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Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau

PJe - Processo Judicial Eletrônico

10/01/2024

Número: 1002397-45.2023.8.11.0028
Classe: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Órgão julgador: VARA ÚNICA DE POCONÉ
Última distribuição : 17/10/2023
Assuntos: Tráfico de Drogas e Condutas Afins, Crimes de Trânsito
Nível de Sigilo: 0 (Público)
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Advogados
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO (AUTOR(A))
MARCIELLE RAMOS DA SILVA (DENUNCIADO)
LUIS LAUREMBERG EUBANK DE ARRUDA (ADVOGADO(A))
ANDERSON DE OLIVEIRA SANTOS (DENUNCIADO)
LUIS LAUREMBERG EUBANK DE ARRUDA (ADVOGADO(A))

Outros participantes
A SOCIEDADE (VÍTIMA)
ED REGER MARQUES DE OLIVEIRA (TESTEMUNHA)
ALEX JORGE MENDES (TESTEMUNHA)
RAFAELA TELLES TURCATTO (TESTEMUNHA)
Documentos
Id. Data da Movimento Documento Tipo
Assinatura
136683575 11/12/2023 18:45 Expedição de Outros documentosMantida a Decisão Decisão
prisão preventivaRecebida a denúncia contra
MARCIELLE RAMOS DA SILVA - CPF:
083.247.411-86 (DENUNCIADO) e
ANDERSON DE OLIVEIRA SANTOS - CPF:
066.104.361-42 (DENUNCIADO)Expedição
de Outros documentosDisponibilizado no DJ
Eletrônico em 12/12/2023Publicado Decisão
em 13/12/2023.
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
VARA ÚNICA DE POCONÉ

DECISÃO

Processo: 1002397-45.2023.8.11.0028.

AUTOR(A): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO

DENUNCIADO: MARCIELLE RAMOS DA SILVA, ANDERSON DE OLIVEIRA SANTOS

VISTOS,

O Ministério Público ofereceu denúncia em face de ANDERSON DE OLIVEIRA SANTOS e


MARCIELLE RAMOS DA SILVA, como incursos no artigo 33, caput, da Lei n. 11.343/2006.

Certidão informando a impossibilidade na notificação do acusada Marcielle (Id 134468004).

Apresentada defesa preliminar c/c liberdade provisória em favor do acusado Anderson de


Oliveira Santos e de Marcielle Ramos da Silva (Id 135202153).

Parecer do IRMP pelo indeferimento do pleito formulado pela defesa (Id 135840813).

Os autos vieram conclusos.

É o necessário.

Decido.

DO PEDIDO DE DESCONSIDERAÇÃO DO DEPOIMENTO POLICIAL

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Destaco que, os argumentos trazido pela defesa se confunde com o mérito, e nesta fase é defeso
a autoridade judiciária enraizar na análise da matéria, sob pena de correr o risco de a decisão se direcionar ao
mérito da causa e incorrer em tumulto do devido processo legal.

Pelo qual AFASTO a preliminar lançada.

Analisando os autos, em juízo introdutório, verifico que estão preenchidos os requisitos


indispensáveis para a formalização da denúncia, bem como presentes as condições gerais e específicas da ação
penal.

Com efeito, há nos autos prova da materialidade do crime imputado as acusado, assim como
indícios de que fora ele o autor do delito, inexistindo qualquer razão de rejeição da denúncia.

Não havendo qualquer hipótese para absolvição sumária dos acusados, RECEBO a denúncia
ofertada contra os acusados, como incurso nas sanções nela descrita.

REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA

Compulsando os autos, verifica-se que o acusando teve sua prisão em flagrante delito
convertida em preventiva no dia 01/10/2023 nos autos de n° 1002266-70.2023.8.11.0028 a (Id 130644741).

Após criteriosa análise dos autos verifico que subsistem os requisitos para manutenção da
segregação preventiva do increpado, eis que da data da decretação da prisão preventiva, não ocorreram fatos que
motivem sua revogação, e se analisando todas as circunstancias fáticas e documentais constantes nos autos
verifica-se que persistem os motivos que ensejaram a decretação da prisão preventiva.

