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NA SOCIEDADE INCLUSIVA
"Inclusão deve ser assunto de hora do jantar, de churrasco aos
domingos, de reuniões de empresários, do discurso e das práticas
diárias de políticos e de governantes e até das conversas românticas de
namorados, preocupados em não repetir com seus filhos os erros que
transformaram o homem num perito na arte de excluir. Na sociedade
inclusiva, não há espaço para atitudes como 'abrir espaço para o
deficiente' ou 'aceitá-lo', num gesto de solidariedade, depois ir dormir
com a sensação de ter sido bonzinho. Na sociedade inclusiva ninguém
é bonzinho. Somos apenas - e isto é suficiente - cidadãos responsáveis
pela qualidade de vida do nosso semelhante, por mais diferente que
ele seja ou nos pareça ser".
Claudia Werneck
Em 14 de julho de 1933, Hitler, publica uma lei sobre a
esterilização dos deficientes mentais.
No dia 1º de setembro de 1939, os nazistas criaram um programa de extermínio que visava a eliminação de
doentes incuráveis, idosos senis, deficientes físicos e doentes mentais.
https://encyclopedia.ushmm.org/content/p
t-br/article/the-murder-of-the-
handicapped
Castelo Hartheim, um centro de
extermínio por eutanásia onde pessoas
com deficiências físicas ou mentais
eram mortas asfixiadas por gás ou com
injeção letal. Hartheim, Áustria, data
incerta.
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/interacao-social#PREJUIZOS-E-COMPROMETIMENTOS-
NA-INTERACAO-SOCIAL
Uma das principais áreas As competências sociais se dividem em seis categorias:
prejudicadas, e a mais
1.Comunicação: habilidade de expressar-se, saber ouvir, de
evidente, é a da habilidade
social. A dificuldade de
manter uma conversa, elogiar, receber feedbacks
interpretar os sinais sociais 2.Empatia: capacidade de se colocar no lugar de outra
e as intenções dos outros pessoa, entender e oferecer apoio
impede que as crianças 3.Civilidade: capacidade de ser cortês, pedir com educação e
com autismo percebam agradecer
corretamente o ambiente 4.Expressão de sentimento positivo: cultivar sentimentos de
em que vive. Vale ressaltar afeto e saber se relacionar de forma carinhosa
que, crianças com autismo, 5.Postura de trabalho: habilidade de tomar decisões, resolver
muitas vezes buscam
questões e mediar conflitos
contatos sociais, mas, não
sabem exatamente o que
6.Enfrentamento: saber atuar de forma assertiva, manifestar
fazer para mantê-los opiniões, aceitar e pedir desculpas, recusar pedidos, lidar com
(SILVA, 2012). críticas
Para MELLO, 2007, devido aos diferentes graus do TEA, as
Partindo do contexto que o TEA intervenções têm que serem adequadas a cada tipo ou grau de
apresenta níveis de desenvolvimento comprometimento.
e ainda grupos verbalizados e não
verbalizados, pode-se dizer que o Para crianças com TEA, verbalizadas, sem Deficiência intelectual
desafio não é pequeno; e além (DI), deve-se desenvolver enquanto antes a autonomia, a
destas características citadas existe independência, a comunicação não verbal simbólica, aspectos
a singularidade de cada criança, sociais como imitação, aprender a esperar a vez, aprender a
deixando para os professores uma participar de jogos de equipe para problemas de comportamento e
responsabilidade ainda maior aumentar a socialização, ensinar a flexibilizar tendências
repetitivas, desenvolver habilidades cognitivas e acadêmicas,
buscando atividades diárias como ajudante do dia do professor,
fazer lista de atividades, usarem agendas e calendários para
melhor organização, estimular trabalhos em grupo, ensinar a pedir
ajuda quando necessário, ser elogiado sempre que for bem
sucedido, ser acompanhado no intervalo do recreio para que não
fique aéreo e seja alvo de brincadeiras e julgamentos inadequados
de outras crianças e também para ser guiado a coisas de seu
interesse.
O método TEACCH utiliza uma avaliação chamada PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado) para
avaliar a criança, levando em conta os seus pontos fortes e suas maiores dificuldades, tornando possível
um programa individualizado.
BOSSA, 2006, aponta que métodos em que usam sinais têm sido amplamente utilizados. Tem-se
o MAKATON que utiliza símbolos e sinais. É um método muito utilizado no Reino Unido. O PECS
(Sistema de Comunicação por Troca de Figuras) é um método onde a criança utiliza o Velcro ou
adesivos para indicar o início, as alterações ou final das atividades, facilitando a comunicação e a
compreensão estabelecendo uma associação entre símbolo e atividade.
A Técnica Comunicação Facilitada é outra maneira de trabalhar com autistas usando apoio físico
para mãos, braços ou pulsos com o objetivo de incentivar as crianças a utilizarem cartões de
comunicação de vários tipos proporcionando melhoras nas habilidades de comunicação e
linguagem.
MELLO, 2007, apresenta a ABA (Análise Aplicada do Comportamento) como um método: visa
ensinar à criança habilidades que ela não possui, através da introdução destas habilidades por
etapas.