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LÍNGUA

PORTUGUESA
Crase

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
ELIAS SANTANA

Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e


Respectiva Literatura – pela Universidade de
Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição,
na área de concentração “Gramática – Teoria e
Análise”, com enfoque em ensino de gramática.
Foi servidor da Secretaria de Educação do DF,
além de pro­fessor em vários colégios e cursos
preparatórios. Ministra aulas de gramá­
tica,
redação discursiva e interpretação de textos.
Ademais, é escritor, com uma obra literária já
publicada. Por essa razão, recebeu Moção de
Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

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Crase
Prof. Elias Santana

SUMÁRIO
Crase.........................................................................................................4
1. Preposição (Por Regência) + Artigo............................................................7
2. Preposição (Por Regência) + Pronome...................................................... 16
3. Locuções Femininas............................................................................... 19
4. Mais Alguns Casos Especiais.................................................................... 23
5. Algo Muito Especial: o Paralelismo Sintático............................................... 23
Resumo.................................................................................................... 26
Questões de Concurso – Lista I................................................................... 27
Gabarito................................................................................................... 50
Gabarito Comentado.................................................................................. 51
Questões de Concurso – Lista II.................................................................. 80
Gabarito................................................................................................... 91
Gabarito Comentado.................................................................................. 92
Questões de Concurso – Lista III............................................................... 109
Gabarito................................................................................................. 146
Gabarito Comentado................................................................................ 147

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CRASE
Olá, querido(a)!

Falaremos agora sobre um dos assuntos mais aguardados – e temidos – de todo

o curso: o emprego do acento grave, também conhecido como o sinal indicativo de

crase! Se fizermos uma pesquisa entre os brasileiros sobre qual tópico da língua

portuguesa oferece maior dificuldade, a crase ganhará com sobras! No entanto, pre-

ciso te preparar um pouco antes de aprofundarmos nossos estudos. Primeiramente,

quero te fazer entender o que significa crase. Para isso, precisaremos voltar ao

estudo de literatura.

Você se lembra de quando aprendeu a fazer a contagem de sílabas poéticas?

Veja o verso abaixo:

“Tente entender a minha ironia.”

O trecho acima foi retirado da música Tent’entender, composta por Duca Lein-

decker e Humberto Gessinger. Ele servirá para que eu explique a origem da crase.

Fazer a contagem de sílabas poéticas (também conhecida como escansão poética)

é diferente de separar as sílabas de uma palavra. Em poesia, o critério de divisão

é fonético. Por isso, quando uma palavra termina em vogal, e a próxima começa

com vogal, conta-se uma única sílaba poética. Além disso, a contagem termina na

sílaba tônica da última palavra. Veja como seria:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 ---
Ten te en ten der a mi nha i ro ni a

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O verso em questão apresenta nove sílabas poéticas (chamado também de

verso eneassílabo). Quero que você olhe com carinho para as sílabas 2 e 7. Veja

que, nelas, a vogal que termina uma palavra e a que inicia a próxima se encon-

tram. Isso ocorre porque, foneticamente, os sons vocálicos se unem! Faça um

teste: leia o verso em velocidade normal, como se você estivesse fazendo uma

declamação! Perceberá que os sons vocálicos destacados se fundem. Quando

as vogais que se encontram são diferentes (como na sílaba 7), chamamos de

elisão. Quando as vogais que se encontram são iguais (como na sílaba 2), cha-

mamos de crase.

O fenômeno da crase é, portanto, originário dos estudos poéticos. Sempre

que quaisquer duas vogais iguais se encontram, chamamos, em literatura, de

crase. “Importamos” essa noção para os estudos gramaticais, uma vez que algu-

mas fusões também ocorrem fora da poesia. Aliás, em gramática, só conside-

ramos a fusão do som do a. Para sinalizar essa mistura, usamos (`), conhecido

como acento grave. Para a gramática, essa fusão é ainda mais delimitada. Só

ocorre entre preposição e artigos OU preposição e pronome, da seguinte

forma:

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Mas, agora, precisamos discutir um outro ponto: você sabe diferenciar as


ocorrências do a? Isso é mais que fundamental! Eu até digo mais: muitas pes-
soas não sabem o assunto crase por não saberem morfologia! Isso mesmo! O
PDF 1 é pré-requisito para este PDF!

Veja os seguintes exemplos:


1. A Criança esperta sempre fala a verdade.
2. Eu comprei uma casa parecida com a que você possui.
3. Ela doou brinquedos a meninos carentes.

