QUESTIONÁRIO 2

Gustavo Guanabara (“G”), Homero Honduras (“H”), Isilda Israel (“I”), Joana Japão (“J”), Leopoldo
Luxemburgo (“L”) e Márcia México
(“M”) pretendem constituir entre si uma sociedade cujo objecto será: “organização e gestão de e
mpresas, consultoria informática e prestação de serviços de contabilidade.”

1.1) A firma da sociedade poderá ser “GaL – Prestação de Serviços, Lda.”?

R.: Não – GaL não corresponde a
SIGLA ou abreviatura de nenhum nome ou firma de sócios e não integra a designação (atividade).
Poder-se-
á ainda levar a questão da pouca clareza da denominação “prestação de serviços”, por ser demasia
do ampla não podiam faltar os artigos 32º do RNPC e 200.º do CSC.
1.2) A firma da sociedade poderá ser “Guatemala, México e outros – Prestação de Serviços, SA”?
R.: À partida sim. O facto de os nomes dos sócios serem idênticos a países não impede
a sua utilização. Além disso a sua utilização não é proibida, apenas não pode ser
o único elemento da firma. 33.º 3.º . Pode levantar-se a questão do “e
outros”, típico das sociedades em nome coletivo (32.º 4º a) ) mas
é admissível que uma firma comece como SNC e
se transforme numa SA. Aí será admissível manter a firma. Mas a dúvida é legítima. Poder-se-
á levar a questão da pouca clareza da denominação “prestação de serviços”, por ser demasiado a
mpla não podiam faltar os artigos 32º do RNPC e 200.º do CSC.

2.1) O contrato pelo qual a sociedade se constituirá poderá ser celebrado verbalmente?
R.: Não pode. Artigo 7.º do CSC n.º 1 exige forma escrita.
2.2) O contrato pelo qual a sociedade se constituirá deverá ser celebrado por escritura pública?
R.:
Forma escrita e assinaturas reconhecidas não é sinónimo de escritura pública. Em alguns casos po
de ser obrigatório a escritura pública (se as entradas dos sócios forem feitas com
bens imóveis ou bens móveis sujeitos a registo) ou até se ficar convenciado entre os sócios que o c
ontrato será celebrado por escritura pública mas não é obrigatório. Art.º 7.º, art.º 18º, art.º 283
CSC.