Você está na página 1de 19

FACULDADE SENAC - POA

UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos Computacionais


CURSO: Análise e Desenvolvimento de Sistemas -ADS
DOCENTE: Magda Leyser (mleyser@senacrs.com.br )

Capítulo 1 – Lógica Proposicional

Conhecendo os componentes do alfabeto da Lógica proposicional

1ª etapa: Quais são os tipos (classificação) de sentenças que existem na língua portuguesa?

Interrogativa:
Chove amanhã?

Afirmativa:
Internacional será campeão do Gauchão de 2017.
No dia 20 de fev de 2017 choveu em POA.

Exclamativa:
Nossa!
Ah!!!
Eh!!!
Boa noite, turma!

Imperativa:
Feche a porta!

Outra opção (critério) para classificarmos as sentenças é através do tipo de sujeito:

Afirmativa de sujeito determinado (próprio, definido, fechada):


Internacional será campeão do Gauchão de 2017.
No dia 20 de fev de 2017 choveu em POA.
Afirmativa de sujeito indeterminado (indefinido, sentença aberta): são exemplo de lógica de Predicados.
Algum time de futebol será campeão do Gauchão de 2016.
No dia 20 de fev de 2017 choveu em alguma cidade.

2ª etapa: A partir de exemplos de sentenças declarativas simples (proposições) forme sentenças compostas.

1ª sentença composta: negação


Internacional não será campeão do gauchão de 2016.

2ª sentença composta: condicional


O internacional não será campeão do gauchão de 2016 porque o melhor jogador se machucou.

3ª sentença composta: disjunção


Grêmio ou Internacional será campeão do gauchão de 2016.

4ª sentença composta: conjunção


Grêmio e internacional serão campeões.
Mario escolheu estudar no Senac porque leu no jornal e ouviu no rádio.

5ª sentença composta: bicondicional(equivalência, igual)

O internacional será campeão se e somente se ganhar todos os jogos.

3ª etapa: Formalmente definimos por convenção que um alfabeto da lógica proposicional é composto por:
• símbolos não-lógicos: conjunto (P) de símbolos proposicionais que servem para representar as sentenças
declarativas fechadas (proposições onde sujeito determinado+verbo+complemento), são os nomes dados às
sentenças, os quais devem ser diferentes dos símbolos lógicos.
Exemplo
A= Internacional será campeão do gauchão de 2014.

• símbolos lógicos:
✓ pontuação (separação): ( )

✓ conetivos:
´
 ou ~ ou representa o conetivo negação que em português é não
 ou & representa o conetivo conjunção que em português é e
 representa o conetivo disjunção que em português é ou
→ representa o conetivo condicional que em português é porque, se então, pois
 representa o conetivo bicondicional que em português é se e somente se

Exemplo 1: Considerando a seguinte interpretação:


Domínio será N (Conjunto dos números naturais)

N={0,1,2,3,4,5,6,...}

Interpretação para os símbolos proposicionais do conjunto P={A,B,C,D}

A =7 é primo B = 7 é par C= 3 é ímpar D= 3 é primo

Apresente em linguagem natural (português) uma frase que represente cada uma das fórmulas abaixo:
a) (C) 3 não é ímpar.
b) (BA)
7 é par ou 7 é primo.
7 é par ou primo.
c) (BA)

2
7 é par e não é primo.
7 é par e 7 não é primo.
d) ((DB) A) 3 é primo e 7 é par, ou 7 é primo.
e) (A B) 7 não é primo ou 7 é par.
f) (BA) 7 não é par ou 7 é primo.
g) (BA) 7 não é par ou 7 não é primo.
h) (A→(DC)) Se 7 é primo então 3 é primo e ímpar.
i) (D→A) Se 3 é primo então 7 não é primo.

Neste capítulo estabeleceremos quais as sentenças podem ser usadas na lógica proposicional, a qual é
a lógica introdutória para apresentação dos conetivos lógicos e suas variações em português.

Iniciamos nosso estudo esclarecendo que uma proposição é qualquer sentença declarativa que
assume valor-verdade: verdadeiro ou falso. Entretanto, é importante recordar que sentenças (afirmações, frases)
podem ser formadas por outros tipos de sentenças. Entretanto, nas linguagens naturais (ou correntes) como
português nos expressamos com interrogações e exclamações, mas para comunicar fatos ou afirmações usamos
sentenças declarativas(proposições). Portanto existem outros tipos de sentenças, no caso:
➢ Declarativa: Mário é engenheiro.
➢ Interrogativa: Será que Márcia irá ao cinema?
➢ Exclamativa: Feliz Natal!
➢ Imperativas: Feche a porta.

