS
F
TURMA C
R
E
Q
U
Ê
N
C
I
A
O horário da aula;
Professores diferentes;
Entre outros.
189
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Gestão da Qualidade
Causas da variação
Causa de variação comum ou aleatória – está presente no processo de
forma normal ou esperada. Ela é o resultado da ação conjunta das variações de
pequena significância em todas as partes do processo. Sua presença é pratica-
mente inevitável.
= média da população.
= desvio-padrão.
190
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Ferramentas da qualidade II
Histograma
A riqueza das informações que podem ser obtidas a partir de uma amostra,
é consequência direta da qualidade e da quantidade de dados disponibilizados.
Por outro lado, o crescimento da quantidade de dados torna mais difícil sua in-
terpretação, exigindo técnicas de agrupamentos, visando a facilitar seu uso.
191
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Gestão da Qualidade
a. Fórmula completa:
k = 1+ 3,32 x log n
b. Fórmula simplificada. Indica valores aproximados de k para até 80 amostras:
k= n
192
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Ferramentas da qualidade II
c. Tabela:
Sétimo passo: calcular o intervalo “h” entre classes dividindo a amplitude pela
quantidade de classes:
R
H=
k
h
LI1 = MIN −
2
LS1 = LI1 + h
LS2 = LI1 + h
LS3 = LI2 + h
193
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Gestão da Qualidade
Traçar um eixo “Y” (vertical) no extremo esquerdo do eixo “X”. A escala ver-
tical é definida pelo valor da maior quantidade total acumulada, iniciando
em zero junto ao eixo “X” e alcançando seu valor máximo igual ao maior
valor acumulado.
FREQUÊNCIA
CLASSE
(quantidade de amostras)
1 5
2 7
3 16
4 20
5 14
6 8
7 5
194
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Ferramentas da qualidade II
F
R
E
Q
U
Ê 4
N 3
C 5
I 6
A 2
1 7
CLASSES
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
REGISTRO DE 100 TEMPOS DE ENTREGA
79 87 91 95 100 100 100 107 110 115
196
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Ferramentas da qualidade II
R = 122 - 79 = 43
Quinto passo: determinar a quantidade de classes “k”.
a. Equação completa:
Sexto passo: calcular o intervalo “h” entre classes por meio da equação.
R 43
h= = = 6,1 6
k 7
h 6
LI1 = MIN − = 79, 0 − = 76
2 2
LS1 = 76 + 6 = 82
LS 2 = 82 + 6 = 88
LS 3 = 88 + 6 = 94
LS 4 = 94 + 6 = 100
LS 5 = 100 + 6 = 106
LS 6 = 106 + 6 = 112
LS 7 = 112 + 6 = 118
LS 8 = 118 + 6 = 124
197
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Gestão da Qualidade
Lembrar que como o Limite Inferior inicia em “MIN – h /2” é necessário acres-
centar mais uma classe para cobrir toda a amostra:
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100 106
94 100 107
95 100 108
95 100 109
88 95 100 109 112
89 95 100 109 112
89 95 100 109 113
91 95 100 109 113
82 91 95 101 109 114
82 91 95 105 109 114
82 91 95 105 110 115 119
79 84 91 97 105 110 115 119
81 86 91 98 105 110 115 121
81 87 91 98 105 111 116 122
81 87 92 98 105 111 116 122
198
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Ferramentas da qualidade II
Análise de Dispersão
Processo é o conjunto de atividades e recursos
Análise de dispersão
inter-relacionados com o objetivo de gerar produ-
é o estudo do
tos e/ou serviços que atendam necessidades de
relacionamento entre
Clientes (PRAZERES, 1996).
duas variáveis.
O inter-relacionamento das causas em processos
– sejam elas atividades ou recursos – cria a perspectiva de maior ou menor influ-
ência de umas sobre as outras contribuindo para alterações nos resultados.
Exemplo 1: a turma que ocupa uma sala para o lado silencioso do prédio tem
mais facilidade de entender as explicações do professor, e por consequência tirar
melhores notas do que a turma que ocupa uma sala do lado ruidoso do prédio.
Existe uma possibilidade de que o aumento do ruído influencie no aprendizado.
Exemplo 3: em dias quentes são vendidos mais sorvetes. Existe uma possibilidade
de que a temperatura influencie os hábitos de compra dos estudantes na cantina.
199
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Gestão da Qualidade
Diagrama de dispersão
Coeficiente de correlação
200
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Ferramentas da qualidade II
2 MM NN
O eixo “X” (horizontal) deve ser utilizado para representar a variável raiz.
O eixo “Y” (vertical) deve ser utilizado para representar a variável conse-
quência.
201
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Gestão da Qualidade
2 13 6
3 14 5
4 15 10
5 16 13
6 17 14
7 18 16
8 19 15
9 20 16
10 21 20
11 22 25
12 23 28
13 24 22
14 25 23
15 26 30
16 27 27
17 28 33
18 29 29
19 30 28
20 31 40
21 32 37
22 33 35
23 34 38
24 35 46
25 36 46
202
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Ferramentas da qualidade II
27 22 25
28 23 28
29 29 29
30 30 28
Diagrama de Dispersão
50
Variável consequência
40
Kg de sorvete –
30
20
10
0
0 10 20 30 40
Temperatura – Variável raiz
Pontos atípicos
Padrões de dispersão
Correlação positiva
Correlação negativa
204
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Ferramentas da qualidade II
Correlação negativa
Correlação inexistente
∑ x∑ y
∑ xy–
r= n
2 ( ∑ x ) 2 ( ∑ y)2
2
∑ x – ∑ y –
n n
r = coeficiente de correlação.
x = variável raiz.
y = variável consequência.
n = quantidade de amostras.
205
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Gestão da Qualidade
r +1 zero -1
Correlação Positiva perfeita Inexistente Negativa perfeita
x y xy x2 y2
12 5 60 144 25
13 6 78 169 36
14 5 70 196 25
206
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Ferramentas da qualidade II
x y xy x2 y2
34 38 1 292 1 156 1 444
x y xy x2 y2
725 × 737
19960 −
r= 30 = 0, 96
(725) (737)
2 2
18895 − 21757 −
30 30
Conclusão
Neste capítulo foi abordado o tema variação e duas ferramentas que auxiliam
em sua identificação, o histograma e a análise de dispersão.
207
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Gestão da Qualidade
Texto complementar
História da qualidade
(CEP, 2006)
208
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Ferramentas da qualidade II
Nos anos 1950 e início dos anos 1960, Armand V. Feigenbaum publicou os
Princípios Básicos do Controle da Qualidade Total (TQC). Até este momento,
os esforços para a qualidade eram direcionados, primordialmente, para as
atividades corretivas e não para a prevenção.
O final dos anos 1970 e os anos 1980 foram marcados pelo esforço para a
qualidade em todos os aspectos de negócios e das organizações prestadoras
de serviços, incluindo finanças, vendas, pessoal, manutenção, gerenciamen-
to, produção e serviços.
Atividades
1. Elaborar um histograma
Visando conhecer melhor o comportamento dos alunos das turmas “B”, ela-
borar o histograma das notas na avaliação de Matemática 1.° Bimestre de 2005.
209
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Gestão da Qualidade
Equação completa:
A Equação simplificada:
210
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Ferramentas da qualidade II
Sexto passo: calcular o intervalo “h” entre classes por meio da equação.
Lembrar que como o Limite Inferior inicia em “MIN – h /2” é necessário acres-
centar mais uma classe para cobrir toda a amostra:
211
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Gestão da Qualidade
212
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Ferramentas da qualidade II
Dica de estudo
Para maior aprofundamento no tema “Ferramentas da qualidade”, recomenda-
se a leitura do livro Estatística para a Qualidade, de Sônia Vieira, Editora Campus.
213
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Ferramentas da qualidade III
Regis Blauth
É natural ao ser humano buscar resultados corretos em suas atividades.
Mas o que normalmente acontece, é que parte destes resultados está em
conformidade com as necessidades e desejos especificados pelo Cliente e
parte não é aceita e isto significa prejuízo.
SAÍDA EM
ENTRADA PROCESSO
CONFORMIDADE
SAÍDA EM NÃO
CONFORMIDADE
( prejuízo)
RETRABALHO DESCARTE
Início
Processo
Retrabalho
Medição
Sim
Resultado Retrabalho
Não
conforme? é possível?
Não
Sim
Segregação
Fim
Fim
Não
Ação corretiva
216
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Ferramentas da qualidade III
Gráfico de Controle
“Gráfico de controle ou carta de tendência é um tipo de gráfico de linha (diagrama) utilizado
para registrar tendências de desempenho sequencial ou temporal de um processo indicando
se o mesmo está sob controle, ou seja, dentro dos limites especificados.” (PRAZERES, 1996)
217
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Gestão da Qualidade
GRÁFICO DE CONTROLE
INTERVALO DE MEDIÇÃO
AMOSTRAS
218
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Ferramentas da qualidade III
Exemplo: Um restaurante fast food anuncia que após o pedido, seus Clien-
tes recebem o que solicitaram em até 60 segundos. Para chamar a atenção dos
Clientes foi lançada a promoção premiada “se seu pedido exceder 60 segundos,
você não paga”.
219
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Gestão da Qualidade
LM 60
LIE 55
Amostras
LM 58
LIE 53
Amostras
220
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Ferramentas da qualidade III
σ σ σ σ σ σ
Terço superior +/- 16% das amostras
Indicador
µ
Terço inferior +/- 16% das amostras
Intervalos de Medição
AMOSTRAS
POPULAÇÃO
221
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Gestão da Qualidade
INDICADOR DE DESEMPENHO
LIMITE SUPERIOR DE CONTROLE
Menor que 3 Desvios-padrão para
conpensar a imprecisão decorrente
da amostra
TEMPO TEMPO
∑ xi
X=
n
n = quantidade de dados
1
( )
2
S= ∑ x1 − x
n −1
1
( )
2
σ= ∑ xi − x
N
222
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Ferramentas da qualidade III
S = desvio-padrão amostral
n = quantidade de amostras
σ = desvio-padrão populacional
N = população
R 0, 24
σ^ = σ ( est ) = = = 0,14
d2 1693
,
R 0, 24
σ^ = σ ( est ) =desvio-padrão
= = 0,14
estimado.
d2 1693
,
d2 = valor retirado da tabela que varia em função do tamanho da amostra “n”
(ver anexo 1).
R1 + R 2 + ...R z
R=
m
223
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Gestão da Qualidade
Anexo 1
(MONTGOMERY, D. C. Introduction to Statistical Quality Control. John e Wiley & Son New York)
Constantes para a elaboração de Gráficos de Controle
Tamanho
A2 A3 B3 B4 d2 D3 D4
da amostra
2 1,880 2,659 0 3,267 1,128 0 3,267
3 1,023 1,954 0 2,568 1,693 0 2,575
4 0,729 1,628 0 2,266 2,059 0 2,282
5 0,577 1,427 0 2,089 2,326 0 2,115
Amostra-
Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Média Amplitude
gem
1 7,52 7,51 7,20 7,41 0,32
2 7,16 7,66 7,49 7,44 0,5
3 7,29 7,57 7,38 7,41 0,28
4 7,32 7,22 7,22 7,25 0,1
5 7,29 7,66 7,35 7,43 0,37
6 7,50 7,68 7,52 7,57 0,18
7 7,60 7,62 7,68 7,63 0,08
8 7,75 7,55 7,67 7,66 0,2
9 7,70 7,54 7,80 7,68 0,26
10 7,80 7,95 7,94 7,90 0,15
11 7,45 7,65 7,54 7,55 0,2
12 7,93 7,77 7,80 7,83 0,16
13 7,58 7,89 7,47 7,65 0,42
14 7,83 7,85 7,50 7,73 0,35
15 7,67 7,66 7,64 7,66 0,03
16 7,70 7,92 8,04 7,89 0,34
17 7,56 7,86 7,94 7,79 0,38
18 7,74 7,66 7,82 7,74 0,16
19 7,87 7,89 7,90 7,89 0,03
20 7,30 7,71 7,45 7,48 0,41
R1 + R 2 + ...R z 0, 32 + 0, 25 + ...
R= = = 0, 24
m 19
225
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Gestão da Qualidade
...
...
...
R 0, 24
σ^ = σ ( est ) = = = 0,14
d2 1693
,
Apenas para uma comparação, caso fosse empregada a equação geral para o
cálculo do desvio-padrão chegaríamos ao resultado de 0,21. Comparando com
o valor médio das amostras, 7,64, o erro pelo cálculo do desvio-padrão amostral
é de aproximadamente 1%, o que é considerado satisfatório, pois desta forma é
conhecido antecipadamente o desvio-padrão, não sendo necessário esperar a
quantidade total dos itens medidos para fazer o cálculo.
226
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Ferramentas da qualidade III
SEM AÇÃO
PLANO DE AÇÃO CORRETIVA
PARA PROCESSO
FORA DE PROCESSO FORA
CONTROLE DE CONTROLE
INDICADOR DE DESEMPENHO
ORIGEM DESTINO
PLANO DE VOO
SITUAÇÃO META SITUAÇÃO
ATUAL DESEJADA
AÇÕES
CORRETIVAS EM
PROCESSOS SOB
CONTROLE
TEMPO
227
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Gestão da Qualidade
Eliminar as medições
Calcular as variáveis que fora de controle.
compõem o gráfico:
- média das médias,
média das amplitudes
Executar o plano de ação
e desvio-padrão;
para eliminar as causas.
- LSC, LM e LIC.
Sim
Sim Não
Sim
Processo fora de controle.
Assumir os valores de LSC, Imprevisibilidade
LM e LIC para o gráfico de nos resultados.
controle atual e futuros. Rever processo ou projeto.
Fim
228
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Ferramentas da qualidade III
LSC
Indicador
LM
LIC
Intervalos de medição
LSC
Indicador
LM
LIC
Intervalos de medição
229
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Gestão da Qualidade
LSC
Indicador
LM
LIC
Intervalos de medição
TENDÊNCIA
Menos do que sete amostras Sete ou mais amostras as-
Quantidade de pontos em ascendentes ou descenden- cendentes ou descendentes
linha contínua ascendente tes consecutivas. consecutivas.
ou descendente.
Nota importante
Cuidado com o excesso de normalidade. A aproximação excessiva de
pontos em torno da linha média, concentrados no 1/3 médio do gráfico,
pode estar mascarando a avaliação:
230
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Ferramentas da qualidade III
Excesso de normalidade
LSC
Indicador
LM
LIC
Intervalos de medição
231
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Gestão da Qualidade
232
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Ferramentas da qualidade III
a1+ a 2+ a 3+ ...
X 1=
n
z1+ z 2 + z 3+ ...
Xz =
n
X 1+ X 2+ ... X z
X=
m
R1 + R 2 + ...R z
R=
m
233
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Gestão da Qualidade
LSC= x+ A2 .R
LI C= x - A2 .R
A2= valor obtido pela leitura da tabela que se encontra no anexo 1, que de-
pende do tamanho da amostra “n”.
LSC = D4 . R
LI C = D3 . R
234
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Ferramentas da qualidade III
LSC
x
médias
LIC
Intervalos de medição
235
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Gestão da Qualidade
LSC
Amplitude
R
LIC
Intervalos de medição
Serão utilizadas amostras diárias, uma para cada dia da semana, durante
quatro semanas.