Venha comigo: em 1, os vocábulos destacados são artigos (femininos e


singulares), uma vez que acompanham os substantivos “criança” e “verdade”,
respectivamente.
Em 2, a palavra destacada não pode ser artigo (por não acompanhar um
substantivo), mas foi usada para retomar e substituir o substantivo “casa” e,
por isso, é classificada como pronome demonstrativo, que poderia, inclusive,
ser substituído por aquela.
Em 3, o vocábulo destacado não é artigo (pois não acompanha um substan-
tivo feminino e singular) e nem pronome (pois não se refere a nenhum subs-
tantivo). Nesse caso, o “a” é uma exigência do verbo “doar” para introduzir o
complemento indireto (doou algo a alguém); estamos, portanto, diante de uma
preposição.
Sem esse conhecimento – que é simples –, você jamais será capaz de entender
crase!

Temos um defeito: quando estamos diante de uma questão sobre crase, o nosso
hábito nos faz olhar para o acento grave, o que é um erro! O acento é uma mera
consequência! O que precisamos saber é investigar as causas que proporcionam
(ou não) a ocorrência do acento!

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Você está preparado(a) para isso?


Para facilitar nosso aprendizado, dividi o estudo da crase em três casos:
1. preposição (por regência1) + artigo;
2. preposição (por regência) + pronome;
3. locuções femininas.
Chegou a hora! Sei que, ao fim deste PDF, você estará pronto para acertar mui-
tas questões sobre esse assunto!

1. Preposição (Por Regência) + Artigo

Eu já te adianto: esse é o caso mais cobrado em provas! Então, foco total! Para
saber analisar esse caso, você precisa seguir os seguintes passos:
1º) saber se algum vocábulo na oração exige a presença de uma preposição.
Esse vocábulo é conhecido como termo regente ou subordinante;
2º) saber se o vocábulo ou expressão que receberá a preposição obriga, re-
jeita ou faculta a presença de um artigo a ou as. Quem recebe a preposição é
conhecido como termo regido ou subordinado.

1
A preposição por regência ocorre quando um vocábulo (que pode ser um verbo, um substantivo, um adjetivo
ou um advérbio) exige a presença de uma preposição para introduzir o seu complemento. É importante que
você tenha duas informações claras:
nem toda preposição é exigida (nas locuções, por exemplo);
não só o verbo exige preposição.

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Veja comigo o esquema abaixo:

O que precisamos analisar:

1º) a forma verbal “se referiu” exige a presença da preposição a para introduzir

o seu complemento;

2º) os termos pospostos ao verbo devem ser avaliados acerca do artigo. Em

outras palavras, precisamos saber se eles obrigam, rejeitam ou facultam a pre-

sença do artigo.

Como saber se um termo obriga, rejeita ou faculta a presença de artigo?

Existem algumas formas para saber se um termo obriga, rejeita ou faculta o artigo.

Eu, Elias, prefiro uma: o teste do sujeito.

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Como funciona: para saber se um termo obriga, rejeita ou faculta um artigo, você

deve colocá-lo na posição de sujeito de uma outra oração. Um sujeito não pode ser

preposicionado, mas pode ser iniciado com um artigo. Basta testar:

• atitude é fundamental. (oração aceitável)

• a atitude é fundamental. (oração aceitável)

No primeiro teste, percebemos que, gramaticalmente, o artigo é facultati- vo.

A depender do texto, o sentido entre essas orações pode ser diferente (sem o artigo,

“atitude” apresenta sentido genérico; com o artigo, sentido específico). Todavia, o

importante é perceber que as duas construções são aceitáveis.

• Atitude do político foi incorreta. (oração não aceitável)

• A atitude do político foi incorreta. (oração aceitável)

No segundo teste, percebemos que o artigo é obrigatório. Como o texto não

fala de uma atitude qualquer, mas da atitude do político, a presença do artigo passa

a ser necessária.

• Essa atitude é maravilhosa! (oração aceitável)

• A essa atitude é maravilhosa! (oração não aceitável)

No terceiro teste, notamos que o artigo é proibido. A presença do pronome de-

monstrativo “essa” repele a existência do artigo.

Entendeu como funciona? Agora, basta testar todas as possibilidades! Com o

passar do tempo (e de muito treino), você começará a memorizar as formas mais

recorrentes, e esse teste ficará praticamente automático! Mas é preciso praticar

bastante!

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Você realizou os testes? Com base neles, a conclusão é a seguinte:

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O resultado disso para o emprego do sinal indicativo de crase é:

Algumas considerações importantes:

• em 5, 6, 8 e 12, o artigo é proibido; portanto, emprega-se só a preposição.

