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Kennan D.

dos Santos Lima

4 – R:
1. Economia do Mate: A extração de Erva-Mate, em certo ponto, chegou a
representar 85% do PIB Paranaense e foi um dos responsáveis pela
emancipação Paranaense do estado de São Paulo;
2. Economia Periférica à de São Paulo: Segundo o texto, a industrialização
de São Paulo determinou uma divisão de trabalho no país, logo, o Paraná,
como as demais regiões, ficaram incumbidos da tarefa de produzir matérias-
primas, alimentos, outros produtos agrícolas e exportações (divisas),
apresentando assim um menor potencial de crescimento; Neste período o autor
cita o crescimento da indústria cafeeira no estado, mas também é importante
salientar o crescimento populacional criado principalmente pela atuação
governamental e das companhias de habitação;
3. Industrialização complementar à do núcleo dinâmico (São Paulo):
Expansão da metal-mecânica e da agroindústria: O crescimento agroindustrial
já demonstrava força desde o crescimento de produção das culturas de Soja e
Trigo e posteriormente o milho; A indústria metal-mecânica foi alavancada pela
guerra fiscal e atração da indústria automotiva para a região metropolitana de
Curitiba; Também ouve modernização nos ramos mais tradicionais da indústria
paranaense, como a indústria de madeira, papel e alimentos, tudo isso com
auxílio dos bancos de desenvolvimento do estado;
4. Integração à Rede de Núcleos Dinâmicos da economia brasileira: Com a
abertura comercial e atração de novas indústrias, o setor industrial paranaense
foi se fortalecendo e fortalecendo também toda uma indústria de base, visando
fornecer peças e insumos para as indústrias de outras áreas que aqui se
instalaram. Além disso, esse complexo industrial fornecia peças para as
indústrias de outros estados, especialmente São Paulo.

5 – R: Segundo o autor, o desenvolvimento proporcionado principalmente pela


evolução da região metropolitana de Curitiba pela instalação da indústria
automobilística afasta cada vez mais a ideia de complementaridade da
economia Paranaense a de São Paulo. Esse processo faz com que o Paraná
se torna-se um dos principais elos de criação de riqueza no país, aumentando
sua participação no mercado Nacional e Internacional.

6 – R: Entre 70 e 99 verifica-se como a participação da Indústria de Capital e


de Bens de Consumo Duráveis cresce e toma espaço frente as Indústrias
Tradicionais de Bens de Consumo Não-Duráveis e Intermediários.
Considerando que em 1970 a Indústria de Bens de Consumo Não-Duráveis
tinha percentual de participação quase irrisório no quantitativo de participação
no resultado operacional das Indústrias de Transformação no estado. Isso
mostra a força da abertura comercial e do fomento à instalação de empresas
automobilísticas na região metropolitana de Curitiba, que alavancaram os mais
de 21% de aumento.
Outros números que chamam a atenção é a queda acentuada na participação
da indústria de madeira e o crescimento da indústria farmacêutica, que vão de
encontro com o crescimento industrial mais tecnológico ocorrido no estado.
A diminuição da participação da indústria alimentícia também é um fator
importante, que corrobora com a ideia do autor que apesar do Paraná ainda
apresentar ótimos resultados no agronegócio, ele deixou de ser apenas uma
região periférica que servia para abastecer São Paulo e começou a participar
mais em diversos setores econômicos, destacando-se como um dos elos do
desenvolvimento nacional e tornando-se uma das principais figuras do
mercosul quando o assunto é indústria automobilística.

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