Amostras
Amostragens “m”
Consumo diário de sorvetes na cantina
2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª
Semana 1 10 12 14 18 20
Semana 2 7 8 12 10 18
Semana 3 9 10 9 10 9
Semana 4 7 11 14 15 16
236
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Ferramentas da qualidade III
10+12 +14+18 + 20
X1 = = 14,8
5
7 +8+12+10 +18
X2 = = 11
5
9 +10+9+10 +9
X3 = = 9, 4
5
7+11+14 +15+16
X4 = = 12, 6
5
14,8+11+9,4 +12,6
X= = 11,95
4
R1 = 20 – 10 = 10
R2 = 18 – 7 = 11
R3 = 10 – 9 = 1
R4 = 16 – 7 = 9
Oitavo passo: calcular a média das amplitudes das “m” amostragens.
10+11+1+9
R= = 7,75
4
Nono passo: calcular o Limite Superior de Controle (LSC) e o Limite Inferior de
Controle (LIC):
237
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Gestão da Qualidade
=
x =11,95
Médias
LIC = 7,48
Intervalo de medição
LSC = 16,42
Amplitude
R = 7,75
LIC = 0
Intervalo de medição
238
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Ferramentas da qualidade III
Conclusão
Desde sua criação, há quase um século, os Gráficos de Controle têm se mos-
trado altamente eficazes no gerenciamento de processos. Ao longo do tempo,
eles têm sido aprimorados visando a cobrir todos os tipos de aplicações, tanto
em manufatura como em serviços. A tecnologia da informação ampliou esse po-
tencial com sistemas de medição automatizados que fazem correções no pro-
cesso de forma automática.
Texto complementar
239
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Gestão da Qualidade
Esse ser humano total, essa pessoa da qualidade busca e encontra no tra-
balho uma fonte gratificante de vida e de felicidade!
240
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Ferramentas da qualidade III
Atividades
1. Elaborar um Gráfico de Controle para uma amostra de 50 tempos de entrega
no processo de elaboração de livros.
2 95 98 115 82 100
3 86 133 95 94 100
4 95 95 93 92 102
5 100 103 95 91 99
6 95 97 100 99 101
7 97 101 98 99 94
8 92 112 111 121 122
9 121 105 119 93 100
10 96 97 87 84 101
1a + 1b + 1c + 1d + 1e
x=
n
241
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Gestão da Qualidade
X1 + X 2 + X z
X=
m
242
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Ferramentas da qualidade III
R1 + R 2 + R z
R=
m
243
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Gestão da Qualidade
LSC = x + A 2 .R
LIC = x − A 2 .R
LSC = D4 . R
LIC = D3 . R
115,0
110,0
105,0
Valor das médias
100,0
95,0
90,0
85,0
80,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ordem das médias
244
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Ferramentas da qualidade III
50
45
40
Valor das amplitudes
35
30
25
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ordem das Amplitudes
Conclusões
Dica de estudo
Para maior aprofundamento no tema Gráficos de Controle, recomenda-se
a leitura do livro Estatística para a qualidade, de Sonia Vieira, Editora Campus,
1999.
245
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Ferramentas da qualidade IV
Regis Blauth
As variações nos parâmetros especificados fazem parte do dia a dia.
Solicitamos um determinado peso de carne no açougue e recebemos com
naturalidade alguma variação para mais ou para menos. Marcamos um
horário para encontrar uma pessoa e ela chega alguns minutos antes ou
alguns minutos depois. Expressões comuns: “mais ou menos um quilogra-
ma”, “a reunião inicia mais ou menos às 11 horas”, o prato escolhido no
cardápio ficará pronto em mais ou menos 15 minutos”. “Mais ou menos”
é uma expressão qualitativa e significa “aproximadamente” ou “em torno
de um certo valor” . O fato é que estas expressões por serem qualitativas
podem assumir valores diferentes para as pessoas, causando conflitos de
entendimento.
A média e o desvio-padrão
na avaliação de processos
A associação das medições de média e de desvio-padrão são as medi-
ções mais utilizadas quando se quer avaliar o desempenho de processos.
∑ Xi
X=
n
n = quantidade de dados
1 2
S= ∑ ( xi − x)
n- 1
1 2
σ = N ∑ ( x1 − x)
S = desvio-padrão amostral
n = quantidade de amostras
= desvio-padrão populacional
N = população
248
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Ferramentas da qualidade IV
S
CV = .100%
X
CV = coeficiente de variação
S = desvio-padrão
X = média
Exemplo 1: cálculo do coeficiente de variação para o processo de pesagem de
sacos de arroz.
50
CV = .100% = 5%
1000
S = desvio-padrão = 50 gramas.
0, 05
CV = .100% = 1%
5
X = média = 5 gramas.
Conclusão: por meio do coeficiente de variação podemos concluir que o pro-
cesso de ensacamento do arroz tem uma distribuição menos homogênea do
que o processo de manipulação de medicamentos.
249
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Gestão da Qualidade
2 b1 b2 b3 ... bn
25 z1 z2 z3 ... zn
250
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Ferramentas da qualidade IV
a1 + a2 + a3 + ...
X1 =
n
b1 + b2 + b3 + ...
X2 =
n
z1 + z2 + z 3 + ...
Xz =
n
X1 + X 2 + ...X z
X=
m
1
S= ∑ ( xi − x )
2
n −1
S1 + S2 + ... + Sz
S=
m
LSC = x + A 3 .S
LIC = x − A 3 .S
S = média do desvio-padrão
251
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Gestão da Qualidade
LSC = B4 .S
LIC = B3 .S
B3, B4 = valores obtidos pela leitura da tabela que se encontra no anexo 1, que
depende do tamanho da amostra “n”. Para valores de n até cinco o B3 = zero
S = média do desvio-padrão
LSC
LIC
LSC
Médias
LIC
Intervalos de medição
252
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Ferramentas da qualidade IV
LSC
LIC
LSC
Desvio-padrão
LIC
Intervalos de medição
Serão utilizadas amostras diárias, uma para cada dia da semana, durante
quatro semanas.
253
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Gestão da Qualidade
Semana 1 10 12 14 18 20
Semana 2 7 8 12 10 18
Semana 3 9 10 9 10 9
Semana 4 7 11 14 15 16
a1 + a2 + a3 + ... 10 + 12 + 14 + 18 + 20
X1 = X1 = = 14, 8
n 5
b1 + b2 + b3 + ... 7 + 8 + 12 + 10 + 18
X2 = X2 = = 11
n 5
z1 + z2 + z 3 + ... 9 + 10 + 9 + 10 + 9
Xz = X3 = = 9, 4
n 5
7 + 11+ 14 + 15 + 16
X3 = = 12, 6
5
254
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Ferramentas da qualidade IV
n −1
manualmente.
Como exemplo, vamos calcular o desvio-
-padrão manualmente para a primeira
semana
Somatório 74
Média 14,8
∑ ( Xi − X ) →
2 68,80
(n −1) → 4
∑ ( X i − X ) /(n − 1) →
2
17,20
∑ ( X i − X ) /(n − 1) →
2 4,15
Desvio-padrão =
S1 + S2 + ... + Sz 4,15 + 4, 36 + 0, 55 + 3, 65
S= S= = 3,18
m 4
255
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Gestão da Qualidade
Desvio-
AMOSTRAGEM A B C D E Média
-padrão
1 10 12 14 18 20 14,8 4,15
2 7 8 12 10 18 11 4,36
3 9 10 9 10 9 9,4 0,55
4 7 11 14 15 16 12,6 3,65
Tama-
nho da A2 A3 B3 B4 d2 D3 D4
amostra
256
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Ferramentas da qualidade IV
Para essa aplicação é utilizada a amplitude móvel MR, que é medida entre
duas medições sucessivas.
257
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Gestão da Qualidade
a + b + c + ...
X=
m
MR 2 =| b − a |
MR 3 =| c − b |
...
MR m =| z − y |
MR 2 + MR 3 + ... + MR z
MR =
m −1
MR
LSC = x + 3
d2
MR
LIC = x − 3
d2
258
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Ferramentas da qualidade IV
LSC = x + 2, 66 MR
LIC = x − 2, 66 MR
Nono passo: calcular o LSC e o LIC para o gráfico das amplitudes móveis.
LSC = D4 . MR
LIC = D3 . MR
LSC
LIC
259
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Gestão da Qualidade
LSC
médias LIC
Intervalos de medição
LSC
Amplitude móvel
MR
LIC
Intervalos de medição
260
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Ferramentas da qualidade IV
Amostra Páginas MR
1 140
2 130 10
3 130 0
4 160 30
5 100 60
6 135 35
7 130 5
8 110 20
9 110 0
10 150 40
11 110 40
12 240 130
13 150 90
14 180 30
261
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Gestão da Qualidade
Amostra Páginas MR
15 100 80
16 170 70
17 120 50
18 180 60
19 230 50
20 250 20
21 140 110
22 145 5
23 260 115
24 130 130
25 120 10
26 105 15
27 145 40
MÉDIA 150,74
Desvio-padrão 45,82
Quinto passo: calcular a média das amostras. Calcular a média das amostras.
MR 2 =| b − a |
MR 2 =| 130 − 140 |= 10
MR 3 =| c − b |
MR 3 =| 130 − 130 |= 0
...
...
A Amplitude Móvel MR é calculada em valor
absoluto da diferença entre a amostra e o valor
da amostra anterior. Calcular a Média das Amplitudes Móveis.
Sétimo passo: calcular a média das Amplitudes
Móveis. 10 + 0 + 30
MR = = 47, 9
27 − 1
MR 2 + MR 3 + ... + MR z
MR =
m −1
262
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Ferramentas da qualidade IV
MR 47, 9
LSC = X + 3 ⋅ LSC = 150, 74 + 3 ⋅ = 278
d2 1128
,
MR 47, 9
LIC = X − 3 ⋅ LIC = 150, 74 − 3 ⋅ = 24
d2 1128
,
263
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Gestão da Qualidade
PÁGINAS
250
DEPÁGINAS
250
200
200
QUANTIDADEDE
150
150 LM = 150
QUANTIDADE
LM = 150
100
100
50
50
LIC = 24
0
LIC = 24
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
AMOSTRAS
AMOSTRAS
100
AMPLITUDES
80
80
60
60
40
40
20
20
0 LIC = 0
0
1 2 3 4 5 6 7 8
LIC = 0
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
AMOSTRAS
AMOSTRAS
264
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Ferramentas da qualidade IV
AMOSTRAS
di
pi =
n
5
p1 =média= 0,05
Sexto passo: calcular a proporção 100 de itens não conformes nas “m”
amostras. 0 10
p2 = = 0 ... p10 = = 0,10
100 100
1
p = ∑ pi
m
p (1- p)
LSC = p + 3
n
p (1- p)
LIC = p - 3
n
265
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Gestão da Qualidade
LSC
LIC
LSC
Proporções
LIC
Intervalos de medição
266
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Ferramentas da qualidade IV
Amostras
1 100 5 0,05
2 100 0 0
3 100 0 0
4 100 12 0,12
5 100 8 0,08
6 100 10 0,1
7 100 5 0,05
8 100 0 0
9 100 5 0,05
10 100 10 0,1
di
pi =
n
5
p1 = = 0,05
100
0 10
p2 = = 0 ... p10 = = 0,10
100 100
Sexto passo: calcular a proporção média de itens não conformes nas “m”
amostras.
267
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Gestão da Qualidade
LSC = 0,123
P = 0,55
LIC = 0
Intervalos de medição
Priorização
Priorização é a classificação por ordem de importância num conjunto de
coisas, causas, recursos, atividades ou efeitos. (Dicionário Aurélio, 1999).
268
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Ferramentas da qualidade IV
O mercado é dinâmico:
269
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Gestão da Qualidade
Votação de Pareto
Cada participante recebe uma quantidade de votos igual a 20% da quantida-
de de causas a serem votadas. Deve dedicar somente um voto por causa. Essa
forma de votação leva a separar a causa ou as causas mais importantes.
Votação simples
Cada participante recebe três votos com pesos diferentes: “5, 3, 1” e deve dis-
tribuir esses votos nas causas segundo a importância no processo. A mais im-
portante, peso 5, a seguinte, peso 3 e terceira, prioridade nota 1. A prioridade é
determinada pelo somatório das notas encontradas.
Exame GUT
O exame GUT é realizado por meio de uma matriz que considera três critérios.
270
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Ferramentas da qualidade IV
G U T
Escores
Gravidade Urgência Tendência
Os prejuízos ou
Se nada for feito a situa-
5 dificuldades são ex- Requer ação imediata
ção irá piorar rapidamente
tremamente graves
Escores Total
Item Problema %
Gravidade Urgência Tendência GxUxT
Conclusão
271
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Gestão da Qualidade
Texto complementar
272
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Ferramentas da qualidade IV
“Não”, disse ele, “não é essa a conclusão. O que a experiência nos prova
é que, se você não tivesse colocado essas grandes pedras primeiro, jamais
teria conseguido colocar todas essas coisas aí dentro”.
Atividades
1. Elaborar um Gráfico de Controle do tipo “X” para uma amostra de 25 pesos
em um processo e uma interpretação dos resultados.
Quarto passo: registrar os dados utilizando o POP para elaborar folha de veri-
ficação.
273
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Gestão da Qualidade
2 400 a + b + c + ...
X=
m
2 300
2 600
2 500
2 550
2 350
2 500
2 450
2 500
2 550
2 550
MR 2 =| b − a |=
2 450
2 450 MR 3 =| c − b |=
2 550
2 450
Sétimo passo: calcular a média
2 500 das Amplitudes Móveis
2 550
MR 2 + MR 3 + ... + MR z
MR =
2 500 m −1
2 600
2 500
Média
Amplitude média
274
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Ferramentas da qualidade IV
MR
LSC = X + 3.
d2
MR
LIC = X − 3.
d2
LSC = D4 . MR
LIC = D3 . MR
275
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Gestão da Qualidade
GRÁFICO
GRÁFICO DE
DE CONTROLE
CONTROLE DE
DE VALORES
VALORES INDIVIDUAIS
INDIVIDUAIS DO
DO
PESO DE PRODUTOS QUÍMICOS
PESO DE PRODUTOS QUÍMICOS
2700
2700
2600
2600
gramas
emgramas
2500
2500
2400
2400
Pesoem
2300
2300
Peso
2200
2200
2100
2100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
amostras
amostras
200
200
150
150
100
100
50
50
0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Amostras
Amostras
Interpretação:
276
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Ferramentas da qualidade IV
Dica de estudo
Para maior aprofundamento no tema “Tempo de Retorno de Investimentos”,
recomenda-se a leitura do livro Contabilidade de Custos, de Eliseu Martins, Edito-
ra Atlas.
277
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Avaliação permanente de resultados
Regis Blauth
Para o eficaz gerenciamento de processos é necessário planejar
sua operação buscando responder algumas questões e definir alguns
parâmetros:
Disponibilidade
de recursos
280
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Avaliação permanente de resultados
Atividades
Maximizar por meio de
importantes
planejamento de médio e
longo prazo.
Atividades
importantes
Atividades
urgentes
“apagar os incêncidos
do dia a dia.” Minimizar por meio
de um sistema eficaz Atividades
de monitoramento do urgentes
desempenho e anteci-
pação de soluções. “apagar os incêncidos
do dia a dia.”
Modelo abrangente
Todos os processos da instituição:
financeiro;
processos produtivos;
processos de apoio;
Clientes e mercado;
agentes de transformação.
Modelo viável
Viabilidade técnica – possível de ser feito.