Em 4, o artigo feminino é proibido (por isso, a primeira opção é apenas a pre-

posição); no entanto, pode-se empregar um artigo masculino e plural, pois o

substantivo “comportamentos” apresenta essas flexões;

• tenha muito cuidados com os casos em que o artigo é facultativo. Em 1, 9 e

10, o artigo possui exatamente a mesma grafia da preposição; logo, além de

dizer que o artigo é facultativo, podemos afirmar que o acento grave também

é facultativo! Entretanto, em 3 e 11, o artigo não é escrito da mesma forma

que a preposição! Por conseguinte, podemos afirmar que o artigo é facultativo

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nesses dois casos, mas o emprego do acento grave ou é proibido (quando se

emprega só a

• preposição) ou é obrigatório (quando se emprega a preposição “a” e o artigo

“as”);

• cuidado com as generalizações! Você vai ouvir dizer que os pronomes de-

monstrativos e os indefinidos rejeitam o artigo, mas, em 7, há um pronome

demonstrativo (“mesma”), que obriga a presença do artigo, e, em 9, há um

pronome indefinido (“outra”) que faculta a presença do artigo! Por isso, antes

de produzir generalizações, faça testes e use o raciocínio!

Questão 1    (CESPE/MPU/2013) Inalterado desde a redemocratização, o sistema

político brasileiro está finalmente diante de uma oportunidade concreta de mudan-

ças, principalmente em relação a aspectos que dão margem a uma série de de-

formações e estimulam a corrupção já a partir do período de campanha eleitoral.

Se as restrições históricas às transformações não prevalecerem, a Câmara dos De-

putados deverá dar início ao debate sobre uma série de inovações com chance de

valerem já para as próximas eleições.

a) Mantém-se a correção gramatical do texto ao se substituir o trecho “a uma sé-

rie” (R.4) por à uma série, dado o caráter facultativo do emprego do sinal indica-

tivo de crase nesse caso.

Errado.

A expressão “uma série de deformações” rejeita a presença de um artigo definido

feminino e singular, uma vez que “uma” já é um artigo, só que indefinido.

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b) Na linha 6, o emprego do sinal indicativo de crase em “às transformações” jus-

tifica-se porque o termo “restrições” exige complemento regido pela preposição a

e a palavra “transformações” está precedida de artigo definido feminino no plural.

Certo.

No trecho, o substantivo “restrições” exige a presença da preposição “a” para in-

troduzir o seu complemento, e o substantivo “transformações”, por ser feminino e

plural, admite a ocorrência do artigo “as”.

Questão 2    (IADES/EBSERH/2013) Em “serviços prestados às gestantes assistidas

pelo SUS”, o emprego da crase é facultativo; já, em “qualidade da assistência à

saúde”, é obrigatório.

Errado.

O vocábulo “prestados” exige a presença da preposição “a” para introduzir o seu

complemento. Por isso, retirar o acento grave significa abrir mão da preposição e

manter apenas o artigo “as”, o que é um equívoco gramatical. Portanto, entende-

mos que a crase, no primeiro caso, é obrigatória. No segundo caso, o substantivo

“saúde” faculta a ocorrência do artigo “a”. Como o artigo e a preposição apresentam

a mesma grafia, é possível afirmar que o emprego do acento grave é facultativo.

Questão 3    (IADES/CFA/2010) Antes de pronome possessivo feminino a crase é

facultativa, entretanto em “Devido as suas limitações físicas” o acento grave não

foi empregado, pois há apenas a preposição.

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Errado.

Primeiramente, a construção “devido as suas limitações físicas” está gramatical-

mente incorreta. “Devido” exige a presença da preposição “a”, e “suas limitações

físicas” faculta a ocorrência do artigo definido, feminino e plural. As possíveis cons-

truções seriam devido a suas limitações físicas (só com a preposição) ou de-

vido às suas limitações físicas (com a preposição e o artigo). Empregar apenas

“as” significa abrir mão da preposição e manter apenas o artigo, o que é incorreto.

De maneira semelhante, é incorreto redigir devido à suas limitações físicas,

uma vez que o emprego do acento grave indica a ocorrência de artigo a feminino e

singular, que não concorda com o substantivo “limitações”.

Questão 4    (CESPE/TCDF/2011) O fim da Idade Média, no século XV, e o ressurgi-

mento das cidades, no período renascentista, representaram profundas mudanças

para a sociedade da época, mas, do ponto de vista político, assistiu-se a uma con-

centração ainda maior do poder nas mãos dos soberanos, reis absolutos, que, sob

o peso de sua autoridade, unificaram os diversos feudos e formaram vários dos

Estados modernos que hoje conhecemos. Exceção a essa regra foi a Inglaterra,

onde, já em 1215, o poder do rei passou a ser um tanto limitado pelos nobres, que

o obrigaram a pedir autorização a um conselho constituído por vinte e cinco barões

para aumentar os impostos.

No trecho “Exceção a essa regra”, é opcional o emprego do sinal indicativo de crase

no “a”.

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Errado.

O vocábulo “exceção” exige a presença da preposição “a”, mas a expressão “essa

regra” rejeita a ocorrência de artigo.

