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ANEXO II – FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO ONLINE

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO ONLINE

EDITAL Nº 001/2021 – PRÊMIO CULTURA NA PALMA DA MÃO - SECULT-BA

*Obrigatório

1. Qual o título de sua proposta? *

2. Deseja concorrer na reserva de vagas Raciais? *

( ) Sim ( ) Não

3. Em qual categoria deseja se inscrever? *

( ) A – Difusão artística

( ) B – Culturas periféricas

( ) C – Culturas Rurais

( ) D – Memória e tradições

( ) E - Culturas LGBTQIA+

4. Qual o seu município? *

(lista dos municípios com seus territórios).

5. A sua proposta é? *

( ) Individual Pular para a pergunta 6

( ) Coletiva Pular para a pergunta 22

Informações do proponente ou representante

6. Qual o seu nome? *

7. Qual o link para o seu currículo? *

8. Qual o seu CPF? *

9. Qual o seu RG? *

10. Você é? *

( ) Indigena ( ) Cigano ( ) Quilombola


( ) Não! Não faço parte de nenhuma destas categorias.

11. Qual o seu endereço? Lembre-se de colocar o seu endereço o mais completo
possível, incluindo rua, avenida, praça ou comunidade, número da casa ou prédio (neste
caso não se esqueça do nome da mesmo e o número do apartamento) e o bairro/distrito.
*

12. Qual o CEP do seu endereço? *

13. Qual o seu email? *

14. Confirme o seu email. *

15. Qual o seu telefone? Não se esqueça de incluir o DDD *

16. Confirme o seu telefone. Lembre-se do DDD. *

17. Seu telefone é WhatsApp? Podemos contatá-lo por ele? *

( ) Sim ( ) Não

18. Qual o link para a sua fotografia? Este item é obrigatório para os inscritos em
cotas raciais.

19. Você autoriza a divulgação de sua fotografia para fins da homologação de sua
inscrição na reserva de vagas?

( ) Sim ( ) Não

20. Você é uma Pessoa com Deficiência (PcD)? Se sim, assinale abaixo a
necessidade. *

Marque todas que se aplicam.

( ) Deficiência Física

( ) Deficiência Auditiva

( ) Deficiência Visual

( ) Deficiência Mental

( ) Deficiência Multipla l

( ) Nenhum dos nossos membros é uma Pessoa com Deficiência

21. Qual o link para o drive com os seus documentos? (Cópia do CPF, RG,
Comprovante de residência e comprovante bancário. - Você poderá atualizar estes
documentos até o final do processo de seleção, mas já inclua o link da pasta do seu
drive) *

Sobre sua proposta


29. O que você(s) deseja(m) fazer com o prêmio? Descreva as ações artísticas ou
culturais que serão realizadas. Lembre-se que a execução deve ser feita em até 60 dias
do pagamento. *

30. Qual/quais o(s) produto(s) desta proposta? Descreva de forma mais objetiva
possível o seu produto. Lembre-se que a proposta é utilizar as redes sociais e
plataformas de stream. *

31. Qual/quais retorno(s) deseja(m) desta proposta? *

32. Porque sua proposta deve ser premiada? Apresente os motivos e justificativas
para a sua premiação. *

33. Como fará/farão esta proposta? Apresente a metodologia que usará/usarão na


sua produção. *

34. Qual o público que deseja alcançar? *

35. Você(s) pretende(m) fazer alguma ação de promoção de acessibilidade ao seu


produto? Se sim, identifique abaixo a ação que realizará. *

Marque todas que se aplicam.

36. Caso tenha assinalado outra na questão anterior, informe qual será esta.

37. Quais redes sociais ou canais de stream você(s) utilizará(ão) neste projeto? *

Marque todas que se aplicam.

( ) Facebook ( ) Instagram ( ) Spotify ( ) Deezer

( ) YouTube ( ) Twitter ( ) Outro:

38. Há mais alguma coisa que queira falar sobre sua proposta?

Declarações Obrigatórias

39. Declaro: *

Marque todas que se aplicam.

( ) atuar no segmento artístico-cultural e residir na Bahia há pelo menos 24 meses e


com a finalidade de viabilizar o processo de participação do projeto de trabalho cultural
acima mencionada no presente certame, declaro, nos termos da Lei Federal n. 7.115 de
29 de agosto de 1983, residir no endereço identificado neste formulário
( ) serem verdadeiras as informações prestadas, estando ciente de que a informação
falsa incorrerá nas penas do crime do art. 299 do Código Penal (falsidade ideológica),
além de, caso configurada a prestação de informação falsa, apurada posteriormente à
premiação do projeto de trabalho cultural de minha autoria, em procedimento que
assegure o contraditório e a amplo defesa, ensejar a restituição da premiação e
cancelamento do projeto de trabalho cultural no presente certame.

( ) que não me enquadro nas vedações do item 3.2 do presente Edital.

