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São Paulo
2022
STHANER MENDES DE SOUSA
Após esta definição, vemos como pode ser feito a conhecida história da
Igreja. Primeiramente ela deve possuir o caráter metodológico científico, para
embarcar uma quantidade de fontes confiáveis, adquirindo assim credibilidade tanto
para crentes como descrentes. Temos também a preocupação filosófica. Nossa
pregação é de um Cristo Salvador morto, crucificado mas que ressuscitou e ainda
vive, cremos em um Deus poderoso criador dos céus e da terra, possuímos uma
estrutura de pensamento bem elaborada e definida, um conjunto filosófico de vida,
que não devemos nunca nos esquecer.
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1
No primeiro capítulo do livro, na primeira parte do livro chamada “O Avanço
do Cristianismo no Império até o 100”, temos a explanação do que seria a Plenitude
dos tempos. Plenitude dos tempos trata-se do estudo sobre os eventos que
antecederam o aparecimento de Cristo sobre a terra, equilibrando com os registros
bíblicos. Muitas vezes, esquece-se que a contribuição para a plenitude dos tempos,
não foi apenas dos Judeus, mas também de gregos e romanos, que conectando as
contribuições de cada um desses povos, o desenvolvimento histórico foi levado a um
momento que Cristo fosse conhecido de uma forma até então impossível.
A construção das estradas romanas também foi sem dúvida uma enorme
contribuição, facilitando locomoção, além de uma política mais aberta entre as
cidades-estados e demais regiões administrativas que possibilitou entradas de
pessoas sem complicações legais. O exército e sua política administrativa também
possuía grande papel na plenitude dos tempos, pois o exército usar colonos de
próprias regiões e costumes facilitava a disseminação em distâncias curtas, e
mesmo quando espalhados, o evangelho ia ainda mais longe. Ainda se tratando do
exército, sua força ativa que eliminava nações que conflitavam com o império e os
dominava, fazia com que os dominados perdessem a fé em seus deuses, o que
também era uma chance de disseminar o evangelho aos corações aflitos.
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2
Já as contribuições dos Judeus, temos o monoteísmo, a esperança de um
messias, a parte moral e ética da lei judaica, sem dúvida alguma todo o Antigo
Testamento, uma filosofia da história linear mas também apocalíptica da história com
a intervenção divina, e por fim, as sinagogas, que serviam como locais de encontro
para mestres apóstolos como Paulo e Pedro para anunciarem o evangelho, tanto
para judeus, como para gentios.
Sobre o povo ao qual fora chamado sabemos que foi a todos os seus eleitos,
mas não podemos negar que a primeiro momento, foi aos judeus. A Igreja de Cristo
foi primeiramente estabelecida em Jerusalém, para depois no resto do mundo.
Inclusive, o primeiro território a ser pregado após Jerusalém é a Palestina.
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3
A Palestina engloba Judeia e Samaria, contemplando assim os judeus “puros”
de fato, e aqueles que se misturaram em casamento com os gentios. Além do
ministério aos judeus vemos que sua salvação alcança até mesmo os gentios, como
os romanos, a qual Paulo foi levantado como apóstolo. Paulo serviu como um
propagador do evangelho aos gentios, com uma escrita prolífica e extrema
qualidade doutrinária, apologética, pastoral, filosófica e cultural. Seus princípios
teológicos era pautado nas palavras de Cristo e dos demais apóstolos, além da
“grande nuvem de testemunhas” do Antigo Testamento. Paulo causou grandes
polêmicas com seu discurso e vida, além de seu embate teológico em defesa da fé
contra as inúmeras religiões presentes no império, todavia, como sabemos, o ensino
da Palavra do Senhor prevaleceu.
CONCLUSÃO PESSOAL