Observe que das quatro sentenças acima somente a sentença declarativa temos possibilidade de avaliar
como verdadeira ou falsa. Do ponto de vista da lógica não temos a preocupação de saber qual dessas situações
estamos avaliando no momento. Mas com certeza, uma dessas alternativas deve ocorrer. As demais sentenças
são necessárias mais informações para podemos saber o que ocorreu, no caso da sentença interrogativa,
precisamos da resposta. Na sentença imperativa, há necessidade de sabermos que a ordem foi executada.
Portanto, essas situações estarão fora do escopo de estudo da lógica proposicional.
Podemos apresentar outros exemplos, agora esclarecido qual o tipo de sentença que estudaremos na
lógica proposicional.
Exemplos de sentenças declarativas:
O sol é um planeta.
Maria é gaúcha.
O valor numérico de seno de 90º é igual a 1.
Porto Alegre é capital de Santa Catarina.
Existe uma cidade que é capital de Pernambuco.
Qualquer pessoa é gaúcha.

Exemplos de sentenças não-declarativas:


Mario, venha aqui, agora! (sentença imperativa)
Meu Deus, que susto! (sentença exclamativa)
Quantos planetas existem no sistema solar? (sentença interrogativa)
Qual é a capital do Maranhão? (sentença interrogativa)

3
Observe que as sentenças que não são proposições não podemos estabelecer um valor-verdade para
elas. Já os exemplos de sentenças que são proposições, mesmo tratanto de assuntos variados, tem um valor-
verdade, que as vezes podemos não conhecer, mas ele existe.
Também é importante destacar que as sentenças podem ter sujeito determinado (fechado) ou
indenterminado (aberto). Nos exemplos de sentencas declarativas que estão acima, temos setenças declarativas
de sujeito determinado os exemplos:
O sol é um planeta.
Maria é gaúcha.
O valor numérico de seno de 90º é igual a 1.
Porto Alegre é capital de Santa Catarina.
Nos exemplos de sentencas declarativas que estão acima, temos setenças declarativas de sujeito
indeterminado os exemplos:
Existe uma cidade que é capital de Pernambuco.
Qualquer pessoa é gaúcha.
Observe que para essas proposições usamos as palavras existe e qualquer, as quais estudaremos no
capítulo 5, essas palavras são chamadas de quantificadores.

1. Símbolos Proposicionais
Na lógica proposicional temos por objetivo estudar as relações lógicas indiferente do assunto a ser
tratado. Assim, para relacionarmos as proposições não nos preocupando com o conteúdo das proposições e seu
significado, definiremos que cada proposição será representada por uma letra, normalmente letra maiúscula do
alfabeto latino.
Exemplo: Considerando os símbolos proposicionais: A, B, C,..., Z. Associamos a seguinte interpretação, ou seja,
as seguintes sentenças declarativas fechadas (sujeito determinado):
A = Maria é gaúcha.
B= Maria é fluente em inglês.
C= Paulo é catarinense.
D= Paulo gosta de churrasco.

Sentença Simples e sentença composta


É importante destacar nesta etapa do nosso estudo que outra classificação importante para as sentenças
além da questão de classificá-las em afirmativas, interrogativas, exclamativas e imperativas. É descrever se
estamos usando na argumentação uma sentença simples ou composta.
Dizemos que uma sentença é simples se, e somente neste caso, a sentença tem uma única afirmação.
Por exemplo: Maria é gaúcha.
Entretanto, chamaremos de sentença composta, quando a sentença é constituída de pelo menos duas
sentenças declarativas. Por exemplo: Maria é gaúcha e Paulo é catarinense.
Exemplo: Indique nas sentenças abaixo com A as sentenças declarativas abertas e F as sentenças declarativas
fechadas. Depois, reveja os exemplos e associe S para as sentenças simples e C para as sentenças
compostas.
a) ( ) Alguém é filho de Pedro. (AS)
b) ( ) Pedro é canoense. (FS)
c) ( ) João e Paulo não são gaúchos. (FC)
d) ( ) Pedro não está de férias, mas não viajou. (FC)
e) ( ) Existe uma pessoa feliz. (AS)

4
f) ( ) Qualquer gaúcho é gremista. (AS)
g) ( ) Mario é gaúcho e gremista. (FC)
h) ( ) Algum gaúcho é gremista. (AS)
i) ( ) Se Maria é gaúcha então todos são gaúchos. (AC)
j) ( ) Nem todos são colorados. (AS)
k) ( ) Qualquer número inteiro é positivo. (AS)
l) ( ) Dois é número natural e primo. (FC)
m) ( ) Todas as pessoas são gaúchas e gremistas. (AC)
n) ( ) Paulo não é gremista, entretanto João é gremista. (FC)

2 Conetivos Proposicionais
Nos exemplos de sentenças compostas, você pode observar que aparecem palavras e símbolos de
pontuação que ligam uma sentença simples com outra sentença simples de maneira a organizar o que
chamamos de sentido da sentença composta criada. As palavras que servem de ligação entre as sentenças são
chamadas de conetivos lógicos.
No estudo da lógica proposicional, nos limitaremos aos conetivos proposicionais ou sentenciais da
negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional. É importante comentar que em língua portuguesa
não temos uma única expressão para representar esses conetivos, assim relacionaremos abaixo algumas
alternativas para cada um deles.
Negação, esse conetivo não relaciona duas sentenças, mas nega uma afirmação que a precede, dessa
forma esse conetivo é denominado de conetivo unário. São exemplos:

Maria não é gaúcha.