Questão 5    (CESPE/MME/2012) As hidrelétricas garantem ao Brasil o título de

maior gerador de energia limpa do mundo, mas esse modelo, que começou a ser

desenhado há mais de quarenta anos, tem-se mostrado cada vez mais vulnerável

às mudanças climáticas.

No trecho “tem-se mostrado cada vez mais vulnerável às mudanças”, a substituição

de “às” por a provocaria erro gramatical.

Errado.

No texto original, perceba que foi empregada a preposição “a” (exigência de “vulne-

rável”) e o artigo “as” (porque “mudanças” é um substantivo feminino e plural). O

que a questão quer saber é se o artigo é facultativo. Veja comigo o teste do sujeito:

• mudanças climáticas ocorreram. (oração aceitável);

• as mudanças climáticas ocorreram. (oração aceitável).

Notamos, portanto, que o emprego do artigo antes de “mudanças climáticas” é gra-

maticalmente facultativo. Portanto, é correto usar tem-se mostrado cada vez mais

vulnerável às mudanças climáticas (preposição + artigo) ou tem-se mostrado cada

vez mais vulnerável a mudanças climáticas (só preposição).

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2. Preposição (Por Regência) + Pronome

Vamos voltar a um exemplo já apresentado neste PDF:

(2) Eu comprei uma casa parecida com a que você possui.

A estrutura morfológica dessa oração apresenta a seguinte característica:

Como você pode constatar, há uma preposição “com”, exigida pelo adjetivo “pa-

recida”, e um pronome demonstrativo substantivo “a”, usado para retomar “casa”.

Agora, o que aconteceria se trocássemos o adjetivo “parecida” por diferente?

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Perceba que houve a alteração da preposição, em função da regência do adje-

tivo. Como a preposição de consegue se fundir com o pronome a, formou-se “da”.


Último teste: vamos trocar “diferente” por igual!

A regência do adjetivo “igual” exige a presença da preposição a; esta, unida ao


pronome, forma “à”. Você acaba de entender o caso 2!
Por ser um pronome demonstrativo, podemos trocar o pronome por aquela. O
resultado será:
• Eu comprei uma casa igual àquela que você possui.

E se trocarmos “casa” por carro?

• Eu comprei um carro igual àquele que você possui.

Essa última construção sempre gera uma dúvida:


“Elias, mas pode haver crase com palavra masculina?”

Cuidado para não confundir os casos! No caso 1, o fenômeno da crase ocorre em


função da preposição com o artigo feminino e, por isso, não há a possibilidade de

se empregar o acento grave antes de palavra masculina. No caso 2, a fusão ocorre

entre a preposição a e aquele (essa palavra se inicia com o mesmo som da prepo-

sição).

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Agora você percebe por que é importante entender o que é o fenômeno da crase?

Você domina a lógica do processo, e não uma mera memorização de formas.

Há ainda o caso de fusão da preposição a com os pronomes relativos a qual e

as quais. Mas falaremos melhor sobre isso no próximo PDF, que é quando vou te

explicar detalhadamente o que é um pronome relativo!

Questão 6    (CESPE/MI/2013) É interessante notar que, em 1750, com a assinatura

do Tratado de Madri, o Brasil já tinha uma configuração territorial bastante seme-

lhante à de hoje. Imediatamente antes do trecho “de hoje”, está implícita a ideia

de “configuração territorial”, pelo que se justifica o emprego do sinal indicativo de

crase.

Certo.

Pela construção textual, percebemos que a crase ocorre em função da fusão en-

tre preposição (exigida por “semelhante”) e pronome demonstrativo (que retoma

“configuração territorial).

Questão 7    (CESPE/MME/2013) Suas turbinas produzem entre 90 e 94-95 milhões

de MWh, anualmente, uma oferta de energia superior à que vem conseguindo a

hidrelétrica chinesa de Três Gargantas.

Em “superior à que vem conseguindo”, o elemento “à” está acentuado em razão de

sua subordinação sintática à forma verbal “vem conseguindo”.

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Errado.

Quando a questão cita que o sinal indicativo de crase foi empregado em razão da

“subordinação sintática à forma verbal ‘vem conseguindo’”, ela quer dizer que “vem

conseguindo” é responsável por exigir a preposição! Todavia, a crase foi emprega-

da porque “superior” exige a preposição a e o pronome demonstrativo a retoma o

termo “oferta”.

3. Locuções Femininas

Compare comigo as seguintes construções:

4. Ele vendeu o prazo.

5. Ele vendeu a prazo.

Você reconhece a diferença de sentido entre elas, certo?

Em 4, entende-se que o prazo foi vendido (o objeto da venda); em 5, “a prazo” é

o modo como a venda foi feita. Em 4, o verbo “vendeu” é transitivo direto; em 5, é

intransitivo.