Modelo eficaz
Deve integrar o processo de melhoria contínua:
282
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Avaliação permanente de resultados
sistema robusto;
pouco treinamento;
Indicadores do processo
“Se você não tem “Indicador é um mecanismo de avaliação formulado em
indicadores, você bases mensuráveis.” (PALADINI, 2002).
não gerencia o
Para que se possa tirar o melhor proveito de um indica-
processo.” (Kaoro
dor num processo de avaliação permanente de resultados,
Ishikawa)
deve-se defini-lo por meio de 10 características:
Objetivo Justificativa
283
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Gestão da Qualidade
3.ª – ambiente: define qual a parte ou qual o ambiente que o indicador repre-
senta.
Ambiente do indicador
Processos Processos
de apoio produtivos
Clientes e
Financeiro
mercado
Agentes de
transformação
Exemplos de indicadores.
Processos produtivos:
Quantidade de inconformidades.
Atendimento dentro do prazo.
Capacidade de produção.
Processos de apoio:
Clientes e mercado:
284
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Avaliação permanente de resultados
Financeiros:
Agentes de transformação:
Tempo Tempo
Desempenho
início término
histórico
285
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Gestão da Qualidade
I
N PERÍODO DE
D MUDANÇA OU
I PERÍODO DE
C Novo limite superior da meta
APRENDIZADO
A
Nova Meta Padrão
D
O Entra em vigor após a
R
melhoria
Novo limite inferior da meta
Meta Padrão
(Standard)
TEMPO
Tipos de padrão
Natural ou universal: índice zero de acidentes, inexistência de substâncias
nocivas à saúde em alimentos ou medicamentos, entre outros.
286
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Avaliação permanente de resultados
8.ª – quem utiliza: pessoa/área que utiliza a medição do indicador para avaliar
o desempenho do processo.
AÇÕES POSSÍVEIS
Não
Pior que a meta
Sim Alterar Alterar
287
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Gestão da Qualidade
I
N
D
I Meta para indicador
C Manter meta e processo com variações
A “Sob controle” comuns ou
D aleatórias
O
R
INTERVALOS DE MEDIÇÃO
Frequência Anual.
288
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Avaliação permanente de resultados
O próprio estudante.
Quem utiliza O Ministério da Educação e o Instituto de Estudos e
Pesquisas Educacionais.
Frequência Mensal.
Ações possíveis Identificar a loja que tem melhor venda mensal. Veri-
ficar a estratégia de marketing utilizada e disseminar
na rede credenciada.
Critério DLI
A mais alta prioridade corresponde à alternativa que alcançar o maior índice DLI
Plano de D – Dificuldade L – Lucratividade I – Impedimento DxLxI
melhoria ou projeto
290
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Avaliação permanente de resultados
Critério DLI
A mais alta prioridade corresponde à alternativa que alcançar o maior índice DLI
Plano de D – Dificuldade L – Lucratividade I – Impedimento DxLxI
melhoria ou projeto
...
Mão de Meio
Valor Materiais Método Máquinas Medições
obra ambiente
Existente
Disponível Existente
Extremamente Existente Existente na empre- Existente
em estoque na empresa
10 na em- na fun- sa e com na empre-
fácil (insumo pa- e com tem-
presa. ção. tempo sa.
dronizado). po ocioso.
ocioso.
Existen-
Existente Existente
te na Existen- Existente
Produto na em- na em-
empresa, te na na empre-
de linha de presa, de- presa, de-
8 Muito fácil exige empresa, sa, exige
fornecedor pende de pende de
pequenas treina- pequenas
habitual. remaneja- remaneja-
altera- mento. alterações.
mento. mento.
ções.
Fácil
Dispo- Disponível Disponível Disponível
Disponível recru-
5 Possível nível no no merca- no merca- no merca-
no mercado. tamento
mercado. do. do. do.
externo.
Existe no
Existe no Projeto Difícil Projeto Existe no
mercado
mercado e existente, recru- existente, mercado
3 Muito difícil e exige
exige altera- encomen- tamento encomen- e exige
altera-
ções. da. externo. da. alterações.
ções.
291
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Gestão da Qualidade
10 Altíssima Muito elevada acima de ... 0 – 20% da vida útil ou ... ano
8 Alta Elevada entre ... e ... 21% – 40% da vida útil ou ... ano
5 Média Razoável entre ... e ... 41% – 60% da vida útil ou ... anos
3 Baixa Pequena entre ... e ... 61% – 80% da vida útil ou ... anos
1 Baixíssima Muito pequena entre ... e ... 81% – 100% da vida útil ou ... anos
* e ** = valores a serem definidos pela área financeira da instituição. Esses valores variam
de acordo com o tipo de negócio, mercado etc.
Cultura Acionista e
Valor Legal
empresarial alta gerência
Não há
Entusiasmo com o Aprova o projeto e o Lei específica regula-
10 impedi-
projeto. orçamento. menta a atividade.
mento
292
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Avaliação permanente de resultados
Cultura Acionista e
Valor Legal
empresarial alta gerência
Faturamento mensal bruto: R$20.000,00 ao mês nos 10 meses do ano em que a lan-
chonete atende alunos. Durante dois meses a lanchonete permanece fechada.
Custos fixos: salário mensal dos atendentes, incluindo leis sociais: R$810,00, 13 vezes
ao ano para cada atendente. Para o atendimento manual trabalham seis atendentes
na lanchonete.
293
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Gestão da Qualidade
Situação proposta
Manter o mesmo cardápio, apenas adequando as embalagens para os tamanhos padroni-
1 zados necessários para a operação com armários. O fabricante dos armários fornece essas
embalagens pelo mesmo custo das embalagens para atendimento manual.
O método para suprimento dos armários é simples, o fabricante do armário treina os aten-
2
dentes e acompanha a primeira semana de operação.
Adquirir dois armários automáticos para os serviços de sucos, dois armários automáticos
para serviços de sanduíches e doces e dois armários automáticos para serviços de gulo-
seimas. Esse tipo de armário está disponibilizado no mercado ao custo de R$3.700,00 a
3 unidade. A empresa fornecedora está disponibilizando os armários em 10 pagamentos
sem juros.
O consumo de energia para os armários é de R$200,00 por mês.
Um atendente deve ser designado para suprir os armários; o treinamento é feito pelo for-
necedor do armário sem custos adicionais.
4
Dois atendentes devem ser mantidos para o atendimento pessoal e atendimento a solici-
tações especiais. Três atendentes devem ser remanejados para outras atividades.
8 Devido ao uso intenso, os armários automáticos têm vida útil de dois anos (20 meses
operação + quatro de férias).
9 Existe uma oposição velada ao projeto por parte dos empregados devido à redução de
postos de trabalho.
10 A alta gerência vê com entusiasmo o projeto e está fortemente inclinada a liberar recursos
para sua realização.
11 O projeto de automação da lanchonete está coberto pela legislação geral para a comer-
cialização de produtos alimentícios em escolas.
294
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Avaliação permanente de resultados
Conforme o critério, o escore deve ser aquele que alcançou o índice mais
baixo, ou seja, para esse exemplo o escore 5 foi o mais baixo, tendo acontecido
duas vezes.
Disponível
Existente na
em estoque Existente
empresa e
(insumo na empre-
com tempo
padroniza- sa.
ocioso.
do).
Existente na
Extrema- Existente 6. Os
Existente na empresa e
10 mente na fun- procedi-
empresa. com tempo
fácil ção. mentos de
ocioso. 5. O sistema descarte de
1. Manter
de medição embala-
o mesmo
do estoque gens con-
cardápio...
de insumos... tinuam os
mesmos...
Existen-
te na
empresa,
Existente Existente na treina- Existente na Existente
Produto mento.
na empre- empresa, empresa, na empre-
de linha de
8 Muito fácil sa, exige depende de depende de sa, exige
fornecedor
pequenas remaneja- remaneja- pequenas
habitual. 4. Um
alterações. mento. mento. alterações.
atenden-
te deve
ser ...
295
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Gestão da Qualidade
Disponível Disponível
no mercado. no mercado.
Fácil
Disponível Disponível
Disponível 3. Adquirir recru-
5 Possível no merca- no merca-
no mercado. 2. O método dois armá- tamento
para supri- do. do.
rios automá- externo.
mento ...
ticos ...
Trabalha Projeto
Extrema- Projeto novo,
Novo desen- Novo desen- para o
1 mente novo,
volvimento. volvimento. concor- encomen-
difícil encomenda.
rente. da.
296
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Avaliação permanente de resultados
(4.860,00) (2.430,00)
Salários (13 vezes ao ano)
(63.180,00) (31.590,00)
(9.140,00) (9.140,00)
Insumos (10 vezes ao ano)
(91.400,00) (91.400,00)
(200,00)
Acréscimo de energia elétrica
(10 vezes ao ano)
(2.000,00)
Investimento 22.000,00
Conforme o critério, o escore deve ser aquele que alcançou o índice mais
baixo, ou seja, para esse exemplo o escore 5 foi o mais baixo.
297
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Gestão da Qualidade
29.590,00 9 meses
298
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Avaliação permanente de resultados
Situação proposta
Manter o mesmo padrão de qualidade para a impressão de apostilas por meio de centro
1 de cópias próprio, utilizando máquinas copiadoras alugadas e materiais (papel e toner)
fornecidos pelo proprietário das máquinas.
299
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Gestão da Qualidade
Situação proposta
4 Será necessário recrutar dois atendentes com salário mensal, incluindo leis sociais:
R$810, 00, 13 vezes ao ano, para cada atendente.
A sala de cópias aproveitará uma parte da antiga sala da biblioteca que está desocupa-
da, aproveitando móveis existentes e não exigindo outros custos de adaptação.
9 Existe entusiasmo por parte dos empregados com o projeto, pois dois novos postos de
trabalho serão abertos.
10 A alta gerência aprova o projeto com ressalvas e restrições orçamentárias visto que a
atratividade do negócio parece não ser boa.
11 O projeto de gráfica própria está coberto pela legislação geral para escolas.
300
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Avaliação permanente de resultados
Conforme o critério, o escore deve ser aquele que alcançou o índice mais baixo, ou
seja, para esse exemplo o escore 5 foi o mais baixo, tendo acontecido cinco vezes.
-
Investimento zero
Tempo de retorno = Este indicador não foi alcançado por não ter havido Inves-
(ano operacional = 10 meses) timento.
302
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Avaliação permanente de resultados
Conforme o critério, o escore deve ser aquele que alcançou o índice mais
baixo, ou seja, para esse exemplo o escore 1 foi o mais baixo.
303
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Gestão da Qualidade
Depende de
Não aprova o projeto
Muitas obje- Oposição velada ao homologação em
e solicita mais alter-
3 ções projeto. centro de pesquisas
nativas.
credenciado.
Se opõe ao projeto
Sabotagem industrial, Lei proíbe a ativi-
Proibições e manda cancelar o
0 greve ... dade.
estudo.
Automação da
5 5 3 75
lanchonete
Gráfica própria 5 5 8 200
304
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Avaliação permanente de resultados
Conclusão
Neste capítulo é abordado o conflito entre as necessidades ilimitadas e os re-
cursos limitados. Em muitas instituições o sentimento da alta gerência é o único
critério para a seleção de prioridades.
Texto complementar
305
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Gestão da Qualidade
Envolve:
seguro de carro;
serviço de consultoria;
refeição de restaurante;
manutenção de computador;
assistência médica;
serviço de ensino.
Resultado do serviço
Experiência do serviço
306
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Avaliação permanente de resultados
Desafio econômico
307
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Gestão da Qualidade
Atividades
1. Escolher o indicador mais importante de uma atividade profissional (prefe-
rencialmente executada por você).
CARACTERÍSTICAS DO INDICADOR
Processo:
Indicador:
Objetivo
Justificativa
308
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Avaliação permanente de resultados
CARACTERÍSTICAS DO INDICADOR
Ambiente
Meta
Método
Frequência
Quem mede
Quem utiliza
Medida
Ações possíveis
Dicas de estudo
Para maior aprofundamento sobre indicadores recomenda-se a leitura de
Avaliação Estratégica da Qualidade, de Edison Paladini, Atlas, 2002 e do Relatório
do Comitê Temático FPNQ – Planejamento do sistema de medição do desempenho
Fundação Nacional da Qualidade, São Paulo, 2002.
309
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Gestão da Qualidade
310
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Método da qualidade
Regis Blauth
Pessoas identificam que estão diante de um problema quando:
não servem como registro para futuras consultas, não contribuindo para o
aprendizado organizacional;
INCONVENIENTES DA
INÍCIO APLICAÇÃO DE SOLUÇÕES NÃO
PADRONIZADAS:
A SOLUÇÃO
DISPONIBILIZAR EXECUTAR O
É CONHECIDA E
RECURSOS E PROCEDIMENTO
PADRONIZADA? SIM
PROGRAMAR A OPERACIONAL PADRÃO
(consultar o
EXECUÇÃO “POP”
Banco de
Dados)
NÃO
SERÁ
APLICADO
APLICAR O MÉTODO
MÉTODO PARA
SIM PARA RESOLVER
RESOLVER
PROBLEMAS
PROBLEMAS?
PROBLEMA
NÃO SOLUCIONADO?
NÃO
EXECUTAR SOLUÇÃO
CAUSA
NÃO PADRONIZADA SIM
ERRADICADA OU SIM
PARA ERRADICAR OU
MINIMIZADA?
MINIMIZAR A CAUSA
FIM
NÃO
312
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Método da qualidade
E, por fim, um novo processo vai ser iniciado. Um estudo é feito visando definir o
que se pretende atingir com o processo, isto é, qual é a meta e como deve ser feita
a combinação lógica dos recursos, ou seja, qual o método para utilizar os recursos
e obter o resultado. A operação é precedida de um treinamento dos operadores e
o desenvolvimento da atividade é verificado. Os resultados são comparados com
a meta e, se necessário, são feitos ajustes visando alcançar o resultado. Ao repetir
a atividade, os resultados vão melhorando até que a meta seja atingida. Qual o
motivo do sucesso? O ciclo do aprendizado repetido várias vezes fez com que os
problemas iniciais fossem diminuindo até que a meta fosse alcançada.
313
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Gestão da Qualidade
O método da qualidade
Ciclo PDCA de Shewhart-Deming
ATUAR PLANEJAR
Concluir ou rever o Identificar uma
plano de acordo melhoria e
com os resultados. fazer um plano.
“Act” A P “Plan”
“Check” C D “Do”
VERIFICAR
EXECUTAR
Comparar os
Agir conforme
resultados com
o plano.
o plano.
Identificação da lacuna (aquilo que dever ser feito para sair da situação
atual e chegar na situação desejada).
314
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Método da qualidade
Caso a situação desejada tenha sido alcançada, iniciar novo ciclo PDCA
visando melhorar ainda mais os resultados.
Caso a situação desejada não tenha sido alcançada, estabelecer novos pla-
nos de ação visando eliminar a lacuna e efeitos secundários indesejados.
Não existe uma regra rígida para a escolha das ferramentas para cada etapa.
Por outro lado, as ferramentas podem ser aplicadas várias vezes ao longo do
ciclo dependendo do que se pretende estudar.
315
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Gestão da Qualidade
Aplicação do método
da qualidade para elaborar projetos – PDCA
PDCA para projetos
8. CONC
7. A
S
TA
AC GIR
LUIR
ME
OS ORD DE
me RES O CO
IR
FIN
Pa ta O ULTA M
DE
Re o ok? izar m O PR
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3.