Não se dá que Maria é gaúcha.
Não se tem que Maria é gaúcha.
Não é fato que Maria gosta de churrasco.
Conjunção, esse conetivo relaciona duas sentenças, a expressão mais comum em língua portuguesa
é e, por relacionar duas sentenças esse conetivo é denominado de conetivo binário. São exemplos de
conjunção:
Maria é gaúcha e Paulo é catarinense.
Maria é gaúcha assim como Paulo é gaúcho.
Porto Alegre é capital do RS mas é uma cidade muito fria.
O Brasil sediará o campeonato mundial de futebol de 2014 embora seja um país de grande extensão
territorial.
Não só Porto Alegre é capital do RS, mas, ainda é capital do MERCOSUL.
Maria é gaúcha e também é brasileira.
Paulo tem cidadania italiana embora tenha nascido no Brasil.
Disjunção, esse conetivo relaciona duas sentenças, relacionadas pela palavra ou, também por
relacionar duas sentenças esse conetivo é denominado de conetivo binário. São exemplos:
Maria é gaúcha ou Paulo é catarinense.
Maria ou Paulo é gaúcho.
Porto Alegre é capital do RS ou de SC.
É importante, destacar neste momento, que na linguagem do cotidiano, usamos o ou em dois sentidos:
inclusivo ou exclusivo.
Considere o exemplo Porto Alegre é capital do RS ou SC. No senso comum que entendemos por
Capital de um estado não se imagina que Porto Alegre seja ao mesmo tempo capital do Rio Grande do Sul e de

5
Santa Catarina, trata-se de um uso do ou exclusivo. Mas quando dizemos que Paulo gosta de churrasco ou
de pastel, temos a possibilidade de um ou inclusivo. Ou seja, ele gostar das duas opções de comida. Na lógica
proposicional, estudaremos somente o ou inclusivo.
Condicional, esse conetivo relaciona duas sentenças, pela seguinte expressão: se proposição 1 então
proposição 2. Também por relacionar duas sentenças esse conetivo é denominado de conetivo binário. São
exemplos:
Se Maria é gaúcha então ela gosta de chimarrão.
Dois ser par implica quatro ser par.
Dois é par só se quatro é par.
Dois é par apenas se quatro é par.
Se Fernando é físico isso significa que ele gosta de matemática.
Tendo-se Brasil campeão da competição então Paulo dará uma festa.
Brasil campeão da competição apenas se Paulo dará uma festa.
Brasil ser campeão da competição implica Paulo dar uma festa.
Brasil ser campeão da competição acarreta Paulo dar uma festa.
Paulo dar uma festa é consequência de Brasil ser campeão da competição.
Uma condição necessária para Brasil ser campeão da competição é Paulo dar uma festa.
Uma condição suficiente para Paulo dar uma festa é o Brasil ser campeão da competição.
Brasil ser campeão da competição é antecedente e Paulo dar uma festa é consequente.
Bicondicional, esse conetivo relaciona duas sentenças, pela seguinte expressão: proposição 1 se, e
somente se, proposição 2. Também por relacionar duas sentenças esse conetivo é denominado de conetivo
binário. A proposição composta do bicondicional é uma abreviatura para a composição pela conjunção de dois
condicionais, que poderemos escrever como: (Se proposição 1 então proposição 2) e (Se proposição 2 então
proposição 1). São exemplos:
Maria ganhará dinheiro se e somente se ela completar seu trabalho.
O Brasil será um país menos violento se e somente se a educação tornar-se prioridade governamental.
3. Alfabeto Proposicional
A partir das ideias expostas anteriormente estamos em condições de estabelecer um processo de
formalização onde converteremos os parágrafos que construímos na nossa argumentação em uma estrutura
composta de símbolos proposicionais, conetivos lógicos e símbolos de pontuação. Esse grupo de símbolos forma
o que chamamos de alfabeto proposicional.
Um alfabeto proposicional (A) é composto por:

• Símbolos lógicos:
❖ pontuação (separação): (,)
❖ conetivos:
 (negação)
 (conjunção)
 (disjunção)
→ ( condicional)
 (bicondicional)
• Símbolos não-lógicos: conjunto (P) de símbolos proposicionais que servem para
representar as sentenças declarativas fechadas (proposições, construção em linguagem

6
corrente do tipo sujeito determinado + verbo + complemento). São os nomes dados às
sentenças declarativas simples.