Se levarmos em consideração a análise morfossintática, sabemos que “o prazo”

é objeto direto, formado por artigo + substantivo, ao passo que “a prazo” é um

adjunto adverbial de modo (sintaxe), uma locução adverbial (morfologia) formada

por preposição + substantivo.

Agora, veja a próxima oração:

6. Ele vendeu a vista.

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Eu te pergunto: a vista foi vendida ou diz respeito à modalidade de venda? Me-


lhor dizendo: o vocábulo “a” é uma preposição ou artigo? Temos uma certeza: a
oração 6 está ambígua! Mas há uma forma de resolver o problema:
• Ele vendeu a vista. (“a vista” foi vendida=OD)
• Ele vendeu à vista. (“à vista” é o modo de venda=locução adverbial de modo).

A inserção do acento grave é necessária para desfazer o duplo sentido – que


pode ocorrer quando o núcleo da locução for feminino.

Mas concorda comigo que seria muito mais complicado ter de ler a oração, ana-
lisar se há ambiguidade para decidir sobre o emprego do acento grave?

Por isso, a gramática definiu que, em casos de locuções (adjetivas, adverbiais,


prepositivas ou conjuntivas) com núcleo feminino, o emprego da crase é obriga-
tório!
Vamos ver casos em que isso ocorre:

7. À noite, Maria ainda trabalhava.

8. O marido preparou um jantar à luz de velas.

9. Bolt estava à frente dos demais corredores.

10. À medida que estudamos, aprendemos mais.

Em todos os exemplos, há locuções com núcleos femininos. Em 7, a locução

adverbial “à noite” indica quando Maria trabalhava; em 8, a locução adjetiva “à luz

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de velas” caracteriza o substantivo “jantar”; em 9, a locução prepositiva “à frente

dos” serve para introduzir a locução adverbial “à frente dos demais corredores”; em

10, a locução conjuntiva “à medida que” foi usada para indicar proporção (quanto

mais se estuda, mais se aprende).

Algo merece ser destacado em todas essas construções: em nenhuma delas,

há um termo que peça a presença da preposição a. Ela simplesmente aparece

para formar a locução, sem que um termo regente a exija!

Questão 8    (IADES/SEAP-DF/2014) Nas passagens “Eu era ligado à MPB de Caeta-

no”, “Depois que Renato Russo veio à redação do Correio” e “À época, a Plebe era

a mais falada.”, o emprego da crase é

a) obrigatório nas três situações.

b) facultativo nas três situações.

c) obrigatório nas duas primeiras situações e facultativo na terceira.

d) obrigatório apenas na segunda situação e facultativo nas demais.

e) proibido apenas na primeira situação.

Letra a.

As duas primeiras orações estão ligadas ao caso 1 de crase: “ligado” exige a prepo-

sição a e “MPB de Caetano” obriga a presença do artigo a; “veio” exige a preposição

a e “redação do Correio” obriga a presença do artigo a. Na última, temos um caso

de locução com núcleo feminino (por isso, o emprego da crase é obrigatório)! “Á

época” indica quando a Plebe era a mais falada!

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O emprego do sinal indicativo de crase também é obrigatório em locuções que te-

nham “à moda de” ou “à maneira de” implícitas!

Veja comigo um exemplo:

11. Comi um camarão à Rio de Janeiro.

A expressão “à Rio de Janeiro” é uma locução adjetiva que caracteriza o substantivo

“camarão”. Sei que “Rio de Janeiro” é masculino, mas temos implícita a expressão

à moda do. Por isso, a crase passa a ser obrigatória!

Veja mais um:

12. Ele só se veste à Clodovil!

“À Clodovil” é uma locução adverbial que indica modo. “Clodovil” é um substantivo

masculino, mas temos implícita a expressão a maneira de. A crase é, novamente,

obrigatória!

DICA!
Só se têm as expressões a moda de ou a maneira
de implícitas quando, na locução, há nomes de pesso-
as ou lugares, pois a ideia é transmitir que algo é feito
conforme o estilo de alguém ou de alguma região. Por
isso, em “comi um frango a passarinho”, não há crase,
pois passarinho não é pessoa ou lugar. “a passarinho” é
uma locução adjetiva com núcleo masculino e dispensa
o uso do artigo.

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4. Mais Alguns Casos Especiais

4.1. Quando se usa a locução “a distância”, sem qualquer especificação, a crase


é rejeitada. Situação semelhante ocorre antes da palavra “casa” e “terra” (com o
sentido de terra firme).
• Ele só estuda a distância.
• Agora, nós vamos a casa.
• Os botes chegaram a terra.

4.2 Também não se usa crase antes de pronomes de tratamento.


• Ele disse a Vossa Excelência que não chegará atrasado.