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4.
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DADO
IR
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S
316
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Método da qualidade
Situação desejada
do
neja
pla
ho
Lacuna pen
sem
de
ta:
Me
Situação atual
Tempo
Valor: aumentar de 1 000 Clientes (situação atual) para 1 200 Clientes (situa-
ção desejada).
Prazo: um ano.
317
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Gestão da Qualidade
O estabelecimento de uma meta deve ser criterioso para evitar que ela se
torne impossível de ser alcançada, causando desmotivação às pessoas, ou abaixo
da capacidade de realização, causando frustração às pessoas.
Metas Abrangência
Metas institucionais
As metas institucionais, ou metas de rompimento, são necessárias para so-
brevivência e expansão da instituição. Elas são decorrentes das diretrizes e re-
presentam desafios, altos Investimentos e riscos assumidos pela diretoria. As
metas institucionais são geradas em nível estratégico.
318
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Método da qualidade
Metas da rotina
As metas da rotina são elaboradas para alcançar os resultados espera-
dos da manutenção dos processos existentes. Elas são elaboradas em nível
operacional.
Plano de ação
Qual a tarefa? O que será feito? Quais são as con-
What? O quê?
tramedidas para eliminar as causas do problema?
319
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Gestão da Qualidade
segurança;
320
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Método da qualidade
Contribuições da padronização
A previsibilidade do processo – a padronização garante que cumprindo rigo-
rosamente seus procedimentos os resultados serão sempre os mesmos.
A melhoria do moral da equipe – equipe que acerta seu trabalho, que tem
confiança nos procedimentos, tem confiança em si e trabalha com mais
alegria.
Meta não OK
Investigar as causas que contribuíram para não alcançar as metas:
321
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Gestão da Qualidade
Comemorar!
Em qualidade, meta também pode ser definida pelo tempo necessário para
eliminar uma lacuna.
Situação desejada
do tempo sem Masp
o
ad
Problema no final
j
a ne
pl
o
do ós a
nh
sp
Ma
pe
ção a ap
em
lica et
es
ap va m
Problema
ad
et
No
M
real
mp enho
Dese
Situação atual
Tempo
322
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Método da qualidade
10. CONCLUIR
IFICAR
9. M O k? Pa k? u 5
AG S
CO ta o ão o , 4 o
T
me eta n 1,2, 3
1. IDEN
IR RES dron
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VA
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R
SE
AC LTA ar
OB
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R
U iz
ISA
2.
DO S
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3. A
A P 4. PLANO DE AÇÃO
C D
5. T
REI
NA
os R
R: ltad
I F ICA resu 6.
R r AG
VE ra a
8. mpa met IR
7. COLE
DADOS
o
c m a
co TA
R
fluxogramas;
mapeamentos;
manuais de fabricantes.
324
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Método da qualidade
Folha de verificação X
Análise de Pareto X
Estratificação X
Histograma X
Análise de Dispersão X
Gráfico de Controle X
Ferramentas estatísticas X
Priorização
325
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Gestão da Qualidade
A manifestação do problema
Interrupção da função Operação degradada
Análise de Pareto X
326
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Método da qualidade
Histograma X
Análise de Dispersão X
Gráfico de Controle X
Ferramentas estatísticas X
Priorização X
causa-raiz – aquela que influencia outras causas, deve ser atacada prio-
ritariamente;
Formular e testar hipóteses – hipóteses são suposições feitas com base nas
informações e observações para se tirar conclusões ou se iniciar uma in-
vestigação. A comprovação da validade das hipóteses pode ser feita por
meio de experimentos. Alguma hipótese que não se confirme deve ser
descartada.
327
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Gestão da Qualidade
Análise de Pareto X
Estratificação X
Histograma X
Análise de Dispersão X
Gráfico de Controle X
Ferramentas estatísticas X
Priorização X
328
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Método da qualidade
329
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Gestão da Qualidade
te. Uma mudança nos procedimentos, ou em parte deles, exige que eles
abandonem os procedimentos antigos e se acostumem com os novos. O
treinamento deve ser intenso para evitar que num determinado momen-
to, especialmente em situações que exijam atuações rápidas, um colabo-
rador volte a usar o velho procedimento, correndo riscos de acidentes ou
prejuízos.
Análise de Pareto
Estratificação
Histograma
Análise de Dispersão
Gráfico de Controle
Ferramentas estatísticas
Priorização
330
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Método da qualidade
Folha de verificação
Análise de Pareto
Estratificação
Histograma
Análise de Dispersão
Gráfico de Controle
Ferramentas estatísticas
Priorização
331
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Gestão da Qualidade
Folha de verificação X
Análise de Pareto
Estratificação
Histograma
Análise de Dispersão
Gráfico de Controle X
Ferramentas estatísticas X
Priorização
POP
X
(Procedimento Operacional Padrão)
332
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Método da qualidade
Folha de verificação X
Análise de Pareto X
Estratificação X
Histograma X
Análise de Dispersão X
Gráfico de Controle X
Ferramentas estatísticas X
Priorização
333
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Gestão da Qualidade
Contribuições da padronização
A previsibilidade do processo – a padronização garante que, cumprindo rigo-
rosamente seus procedimentos, os resultados serão sempre os mesmos.
A melhoria do moral da equipe – equipe que acerta seu trabalho, que tem
confiança nos procedimentos, tem confiança em si e trabalha com mais
alegria.
334
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Método da qualidade
Folha de verificação X
Análise de Pareto
Estratificação X
Histograma
Análise de Dispersão
Gráfico de Controle
Ferramentas estatísticas
Priorização
POP
(Procedimento Operacional X
Padrão)
Meta não OK
Caso os resultados sejam negativos ou irrelevantes, deve-se rever e avaliar
novamente as causas.
Plano de ação ineficaz para alcançar a meta – o plano de ação foi mal elabo-
rado ou não contemplou todas as atividades e recursos necessários.
335
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Gestão da Qualidade
Análise de Pareto X
Estratificação X
Histograma X
Análise de Dispersão X
Gráfico de Controle X
Ferramentas estatísticas X
Priorização X
Comemorar!
Aplicação do método
para garantir a produção – SDCA
Garantir ou manter a produção em níveis previstos na meta – qualidade,
quantidade e prazos – exige recursos e competências.
336
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Método da qualidade
pessoas treinadas;
META PA ECER A
DRÃO.
as s: O:
7. M O k? ir k?
NH
me ta n 1.
1. RECO
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5. COLE
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6. mpa met
V R
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co
TAR DA
OS D
337
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Gestão da Qualidade
Tempo
Tempo
Desempenho término
Histórico início
materiais;
mão de obra;
POPs;
máquinas;
medições.
338
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Método da qualidade
339
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Gestão da Qualidade
Conclusão
O ciclo PDCA, originalmente concebido por Shewhart-Deming, mantém-se
como base da melhoria contínua nas mais diversas aplicações em todos os níveis
das instituições. Nosso estudo versou sobre as três aplicações mais populares
nos programas de qualidade: PDCA para projetos, Masp para resolver problemas
e SDCA para garantir a produção. A eficiência do ciclo está associada à utilização
das ferramentas da qualidade.
Texto complementar
340
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Método da qualidade
Os líderes têm de dar o exemplo e aceitar novos métodos, tanto para de-
safiar como para motivar o restante da organização. Devem manifestar-se
em uníssono e dar exemplos dos comportamentos desejados. Ao mesmo
tempo, os executivos precisam ter consciência de que, apesar de transmiti-
rem a impressão de unidade aos funcionários, também estão atravessando
momentos estressantes e necessitam de apoio.
341
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Gestão da Qualidade
Uma seguradora de grande porte cujos lucros não saíam do mesmo pata-
mar havia algum tempo decidiu adotar uma série de mudanças como prepara-
ção para abertura de seu capital. Seguiu a metodologia de liderança em casca-
ta, treinou as equipes e lhes deu assistência em todos os estágios do processo.
342
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Método da qualidade
343
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Gestão da Qualidade
344
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Método da qualidade
6. Transmita a mensagem
Não é raro ver líderes envolvidos em processos de mudança cometerem o
erro de acreditar que as outras pessoas compreendem o problema, sentem a
necessidade de mudar e percebem a nova direção com a mesma clareza que
eles. Os programas de mudança mais eficientes são aqueles que reforçam as
mensagens essenciais por meio da divulgação regular e oportuna, inspira-
dora e exequível.
345
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Gestão da Qualidade
Identificar conflitos.
346
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Método da qualidade
347
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Gestão da Qualidade
348
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Método da qualidade
Atividades
1. Com os dados a seguir apresentados elaborar as etapas correspondentes ao
“P” do PDCA:
349
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Gestão da Qualidade
O gestor do bairro Norte informa que a frota esta ociosa e que os custos
fixos estão muito altos, sua proposta é de disponibilização para outras áre-
as de parte dos recursos incluindo redução da frota, redução do quadro
de pessoal.
350
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Método da qualidade
351
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Gestão da Qualidade
352
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Método da qualidade
OUTROS
Total
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
→ Escolher a causa mais importante. A equipe define o critério de escolha a ser utili-
zado.
Causa mais importante escolhida pela equipe:
353
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Gestão da Qualidade
PLANO DE AÇÃO 5W + 2H
Passo Descrição Detalhamento
Qual tarefa será realizada
ou qual o trabalho que será
WHAT? desenvolvido?
1.º
O quê?
Qual a meta a ser alcança-
da?
Informa a justificativa para a
realização da tarefa.
WHY?
2.º
Por quê?
Informa quem é o Cliente
do resultado da ação?
Nome da pessoa responsá-
vel pela realização da tarefa.
WHO?
3.º Nome do substituto respon-
Quem?
sável e demais membros da
equipe.
Data de início e data de
término.
Datas de conclusão de
WHEN? atividades intermediárias
4.º
Quando? (se houverem).
Cronograma detalhado
(para quantidades maiores
de atividades).
Local onde será realizada a
atividade.
WHERE?
5.º Locais onde serão realizadas
Onde?
as atividades intermediárias
ou de preparação.
354
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Método da qualidade
PLANO DE AÇÃO 5W + 2H
Passo Descrição Detalhamento
Qual é o método ou qual
é o POP – Procedimento
Operacional Padrão?
HOW?
6.º
Como?
Quais são os recursos
necessários para realizar a
atividade?
HOW MUCH? Quais os recursos finan-
7.º Quanto ceiros necessários para
custa? executar a atividade?
Dicas de estudo
Para maior aprofundamento no ciclo PDCA recomenda-se a leitura dos se-
guintes livros, ambos de autoria do professor Vicente Falconi Campos: Controle
da Qualidade Total e Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia a Dia.
355
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Gerenciamento de processos
Regis Blauth
359
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Gestão da Qualidade
Estratégia de operações
O planejamento estratégico da instituição deve direcionar o gerenciamento
dos processos por meio da permanente atualização da visão:
Visão
negócio:
resultados
Produção de um pacote
de valor competitivo e
atrativo para os acionistas
Visão Visão
aprendizado: ambiente:
segredo do negócio oportunidades
e ameaças
atualizam a visão;
Características da estratégia
de operações a serem entendidas e observadas
Os recursos necessários para a produção do pacote de valor concentram
a maior parte dos Investimentos de capital já aplicado na instituição e a
maior parte dos custos operacionais.
361
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Gestão da Qualidade
Segredo do negócio
O segredo do negócio é uma combinação de recursos. Parte dessa combinação
é desconhecida para os concorrentes e desconhecida para o público em geral.
362
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Gerenciamento de processos
Fluxograma estratificado
ou fluxograma matricial
Fluxograma estratificado ou fluxograma matricial é um conjunto de figuras
esquemáticas que representam as partes de um processo estratificando (sepa-
rando) as atividades por agrupamentos de interesse:
local;
turno;
centros de custos;
outros.
Símbolos Significado
363
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Gestão da Qualidade
Símbolos Significado
364
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Gerenciamento de processos
Símbolos Significado
Escopo
Fluxograma
Estratificado
Atividades Atividades
fornecedoras Clientes
Atividades inclusas
no escopo
Antecedem Sucedem
ao escopo ao escopo
365
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Gestão da Qualidade
Fluxograma estratificado
366
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Gerenciamento de processos
atividades do candidato;
atividades do atendente.
367
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Gestão da Qualidade
INTERFACE
CANDIDATO CANDIDATO ATENDENTE
ATENDENTE
C: providenciar 1
a documentação
(atividade fora do processo Início
sem Medição de tempo)
C: espera na fila 2
para ser atendido (60min)
A: receber a 3
documentação
do candidato (2min)
4 A: verificar se a 5
C: espera até ser chamado
para saber o resultado da matrícula documentação está ok (3min)
4 min
A: documentação
10 está ok? (3min)
A: solicitar
complementações não 6
ao candidato (1min)
7
Fim A: efetivar a matrícula (5min)
9 min
A: entrega da cópia 8
da matrícula ao
candidato (1min)
A: transporta cópia da 9
matrícula para a
tesouraria e arquivo (1min)
Fim
Objetivos:
368
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Gerenciamento de processos
369
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Gestão da Qualidade
Atividade de inventário – são atividades que têm por objetivo registrar en-
tradas e saídas do estoque, localização, quantidade numérica e outros da-
dos relevantes dos itens do estoque.
370
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Gerenciamento de processos
371
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Gestão da Qualidade
Descrição da atividade.
Medição do tempo.
Proposta de melhoria.
Processo:
Tipo de atividade
Ativi- Tempo
N.º
dade Transf. Dec. Medi. Trans. Esper. Estoq. Invert. Outra atual
372
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Gerenciamento de processos
C: provi-
denciar
1 a documen- X
tação (ativi-
dade fora do
processo).
C: esperar
2 na fila a sua 60
vez para
atendimento.
A: receber
3 a documen- 2
tação do
candidato.
373
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Gestão da Qualidade
C: esperar
4 o resultado 10
da matrícula.
A: verificar
se a docu-
5 mentação 3
está com-
pleta.
A: escolher
a alternativa
6 em função 1
da medição
anterior.
A: efetivar
7 5
a matrícula.
A: entregar
8 cópia da 1
matrícula ao
candidato.
A: transpor-
tar
9 cópia da ma- 1
trícula para a
tesouraria e
arquivo.
A: solicitar
complemen-
tações ao
10 candidato. 1
Iniciar novo
atendimen-
to.
374
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Gerenciamento de processos
Providenciar
documenta- Indetermi-
1 ção (fora do nado
processo).
Esperar na
2 fila.
60 60 60
Receber a do-
3 cumentação.
2 2 2 2 2
Esperar o re-
4 sultado.
9 ou 4 9 4
Verificar se a
5 documenta- 3 3 3
ção está OK.
Escolher a al-
6 ternativa.
1 1 1
Efetivar a ma-
7 trícula.
5 5
Entregar ao
8 candidado.
1 1 1
Transf. cópias
9 tesouraria/ 1 1
arquivo.
Solicitar
10 compl. docu- 1 1 1
mentação.
Total 72 67 13 7
Observações:
375
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Gestão da Qualidade
Processo: matrícula
Propostas de Tempo
N.º Atividade Análise “como”
melhoria Atual Meta Ganho
A: verificar
Atividade de verifi- Manter o proce-
5 se a documenta- cação manual. dimento atual.
3 3 0
ção está completa.
A: escolher
a alternativa em Atividade de verifi- Manter o proce-
6 1 1 0
função da medição cação manual. dimento atual.
anterior.