Para evitar ambiguidade na descrição da formalização de uma sentença composta pelos símbolos
relatados acima, é importante estabelecer uma pontuação adequada, tal como realizamos na aritmética para as
operações aritméticas. Ou seja, temos as seguintes interpretações do uso dos símbolos:
Cada par de parênteses aberto deve ser fechado, os parênteses internos precedem os parênteses mais
externos.
A ordem de prioridade dos conetivos é:
1º negação
2º conjunção e disjunção
3º condicional e bicondicional.
Exemplo 2: Formalize pela Lógica Proposicional, através do alfabeto A um alfabeto proposicional, e P um
conjunto de símbolos proposicionais de A. Onde:
A= Patricia está na praia.
B= Patricia é alta.
C= Patricia gosta de surfar.
D= Pedro gosta de surfar.
E= Pedro é magro.
P= Pedro é alto.
a) Patrícia está na praia e gosta de surfar. Formalização dessa sentença declarativa fechada composta é:
(AC).
b) Pedro é alto e magro. Formalização dessa sentença declarativa fechada composta é: (PE).
c) Pedro é magro ou alto. Formalização é (E  P).
d) Pedro não gosta de surfar. Formalização é (D).
e) Se Patrícia gosta de surfar então ela está na praia. Formalização é (C→A).
f) Patrícia gosta de surfar, embora Pedro não goste de surfar. Formalização é (CD).
g) Pedro não é magro, mas é alto. Formalização é (EP).
h) Patrícia está na praia se e somente se gosta de surfar. Formalização é (AC).

Exemplo 3: Traduza para linguagem simbólica as proposições, usando letras maiúsculas para representar as
sentenças declarativas simples.
a) Dois ou quatro é número par.
P= Dois é número par.
Q= Quatro é número par
Formalização: (PQ)
b) Sete e quatro são números pares.
P= Sete é número par.
Q= Quatro é número par.
Formalização: (PQ)
c) Dois é número par, mas sete não é um número par.

7
P= Dois é número par.
Q= Sete é número par.
Formalização: (PQ)
d) Dois ou cinco é número par.
P= Dois é número par.
Q= Cinco é número par.
Formalização: (PQ)
e) Cinco não é número par, entretanto quatro é um número par.
P= Cinco é número par.
Q= Quatro é número par.
Formalização: (PQ)
f) Se oito dividido por dois tem resto igual a zero então oito é um número par.
P= Oito divido por dois tem resto igual a zero.
Q= Oito é número par.
Formalização: (P→Q)
g) Se nove não é número par então nove é número ímpar.
P= Nove é número par.
Q= Nove é número ímpar.
Formalização: (P→Q)
h) Oito é um número par se e somente se oito dividido por dois tem resto igual a zero.
P= Oito é número par.
Q= Oito divido por dois tem resto igual a zero.
Formalização: (PQ)
i) Cinco é número primo, portanto os divisores de cinco são um e cinco.
P= Cinco é número primo.
Q= Um é divisor de cinco.
R= Cinco é divisor de cinco.
Formalização: (P→(QR))
j) Como nove dividido por dois não tem resto igual a zero então: nove é ímpar.
P= Nove divido por dois tem resto igual a zero.
Q = Nove é ímpar.
Formalização: (P →Q)

4. Interpretação dos conetivos (valor-lógico de uma fórmula proposicional)

Agora que já conhecemos os conetivos usados na construção das sentenças declarativas compostas,
partimos para a interpretação do seu valor-verdade. Primeiro definiremos o valor-verdade de cada um dos
conetivos. Depois, estudaremos sentenças compostas que usam mais de um conetivo com o auxílio da
construção de uma tabela-verdade, que apresenta todas as possibilidades de valor-verdade para os símbolos
proposicionais presentes em uma formalização.
O valor-verdade de um conetivo é obtido de forma única a partir dos possíveis valores-verdade da
sentença declarativa simples representada pelo símbolo proposicional. É interessante observar que o valor-
verdade das sentenças também pode ser chamado de interpretação, valor-lógico ou valor-booleano. A fim de

8
exemplificar o valor-verdade das formalizações das sentenças declarativas que aprendemos a construir, vamos
associar algumas possibilidades para a sentença declarativa simples em linguagem natural, por exemplo, a
língua portuguesa.
Assim, sejam P e Q símbolos proposicionais que representam uma sentença declarativa fechada de
sujeito próprio como identificado nas tabelas a seguir.
Para determinar o valor-verdade (V para verdadeiro) ou (F para falso) das proposições compostas,
usaremos a apresentação no formato de tabela, denominado de tabela-verdade. Onde representamos as
possibilidades de valor-verdade em cada linha e na respectiva coluna o valor-verdade do conetivo.

Negação

Valor-verdade de
P Valor-verdade de P P
P
Porto Alegre é Porto Alegre não é
Verdadeiro Falso
capital do RS. capital do RS.
Porto Alegre é capital Porto Alegre não é
Falso Verdade
do SC. capital do SC.

