Estruturas de Aço

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Prof. MSc Manuel Fernando Santos
 Estruturas de aço

Bibliografia

❑ PFEIL, Walter e Michele , – Estruturas de Aço –

Dimensionamento Pratico , 8 Edição , Rio de Janeiro, LTC
Editora, 2009 .
❑ Bellei, Ildoni H., e outros - Edifícios de Múltiplos Andares
em Aço - 2. ed. São Paulo: PINI, 2013.
❑Souza; Alex Sander Clemente – Dimensionamento de
Elementos estruturais em Aço . São Carlos: EdUFSCar, 2008.

❑E outros...
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 Estruturas de aço Normas

❑ ANBT - Associação de Normas Técnicas, NBR

8800/2008 – Projeto de estruturas de Aço e Estruturas
mistas de Aço e Concreto de edifícios -Procedimentos.
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR
6123/1988 – Forcas devido ao vento em edificações –
Procedimento
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 6120
/1978 – Calculo para cargas de estruturas.
❑ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR
6118/2014 – Estruturas de Concreto - Procedimento
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❑ E outras ....
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1- Definição

O aço é uma liga de ferro e carbono, juntamente com outros

elementos adicionais, como silício, manganês, fósforo, enxofre etc. O teor de
carbono, que é o elemento que mais exerce
influência nas propriedades do aço, varia, em geral, na faixa de 0,008% a
2,11%. O carbono aumenta a resistência do aço, porém o torna mais duro e
frágil (quebradiço), além de diminuir sua soldabilidade consideravelmente. Os
aços com baixo teor de carbono têm menor resistência à tração, porém são
mais dúcteis.
As resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços
utilizados em estruturas são iguais, variando entre amplos limites, desde 300
MPa até valores acima 1200 MPa.

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1 .1-VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE AÇO

Podemos citar como principais vantagens:
▪ Alta resistência nos diversos estados de tensão (tração, compressão, flexão,
etc.);
▪ O aço é um material homogêneo;
▪ As estruturas são produzidas em fábrica por processos industrializado
seriados, cuja produção em escala, reduz prazos e, consequentemente,
influencia no custo final global para menor;
▪ Os elementos das estruturas metálicas podem ser desmontados e
substituídos com facilidade e permitirem também reforçar quando
necessário;
▪ Menor prazo de execução.

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1.1.1 - Como desvantagens, podemos citar:

▪ Limitação de execução em fábrica em função do transporte até
o local de sua montagem final;
▪ Necessidade de tratamento superficial das peças contra
oxidação devido ao contato com ar atmosférico;
• Necessidade de mão-de-obra e equipamentos especializados
para sua fabricação e montagem;
▪ Limitação de fornecimento de perfis industriais;
▪ Entre outras.......

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1.2 -TIPOS DE AÇOS PARA USO ESTRUTURAL

Para uso em estruturas, os aços são divididos em dois grupos:
➢ Aços-carbono;
➢ Aços de baixa liga.
Estes dois tipos de aço, dependendo de sua aplicação, podem
receber tratamentos térmicos que modificam suas propriedades mecânicas.
Por exemplo, os parafusos de alta resistência para uso nas conexões dos
elementos estruturais, são produzidos de aço-carbono ou aço de baixa liga
sujeitos a tratamento térmico adequadamente.
O aço-carbono é o tipo mais comum empregado nas construções
e o aumento da sua resistência é obtida principalmente através do
acréscimo de carbono em relação ao ferro puro

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Segundo a NBR 7007/2011 (Aço-carbono e micro ligas para

Barras e Perfis Laminados a Quente para uso Estrutural), os aços se
classificam em: BR 190, MR 250, AR 350, AR 415 e AR 350 COR, onde BR
significa baixa resistência, MR significa média resistência, AR significa alta
resistência e COR significa maior resistência a corrosão atmosférica.

A NBR 8800/2008 permite, para uso estrutural, o uso de aços para perfis, barras e
chapas, desde que sua qualidade estrutural esteja assegurada por norma brasileira ou 10
norma ou , possuam resistência característica ao escoamento máxima de 450 MPa e
relação entre resistências características à ruptura (fu) e ao escoamento (fy) não inferior a
1,18.
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2 - ENSAIO DE TRAÇÃO E CISALHAMENTO

2.1 -Tensões e Deformações
Deve-se conhecer corretamente o comportamento dos
materiais sobre certo estado de tensão e suas consequências. Nos
projetos estruturais, é importante se conhecer duas importantes
grandezas: as tensões ( ) e as deformações ().

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Figura 2 -Barra sujeita a tração simples

A barra da Figura 2 está solicitada por uma força P aplicada no sentido
axial da peça de área A. Para este estado de solicitação, chamado de tração
simples, a tensão axial ( ) vale:
𝑷 12
𝝈=
𝑨
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As tensões são iguais em todos os pontos da seção transversal,

excetuando-se o ponto de aplicação da força, pois há uma concentração de
tensões neste ponto .
Sob o efeito da força P de tração simples, o comprimento inicial da
barra L se alonga passando a ter o comprimento (L +  ) . Denomina-se
alongamento unitário ( ) (deformação) a seguinte relação :

𝜹
= 13
𝑳
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Dentro do regime elástico ou limite de proporcionalidade, as tensões

( ) são proporcionais às deformações ( ). Relação esta, que é denominada
de Lei de Hooke. O coeficiente de proporcionalidade se denomina módulo de
elasticidade E.

 = 𝑬. 𝜺

O módulo de elasticidade não varia para praticamente todos os

tipos de aço, tendo um valor constante, na ordem de 200 a 210 GPa.
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 Quando uma barra é tracionada, o alongamento axial é
acompanhado por uma contração lateral, isto é, a largura da barra torna-se
menor enquanto cresce seu comprimento. Quando a barra é comprimida, a
largura da barra aumenta.

A relação entre as deformações transversal e longitudinal é constante

dentro da região elástica, e é conhecida como relação ou coeficiente de Poisson
(  ), definido como: 15
𝑫𝒆𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂çã𝒐 𝒍𝒂𝒕𝒆𝒓𝒂𝒍
=
𝒅𝒆𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂çã𝒐 𝒍𝒐𝒏𝒈𝒊𝒕𝒖𝒅𝒊𝒏𝒂𝒍
 Projeto Padrão

FIM

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