2.ª oportunida-
de de melhoria:
disponibilizan-
O atendente digita
do um terminal
A: Efetivar as informações
na fila onde o
7 e coloca a docu-
candidato digi-
5 1 4
a matrícula. mentação na pasta
ta antecipada-
padrão.
mente os dados.
O atendente só
confere.
376
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Gerenciamento de processos
Processo: matrícula
Propostas de Tempo
N.º Atividade Análise “como”
melhoria Atual Meta Ganho
3.ª Oportunida-
de de melhoria:
O atendente se des-
automatizar o
A: transportar loca até a mesa do
procedimento,
tesoureiro e entrega
cópia da matrícula a cópia da matrícula disponibilizan-
9 do automatica-
1 0 1
para a tesouraria e para providências
arquivo. mente via siste-
e coloca uma cópia
ma a cópia para
no arquivo.
o tesoureiro e
arquivo.
A: solicitar
complementações Atividade de rela-
Manter o proce-
10 ao candidato. cionamento com o
dimento atual.
1 1 0
Iniciar novo atendi- Cliente.
mento.
377
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Gestão da Qualidade
2 Esperar na fila. 30 30 30
Receber a documen-
3 tação.
2 2 2 2 2
4 Esperar o resultado. 5 ou 4 5 4
Verificar se a docu-
5 mentação está OK.
3 3 3
6 Escolher a alternativa. 1 1 1
7 Efetivar a matrícula. 1 1
Entregar ao candida-
8 do.
1 1 1
Total 38 37 8 7
Conclusão
378
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Gerenciamento de processos
restrições legais.
Conclusão
O diferencial competitivo em uma instituição está centrado no segredo do
negócio, que é uma combinação dos recursos necessários para a produção do
produto ou realização do serviço.
379
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Gestão da Qualidade
Texto complementar
380
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Gerenciamento de processos
Se isso não acontece, então deve estar faltando a vantagem mais compe-
titiva de todas que uma empresa pode requerer: paixão.
A paixão é uma força implícita que alimenta as nossas mais fortes emo-
ções. É a intensidade que sentimos quando nos atrelamos a atividades de
profundo interesse nosso. Ela nos preenche com alegria, nos capacitando
para produzir o máximo de nós. Assim como há pessoas que podem ser guia-
das e inspiradas através de suas paixões pessoais, a sociedade dentro de uma
empresa também pode ser dirigida e definida por suas paixões coletivas.
381
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Gestão da Qualidade
382
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Gerenciamento de processos
383
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Gestão da Qualidade
Atividades
1. Responda as questões abaixo:
384
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Gerenciamento de processos
Fluxograma Estratificado
recepção de hóspedes do Hotel Tipuana
385
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Gestão da Qualidade
10
11
12
13
14
Dica de estudo
Para maior aprofundamento em Fluxogramas Estratificados e Mapeamen-
tos recomendamos a leitura do Manual de Organização, Sistemas e Métodos, de
Maria Esmeralda Alvarez, da Editora Atlas.
386
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Gerenciamento de processos
387
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Agentes de transformação
Regis Blauth
A excelência só é possível no dia a dia da instituição quando as pessoas têm
seus valores reconhecidos, quando são respeitadas e consideradas e quando
têm a sensação de utilidade na tarefa que desempenham. Nesta condição,
ocorre o máximo comprometimento e elas assumem o comportamento de
“presidentes de suas tarefas” ou se sentem como “donos do negócio”.
Alguns exemplos:
A hora da verdade –
a excelência nos contatos com Clientes
Jan Carlzon1 chamou de “a hora da verdade” o momento em que o Cliente
entra em contato com o pessoal da linha de frente: são nessas ocasiões que ele
forma sua imagem da empresa e é essa experiência que o faz voltar ou não a
procurar os seus serviços.
1
Jan Carlzon, o legendário presidente da Scandinavian Airlines (SAS), no período de 1981 a 1993, revolucionou o relacionamento da instituição
com seus Clientes. O resumo de seu pensamento está publicado no livro A Hora da Verdade. É um clássico da administração e um dos mais impor-
tantes livros de negócios de todos os tempos.
390
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Agentes de transformação
Equipes da qualidade
Pessoas buscam na equipe realizar tarefas ”Equipe é um pequeno
ou resolver problemas que não conseguem grupo cooperativo,
superar sozinhas. motivado por uma tarefa ou
Por meio do trabalho de equipes, existem objetivo comum, solidário,
mais cabeças para pensar, braços para execu- caracterizado pela unidade,
tar tarefas, olhos para verificar, e experiências coesão e espírito coletivo.“
e conhecimentos para resolver problemas e (Paulo Prazeres)
atuar em situações imprevistas.
391
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Gestão da Qualidade
392
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Agentes de transformação
protecionismos.
resultados insignificantes;
reprogramações sucessivas;
393
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Gestão da Qualidade
reuniões improdutivas.
394
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Agentes de transformação
resultados insignificantes.
Pessoas eficazes
O livro Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes, de Stephen Covey2, é o
resumo de uma pesquisa realizada pelo autor e uma equipe de colaboradores
2
Stephen Covey é diretor da Covey Leadership Center, empresa que desenvolve programas de aprimoramento de lideranças em mais de 100
empresas listadas entre as 500 maiores pela Revista Fortune, dos EUA. Mestre em Administração de Empresas pela Harvard, Doutor pela Brigham
Yong University e professor-adjunto na Marriot School of Management.
395
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Gestão da Qualidade
Uma pessoa que incorpora esses hábitos está mais preparada para interagir
com as demais.
Existem pessoas que causam uma boa impressão inicial. As demais acreditam
serem elas possuidoras de credibilidade para indicar soluções ou mostrar cami-
nhos. Passado algum tempo, percebem que essa boa impressão inicial não se
confirma, falta honestidade e as soluções indicadas ou os caminhos recomenda-
dos em nada contribuíram para a solução dos problemas e, o que é pior, às vezes
suas ideias tornaram a situação ainda mais complicada.
Existem outras pessoas que não possuem o carisma das primeiras, porém
agem com coerência e responsabilidade. Suas contribuições geralmente trazem
melhores resultados a médio ou longo prazo.
Hábito
Hábito é a interseção entre conhecimento, capacidade e vontade.
396
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Agentes de transformação
Os hábitos constituem fatores poderosos na vida das pessoas. Uma vez que
representam padrões coerentes, muitas vezes inconscientes, eles exprimem o
caráter no dia a dia, sendo responsáveis pela eficácia ou ineficácia.
CONHECIMENTO
Saber o que fazer
HÁBITO
VONTADE CAPACIDADE
Desejo de fazer Saber como fazer
397
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Gestão da Qualidade
É fácil ser pego pela ilusão da atividade, na correria da vida, e trabalhar cada
vez mais para subir a escada do sucesso, só para descobrir que essa escada estava
encostada na parede errada. É possível viver ocupado – muito ocupado – sem
ser eficaz.
399
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Gestão da Qualidade
Investir na liderança é algo raro, uma vez que geralmente somos contratados
numa empresa ou nos dispomos a colaborar como voluntários em instituições
que nos apresentam como tarefa a segunda criação, ou seja, a administração da
primeira criação de outras pessoas.
Ele lhe dá o poder de dizer: esta é ou não é uma forma certa, como nos en-
sinaram desde a infância e que consta de meu espelho social. Não gosto desse
roteiro ineficaz, eu posso mudar.
400
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Agentes de transformação
O hábito 2 consiste na criação inicial (você planeja como será sua missão pes-
soal). Ela se baseia em imaginação e consciência. Você cria em sua mente aquilo
que ainda não pode ver. Você estabelece como orientação pessoal agir sem criar
conflitos ou transgressões de princípios.
401
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Gestão da Qualidade
em sua relação com esses valores. Além disso, ela se concentra em estabelecer
metas a curto, médio e longo prazo.
III IV
– Interrupções – Detalhes, pequenas tarefas
– Telefone – Correspondências sociais
Não importante
– Relatórios, correspondências co- – Perda de tempo
merciais e técnicas – Atividades agradáveis que não
– Atividades populares agregam valor à missão
Urgente significa que a atividade exige atenção imediata. “É agora !” As coisas ur-
gentes se impõem a nós. Um telefonema que toca é urgente. A maioria das pesso-
as não consegue admitir a hipótese de simplesmente deixar o telefone tocando.
A importância, por outro lado, tem a ver com os resultados. Se algo é impor-
tante, é porque contribui para nossa missão, nossos valores e metas prioritárias.
402
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Agentes de transformação
403
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Gestão da Qualidade
404
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Agentes de transformação
405
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Gestão da Qualidade
406
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Agentes de transformação
A comunicação se faz por meio de: ler, escrever, ouvir e falar. Para muitas pes-
soas, por falta de treinamento ou disciplina, ler e ouvir passou a ser um fator
secundário na comunicação. Poucas pessoas estão treinadas e se dedicam a
ouvir com eficácia, prestando atenção e se interessando pela pessoa que está
falando.
Formas de escutar
Ignorando – se concentrando em outra coisa. Algumas pessoas conse-
guem até fingir que estão prestando atenção.
407
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Gestão da Qualidade
O entendimento das coisas que ouvimos vem a partir das nossas referências
ou de nossos paradigmas. Por isso temos uma tendência a reagir da seguinte
maneira:
408
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Agentes de transformação
Quando você está ouvindo torna-se influenciável, que é a chave para você
influenciar as outras pessoas na sequência. Como consequência de entender em
profundidade as pessoas, você passa a gostar mais delas e a sentir mais respeito
por elas.
Você começa com a crença de que as partes envolvidas ganharão mais co-
nhecimento do seu íntimo, e que o aprendizado mútuo gerará um novo impulso
no crescimento de todos.
409
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Gestão da Qualidade
Valorizando as diferenças
Se eu penso que é como eu o vejo, por que eu dese- “A essência da
jaria valorizar as diferenças? Por que me daria o trabalho sinergia é valorizar
de me importar com alguém que está fora dos trilhos? as diferenças. As
Todo o mundo tem uma visão restrita, mas somente eu pessoas não veem o
vejo o todo. Se esse for o meu paradigma, então nunca mundo como ele é,
poderei ser interdependente e agir com sinergia. mas como elas são.”
A pessoa realmente eficaz tem a humildade e a reve- (COVEY, 1991)
rência para reconhecer suas limitações o perceptivas e
para reconhecer os imensos recursos disponíveis na interação com os sentimen-
tos e mentes de outros seres humanos.
410
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Agentes de transformação
alimentar-se equilibradamente;
Dimensão intelectual:
Dimensão social:
411
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Gestão da Qualidade
Dimensão espiritual:
Conclusão
Qualidade total só é possível quando as pessoas têm seus atributos reconhe-
cidos, são respeitadas e consideradas no dia a dia da instituição.
Texto complemetar
Para ler as próximas páginas, por favor providencie um lugar onde possa
ficar sozinho, e evite ser interrompido. Tire tudo da cabeça, a não ser o que
estiver lendo e o convite que farei. Não se preocupe com seus compromis-
sos, negócios, família ou amigos. Apenas abra sua mente e me acompanhe
de perto.
412
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Agentes de transformação
dá de cara com você mesmo. Este é o seu velório, daqui a três anos. Todas
aquelas pessoas vieram homenageá-lo, demonstrar o amor e carinho que
sentem.
Que tipo de caráter gostaria que eles tivessem descrito? Quais as contri-
buições e conquistas que gostaria que fossem recordadas? Olhe cuidadosa-
mente para as pessoas à sua volta. Qual o papel que gostaria de ter desem-
penhado na vida delas?
Antes de continuar a ler, dedique alguns minutos para anotar suas con-
clusões. Isso aumentará sobremaneira sua compreensão pessoal do que sig-
nifica começar com um objetivo na mente.
413
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Gestão da Qualidade
Atividades
1. Descrever:
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Agentes de transformação
415
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Gestão da Qualidade
416
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Agentes de transformação
Dicas de estudo
Para maior aprofundamento sobre o tema recomenda-se a leitura de A Hora
da Verdade, de Jan Carlzon, editora Corp, 1994; e de Os 7 hábitos das Pessoas
Muito Eficazes, Best Seller, 1991.
417
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Gestão da Qualidade
418
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Motivação: o diferencial para a qualidade
Regis Blauth
Motivação é o conjunto de fatores psicológicos – conscientes
ou inconscientes – de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva,
os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo.
Dicionário Aurélio
A prática tem demonstrado que melhores resultados são alcançados nas ins-
tituições que conseguem equilibrar as exigências determinadas por seu plano
estratégico com a realização pessoal de seus agentes de transformação.
Motivação
Existem muitos estudos sobre o que contribui para a motivação ou a desmo-
tivação. Para maior aprofundamento sobre o tema, recomenda-se o estudo de
algumas teorias clássicas, a seguir relacionadas:
Uma descrição dessas teorias pode ser encontrada no livro Gerenciando com
as Pessoas, de Idalberto Chiavenato, Editora Campus.
420
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Motivação: o diferencial para a qualidade
com princípios
Identificação
Am s
bie vere
nte de
de se
tra ito
ba ire
lho D
ini ito
Re entiv ração
s
op spe
inc une
õe
con o,
rem logio
itir re
ee
he
em e e
cim
ra ad
pa erd
en
to,
Lib
421
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Gestão da Qualidade
Para cada pessoa existe um peso diferente entre os fatores críticos que variam
com o tempo e de acordo com o nível que as pessoas ocupam na instituição.
Exemplo: um pesquisador, que trabalha praticamente sozinho, tem sua moti-
vação fortemente influenciada com sua realização profissional e a liberdade e
respeito para emitir opiniões. Em muitos casos ele até faz uma opção por uma
remuneração menor.
422
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Motivação: o diferencial para a qualidade
Nível 1:
acionistas
e alta gerência.
Nível 2:
média gerência,
profissionais
e supervisores.
Nível 3:
chão de fábrica,
trabalhadores operacionais.
Exemplo: uma pessoa coloca em seu plano pessoal que deseja passar em
um concurso para um cargo em que a proporção de candidatos por vaga é de
1 000 para 1. Ela se prepara longamente, sacrifica sua vida pessoal, faz um curso
preparatório e passa todos os finais de semana e férias estudando. O resultado
negativo no concurso cria uma desmotivação para a atividade que está desen-
volvendo atualmente. Seus parentes, amigos e colegas tentam auxiliá-la a res-
423
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Gestão da Qualidade
Mais um exemplo: uma pessoa está desempenhando bem sua tarefa e surge
uma oportunidade de evoluir na carreira profissional dentro de sua empresa. Ela
é a favorita para a vaga devido à sua experiência e produtividade. A gerência,
por outros critérios de seleção, chama outro colega menos experiente e com
produtividade menor para ocupar a vaga. A desmotivação permanece até que
a pessoa consiga rever seu plano pessoal e até fazer mudanças radicais com a
mudança de emprego.
O que posso fazer para mudar minha situação, mudar de emprego e ga-
nhar o que acredito que sou capaz e mereço?
Por que parte dos (ou todos) ou colaboradores demonstram apatia e des-
motivação?
424
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Motivação: o diferencial para a qualidade
De uma forma simples pode-se concluir que, para evitar esse embaraço, o
professor deveria criar todas as suas histórias e vivenciar todas as experiências
usando-as com os seus alunos apenas uma vez. No entanto, essa simples solução
também não é perfeita. Na maioria das vezes falta tempo e inspiração para criar
tudo todos os dias. Além disso, a repetição de conceitos e as aplicações práticas
repetitivas contribuem para a fixação dos conteúdos, para o aperfeiçoamento
de práticas ou para melhorar o desempenho.