Observe que a negação é um conetivo unário, pois atua sobre no mínimo uma sentença declarativa
fechada, por esse motivo a descrição na tabela acima usamos somente um símbolo proposicional e tem somente
duas possibilidades. Ou seja, o símbolo proposicional P represente uma sentença verdadeira ou falsa. Nas
lógicas clássicas, onde a lógica proposicional se insere existem somente essas duas alternativas. Ou seja, não
existe uma terceira alternativa de valor-verdade, como: não sei, talvez, mais ou menos.
Agora para discutir o valor-verdade dos demais conetivos, conjunção, disjunção, condicional e
bicondicional, por se tratarem de conetivos binários, teremos sentenças compostas formadas por duas
sentenças. Assim, usaremos dois símbolos proposicionais, P e Q, e associaremos sentenças declarativas
simples a esses símbolos proposicionais.
Disjunção (ou)

Teremos as seguintes interpretações para o conetivo da disjunção (ou)


Valor- Valor-
verdade Verdade
P Q PQ Valor-verdade de PQ
de de
P Q
Porto Porto Alegre é
Florianópolis
Alegre é capital do RS ou
é capital de V V V
capital do Florianópolis é
SC.
RS. capital de SC.
Porto
Porto Alegre Porto Alegre é
Alegre é
é capital do V F capital do RS ou V
capital do
SC. SC.
RS.
Porto
Florianópolis Porto Alegre ou
Alegre é
é capital do F V Florianópolis é V
capital do
SC. capital de SC.
SC.
Porto
Porto Alegre Porto Alegre é
Alegre é
é capital do F F capital de SC ou F
capital do
Paraná. Paraná.
SC.

Conjunção (e)

Teremos as seguintes interpretações para o conetivo da conjunção (e)

9
Valor- Valor-
verdade Verdade
P Q PQ Valor-verdade de PQ
de de
P Q
Porto Porto Alegre é
Florianópolis
Alegre é capital do RS e
é capital de V V V
capital do Florianópolis é
SC.
RS. capital de SC.
Porto
Porto Alegre
Alegre é Porto Alegre é
é capital do V F F
capital do capital do RS e SC.
SC.
RS.
Porto
Florianópolis Porto Alegre e
Alegre é
é capital do F V Florianópolis são F
capital do
SC. capitais de SC.
SC.
Porto
Porto Alegre Porto Alegre é
Alegre é
é capital do F F capital de SC e do F
capital do
Paraná. Paraná.
SC.

Condicional (se... então...)

Teremos as seguintes interpretações para o conetivo do condicional (se... então...)

Valor- Valor-
verdade Verdade
P Q P→Q Valor-verdade de P→Q
de de
P Q
Porto Se Porto Alegre é
Florianópolis
Alegre é capital do RS então
é capital de V V V
capital do Florianópolis é
SC.
RS. capital de SC.
Porto Se Porto Alegre é
Porto Alegre
Alegre é capital do RS então
é capital do V F F
capital do Porto Alegre é
SC.
RS. capital de SC.
Porto Se Porto Alegre
Florianópolis
Alegre é capital de SC então
é capital do F V V
capital do Florianópolis é
SC.
SC. capital de SC.
Porto Se Porto Alegre é
Porto Alegre
Alegre é capital de SC então
é capital do F F V
capital do Porto Alegre é
Paraná.
SC. capital do Paraná.

Bicondicional (... se e somente se...)

Teremos as seguintes interpretações para o conetivo do bicondicional ( ... se e somente se...)

10
Valor- Valor-
verdade Verdade
P Q P↔Q Valor-verdade de P↔Q
de de
P Q
Porto Alegre é
Porto
Florianópolis capital do RS se e
Alegre é
é capital de V V somente se V
capital do
SC. Florianópolis é
RS.
capital de SC.
Porto Alegre é
Porto
Porto Alegre capital do RS se e
Alegre é
é capital do V F somente se Porto F
capital do
SC. Alegre é capital de
RS.
SC.
Porto Porto Alegre capital
Florianópolis
Alegre é de SC se e somente
é capital do F V F
capital do se Florianópolis é
SC.
SC. capital de SC.
Porto Alegre é
Porto
Porto Alegre capital de SC se e
Alegre é
é capital do F F somente Porto V
capital do
Paraná. Alegre é capital do
SC.
Paraná.

Lembre-se que comentamos no início desse item sobre a ordem de prioridade dos conetivos, para determinar
do valor-verdade das formalizações compostas:

1º pares de parênteses
2º negação
3º conjunção e disjunção
4º condicional e bicondicional.

Também é usual respeitar no momento de avaliação a ordem da esquerda para direita quando ocorrerem
conetivos de mesma precedência.