O emprego do acento grave é facultativo na locução “até a”.


• Ele vai até a(à) sala buscar o irmão.

5. Algo Muito Especial: o Paralelismo Sintático

Eu digo que esta seção é muito especial por alguns motivos:


I – vai além da crase;
II – cai em provas;
III – pode passar despercebido ao olhar de quem lê;
IV – há poucos materiais sobre o assunto.
Veja esta questão:

Questão 9    (IADES/SESDF/2014) Assinale a alternativa que, em conformidade com

a norma-padrão, preenche adequadamente as lacunas do período “Nas próximas

semanas, o plantão da enfermeira será, de quarta-feira domingo, das 8h 14h”.

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a) a e às.

b) à e às.

c) a e as.

d) à e as.

e) a e a.

Letra a.

Essa questão envolve paralelismo sintático. Veja que a expressão “de quarta-feira

a domingo” é única, não divisível (não há sentido usar só “de quarta-feira”, por

exemplo). O paralelismo significa dar tratamento igualitário a formas coordenadas

ou correlatas. Na prática é muito mais fácil! Se “quarta-feira” recebeu apenas pre-

posição, “domingo” só pode receber apenas preposição. Se “8h” recebeu preposi-

ção + artigo, “14h” deve receber preposição + artigo!

Compare algumas frases:

• a loja está aberta de 8h a 18h. (certo);

• a loja está aberta das 8h às 18h. (certo);

• a loja está aberta de 8h às 18h. (errado);

• a loja está aberta das 8h a 18h. (errado);

• ele verificou o documento de ponta a ponta. (certo);

• ele verificou o documento de ponta à ponta. (errado);

• ela se perfumou dos pés à cabeça. (certo);

• ela se perfumou dos pés a cabeça. (errado).

Há ainda os casos de enumeração. Se o primeiro termo vier só com preposição,

os demais podem apresentar apenas preposição:

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• ele tem acesso a cultura, educação e dignidade;


• ele tem acesso a cultura, a educação e a dignidade.

Se o primeiro vier com preposição + artigo, os depois podem apresentar pre-


posição + artigo.
• Ele tem acesso à cultura, educação e dignidade.
• Ele tem acesso à cultura, à educação e à dignidade.

Exemplos do que não pode ser feito:


ele tem acesso a cultura, à educação e à dignidade.
ele tem acesso à cultura, a educação e a dignidade.

Isso vale para qualquer preposição.

Outro caso famoso em provas envolve a enumeração de substantivos e verbos.


Se o primeiro termo da enumeração tiver como núcleo um substantivo, os demais
deverão ter como núcleo um substantivo. Se o primeiro termo da enumeração tiver
como núcleo um verbo, os demais deverão ter como núcleo um verbo.
• A doação de roupas e a entrega de alimentos são atitudes que enobrecem o
homem. (certo)
• Doar roupas e entregar alimentos são atitudes que enobrecem o homem.
(certo)
• Doar roupas e a entrega de alimentos são atitudes que enobrecem o homem.
(errado)

A doação de roupas e entregar alimentos são atitudes que enobrecem o ho-

mem. (errado).

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RESUMO

Conforme afirmei no início deste PDF, o assunto crase é um dos mais esperados

pelos alunos. Se você me perguntar “Elias, existe um macete para aprender?”, eu

te respondo: existe sim! TREINE MUITO! Um estudante só se torna bom mesmo

em crase se praticar muitas questões! Com o passar do tempo, você começará a

acertar quase inconscientemente. Mas é preciso que você tenha paciência e dedi-

cação. Dos casos apresentados, o mais cobrado em provas é o primeiro. Você deve

dominá-lo bem!

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I


Questão 1    (CESPE/2019/TJ-AM/ASSISTENTE JUDICIÁRIO/PROGRAMADOR)

A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (ℓ.3) não comprometeria a cor-

reção gramatical do texto.

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Questão 2    (CESPE/2019/TJ-AM - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANALISTA DE SISTEMAS)

A inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações” (ℓ.7) ocasionaria erro

gramatical no texto.

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Questão 3    (CESPE/2018/INSTITUTO HOSPITAL BASE DO DISTRITO FEDERAL -

TÉCNICO DE ENFERMAGEM)

A correção gramatical do texto seria mantida se fosse inserido o acento indicativo

de crase no vocábulo “a” no trecho “destinada a” (ℓ.3).

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Questão 4    (CESPE/2019/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR - PROCURADOR MU-

NICIPAL)

O uso do acento grave em “à mistura racial” (l.13) é facultativo.

Questão 5    (CESPE/2019/SLU-DF - CONHECIMENTOS BÁSICOS)

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Sem prejuízo para os sentidos e para a correção gramatical do texto, a forma verbal

“alcançam” (ℓ.6) poderia ser substituída por chegam à.