425
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Gestão da Qualidade
Comunidade do aprendizado
Na comunidade do aprendizado, de uma forma A comunidade do
ou de outra, todos estão sempre aprendendo e en- aprendizado é um
sinando, algumas vezes aprendendo mais e outras ambiente agradável
ensinando mais. Perguntas e experiências dos onde todos estão
alunos enriquecem o conhecimento de todos. sempre aprendendo e
Como tornar a sala de aula uma comunidade de ensinando.
aprendizado?
Outras pistas são propostas pela professora Cosete Ramos em suas pesquisas
e em suas experiências que estão registradas em alguns livros: O Despertar do
Gênio, Pedagogia da Qualidade Total e Excelência na Educa-
Bons e maus ção. Cosete adapta ao ambiente escolar os 14 princípios da
exemplos qualidade de Deming, apresenta ferramentas da melhoria
influenciam contínua visando à eficiência no relacionamento com alunos
na forma como e na administração escolar, e trata também da criatividade
agimos hoje. em sala de aula.
É comum ouvirmos pessoas que atuam nos mais variados segmentos dize-
rem que gostariam de agir conforme determinada pessoa ou, em caso de experi-
ências negativas, que jamais agiriam de determinada forma. Os professores, que
convivem com os alunos por longo período de suas vidas, são responsáveis por
boa parte dessa bagagem emocional.
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Motivação: o diferencial para a qualidade
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Gestão da Qualidade
Amabilidade, atenção, dignidade e uma nova chance para aqueles que tive-
ram comportamentos inesperados são elementos facilitadores para a criação da
comunidade do aprendizado.
Espetáculos memoráveis
Joseph Pine, em seu livro O Espetáculo dos Negócios, concluiu que a máxima
valorização ocorre quando o serviço ou produto causa um efeito memorável.
Esse efeito permanece mesmo após acabar o produto ou mesmo após o serviço
terminar.
Estética Vivencial
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Motivação: o diferencial para a qualidade
TEMPO
E ESPAÇO
Aprender
ESPERANÇA
Sonhar com
possibilidades SENTIDO
futuras DE UTILIDADE
Vivenciar,
compartilhar,
fazer...
DESPERTAR
DA CURIOSIDADE
Criar expectativas
Cabe ao professor:
429
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Gestão da Qualidade
Mas para que isso aconteça, deve-se estar muito mais preparado que o ne-
cessário. O professor deve conhecer em profundidade o projeto pedagógico, os
objetivos educacionais a serem alcançados, o método de ensino e os recursos
disponíveis. Por outro lado, também é necessário conhecer os alunos, suas ne-
cessidades, seus desejos, suas habilidades e suas limitações.
430
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Motivação: o diferencial para a qualidade
aprender brincando;
aprender fazendo;
comemoração.
reconhecimento;
recompensa.
O professor brinca junto com os alunos, porém, sabe a hora de parar. O pro-
fessor aproveita esses momentos para observar o desenvolvimento social dos
alunos. Os desvios de comportamento devem ser estudados e um plano de res-
gate da conduta social pode ser elaborado.
431
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Gestão da Qualidade
432
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Motivação: o diferencial para a qualidade
A postura do professor
A aula precisa ser um momento muito especial na vida do professor e dos
alunos. Ser um especialista em um determinado tema não garante uma boa
aula. Problemas com a saúde, excesso de trabalho, falta de tempo para preparar
e revisar a aula ou problemas particulares são causas do mau desempenho do
professor. Assim como um atleta precisa treinar para aperfeiçoar seu desempe-
nho, descansar, alimentar-se corretamente e se concentrar antes da competição,
também o professor precisa se preparar.
Fazedores de sonhos
O mundo é o mesmo, os recursos disponíveis são os mesmos, as dificuldades
enfrentadas ou a enfrentar são as mesmas.
Michele Hunt, em seu livro Dream Makers, estabelece um perfil das pessoas
que ela classifica como fazedores de sonhos. Essas pessoas fazem os sonhos acon-
tecerem. São pessoas que têm a capacidade de energizar os outros, de transfor-
mar um mundo cheio de desconfianças, insegurança e mágoas e anunciar um
futuro melhor.
Conclusão
A mola propulsora da qualidade total é a motivação dos agentes de transfor-
mação. A motivação varia de pessoa para pessoa, com o passar do tempo, e de
acordo com a posição que ocupam na hierarquia da instituição.
Texto complementar
435
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Gestão da Qualidade
O entalhador
Toda sexta-feira à noite um homem ia à casa dos meus pais fazer pequenos
serviços. Embora suas mãos parecessem as de um cirurgião, não passava de
um foguista da marinha. Tinha passado a vida toda alimentando com carvão
as caldeiras dos navios de guerra. Apesar dessa carreira tão simples, tinha
sido aprendiz de carpinteiro quando criança. E era um dos últimos aprendi-
zes navais que tinham se tornado um verdadeiro carpinteiro. Só que, quando
chegou a idade adulta, a marinha não estava precisando de ninguém para
construir navios de madeira; o único trabalho disponível para ele era jogar
carvão nas caldeiras.
436
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Motivação: o diferencial para a qualidade
formão porque via o que queria fazer. Ele, então, me ajudou a compreender a
natureza da madeira, o modo como o veio muda de direção e os sombreados
que refletem tempestades passadas. Assim, com 10 ou 11 anos, eu já via a
criatividade com olhos de profissional.
Ele era apenas um dos muitos verdadeiros artesãos que conheci quando
criança. Seu segredo é que era absolutamente fascinado pelos detalhes; o
trabalho não tinha que ficar apenas certo, mas bonito. Depois dessa época,
fui para o colégio interno, uma tradição das famílias de classe média alta. Aos
13 anos, fui separado do meu lar e da minha família, o que na verdade acho
errado.
A única matéria em que não consegui ser aprovado foi Latim. Passei em
todas as outras matérias de que precisava para ir para a universidade, para ir
para Oxford, mas tinha que saber latim. Sei exatamente porque não passei
em latim. A aula do professor era terrivelmente maçante, e ele mesmo, de
tão entediado, passava o tempo todo contando como ganhou a guerra di-
rigindo com uma só mão seu tanque pelas areias do deserto africano. Fui
reprovado em latim na primeira vez, na segunda vez, e estava a caminho
de ser reprovado novamente na terceira e última oportunidade, tão certo
como dois e dois são quatro. Foi quando o carpinteiro da escola, um homem
tão humilde, que nem entrava na sala dos professores, me chamou de lado
e disse: “Parabéns, você foi escolhido para representar o Reino Unido numa
exposição internacional de estudantes entalhadores.” Fiquei superanimado.
O que pensei foi “existe uma coisa que faço melhor que qualquer um. Estou
no nível de um verdadeiro profissional.”
437
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Gestão da Qualidade
queles. Não era um jogo de rúgbi, um debate, nenhuma das nossas ativida-
des convencionais. Não era importante. Mas para mim, era tão importante,
que decidi: “Tudo bem, se tenho seis semanas para passar em latim, o que
pode me atrapalhar? Meu professor pode me atrapalhar. Só vou conseguir
ser aprovado se assumir a responsabilidade de aprender latim.” E naquela
tarde disse a ele, como só tinha seis semanas para estudar, não assistiria mais
às suas aulas. Aprenderia sozinho. Se hoje a história parece extraordinária,
imagine em 1958, quando aconteceu. Foi realmente estranho: eu, um jovem,
enfrentando todo o corpo docente.
Ainda me lembro deles me olhando pela porta de vidro que dava para
a biblioteca, vendo o que eu estava fazendo. Eu sentia que desejavam que
eu falhasse, porque o meu sucesso seria sua condenação. Mas eu conse-
gui; passei no exame. Acho que em seis meses já tinha esquecido tudo que
aprendi. Mas ainda faço entalhes. Muitas das minhas crenças estão conti-
das nessa história. A raça humana se sai muito bem na tarefa de aprender,
quando compreende o que está querendo conseguir.
Atividades
1. Montar grupos de 4 a 6 participantes.
MOTIVAÇÃO
a) Relembrar uma experiência memorável de aprendizado que vivenciou.
b) Identificar a existência dos “quatro elementos do efeito memorável”.
438
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Motivação: o diferencial para a qualidade
Dicas de estudo
Para maior aprofundamento sobre o tema, recomenda-se a leitura de Dream
Makers, de Michele Hunt, e O Espetáculo dos Negócios, de Joseph Pine II.
439
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Colocando em marcha
a gestão da qualidade
Regis Blauth
O esforço para elaborar um plano só tem sentido quando ele é colocado em marcha.
Regis Blauth
NENTE
O PERMA
ÇÃ
TIVA
MO
RESULTADOS
MOTIVAÇÃO MOTIVAÇÃO
TEMPORÁRIA 1 TEMPORÁRIA 2
TEMPO
Por outro lado, seria grande a frustração do maquinista e de todos que con-
tribuíram para a preparação da viagem a locomotiva não partir por falta da
autorização.
442
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
Preparando o terreno
A Gestão da Qualidade não acontece espontaneamente após um discurso
do presidente ou o treinamento de alguns colaboradores. Iniciativas isoladas
ou não alinhadas com a estratégia institucional, geralmente trazem pouco ou
nenhum resultado.
Para que uma instituição possa assumir a Gestão da Qualidade, se faz neces-
sária uma decisão da alta administração. Diretores e acionistas precisam:
entender os riscos aos quais a instituição está sujeita mantendo seus pro-
cessos como estão e os altos custos decorrentes da má qualidade;
443
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Gestão da Qualidade
O cálculo do custo da má qualidade pode trazer uma visão inicial das vanta-
gens econômicas possíveis; no entanto, outras vantagens vão sendo incorpo-
radas ao resultado com o desenvolvimento de Gestão da Qualidade e a busca
contínua de melhorias.
444
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
Diretor-presidente
(N.º 1 da instituição).
Patrocinador geral.
Principais atribuições
das pessoas na Gestão da Qualidade
Patrocinador geral – é o número um da instituição, ele é responsável por apro-
var o projeto de Gestão da Qualidade, definir em conjunto com a diretoria as
diretrizes e assegurar os recursos necessários.
445
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Gestão da Qualidade
Nível Público-alvo
planejamento estratégico;
gerenciamento de processos;
446
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
gerenciamento de processos;
O escritório da qualidade
O escritório da qualidade é responsável pelo planejamento, organização,
capacitação, implementação, controle e divulgação da Gestão da Qualidade. A
prática tem demonstrado que ele deve estar diretamente ligado à alta direção
como órgão de assessoria.
Diretoria.
Escritório
da qualidade.
Recursos exter-
Equipes de
nos: consultoria, capaci-
melhoria.
tação e certificação.
447
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Gestão da Qualidade
promover a capacitação;
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
1
Observação: em instituições maiores, devido a grande quantidade de equipes de melhoria, o escritório pode delegar as atividades para as unida-
des gerenciais básicas, que se encarregam de repassar para as equipes de melhoria.
449
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Gestão da Qualidade
financeiros;
Plano de implementação
A Gestão da Qualidade é uma atividade de porte para qualquer instituição
e requer recursos e mudanças culturais. Dessa forma, é necessário que o plano
de implementação seja abrangente e detalhado para garantir que todos enten-
dam as metas e responsabilidades. Para conferir credibilidade e assegurar recur-
sos para sua implementação, é necessário o comprometimento e a aprovação
formal da diretoria.
450
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
1. Atualizar o
diagnóstico da
9. Agir de acordo
situação atual.
com os resultados
2. Estabelecer
metas
8. Elaborar o relatório
de três gerações
3. Elaborar planos de ação
A P
C D
4. Treinar
7. Verificar: comparar
resultados com a meta
5. Agir
6. Coletar
dados
Agentes de transformação
451
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Gestão da Qualidade
Método
Medição
Máquina/equipamento
Plano de manutenção.
Material/insumo
Meio ambiente
Programas sociais.
452
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
cronograma;
Uma forma muito utilizada para estabelecer planos de ação é uma relação
padronizada de perguntas a serem respondidas por quem está elaborando o
plano de ação.
When? Quando?
Etapa 4: treinar
453
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Gestão da Qualidade
Etapa 5: agir
Etapa 7: verificar
454
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
O que Quando Resp. O que foi feito Causas O que fazer Quando
Meta OK
Elaborar o padrão.
Meta não OK
455
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Gestão da Qualidade
Treinamento insuficiente para alcançar meta. Rever o plano de treinamento e retreinar as pessoas.
Manual da qualidade
O manual da qualidade é o documento que
Manual da Qualidade
descreve a Gestão da Qualidade da instituição, es-
é um documento que
pecificando a política, as diretrizes, as atribuições,
declara a política da
as responsabilidades e os procedimentos adota-
qualidade e descreve o
dos para a execução de todas as atividades que
sistema da qualidade de
possam vir a influenciar a qualidade e os procedi-
uma organização.
mentos de controle.
(NBR ISO 10013)
Esse manual pode se referir à totalidade das ati-
vidades da organização ou apenas uma parcela selecionada dessas atividades:
requisitos contratuais;
normas da instituição.
456
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
NÍVEL A
ESTRATÉGICO
Descrição de:
sistema de qualidade,
política da qualidade,
objetivos da qualidade e
normas aplicáveis.
NÍVEL B
TÁTICO
Procedimentos, documentos
do sistema da qualidade.
Descrição das atividades
funcionais individuais.
NÍVEL C
OPERACIONAL
Descreve detalhadamente
“como” fazer cada tarefa:
Precedimentos Operacionais
Padrão.
457
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Gestão da Qualidade
Nível B – tático
Normas e procedimentos – aplicáveis legalmente para a produção de pro-
dutos ou realização de serviços.
Nível C – operacional
Instruções de trabalho – descrição da tarefa; nome do responsável; recur-
sos necessários; atividades críticas; cuidados especiais; cita o POP a ser
utilizado e faz observações ou recomendações sobre seu uso; informa os
resultados esperados (meta).
Conclusão
Apresentamos recomendações importantes utilizadas por instituições que
obtiveram êxito com a Gestão da Qualidade:
458
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
manual da qualidade.
Texto complementar
1. Constância de propósitos
Deming:
Cosete Ramos:
459
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Gestão da Qualidade
2. A filosofia da qualidade
Deming:
Cosete Ramos:
3. Avaliação do processo
Deming:
Cosete Ramos:
460
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
Cosete Ramos:
5. Melhoria constante
Deming:
Cosete Ramos:
461
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Gestão da Qualidade
6. Treinamento em serviço
Deming:
Cosete Ramos:
7. Liderança
Deming:
Cosete Ramos:
462
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
8. Afastamento do medo
Deming:
Cosete Ramos:
9. Eliminação de barreiras
Deming:
Cosete Ramos:
463
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Gestão da Qualidade
Cosete Ramos:
Cosete Ramos:
464
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
Cosete Ramos:
Cosete Ramos:
465
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Gestão da Qualidade
Cosete Ramos:
Atividades
1. Você foi convidado para participar de uma reunião da diretoria na instituição
que presta serviços e deve preparar uma justificativa para a aprovação do
Plano de Implementação da Gestão da Qualidade. Para que o argumento
fique mais convincente você deve preparar uma justificativa para cada etapa
do plano.
