1) A teoria do conhecimento de David Hume baseia-se na interpretação das operações da mente, dividindo as percepções em impressões e ideias com base na intensidade;
2) As impressões são percepções mais intensas enquanto as ideias são percepções mais fracas, e todas as ideias derivam originalmente de impressões;
3) Hume limita o entendimento humano às próprias percepções, não permitindo explicar a origem do que percebemos pelos sentidos.
1) A teoria do conhecimento de David Hume baseia-se na interpretação das operações da mente, dividindo as percepções em impressões e ideias com base na intensidade;
2) As impressões são percepções mais intensas enquanto as ideias são percepções mais fracas, e todas as ideias derivam originalmente de impressões;
3) Hume limita o entendimento humano às próprias percepções, não permitindo explicar a origem do que percebemos pelos sentidos.
1) A teoria do conhecimento de David Hume baseia-se na interpretação das operações da mente, dividindo as percepções em impressões e ideias com base na intensidade;
2) As impressões são percepções mais intensas enquanto as ideias são percepções mais fracas, e todas as ideias derivam originalmente de impressões;
3) Hume limita o entendimento humano às próprias percepções, não permitindo explicar a origem do que percebemos pelos sentidos.
A teoria do conhecimento desse filósofo é baseada em
sua interpretação das operações da mente. Ele propõe que todo o conteúdo da mente (o que John Locke havia nomeado de modo semelhante como “ideias”) seja considerado como percepção. Esse termo é usado em um sentido mais amplo do que o do cotidiano e abrange as diversas operações e capacidades da mente.
As percepções só são distinguidas pelo grau de vivacidade com o qual
nos afetam, assim, qualquer desejo, reflexão ou sentimento será sempre mais intenso do que uma recordação ou uma imaginação dessas situações. A lembrança do nascimento de um filho ou uma filha, por exemplo, não poderia comparar-se com o momento do nascimento em si. Sendo assim, teríamos as impressões, que são as percepções mais intensas, e os pensamentos (ou ideias), que são as percepções mais fracas. David Hume afirmou, por isso, que mesmo o pensamento mais intenso não se compara à impressão mais fraca.
Esse filósofo defendeu que os pensamentos representam o que
originalmente apreendemos pelas impressões. Isso explicaria não apenas por que algumas percepções são fracas mas por que alguns pensamentos ocorrem apenas na mente e não na realidade. Podemos, por exemplo, imaginar uma montanha de ouro, mas nenhuma existe concretamente. Decompondo esse conteúdo em elementos mais simples (montanha e ouro), descobriríamos que esses conteúdos resultaram de experiências anteriores. É por meio dessa identificação que concluiríamos que todos os conteúdos da mente originam-se de alguma impressão.
Tendo explicado as operações da mente e identificado que os
pensamentos têm origem empírica, seria esperada uma explicação sobre a origem do que percebemos pelos sentidos ou das sensações, que advêm de uma realidade extra mental, mas isso não ocorre! David Hume limita o entendimento humano às próprias percepções, de modo que essas percepções originárias simplesmente surgiriam na mente. Isso significa que não se pode experimentar o que está além dessas percepções mais simples.