Questão 6    (CESPE/2019/PGE-PE - ASSSISTENTE DE PROCURADORIA)

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A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (l.7) preservaria os sen-

tidos e a correção gramatical do texto.

Questão 7    (CESPE/2018/IPHAN - TÉCNICO I - ÁREA 2)

O emprego do sinal indicativo de crase em “à ideia de patrimônio” (ℓ.22) é faculta-

tivo, razão por que a supressão desse sinal manteria o sentido original do texto e

sua correção gramatical.

Questão 8    (CESPE/2018/BNB - ESPECIALISTA TÉCNICO - ANALISTA DE SISTEMA)

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Na linha 4, o acento indicativo de crase em “à meia-noite” poderia ser suprimido,

sem comprometimento da correção gramatical do texto, uma vez que é facultati-

vo o uso de artigo definido feminino antes de termos que indicam horário, como

“meia-noite”.

Questão 9    (CESPE/2018/BNB - ANALISTA BANCÁRIO)

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O emprego do sinal indicativo de crase em ‘à máquina’ (l.33) é facultativo; portan-

to, sua eliminação não prejudicaria a correção gramatical do trecho.

Questão 10    (CESPE/2018/MPE-PI - ANALISTA MINISTERIAL - ÁREA PROCESSUAL)

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É facultativo o emprego do acento indicativo de crase em “à outra” (ℓ.26), de modo

que sua supressão não comprometeria a correção gramatical e os sentidos originais

do texto.

Questão 11    CESPE/2018/MPE-PI - TÉCNICO MINISTERIAL - ÁREA ADMINISTRATIVA

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É obrigatório o sinal indicativo de crase empregado em “às suas peregrinações”

(l.11), de maneira que sua supressão acarretaria incorreção gramatical no texto.

Questão 12    (CESPE/2018/POLÍCIA FEDERAL - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL)

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O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.20) manteria a corre-

ção gramatical do texto, uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras

no feminino.

Questão 13    (CESPE/2018/IPHAN - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍ-

VEL SUPERIOR)

A correção gramatical do texto seria mantida caso fosse suprimido o vocábulo

“esta” no trecho “que da África continuamente estão passando a esta América” (ℓ.

3 e 4), embora o sentido desse trecho fosse alterado.

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Questão 14    (CESPE/2018/IPHAN - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍ-

VEL MÉDIO)

No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formula-

ção das políticas” (ℓ. 26 a 28), o emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório

em ambas as ocorrências.

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Questão 15    (CESPE/2018/IPHAN - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍ-

VEL MÉDIO )

Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a expressão “Com a”

(ℓ.12) poderia ser substituída pela expressão Devido à.

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Questão 16    (CESPE/2018/EBSERH - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE

NÍVEL MÉDIO - ÁREA ASSISTENCIAL)

Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o trecho “complemento de

renda dos casados com filhos e regras que privilegiavam os homens casados e com

filhos” (l. 12 e 13) fosse reescrito da seguinte forma: complementar à renda dos

casados com filhos e privilegiar aos homens casados e com filhos.

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Questão 17    (CESPE/2018/STJ - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 10 E 12)

A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregasse o acento indica-

tivo de crase no vocábulo “a” em “a esse estado de coisas” (ℓ.17).

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Questão 18    (CESPE/2018/STM - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA)

Sem prejudicar a correção gramatical tampouco alterar o sentido do trecho, a ex-

pressão “serve para” (ℓ.10) poderia ser substituída por convém à.

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Questão 19    (CESPE/2018/CGM DE JOÃO PESSOA - PB - TÉCNICO MUNICIPAL DE

CONTROLE INTERNO – GERAL)

No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal

indicativo de crase no vocábulo “a” em “dia a dia”.

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Questão 20    (CESPE/2017/TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA)

Seriam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se empregasse

o sinal de crase no trecho “se ateve a questões processuais” (ℓ. 18 e 19).

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Questão 21    (CESPE/2017/TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA)

A supressão do sinal indicativo de crase em “às crianças” (ℓ. 3 e 4) comprometeria

a correção gramatical do texto.

Questão 22    (SEDF/2017) Para que a disseminação pública da cultura fuja a deter-

minações pragmáticas e economicistas, é necessário um espaço público de preser-

vação, de apropriação e de reflexão.

A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal grave

indicativo de crase no “a” em “fuja a determinações” (l. 22 e 23).

Questão 23    (SEDF/2017) É essa revolução – exigência fundamental do movi-

mento da educação nova – que Claparède compara à que Copérnico realizou na

astronomia.