2. Estabelecer metas
4. Treinar
5. Agir
6. Coletar dados
7. Verificar
466
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Colocando em marcha a gestão da qualidade
Dica de estudo
Para maior aprofundamento sobre o tema, recomenda-se a leitura do livro O
e M e a Qualidade Total, de Vitor Colengui.
467
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Modelo de gestão para a excelência
Regis Blauth
Modelos são práticas, procedimentos, pessoas ou
objetos que servem como inspiração para o aprendizado.
Dicionário Aurélio
Uma empresa quer lançar um novo produto no mercado. Para isto pre-
cisa conhecer as necessidades e desejos dos Clientes e as ofertas dos con-
correntes. Ao reconhecer qual é a empresa líder no mercado, passa a estu-
dar seu produto e sua abordagem aos Clientes. Para conquistar uma fatia
do mercado ela sabe que precisa desenvolver seu produto com caracterís-
ticas inovadoras que tenham algum diferencial percebido pelo Cliente.
aprendiz se sente seguro para reproduzi-lo e, em muitas vezes, até superar suas
características ou performances.
Exemplos do cotidiano
mostram que modelos são muito utilizados
Você vai preencher um formulário para fazer uma inscrição na escola, para
abrir uma conta no banco ou para declarar o Imposto de Renda. Ao se deparar
com os campos de preenchimento, surgem dúvidas; um modelo preenchido lhe
auxilia a realizar a tarefa.
A criança quer jogar, mas não conhece as regras. Seus amigos atuam como
modelos e lhe mostram como proceder.
O pintor utiliza pessoas, paisagens ou coisas como modelo para o quadro que
está pintando.
471
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Gestão da Qualidade
Prática de gestão
“Prática de gestão é uma atividade executada regularmente com a finalidade
de gerir uma organização, de acordo com os padrões de trabalho” (Critérios de
Excelência – PNQ, 2005).
472
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Modelo de gestão para a excelência
473
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Gestão da Qualidade
474
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Modelo de gestão para a excelência
Benchmarking
É possível perceber o movimento das instituições, no sentido de maximizar
resultados visando à sobrevivência, ao crescimento, à perpetuação e ao reco-
nhecimento.
Não existe uma fórmula única ou método único para maximizar os resultados.
literatura;
cursos;
Etapas do benchmarking
Ciclo de aprendizado para benchmarking
10. Cole
jeto
9.
nir ob
Im
tar dado
ple
1. Defi
8.
me
Tre
nt
in
s
ar
ar
resultados e
5. Elab
Co
identificar as lacunas
let
ar
orar re
da
do
s
latório
476
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Modelo de gestão para a excelência
o cronograma.
segurança;
Benchmark
Melhor desempenho
a
encontrado ori
melh
Lacuna
de
no
: pla
Meta
Meta-padrão (Standard)
Média histórica
Desempenho
histórico
do indicador
478
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Modelo de gestão para a excelência
segurança;
Critérios de excelência
O modelo de excelência do PNQ® reflete a experiência, o conhecimento
e o trabalho de pesquisa de muitas organizações e especialistas, do Brasil
e do exterior.
1. à liderança;
2. a estratégias e planos;
3. a Clientes;
4. à sociedade;
480
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Modelo de gestão para a excelência
5. a informações e conhecimento;
6. a pessoas;
7. a processos;
8. a resultados.
Esses critérios foram desenvolvidos não somente para servir como refe-
rencial para o processo de premiação mas, principalmente, para permitir um
diagnóstico do sistema de gestão, seja qual for o tipo de organização.
481
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Gestão da Qualidade
482
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Modelo de gestão para a excelência
Critério 1: liderança
Esse critério examina o sistema de liderança da organização e o comprometi-
mento pessoal dos membros da alta direção no estabelecimento, disseminação
e atualização de valores e diretrizes organizacionais que promovam a cultura
da excelência, considerando as necessidades de todas as partes interessadas.
Também examina como a alta direção analisa criticamente o desempenho
global da organização.
Critério 3: Clientes
Esse critério examina como a organização identifica, analisa, compreende e
se antecipa às necessidades dos Clientes e dos mercados, divulga seus produ-
tos, marcas e ações de melhoria, e estreita seu relacionamento com os Clientes.
Também examina como a organização mede e intensifica a satisfação e a fideli-
dade dos Clientes em relação a seus produtos e marcas.
Critério 4: sociedade
Esse critério examina como a organização contribui para o desenvolvimento
econômico, social e ambiental de forma sustentável, por meio da minimização
dos impactos negativos potenciais de seus produtos e operações na sociedade e
como a organização interage com a sociedade de forma ética e transparente.
483
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Gestão da Qualidade
Critério 6: pessoas
Esse critério examina como são proporcionadas condições para o desenvol-
vimento e a utilização plena do potencial das pessoas que compõem a força de
trabalho, em consonância com as estratégias organizacionais. Também examina
os esforços para criar e manter um ambiente de trabalho e um clima organiza-
cional que conduzam à excelência do desempenho, à plena participação e ao
crescimento pessoal e da organização.
Critério 7: processos
Esse critério examina os principais aspectos da gestão dos processos da or-
ganização, incluindo o projeto do produto com foco nos Clientes, a execução e
entrega do produto, os processos de apoio e aqueles relacionados aos fornece-
dores, em todos os setores e unidades. Também examina como a organização
administra seus recursos financeiros, de maneira a suportar sua estratégia, seus
planos de ação e a operação eficaz de seus processos.
Critério 8: resultados
Esse critério examina a evolução do desempenho da organização em relação
a Clientes e mercados, situação financeira, pessoas, fornecedores, processos re-
lativos ao produto, sociedade, processos de apoio e processos organizacionais.
Examina também os níveis de desempenho em relação às informações compa-
rativas pertinentes.
Conclusão
Os modelos de gestão têm sido de grande valia para o aprimoramento e busca
da excelência. Uma ferramenta largamente difundida em modelos de gestão são
as práticas de gestão. Seu uso de forma sistemática e contínuo aprimoramento
contribuem para a melhoria da produtividade.
484
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Modelo de gestão para a excelência
Texto complementar
É de suma importância que essa referência seja assimilada por todos nós,
inclusive pelos empresários de todos os portes e segmentos, pois excelência
em gestão não é exclusividade das organizações de grande porte. Vide os
rumorosos casos de algumas das maiores multinacionais da mais poderosa
economia do planeta.
485
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Gestão da Qualidade
Tendo esse foco como ponto de partida, vamos viajar pelo túnel do
tempo e analisar a gestão empresarial através dos séculos. “Tu, dentre todo
povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que
aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de
cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez; para que julguem este povo
em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negó-
cio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a
levarão contigo”. Este texto bíblico (Êxodo, 18: 21-22) refere-se a uma obser-
vação feita à Moisés por Jetro, seu sogro, que notou alguns procedimentos
equivocados na forma de conduzir o povo à Terra Prometida.
486
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Modelo de gestão para a excelência
Atividades
1. Elaborar as duas primeiras etapas do Ciclo de Aprendizado para benchmar-
king para um processo estratégico de uma instituição que presta serviços.
Escolher um processo que tenha importância estratégica ou que tenha alta contribuição
no faturamento da instituição.
Cronograma.
Dicas de estudo
Para maior aprofundamento sobre o tema recomenda-se a leitura do livro
Planejamento Estratégico, de Idalberto Chiavenato, e Critérios de Excelência – o
estado da arte da gestão para a excelência do desempenho e o aumento da compe-
titividade, Fundação Nacional da Qualidade.
487
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Gabarito
Comprar por
impulso uma Comprar ou solicitar
Consumo de produtos ou
ferramenta equipamentos sem
serviços que não tenham uma
multifunção que analisar a necessidade
utilidade definida.
você nunca utilizou real.
ou irá utilizar.
2.
Causa:
5.° Por quê?
Porque não houve treinamento para a
Por que não há procedimentos escritos e
documentação de procedimentos na
documentados na empresa?
empresa.
Que ações corretivas poderiam ser feitas para erradicar ou minimizar os efeitos da
causa raiz?
R: escrever um procedimento para o vigilante apagar as luzes ao final do expediente
da empresa, treiná-lo e verificar se o treinamento foi eficaz.
490
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Gabarito
Princípios da excelência
1.
Registro da atividade
“Como percebemos” e “Sugestões de como podemos melhorar”
Como percebemos a aplicação do princípio na instituição que presto serviços
(média dos votos dos membros da equipe)
1 2 3 4 5
1. Pensamento
X
sistêmico
Como podemos melhorar:
Após a contratação de novos funcionários, fazer uma visita em todas as instalações da empresa,
passando por todos os setores para que o novo funcionário tenhas noções do fluxo do processo
como um todo.
2. Aprendi-
zado organi- X
zacional
Como podemos melhorar:
Manutenção do banco de dados de problemas resolvidos. Verificar os procedimentos para a
inserção dos registros.
3. Cultura de
X
inovação
Como podemos melhorar:
Criação de um programa de sugestões de ideias em que o funcionário pode registrar suas ideias
em um formulário e concorrer a prêmios.
4. Liderança e
constância de X
propósitos
Como podemos melhorar:
Criar um evento semanal chamado: “Café com o diretor”, no qual, uma vez por semana, funcio-
nários são convidados e o diretor os recebe para tomar um café e conversar sobre as estratégias
da empresa e problemas sugeridos.
5. Orientação
por processos X
e informações
Como podemos melhorar:
Melhorar a divulgação dos indicadores em quadros visíveis nos setores e departamentos da
empresa.
491
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Gestão da Qualidade
6. Visão X
Como podemos melhorar:
Publicar nos quadros de avisos da empresa a sua visão e missão para que todos os
funcionários possam compartilhar deste conceito e participar das soluções. Promo-
ver reuniões periódicas em que os diretores apresentam aos empregados a visão,
missão e valores da empresa com fatos práticos.
7. Geração de
X
valor
Como podemos melhorar:
Documentar e padronizar todos os indicadores de produção da empresa, treinando
os funcionários para a interpretação desses. Criar uma campanha de combate aos
desperdícios.
8. Valorização
X
das pessoas
Como podemos melhorar:
Promover uma campanha com os gestores conscientizando-os sobre a valorização
dos seus funcionários. Utilizar a promoção do pessoal interno ao invés de contratar
novos funcionários com qualificação superior, valorizando o pessoal interno da em-
presa oferecendo-lhes a oportunidade de progressão salarial e profissional.
9. Conheci-
mento sobre
X
o cliente e o
mercado
Como podemos melhorar:
Elaborar e aplicar uma pesquisa de mercado para conhecer as necessidades dos clien-
tes atuais e analisar criteriosamente as sugestões e reclamações.
10. Desenvol-
vimento de X
parcerias
Como podemos melhorar:
Estudar as necessidades e problemas dos fornecedores atuais, propondo um auxí-
lio técnico em relação ao planejamento de controle de produção para poder melhor
atender à demanda da nossa empresa.
11. Responsa-
X
bilidade social
Como podemos melhorar:
Criar um programa de auxílio em uma creche em que semanalmente uma cesta básica
será entregue por um grupo de funcionários. Com esse contato inicial, os funcioná-
rios poderão criar novos programas de ajuda ao estabelecimento, levando alimentos,
roupas, brinquedos e material de limpeza e higiene coletados com os funcionários
da empresa.
492
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Gabarito
Definições e conceitos
1.
Fornece-
Entrada Processo Saída Cliente
dor
Limonada pronta
X
Participantes do
X
curso
Faca
X
Espremedor
X
Limão
X
Quitanda do Zé
X
Supermercado Mig
X
Jarra
X
Colher
X
Gelo
X
Água
X
Canudo
X
Copo plástico
X
Limonaiolo (pessoa
X
que faz a limonada)
Instrução de como
X
fazer a limonada
Degustação
X
493
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Gestão da Qualidade
494
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Gabarito
Avaliação permanente
1.
PLANO DE AÇÃO 5W + 2H
Passo Descrição Detalhamento
Reduzir o refugo
Qual tarefa será realizada
gerado pela operação
ou qual o trabalho que
WHAT? de corte da matéria-
1.º será desenvolvido?
O quê? -prima.
Qual a meta a ser
Diminuir em 30% o
alcançada?
refugo.
Matéria-prima de
Informa a justificativa alto custo e refugo
WHY? para a realização da não reutilizável ou
2.º tarefa. Informa quem é o reciclável. O primeiro
Por quê? (1) Cliente do resultado da turno tem o menor
ação? índice de refugo em
relação aos demais.
Nome da pessoa
responsável pela Líder da célula 1:
WHO? realização da tarefa. Carlos Alberto.
3.º
Quem? (2) Nome do substituto Monitor da equipe 2:
responsável e demais Felipe Augusto.
membros da equipe.
Data de início e data de
término. Início dia 25 de maio
WHEN?
4.º Datas de conclusão de de 2008, término em
Quando? duas semanas.
atividades intermediárias
(se houver).
Local onde será realizada
a atividade.
WHERE? Locais onde serão rea-
5.º Célula 1, corredor 1.º.
Onde? lizadas as atividades
intermediárias ou de
preparação.
Análise da quantida-
de de refugo por tur-
Qual é o método ou qual no, levantamento dos
é o PO – Procedimento dados em um gráfico.
HOW? Operacional? Estudo das melhores
6.º
Como? (3) Quais são os recursos práticas entre os
necessários para realizar turnos. Aplicação do
a atividade? trabalho padroniza-
do. Verificação do
ferramental utilizado.
495
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Gestão da Qualidade
2.
496
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Gabarito
3.
Início
Usuário identifica problema
Legenda:
POP: Procedimento Operacional Padrão
RM: Responsável pela Manutenção
Usuário comunica RM
RM analisa a gravidade do
problema
RM preenche documento de
solicitação de manutenção
Usuário desliga máquina
Sim
A estatística e a qualidade
1.
TURMA A
N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota
aluno aluno aluno aluno aluno
1 7 11 7 21 8 31 7 41 7
2 6 12 7 22 5 32 7 42 7
3 8 13 6 23 8 33 6 43 7
4 7 14 7 24 7 34 7 44 6
5 7 15 8 25 6 35 7 45 7
6 6 16 7 26 7 36 7 46 7
7 7 17 6 27 7 37 7 47 7
8 8 18 7 28 8 38 7 48 9
9 8 19 7 29 7 39 7 49 7
10 7 20 7 30 8 40 6 50 7
497
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Gestão da Qualidade
Média: 7
Amplitude: 4
Desvio-padrão: 0,7
TURMA B
N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota
aluno aluno aluno aluno aluno
1 7 11 7 21 7 31 7 41 7
2 8 12 5 22 6 32 6 42 6
3 7 13 7 23 7 33 7 43 7
4 6 14 7 24 8 34 8 44 8
5 6 15 9 25 9 35 6 45 7
6 7 16 6 26 8 36 7 46 8
7 9 17 7 27 7 37 5 47 7
8 8 18 8 28 6 38 8 48 9
9 7 19 7 29 8 39 7 49 7
10 6 20 6 30 6 40 6 50 5
Média: 7
Amplitude: 4
Desvio-padrão: 1,01
TURMA C
N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota N.° do Nota
aluno aluno aluno aluno aluno
1 7 11 10 21 9 31 8 41 7
2 10 12 3 22 5 32 7 42 6
3 10 13 7 23 7 33 10 43 7
4 0 14 8 24 8 34 7 44 8
5 7 15 7 25 7 35 6 45 4
6 6 16 8 26 8 36 7 46 5
7 5 17 7 27 9 37 8 47 8
8 4 18 9 28 10 38 7 48 7
9 8 19 4 29 7 39 7 49 8
10 9 20 3 30 7 40 6 50 8
Média: 7
Amplitude: 10
Desvio-padrão: 2
498
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1.