( ) em caso de optante pelas cotas raciais, que concordo com a divulgação da minha
imagem para fins de controle da veracidade de autodeclaração racial.

( ) que concordo com todos os Termos do presente Edital.

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A cultura e seu potencial de influenciar o tipo de desenvolvimento mais adequado
a um territó rio revela a importâ ncia política de se formular estratégias territoriais.
Tais estratégias só podem e devem ser formuladas a partir do reconhecimento dos
corpos que as produzem e nos seus contextos sociais e histó ricos. Por essas
expressõ es variarem no tempo e no espaço se torna imprescindível a ocupaçã o de
corpos periféricos nas produçõ es artísticas locais, tendo em vista o papel político e
transformador social da arte no Mundo. Na intençã o de criar uma realidade que
desejamos e diferente da qual está dada, a produçã o de uma revista eletrô nica
seria potente para revelar nossas denú ncias, experiências de produtores de
culturas marginais e modos de vida dissidentes.
Frente a um cená rio pandêmico, as distâ ncias entre mundo ideal e mundo real se
alargam. O circuito intensivo ativado pela equipe de curadoria de textos e ademais
materiais visuais e audiovisuais está sendo impulsionado por questõ es que dizem
respeito à s sobrevivências, resistências e à saú de mental da juventude periférica e
artística feirense.
Nossos corpos foram ordenados a se afastarem um dos outros e o lugar do
contato/cuidado precisou ser ressignificado, pensar os limites dessas distâ ncias
abriu questõ es para questionar os limites que definem o que é central do que é
periférico. O que fazer para sobreviver? A dú vida agonizante amplamente
questionada mais afundo a partir do ano de 2020 é a dú vida que sempre
acompanhou e ainda acompanha os corpos pretos, pardos e indígenas, os corpos
femininos, afeminados e transfigurados.
É nesse sentido da periferia enquanto lugar das diferenças e formaçã o do comum
pelas diferenças – daí a noçã o coletiva de comunidade – que acreditamos no
potencial e na necessidade da produçã o de nossa proposta. Uma rede que a partir
da sabedoria popular pensa em transmitir os conhecimentos artísticos entre nó s e
para a comunidade feirense, bem como a sustentabilidade de nosso trabalho
enquanto pesquisadores e artistas.
A rede que compõ e o projeto foi embasada nesses corpos marginalizados que
vivenciam tempos de retorno ao conservadorismo que constantemente negam
seus modos de vida. Na contramã o, em busca de afirmar à vida, encontramos no
livro de Ailton Krenak, líder indígena e ambientalista, chamado “Ideias para adiar o
fim do mundo”, publicado meses antes da pandemia. A citá -lo: “[...] coragem para
sair de uma atitude de negaçã o da vida para um compromisso com a vida, em
qualquer lugar”. Essa mesma rede se revela enquanto circuito intensivo
amplamente expresso em políticas de identidade, capaz de se manifestar em
valores, diferenciaçã o e afirmaçã o de si mesmo e com outros grupos
sociais/territoriais. Territó rio, cultura e identidades sã o os motores que engedram
a construçã o e motivam à açã o do projeto.
A composiçã o de mú ltiplas possibilidades artísticas (poemas, QR codes interativos
com danças e performances e até a elaboraçã o de um artigo científico que
destacará reflexõ es da juventude artística e periférica feirense) darã o
oportunidades de visibilidade geral e, também, de circulaçã o em contextos
escolares e educacionais, visto que já existem parcerias entre os produtores da
revista com professores, oficineiros, coreó grafos e outros profissionais da
educaçã o.
É importante destacar o cará ter de combate da revista eletrô nica à realidade dada,
principalmente pensando na sociedade neoliberal, machista, racista e intolerante
à s diferenças que gera um espaço que praticamente iguala a periferia à violência.
Pesquisas sobre a violência no espaço urbano feirense tem crescido dentro da
UEFS, revelando dados junto à Rede de Observató rios da Segurança que apontam
Feira de Santana como a cidade mais violenta do interior baiano, com grá ficos
ascendentes no que diz respeito à homicídios, violência sexual e violência contra
mulher. Segundo à rede já citada, o total de ocorrências de violência sexual em
Feira cresceu 130% no período de 2009 a 2017. As vulnerabilidades se ampliam ao
passo que deixamos o centro e saímos do anel de contorno. Os bairros periféricos
despontam nas estatísticas de violência na cidade, a exemplo do bairro do Aviá rio,
Mangabeira e Conceiçã o, que juntos no primeiro semestre de 2016 totalizaram 36
dos 185 homicídios registrados na cidade, segundo a rede já citada.

Pú blico:

O pú blico é livre, para todos os gêneros, raças e faixas etá rias. Nã o obstante haverá
um esforço maior para a circulaçã o dentro de escolas pú blicas e privadas feirenses,
enquanto material local que pode e deve ser explorado e investigado.

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