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VILA RICA - SEGUNDA VARA CRIMINAL E CÍVEL

MANDADO DE PRISÃO
N° do Mandado: 1000641-40.2020.8.11.0049.01.0001-03
Data de validade:21.05.2040

Informações da pessoa procurada


Nome: Leandro Ramos da Silva RJI: 203475373-75
Alcunha: Rosquinha Sexo: Masculino Data de Nasc.: 11.04.2002
RG: Não informado CPF: Não informado
Nome da Mãe: Rosangela Santos da Silva
Nome do Pai: Pedro de Ramos Maximiano
Natural de: Vila Rica, MT Profissão: Não informado
Marcas e Sinais: Não informado

Endereços:
Logradouro: Rua Visconde de Barbacena, nº: 1634, Bairro: São Pedro, Cidade: Vila Rica, UF: MT, CEP:
78645000
Telefones: +55 (66)98462-107

Informações Processuais

Nº do processo: 1000641-40.2020.8.11.0049
Órgão Judicial: VILA RICA - SEGUNDA VARA CRIMINAL E CÍVEL - Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso
Espécie de Prisão: Recaptura
Local de Ocorrência: Não informado

Tipificação Penal: Lei: 11343, art. 33 - Tráfico de drogas

Teor do Documento: O(a) Dr(a) Juiz(a), que assina o presente mandado de prisão, da Vara e Comarca que constam na
presente ordem, manda a qualquer oficial de justiça de sua jurisdição ou qualquer autoridade policial competente e seus
agentes, a quem for apresentado, que PRENDA e RECOLHA a qualquer unidade prisional, à ordem e disposição deste
juízo, a pessoa indicada e qualificada na presente ordem.

Síntese da Decisão: Vistos. Trata-se de Ação Penal movida pelo Ministério Público Estadual em face de LEANDRO
RAMOS DA SILVA, vulgo “Rosquinha”, devidamente qualificado nos autos, denunciado como incurso no artigo 33, caput, da
Lei 11.343/2006. O Acusado fora preso em Flagrante Delito na data de 21/5/2020, sendo sua prisão convertida em
Preventiva, e cumprida em 22/5/2020 (Id. 33252873). Denúncia oferecida em 3/6/2020 (Id. 33012636); não sendo localizado
para citação, em razão de ter foragido da Delegacia de Policia (Id. 33151034). Em 27/7/2020 aportou ofício informando que o
Acusado havia foragido da Delegacia de Polícia Judiciária Civil no dia 25/5/2020 (Id. 35534032). O acusado fora citado por
edital (Id. 34008275), apresentando Resposta à Acusação e Pedido de Revogação da Prisão Preventiva (Id. 50944396),
alegando que a gravidade genérica do delito não constitui fundamentação idônea para autorizar a prisão preventiva. Instado
a se manifestar, a D. Representante do Ministério Público pugnou pelo indeferimento do pedido e o imediato cumprimento do
Mandado Prisão, alegando que as medidas cautelares diversas da prisão são insuficientes e inadequadas para garantia da
ordem pública, da instrução processual e da aplicação da pena eventualmente imposta (Id. 54493120). É o relatório
necessário. FUNDAMENTO E DECIDO. Analisando a defesa apresentada pelo Acusado, verifico que não houve arguição de
preliminares e não vislumbro nenhuma das hipóteses de absolvição sumária estampada no art. 397 do Código de Processo
Penal, portanto, mantenho o recebimento da denúncia e dou prosseguimento a presente ação penal. Por fim, em face da
necessidade do reanalise da prisão, tenho que é cediço que a norma descrita no artigo 312 do Código de Processo Penal,
exige decisão fundamentada e que preencha os requisitos necessários para decretação da segregação cautelar. In casu, ao
contrário do alegado pela Defesa do Acusado, observo que os motivos determinantes da prisão preventiva decretada
mantêm-se inalterados; e os argumentos apresentados não possuem o condão de afastar o caráter cautelar da prisão do
postulante. Quanto ao fundamento a embasar a presente medida, assevero que só o fato da fuga do increpado de dentro da
Delegacia de Polícia, isso, após o cumprimento do mandado de prisão e o aguardo da transferência do mesmo da DEPOL
para a CADEIA PUBLICA MUNICIPAL, conforme informado pelo Delegado de Policia (Id. 35534032), já tem o condão de
ensejar
VILA RICA - SEGUNDA VARA CRIMINAL E CÍVEL

MANDADO DE PRISÃO
N° do Mandado: 1000641-40.2020.8.11.0049.01.0001-03
Data de validade:21.05.2040

a custódia provisória do Acusado, pois demonstra a vontade do agente ilícito em se furtar da aplicação da lei penal e obstruir
o regular andamento da instrução criminal. Nesse sentido o STJ firmou entendimento no sentido de que “não há
constrangimento ilegal quando a prisão preventiva é decretada para assegurar a aplicação da lei penal quando o réu
empreende fuga do distrito da culpa” (HC nº 369.336/SC). Ademais, a garantia da ordem pública apresenta-se como outro
fundamento a ensejar a decretação da segregação provisória do Acusado, eis que, o conceito de ordem pública visa a
acautelar a credibilidade da justiça em face do tipo de crime e respectiva repercussão. Portanto, os argumentos
apresentados pela Defesa do Acusado não afastaram os aspectos cautelares e provisórios da prisão preventiva decretada,
considerando que, neste momento, eventuais medidas cautelares se mostram insuficientes, não havendo qualquer alteração
fática jurídica no constante a presença dos requisitos do artigo 312 e, inciso I do artigo 313, ambos do Código de Processo
Penal. Isto posto, com arrimo nestes fundamentos e em consonância com o parecer ministerial, INDEFIRO o pedido de
revogação da prisão preventiva do Acusado LEANDRO RAMOS DA SILVA, vulgo “Rosquinha”. EXPEÇA-SE o necessário,
para fins de recaptura do Acusado e regularização no sistema BNMP. Ademais, AGUARDE-SE o cumprimento do mandado
de prisão e retorne os autos para fins de designar audiência de instrução. Cumpra-se, realizando e expedindo o necessário.
Ciência ao MPE e a Defesa. Às providências.

Observação: Não informado

Local e Data: Vila Rica, 30 de Abril de 2021.

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