MÁQUINA
(equipamentos)
Caixa registradora
Forno
Misturadora
de massas
MATERIAL
MÉTODO
(insumos) Informática
Equipamento para
Farinha, ovos, açúcar, sal logística Operação do forno
Energia fermento ...
Receitas
Embalagens Geladeira Procedimentos financeiros,
Freezer contáveis e legais
Água Transporte e
Materiais prontos armazenamento
para comercialização
Linha telefônica EFEITO
Materiais para Atender o Cliente (para o Cliente)
Suprimento divugação e exposição e realizar a venda
de escritório Pão, doces,
salgados,
Ferramentas da qualidade I
Confeiteiro
Balconista
Gerente de produção
499
Gabarito
Gestão da Qualidade
2.
Comparar os resultados dos gráficos de Pareto dos anos 2001 e 2002 com
o exercício resolvido no livro para o ano 2000.
A B C D E
Exterior 6 000
Paraná 18 000
Total
A B C D E
Quantidade Quantidade
Valores das Quantidade
Origem dos hós- (valor ou relativa
quantidades relativa
pedes frequência de (% das quanti-
acumuladas acumulada
ocorrência) dades)
Paraná 18 000
Exterior 6 000
500
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Gabarito
Total
A B C D E
A B C D E
501
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Gestão da Qualidade
90 000 90%
80 000 80%
70 000 70%
60 000 60%
50 000 50%
40 000 40%
30 000 30%
20 000 20%
10 000 10%
0 0%
São Paulo Paraná Santa Rio Grande Exterior Outros
Catarina do Sul
A B C D E
Exterior 5 000
Paraná 16 000
502
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Gabarito
A B C D E
Total
A B C D E
Paraná 16 000
Exterior 5 000
A B C D E
503
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Gestão da Qualidade
A B C D E
504
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Gabarito
90 000 90%
80 000 80%
70 000 70%
60 000 60%
50 000 50%
40 000 40%
30 000 30%
20 000 20%
10 000 10%
0 0%
Santa São Paulo Paraná Rio Grande Exterior Rio de Janeiro
Catarina do Sul
Ferramentas da qualidade II
1.
505
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Gestão da Qualidade
R = 10 – 0 = 10
Quinto passo: determinar a quantidade de classes “k”.
a) Equação completa:
k = 1+ 3, 32 × log 50 = 1+ 3, 32 × 169
, = 6, 64 ≅ 7
b) A equação simplificada:
k = n = 50 = 7, 07 ≅ 7
R 10
h= = = 142
, = 14
,
k 7
506
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Gabarito
h 14
,
LI1 = MIN − = 0, 0 = = 0, 7
2 2
LS1 = − 0, 7 + 14
, = 0, 7
LS2 = 0, 7 + 14
, = 2,1
LS3 = 2,1+ 14
, = 3, 5
LS4 = 3, 5 + 14
, = 4, 9
LS5 = 4, 9 + 14
, = 6, 3
LS6 = 6, 3 + 14
, = 7, 7
LS7 = 7, 7 + 14
, = 9,1
LS8 = 9,1+ 1, 4 = 10, 5
Lembrar que como o Limite Inferior inicia em “MIN – h/2” é necessário acres-
centar mais uma classe para cobrir toda a amostra:
8,0
3,5 8,0
3,5 8,0
3,5 5,0 8,0
4,0 5,0 8,0
1,0 4,0 5,0 8,5
1,5 2,5 4,0 5,0 7,5 8,5
1,5 2,5 4,5 5,5 7,5 8,5
1,5 3,0 4,5 5,5 7,5 8,5 9,5
0,0 2,0 3,0 4,5 5,5 7,5 8,5 10,0
0,0 2,0 3,0 4,5 5,5 7,5 9,0 10,0
507
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Gestão da Qualidade
508
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Gabarito
1a + 1b + 1c + 1d + 1e
x=
n
X1 + X 2 + X z
X=
m
509
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Gestão da Qualidade
115,0
100,0 LM = 100
95,0
90,0
LIC = 88,46
85,0
80,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ordem das médias
510
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Gabarito
115,0
100,0 LM = 100
95,0
80,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
50
45
40
Valor das amplitudes
35
30
25
20
15
10
5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ordem das Amplitudes
50
45
40
LSC = 42,3
Valor das amplitudes
35
30
25
20
15
10
5
0 LIC = ZERO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ordem das Amplitudes
511
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Gestão da Qualidade
Conclusões:
Ferramentas da qualidade IV
1.
Primeiro passo: definir quais dados com que se deseja elaborar o Gráfico de
Controle.
Quarto passo: registrar os dados utilizando o POP para elaborar folha de veri-
ficação.
Amplitudes
Pesos
móveis
2650 Quinto passo: calcular a média das
amostras.
2500
2400 a + b + c + ...
X=
m
2300
512
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Gabarito
Amplitudes
Pesos
móveis
2550 Sexto passo: calcular a Amplitude Móvel
MR de cada amostra:
2350 MR 2 =| b − a |= |2650 – 2500| = 150
2500 MR 3 =| c − b |= |2500 – 2400| = 100
2450
Sétimo passo: calcular a média das
2500 amplitudes móveis
2550 MR 2 + MR 3 + ... + MR z
MR =
2450 m −1
2500
150 + 100 + ...
2550 MR = = 90
25 − 1
2450
2450
2550
2450
2500
2550
2500
2600
2500
Média 2496
Amplitude média 90
513
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Gestão da Qualidade
Tamanho
da A2 A3 B3 B4 d2 D3 D4
amostra
90
MR LSC = 2496 + 3 = 2735
LSC = X + 3. 1128
,
d2
MR
LIC = X − 3. 90
d2 LIC = 2496 − 3 = 2256
1128
,
514
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Gabarito
2600
2500
Peso em gramas
LM = 2406
2400
2300
LIC = 2256
2200
2100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Amostras
350
300 LSC = 294
250
Amplitudes
200
150
100
50
0 LIC = 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
Amostras
515
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Gestão da Qualidade
Características do indicador
Processo: operação de impressora rotativa.
Indicador: rotatividade de pessoal no posto de trabalho.
Acompanhar a rotatividade de pessoal no posto de trabalho “ope-
Objetivo
ração de máquina rotativa de impressão”.
Adequar a descrição do perfil para o posto de trabalho e aperfei-
Justificativa
çoar o processo de seleção, integração e capacitação.
Ambiente Agentes de transformação (pessoas).
Mantendo-se o processo sem modificações é esperado que se re-
Meta pita a média histórica da rotatividade de 25% ao ano com uma
margem de variação de mais ou menos 10%.
Os dados pessoais de cada contratado, sua data de admissão e
sua data de rescisão de contrato são registradas em um banco de
dados específico para controle da rotatividade.
São emitidos mensalmente relatórios simplificados do percentual
Método de pessoas que foram admitidas e do percentual de pessoas que
tiveram seus contratos rescindidos.
Também são registrados os motivos da saída informados pelo em-
pregado na entrevista de encerramento do contrato. Esses dados
são apresentados no relatório anual completo.
Registro diário de admissões e rescisões de contratos para
atualização do banco de dados.
Frequência
Elaboração de relatório mensal simplificado.
Elaboração de relatório anual completo.
Quem mede Gerente da área de pessoas.
Diretoria.
Quem utiliza
Gerente da área de pessoas.
Quantidade de pessoas que encerraram contratos mensalmente.
Medida
Tempo de permanência na empresa.
Identificar o perfil das pessoas que rescindiram o contrato, iden-
Ações possíveis tificar a causa ou causas que levaram a demissão e estabelecer
planos de melhorias na instituição para reduzir as demissões.
516
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Gabarito
Método da qualidade
1. Aplicação do PDCA e ferramentas da qualidade
517
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Gestão da Qualidade
TQUAR
R$ Carta de tendência faturamento anual
2.000.000 -
1.800.000 -
1.600.000 -
MELHOR
1.400.000-
1.200.000 -
1.000.000 -
800.000 -
600.000 -
O gestor do bairro Norte informa que a frota está ociosa e que os custos fi-
xos estão muito altos; sua proposta é de disponibilização para outras áreas
de parte dos recursos incluindo redução da frota, redução do quadro de
pessoal.
518
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Gabarito
TQUAR
Carta de tendência faturamento anual estratificado por área
900.000
800.000
700.000
Faturamento [R$]
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
2001 2002 2003 2004 2005
Anos
Sul Centro Norte
3. Na área Norte, o faturamento tem caído ano após ano, de 2001 a 2005.
519
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Gestão da Qualidade
520
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Gabarito
300.000 100%
250.000
80%
200.000
Despesas [R$]
60%
150.000
,
40%
100.000
20%
50.000
0 0%
Pneus Amortecedores Molas Radiador Ignição Ret. do motor Injeção Outros
eletrônica
Itens mais relevantes
Sugestão: Utilizar a regra dos 20% - 80%, ou seja, escolher as causas mais
relevantes no processo que atinjam os 80% dos impactos, como mostra no
gráfico.
– Pneus
Plano de ação 5W + 2H
Passo Descrição Detalhamento
Analisar a vida útil dos pneus
Qual tarefa será realizada ou novos e recondicionados para
What? qual o trabalho que será de- reduzir os gastos com este
1.º senvolvido? item.
O quê?
Qual a meta a ser alcançada? Reduzir em 20% no primeiro
ano os custos com pneus.
521
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Gestão da Qualidade
Plano de ação 5W + 2H
Passo Descrição Detalhamento
O item pneus é o mais relevan-
te pela análise de Pareto res-
Informa a justificativa para a
pondendo por 45% de todos os
Why? realização da tarefa.
2.º custos com manutenção.
Por quê? Informa quem é o cliente do
Reduzindo os custos com esse
resultado da ação?
item reduzirá o montante das
despesas da frota.
Nome da pessoa responsável
Sr. Carlos Felipe, supervisor da
pela realização da tarefa.
Who? manutenção.
3.º Nome do substituto respon-
Quem? Sr. Mário Augusto, chefe da ofi-
sável e demais membros da
cina.
equipe.
Data de início e data de tér- Início das atividades em 01/08
mino. para levantamento dos dados.
Datas de conclusão de ativi- Duas semanas para cotações
When? dades intermediárias (se hou- de fornecedores de recapagem,
4.º ver). duas semanas para a análise
Quando?
Cronograma detalhado (para financeira e reuniões e uma se-
quantidades maiores de ati- mana para a implementação do
vidades). procedimento.
Local onde será realizada a
atividade. Oficina da frota (levantamento
Where?
5.º Locais onde serão realizadas dos dados); fornecedor de ser-
Onde?
as atividades intermediárias viços (serviço de recapagem).
ou de preparação.
Levantamento dos dados junto
aos relatórios de manutenção;
Qual é o método ou qual é o elaboração de uma proposta
POP – Procedimento Opera- para cotação de fornecedores;
How? cional Padrão? análise da equipe financeira e
6.º direção. Padronização do pro-
Como? Quais são os recursos neces-
sários para realizar a ativida- cedimento de recapagem dos
de? pneus usados em vida útil esti-
pulada pelo processo de reca-
pagem.
Um pneu recapado tem a du-
How much? Quais os recursos financeiros rabilidade semelhante do pneu
7.º Quanto necessários para executar a novo, mas o processo comple-
custa? atividade? to custa 40% do valor do pneu
novo.
522
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Gabarito
Gerenciamento de processos
1.
523
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Gestão da Qualidade
INÍCIO
VERIFICAR
OCUPAÇÃO E RECEBER O
PREVISÃO DE HÓSPEDE EXECUTAR O
SAÍDAS CHECK-IN
QUESTIO-
CHAMAR O
VERIFICAR NAR SE TEM
CARREGADOR
RESERVAS RESERVA ?
DE MALAS PARA
LEVAR O
SIM HÓSPEDE AO
APARTAMENTO
ACRESCENTAR
CONSULTAR ENCAMINHAR
PREVISÃO DE
DISPONIBILIDADE HÓSPEDE À
ENTRADAS SEM
DE VAGAS PORTARIA
RESERVA
SIM
CHAMAR O
DIMENSIONAR A
CARREGADOR
ESCALA DE EXISTE
DE MALAS E
SERVIÇO VAGA?
MANOBRISTA
NÃO
INFORMAR AO
INFORMAR A
HÓSPEDE
ESCALA PARA A
ALTERNATIVAS
EQUIPE
NA REGIÃO
FIM
524
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Gabarito
Verificar a
ocupa-
1 ção e 5min
previsão
de saídas
Verificar
2 as reser- 5min
vas
Acres-
centar a
previsão
3 5min
de entra-
das sem
reserva
Dimen-
sionar a
4 15min
escala de
trabalho
Informar
à equipe
a escala
5 de traba- 1min
lho para
o dia
seguinte
Receber
6 o hóspe- 2min
de
Ques-
tionar
7 1min
se tem
reserva
Se a
resposta
for tem
reserva:
8 enca- 2min
minhar o
hóspede
para a
portaria
525
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Gestão da Qualidade
Chamar o
carrega-
dor de
9 1min
malas e o
mano-
brista
Se a res-
posta for
não tem
reserva:
10 2min
consultar
disponi-
bilidade
de vagas
Questio-
11 nar se 1min
tem vaga
Se a
resposta
for não
existe
vaga: in-
12 3min
formar ao
hóspede
alterna-
tivas na
região
Executar
13 o check- 2min
-in
Chamar o
carrega-
dor de
malas
para
14 1min
acompa-
nhar o
hóspede
ao apar-
tamento
526
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Gabarito
Agentes de transformação
1.
527
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Gestão da Qualidade
528
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Gabarito
O índice de produtividade faz seis meses que não sobe. Está estacionado
ou às vezes cai.
529
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Gestão da Qualidade
Como percebemos:
MOTIVAÇÃO
Antes do início de uma das aulas que eu ministro, um aluno me procurou para
agradecer a oportunidade de poder participar das aulas e ter aprendido corretamen-
te o conteúdo repassado. Com isso, ele pode empregar esses conhecimentos na em-
presa onde trabalha, foi reconhecido por seus superiores e ganhou uma promoção.
Como o APRENDIZADO esteve presente:
531
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Gestão da Qualidade
532
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Gabarito
533
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Gestão da Qualidade
Será feita uma visita para a área de RH das instituições e será proposto um
acordo de parceria de troca de informações para efeito de benchmarking.
Cronograma:
534
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Referências
CEP. História da Qualidade. Informativo eletrônico, ano III – N.° 33, set.
de 2006
CONTO, Thadeu do. O desperdício invisível. In: ABREU, Romeu Carlos Lopes
de. Análise de Valor: um caminho criativo para a otimização dos custos e
do uso dos recursos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.
COVEY, Stephen R. First Things First: como definir prioridades num mundo sem
tempo. São Paulo: Campus, 1994.
COVEY, Stephen. Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes. São Paulo: Best
Seller, 1991.
538
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Referências
PINE II, B. Joseph. O Espetáculo dos Negócios. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
VERGANI, Virginia Shuey. Ferrari – quando a Fórmula 1 é fórmula gente. QSP, ele-
trônico 04/2004. Disponível em: <www.qsp.com.br> Acesso em: 24 abr. 2006.
539
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Gestão da Qualidade
540
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Anotações