Exemplo 4: Dados que os símbolos proposicionais A e B possuem valores-verdade Verdadeiro e os símbolos


proposicionais C e D tem valor-verdade Falso, determine o valor-verdade das seguintes proposições
compostas.
a) (D)
D (D)
Falso Verdadeiro

b) (AB)
A B A (AB)
Verdade Verdade Falso Verdade

c) (BC)
B C (BC)
Verdade Falso Falso

d) (BC)
B C B (BC)
Verdade Falso Falso Falso

11
e) BC →A
B C A (BC) (BC) →A
Verdade Falso Verdade Falsa Falso

f) BC ↔A
B C A C BC BC ↔A
Verdade Falso Verdade Verdade Verdade Verdade

g) DA ↔C
D A C D A DA DA ↔C
Falso Verdade Falso Verdade Falso Falso Verdade

Exemplo 5: Formalize as sentenças compostas abaixo e determine seu valor-verdade.


a) Dois é número ímpar ou três é número par.
Formalização (DT) onde representamos os símbolos proposicionais por:
D= Dois é número ímpar.
T= Três é número par.
D T (DT)
Falso Falso Falso

b) Quatro e oito são número ímpares.


Formalização (QT) onde representamos os símbolos proposicionais por:
Q= Quatro é número ímpar.
T= Oito é número ímpar.
Q T (QT)
Falso Falso Falso

c) Quatro é número par, logo quatro não é número primo.


Formalização (Q→R) onde representamos os símbolos proposicionais por:
Q= Quatro é número par.
R= Quatro é número primo.
Q R R Q→ R
Verdade Falso Verdade Verdade
d) Se doze é número par, então treze é número ímpar.
Formalização (D→R) onde representamos os símbolos proposicionais por:
D= Doze é número par.
R= Treze é número ímpar.
D R D→ R
Verdade Verdade Verdade

5. Tabela-verdade

Para avaliarmos as formalizações compostas onde aparecem vários conetivos, usaremos a construção
no formato de tabela como já fizemos na definição do valor-verdade dos conetivos.
Entretanto, é importante relembrar que os parênteses têm prioridade sobre avaliação dos conetivos,
sempre usados aos pares. Para exemplificar a dinâmica da construção da tabela-verdade de uma formalização,
destacamos que:
Na primeira linha exibimos em cada coluna os símbolos proposicionais e as respectivas avaliações dos

12
conetivos conforme a presença de parênteses e seguindo a ordem de prioridade dos conetivos.
Nas colunas aparece a avaliação do valor-verdade da formalização da primeira linha conforme o valor-
verdade dos símbolos proposicionais da respectiva linha.
O valor-verdade (valor-lógico) de uma sentença composta é determinado de uma forma única a partir
do valor-verdade atribuído a cada uma das sentenças representadas pelos símbolos proposicionais A,B,C,D,...,
e a partir da distribuição das possibilidades de valor-lógico de cada um dos símbolos proposicionais construímos.
Essa construção é o que chamaremos de tabela-verdade na qual em cada coluna apresentamos o resultado da
avaliação das possíveis combinações dos valores-verdade das proposições simples.

Exemplo 6: Construir a tabela-verdade das formalizações abaixo:

a) (PQ)(QP)
Essa formalização tem dois símbolos proposicionais, portanto iniciamos a construção da tabela-
verdade posicionando nas duas primeiras colunas os símbolos proposicionais P e Q. Como tanto P quanto Q
podem representar sentenças declarativas simples que podem ser verdadeiras ou falsas teremos 4 casos
possíveis. Assim, iniciamos a tabela-verdade com 5 linhas no total, a primeira para os símbolos proposicionais
e mais 4 linhas para as combinações das 4 variações de valores-verdade.

P Q

Verdadeiro Verdadeiro

Verdadeiro Falso

Falso Verdadeiro

Falso Falso
A quantidade de colunas a seguir, depende da quantidade de conetivos presentes na formalização, para tanto,
usaremos a precedência dos conetivos conforme a presença dos parentes, para a formalização desse exemplo
teremos mais 5 colunas para avaliar os seguintes conetivos.
P Q P (PQ) Q (QP) (PQ)(QP)

Verdadeiro Verdadeiro

Verdadeiro Falso

Falso Verdadeiro

Falso Falso
Agora estamos aptos a preencher as respectivas avaliações do valor-verdade do conetivo presente na primeira
linha para cada coluna, conforme os respectivos valores-verdade presentes na linha. Resultando em:
P Q P (PQ) Q (QP) (PQ)(QP)

Verdadeiro Verdadeiro F V F V V

Verdadeiro Falso F F V V F

Falso Verdadeiro V V F F F

Falso Falso V V V V V

b) (PQ)(PR)
Essa formalização tem três símbolos proposicionais, portanto iniciamos a construção da tabela-verdade
posicionando nas duas primeiras colunas os símbolos proposicionais P, Q e R. Cada símbolo proposicional