Imperioso tecer algumas considerações acerca do crime tipificado no art. 33 da Lei de Drogas, o
qual versa indícios de materialidade e autoria sobre a figura do acusado.

A referida lei passou a alterar alguns dispositivos, trazendo inovações no que diz respeito aos
crimes ligados a substâncias capazes de causar dependência.

Nota-se no disposto no art. 33 que diversas são as condutas que se enquadram como crime pelo
disposto no referido artigo e não necessariamente somente a venda da droga. Em verdade, quaisquer destas
práticas causam reflexo direto na sociedade, causando danos de natureza diversa e extremamente gravosos.

Nos ensinamentos de Guilherme de Sousa Nucci, em sua obra Leis Penais e Processuais Penais
Comentadas, podemos observar:

“(...) Em conclusão o crime de trafico ilícito de entorpecentes é infração penal de perigo,


representando a probabilidade de dano à saúde das pessoas, mas não exige a produção de tal
resultado para a sua consumação. É de perigo abstrato, pois não se permite ao infrator a prova de
que seu comportamento pode ser inofensivo, pois as regras de experiência já demonstraram à
saciedade não ser conveniente à sociedade a circulação de determinado tipo de drogas, pois

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geradoras de maiores problemas do que vantagens a quem delas faz uso (...)”. (fls. 767).

Para a configuração do tráfico ilícito de entorpecentes não se exige prova flagrancial do


comércio, propriamente dito, bastando-se que o acusado seja surpreendido guardando ou tendo consigo a
substância e os elementos indiciários e as circunstâncias da apreensão evidenciem a atividade ilícita.

Imperioso citar que o acusado foi flagrado com 05 (cinco) porções análogas à cocaína, 04
(quatro) porções de substâncias análogas à pasta base e mais 01 (uma) porção grande de substância análoga à
cocaína, bem como o valor em dinheiro de R$ 367,60 (trezentos e sessenta e sete reais).

Em sua nova redação, os artigos 312 e 313 do CPP dispõem que:

Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem
econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando
houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão
preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro)
anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o
disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Penal;

III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso,
enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de
urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

Com efeito, a prisão preventiva permanece subordinada aos mesmos requisitos legais, quais
sejam, fumus commissi delicti - representado pela prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de
autoria; e periculum libertatis – representado por uma das hipóteses à seguir: a) garantia da ordem pública, b)
conveniência da instrução criminal, c) garantia da aplicação da lei penal ou d) garantia da ordem econômica,
acrescido das hipóteses previstas no art. 313 do CPP (NR).

No particular, tenho pela presença dos requisitos legais suso mencionados. Quanto ao primeiro,
urge ressaltar que dos autos resta comprovada a materialidade, precipuamente diante do Laudo de Constatação
Preliminar (Id 131944218), onde o resultou positivo para a substância de cocaína. A autoria, por sua vez,
encontra-se consubstanciada pelos depoimentos colhidos pela autoridade policial.

Outrossim, verificar-se que o acusado supostamente praticou o trafico de drogas, o que exsurge
a gravidade concreta do crime praticado pelo flagrado, associada a variedade de substancia encontrada, se
constata o ensejo a segregação provisória, inclusive pela instrução criminal e aplicação da lei penal tendo em
vista que há indícios de autoria e materialidade.

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Ademais, não há nenhum respaldo legal ou justificativa razoável que justifiquem o deferimento
do pedido da defesa uma vez que, na hipótese dos autos, as medidas cautelares diversas da prisão, em face das
peculiaridades do caso, não se mostram suficientes à garantia da ordem pública.

Portanto, há a necessidade de se manter a segregação cautelar do acusado, eis que a razoável


quantidade de entorpecente de toxidade da droga apreendida aliada a repercussão do delito que abala a paz da
comunidade e gera reflexos traumáticos na sociedade causando imensuráveis prejuízos e riscos principalmente à
jovens, adolescentes, mulheres e aliciadores ao trafico de drogas, sendo o consumidor incentivador deste meio
ilícito, atinge a ordem pública, sendo este um dos requisitos do art. 312, do CPP.