13
representa um valor-verdade (verdadeiro ou falso). Assim, combinando essas possibilidades teremos 2x2x2=23=
8 linhas de valores-lógicos distintos para P, Q e R. Iniciamos a tabela-verdade com 9 linhas no total, a primeira
para os símbolos proposicionais e mais 8 linhas para as combinações dos valores-verdade.
P Q R
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F

Incluímos mais 3 colunas observando a presença dos parênteses e a precedência dos conetivos, obtendo:
P Q R (PQ) (PR) (PQ)(PR)
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F

Preenchendo as respectivas avaliações do valor-verdade do conetivo presente na primeira linha da tabela que
apresenta a fórmula a ser avaliada nesta coluna, conforme os respectivos valores-verdade presente na linha.
Iniciamos avaliando a coluna do primeiro parênteses (PQ)
P Q R (PQ) ( P R) (PQ) ( P R)
V V V V
V V F V
V F V V
V F F V
F V V V
F V F V
F F V F
F F F F

Agora avaliamos linha a linha a próxima coluna, onde temos a fórmula do segundo par de parênteses,
resultando em:

P Q R (PQ) ( P R) (PQ)  ( P R)
V V V V V
V V F V F
V F V V V
V F F V F
F V V V F
F V F V F
F F V F F
F F F F F

Finalmente determinamos o valor-verdade do conetivo presente entre os dois pares de parênteses, conforme
os respectivos valores-verdade presentes nas respectivas colunas. Resultando em:

14
P Q R (PQ) ( P R) (PQ)  ( P R)
V V V V V V
V V F V F F
V F V V V V
V F F V F F
F V V V F F
F V F V F F
F F V F F F
F F F F F F

c) P P
Tem-se um único símbolo proposicional, isto é P. Assim, a tabela- verdade terá 2 linhas de valores-verdade
distintos para P e mais a primeira tinha onde aparecerá o símbolo proposicional P e os conetivos avaliados.
P
Verdadeiro
Falso

Incluímos mais duas colunas observando a presença do conetivo da negação e o conetivo da conjunção.
obtendo:
P P PP
Verdadeiro
Falso

Para completar a tabela-verdade compara-se a formalização (conetivo) da primeira linha com o respectivo
valor-verdade de P na linha obtendo-se os seguintes resultados:
P P PP
Verdadeiro Falso Falso
Falso Verdadeiro Falso

d) Q(PR)
Essa formalização tem três símbolos proposicionais, portanto iniciamos a construção da tabela-verdade
posicionando nas duas primeiras colunas os símbolos proposicionais P, Q e R. Cada símbolo proposicional
representa um valor-verdade (verdadeiro ou falso). Assim, combinando essas possibilidades teremos 2x2x2=23=
8 linhas de valores-lógicos distintos para P, Q e R.

Iniciamos a tabela-verdade com 9 linhas no total, a primeira para os símbolos proposicionais e mais 8 linhas
para as combinações dos valores-verdade.

P Q R P R (PR) Q(PR)
V V V F F F F
V V F F V F F
V F V F F F F
V F F F V F F
F V V V F F F
F V F V V V V
F F V V F F F
F F F V V V F

e) P (PR)
Essa formalização tem dois símbolos proposicionais, portanto iniciamos a construção da tabela-
verdade posicionando nas duas primeiras colunas os símbolos proposicionais P e R. Cada símbolo proposicional
representa um valor-verdade (verdadeiro ou falso). Assim, combinando essas possibilidades teremos 2x2=2 2= 4
linhas de valores-lógicos distintos para P e R. Iniciamos a tabela-verdade com 5 linhas no total, a primeira para
os símbolos proposicionais e mais 4 linhas para as combinações dos valores-verdade.

P R (PR) (PR) P (PR)

15
V V V F F
V F F V V
F V F V F
F F F V F

f)  (PQ)
Essa formalização tem dois símbolos proposicionais, portanto iniciamos a construção da tabela-
verdade posicionando nas duas primeiras colunas os símbolos proposicionais P e R. Cada símbolo proposicional
representa um valor-verdade (verdadeiro ou falso). Assim, combinando essas possibilidades teremos 2x2=2 2= 4
linhas de valores-lógicos distintos para P e R. Iniciamos a tabela-verdade com 5 linhas no total, a primeira para
os símbolos proposicionais e mais 4 linhas para as combinações dos valores-verdade.

P Q Q (PQ) (P Q)


V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V

Finalizamos relembrando a definição das atribuições de valores-verdade dos conetivos na seguinte tabela:
P Q P PQ PQ (P→Q) (PQ)
V V F V V V V
V F F F V F F
F V V F V V F
F F V F F V V

6.Classificação da interpretação de uma fórmula lógica.