Anoto ainda que trata-se de acusado reincidente em crime especifico autos de n° 2000007-
85.2023.8.11.0028 – Sistema Seeu.

Registre-se que a prisão para a garantia da ordem pública não se limita a prevenir a reprodução
de fatos criminosos, mais também acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça, que por certo
ficariam abalados com a soltura do denunciado diante das circunstâncias indicativas do crime imputado.

Ainda, a doutrina e a jurisprudência são uníssonas quando encontram em situação como esta o
requisito da garantia da ordem pública contido no art. 312 do Código de Processo Penal. Isso porque a custódia
preventiva convolada/mantida sob este fundamento busca evitar que o delinquente volte a cometer delitos, e, em
liberdade, encontrará os mesmos estímulos relacionados com a infração cometida (JTACRESP 42/58).

Nesse sentido é o entendimento do nosso egrégio Sodalício, ex vi o Enunciado n° 6:

“O risco de reiteração delitiva, fato concreto que justifica a manutenção da custódia cautelar para a
garantia da ordem pública, pode ser deduzido da existência de inquéritos policiais e de ações penais
por infrações dolosas em curso, sem qualquer afronta a princípio da presunção de inocência.”

Além disto, o moderno conceito de ordem pública passa, necessariamente, pela gravidade do
crime, sendo imperioso preservar a credibilidade da Justiça em face desta, bem como em virtude da repercussão
do crime. É este o magistério de Júlio Fabbrini Mirabete:

“A conveniência da medida deve ser regulada pela sensibilidade do Juiz à reação do meio ambiente à
prática criminosa. Embora seja certo que a gravidade do delito, por si, não basta para a decretação da
custódia, a forma e execução do crime, a conduta do representado, antes e depois do ilícito e outras
circunstâncias podem provocar imensa repercussão e clamor público, abalando a própria garantia da
ordem pública, impondo-se a medida como garantia do próprio prestígio e segurança da atividade
jurisdicional”(Mirabete, Júlio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. São Paulo: Atlas,
1994, p. 377).

Neste mesmo sentido é o entendimento do egrégio TJMT, que através do Enunciado 25:

“Enunciado 25. A expressiva quantidade e/ou variedade de drogas ensejam garantia de ordem pública
para decretação ou manutenção da prisão preventiva.”

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Ademais, areincidência específica evidencia maior envolvimento da agravante com a prática
delituosa e constitui fundamento idôneo para amanutenção da custódia cautelar para garantia daordem pública,
com o objetivo de conter a reiteração delitiva(HC n. 603.340/MS, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca,
Quinta Turma,DJede 21/9/2020).

Vale ainda colacionar o entendimento recente do STJ aos autos, in verbis:

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES.


PRISÃO PREVENTIVA. REVOGAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS LEGAIS. APREENSÃO DE EXPRESSIVA QUANTIDADE DE DROGAS.
REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA. INQUÉRITOS POLICIAIS OU AÇÕES PENAIS EM CURSO.
RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA. CONTEMPORANEIDADE. TEMPO HÁBIL. PRISÃO
PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. A prisão preventiva é cabível mediante decisão fundamentada em dados concretos, quando
evidenciada a existência de circunstâncias que demonstrem a necessidade da medida extrema, nos
termos dos arts. 312, 313 e 315 do Código de Processo Penal. 2. São fundamentos idôneos para a
decretação da segregação cautelar no caso de tráfico ilícito de entorpecentes a quantidade, a variedade
ou a natureza das drogas apreendidas, bem como a gravidade concreta do delito, o modus operandi da
ação delituosa e a periculosidade do agente. 3. A? reincidência específica evidencia maior
envolvimento do agente com a prática delituosa e constitui fundamento idôneo para a? manutenção da
custódia cautelar para garantia da? ordem pública, com o objetivo de conter a reiteração delitiva. 4.
Inquéritos policiais ou ações penais em curso justificam a imposição de prisão preventiva como forma
de evitar a reiteração delitiva e, assim, garantir a ordem pública. 5. Inexiste falta de
contemporaneidade nas situações em que os atos praticados no processo respeitaram a sequência
necessária à decretação, em tempo hábil, de prisão preventiva devidamente fundamentada. 6. Agravo
regimental desprovido. (STJ - AgRg no HC: 727535 GO 2022/0062313-9, Relator: Ministro JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 10/05/2022, T5 - QUINTA TURMA, Data de
Publicação: DJe 13/05/2022) (destaquei)

Com efeito, sopesando as informações e indícios de autoria e materialidade constante nos autos,
verifica-se a necessidade de manutenção da prisão preventiva do autuado, pela garantia da ordem publica, pela
conveniência da instrução criminal e para garantia da aplicação da lei penal havendo nos autos elementos
suficientes de autoria e materialidade.

Estando a constrição da liberdade satisfatoriamente alicerçada em elementos concretos,


justificada o indeferimento da preventiva, pois foi demonstrado o preenchimento dos requisitos do art. 312 do
CPP, não sendo recomendável a aplicação de medida cautelar referida no art. 319 do CPP.

Por fim, verifica-se que a pena imposta ao delito imputado, qual seja o do artigo 33, “caput” da
Lei nº 11.343/06, é compatível com o disposto no artigo 313, I, do CPP, tal como a reincidência é compatível
como o disposto no artigo 313, II, do CPP.

Assim, restando devidamente comprovadas nos autos às circunstâncias ensejadoras da custódia

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cautelar, ausente excesso de prazo, deve ser mantida a prisão preventiva do indiciado, nos termos dos artigos 311
e 312, ambos do Código de Processo Penal.

Diante de tais considerações, presentes os requisitos dos artigos 312, caput, e 313 incisos I e II
do CPP, INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva formulado em favor de ANDERSON DE
OLIVEIRA SANTOS.

DO PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO PENAL

Devidamente citado os (a) acusados (a) apresentaram resposta à acusação, tendo afastada a
preliminar ou prejudicial de mérito possível de ser apreciada nesta fase processual.

Ademais não havendo qualquer hipótese para absolvição sumária do acusado, RATIFICO a
decisão de recebimento de denuncia.

Considerando a necessidade de realização da audiência de instrução para oitivas das


testemunhas e interrogatório do réu, DESIGNO o dia 30 de Janeiro de 2024 às 13h30min, qual será realizada
por videoconferência através do sistema Teams Microsft.

A audiência ora designada será realizada de FORMA HIBRIDA, nos termos do CIA 0748688-
50.2021.811.0028, na qual desde já ficam advertidos (a) que SERÁ CRIADO LINK PARA ACESSO REMOTO.

CASO A PARTE, O AVOGADO, INTERESSADOS, TESTEMUNHAS E DEMAIS


OPERADORES DO DIREITO, NÃO DISPONHAM DE RECURSOS/MEIOS TECNOLÓGICOS, SERÁ
DISPONIBILIZADO SALA NO FÓRUM DA COMARCA DE POCONÉ PARA PARTICIPAÇÃO DO ATO,
DEVENDO O INTERESSADO COMPARECER NO FÓRUM COM ANTECEDÊNCIA DE 30 MINUTOS.

SERÁ disponibilizado link da audiência, nos autos 48 horas antes de sua realização.

DEVE o oficial de justiça na ocasião da citação/intimação coletar telefone, endereço de e-mail,


ou ainda a informação se a parte ou testemunha possui meios de participar da audiência por videoconferência,
sendo eles computador, telefone celular ou outro meio similar com câmera e acesso a internet.

ATENTE-SE A SECRETARIA A ORDEM DE CUMPRIMENTO DAS


DETERMINAÇÕES PARA QUE SE EVITE A REALIZAÇÃO DE ATOS DESNECESSÁRIOS, e ao
envio de todos os documentos necessários à realização do ato.

Fica advertido que todos devem portar documento de identificação com foto.

Expeça-se MANDADO DE INTIMAÇÃO E REQUISIÇÃO.

INTIME-SE o IRMP e a Defesa.

CUMPRA-SE expedindo o necessário.

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Katia Rodrigues Oliveira

Juíza de Direito

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