Definição: Seja  uma fórmula proposicional. Considerem-se todas as possíveis atribuições de valor-
verdade para os símbolos proposicionais de . Diz-se que  é uma tautologia se todas as
interpretações de  são verdadeiras. Diz-se que  é uma contradição se todas as interpretações de 
são falsas. Diz-se que  é uma indeterminação (contingência ou sofisma) se existe pelo menos uma
atribuição de valor-verdade que fornece uma interpretação falsa para  e existe outra atribuição de
valor-verdade para os símbolos proposicionais que fornece uma interpretação verdadeira para .
Ou esquematicamente podemos dizer que:
Classificação das fórmulas
conforme o resultado do
valor-lógico na avaliação
final da fórmula.

Indeterminação
Tautologia Contradição
Quando a fórmula
apresenta pelo menos Quando a fórmula Quando a fórmula
uma avaliação verdadeira apresenta todas as apresenta todas as
e uma avaliação falsa. avaliações verdadeiras. avaliações falsas.

Consequencia lógica Equivalência lógica


Quando o último conetivo Quando o último conetivo
avaliado na fórmula é um avaliado na fórmula é um
condicional (→). bicondicional ().

16
Exemplo: Classifique a interpretação das fórmulas abaixo conforme a definição do quadro acima.
a) 𝑄 ∧ ¬(¬𝑃 ∧ 𝑄) → 𝑃
P Q P (¬𝑃 ∧ 𝑄) ¬(¬𝑃 ∧ 𝑄) 𝑄 ∧ ¬(¬𝑃 ∧ 𝑄) 𝑄 ∧ ¬(¬𝑃 ∧ 𝑄) → 𝑃
V V F F V V V
V F F F V F V
F V V V F F V
F F V F V F V

A fórmula é uma tautologia e como o último conetivo avaliado é um condicional temos uma tautologia do tipo
consequência lógica.

b) ¬(𝑃 ∧ 𝑄) ∨ 𝑅 ↔ 𝑅 ∨ (¬𝑃 ∨ ¬𝑄)

P Q R (𝑃 ∧ 𝑄) ¬(𝑃 ∧ 𝑄) ¬(𝑃 ∧ 𝑄) ∨ 𝑅 P Q (P∨Q) 𝑅 ∨ (¬𝑃 ∨ ¬𝑄) ↔


V V V V F V F F F V V
V V F V F F F F F F V
V F V F V V F V V V V
V F F F V V F V V V V
F V V F V V V F V V V
F V F F V V V F V V V
F F V F V V V V V V V
F F F F V V V V V V V

A fórmula é uma tautologia e como o último conetivo avaliado é um bi condicional temos uma tautologia do tipo
equivalência lógica.

c) (PQ)  (QP)

P Q Q (𝑃 ∧ ¬𝑄) (QP)  (QP) (PQ)  (QP)


V V F F V F F
V F V V V F V
F V F F V F F
F F V F F V V

A fórmula é uma indeterminação.

d) (( ( A  C) B)  B→(AC))


A fórmula tem os símbolos proposicionais: A, B e C, logo 3 símbolos proposicionais obriga a tabela ter 23 = 8
atribuições diferentes de valor-lógico, ou seja, o número de linhas de combinações de V (verdadeiro) e F
(falso).

( ( A  C) 
 ( A  C) ( ( A  C)  B) 
A B C A ( A  C)  ( A  C) B C (AC) B)  B →
B B
(AC)

V V V F V F V F V F F F
V V F F F V V F V V V V
V F V F V F F V V F F F
V F F F F V V V V V V V
F V V V V F V F V F F F

17
F V F V V F V F V V F F
F F V V V F F V V F F F
F F F V V F F V V V F F

A fórmula é uma indeterminação pois na avaliação do último conetivo, que é um condicional, temos pelo menos
uma linha da coluna dessa avaliação verdadeira (no caso são 2 linhas) e uma outra linha que é falsa, no caso as
demais 6 linhas.
e)  (A→C)  (A→C)
A fórmula tem os símbolos proposicionais: A e C, logo 2 símbolos proposicionais obriga a tabela ter 22 =
4 atribuições diferentes.
( A →
A C A ( A → C) C A→C ( A → C)  (A→C)
C)

V V F V F F F V
V F F V F V V F
F V V V F F V F
F F V F V V V V

A fórmula é uma indeterminação.

18
FACULDADE SENAC - POA
UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos Computacionais
CURSO: Análise e Desenvolvimento de Sistemas -ADS
DOCENTE: Magda Leyser (mleyser@senacrs.com.br )

f)  (P(Q→R))  ( (PQ)R))

 (P
P Q R Q R (Q→ R) (P (Q→ R)) (PQ))  (PQ)) ( (PQ)R))  (P (Q→ R))→ ( (PQ)R))
(Q→ R))

V V V F F V V F V F F V

V V F F V V V F V F F V

V F V V F F V F V F F V

V F F V V V V F V F F V

F V V F F V V F V F F V

F V F F V V V F V F F V

F F V V F F F V F V V V

F F F V V V V F F V F V

Essa fórmula é uma tautologia do tipo consequência lógica.

Você também pode gostar