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A supressão do acento grave, indicativo de crase, no trecho “que Claparède compara

à que Copérnico realizou na astronomia” (l. 5 e 6), prejudicaria a correção grama-

tical do texto, dada a impossibilidade de omissão do artigo definido no contexto.

Questão 24    (SEDF/2017) Atualmente há uma grande preocupação quanto à capa-

cidade dessa ciência.

O emprego do sinal indicativo de crase em “à capacidade dessa ciência” (l. 10 e 11)

é facultativo.

Questão 25    (FUB/2016) No trecho “O arquiteto Oscar Niemeyer transformou as

ideias em prédios” (l. 9 e 10), o emprego do sinal indicativo de crase em “as ideias”

é opcional.

Questão 26    (FUNPRESP/2016) A notícia da herança chegou certa noite quase si-

multaneamente com a da aprovação do decreto que deu o voto às mulheres.

O sinal indicativo de crase em “às mulheres” (l. 4) é facultativo.

Questão 27    (FUNPRESP/2016) Quando voltasse era o fim da tarde e as crianças

vindas do colégio exigiam-na. Assim chegaria a noite, com sua tranquila vibração.

A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (l.26) manteria a cor-

reção gramatical do texto, mas prejudicaria seu sentido original.

Questão 28    (TCE-PA/2016) O verdadeiro problema é a dificuldade do setor público

de adaptar suas despesas às receitas em queda por causa da crise.

O emprego do acento grave em “às receitas” (l.27) decorre da regência do verbo

“adaptar” (l.26) e da presença do artigo definido feminino determinando o subs-

tantivo “receitas”.

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Questão 29    (TCE-PA/2016) O item a seguir apresenta trechos adaptados de tex-

tos do sítio do TCE/PA. Julgue-o quanto à correção gramatical.

Foi lançado no TCE/PA a campanha de arrecadação de capas de resmas de papel,

que serão transformadas em sacolas e distribuídas à cerca de mil pacientes.

Questão 30    (TCE-PA/2016) Uma segunda ofensiva seria a anexação da chamada

Banda Oriental do Rio da Prata, atual território do Uruguai, em represália à aliança

da Espanha com a França napoleônica.

Ocorre crase em “represália à aliança” (l.29) porque “represália” exige complemento

regido pela preposição a e “aliança” está antecedido do artigo a.

Questão 31    (TCE-SC/2016) O dever de cuidado conduz, ainda, a uma ampla inte-

ração entre as estruturas públicas de controle, ou seja, é um dever de cooperação,

não como faculdade, mas como obrigação que, em regra, dispensa formas espe-

ciais, como previsões normativas específicas, convênios e acordos.

No trecho “a uma ampla interação” (l. 23 e 24), a inserção do sinal indicativo de

crase no “a” manteria a correção gramatical do período, mas prejudicaria o seu

sentido original.

Questão 32    (FUNPRESP/2016) São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao

sol e à chuva. Na linha 10, o emprego do acento indicativo de crase em “à chuva” é

exigido pela regência da forma verbal “exposto” e pela presença do artigo definido

feminino que especifica o substantivo “chuva”.

Questão 33    (DPU/2016) A mais recente visita de participantes de outro projeto,

o Atenção à População de Rua do Assentamento Noroeste, levou respostas às de-

mandas solicitadas pelos moradores.

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No trecho “respostas às demandas” (l.20), o emprego do sinal indicativo de crase


justifica-se pela regência do substantivo “respostas”, que exige complemento an-
tecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino plural que determina
“demandas”.

Questão 34    (DPU/2016) Anteriormente à primeira Constituição pátria, a de 1824,


vigoraram as Ordenações Afonsinas, as Manuelinas e as Filipinas.
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (l.4), o emprego do acento
indicativo de crase é facultativo.

Questão 35    (TRE-MT/2015) Em uma definição famosa, o acadêmico norte-ameri-


cano Robert Dahl estabeleceu oito critérios formais mínimos para caracterizar um
sistema como democrático, dentre os quais cinco fazem referência direta à realiza-
ção de eleições.
Seriam preservadas a coerência e a correção gramatical do texto caso o acento
grave no “à” em “à realização de eleições” (L. 13 e 14) fosse suprimido.

Questão 36    (TCE/RN/2015) Esse princípio vinculava a cobrança de tributos à exis-

tência de uma lei elaborada por representantes do povo.

O texto permaneceria gramaticalmente correto caso o trecho “vinculava a cobrança

de tributos à existência de uma lei” (L. 13 e 14) fosse reescrito da seguinte forma:

vinculava à cobrança de tributos a existência de uma lei.

Questão 37    (TELEBRAS/2015) Segundo o presidente da TELEBRAS, um dos ob-

jetivos do desenvolvimento do satélite será a proteção às redes que transmitem

informações sensíveis do governo federal.

O sinal indicativo de crase em “proteção às redes” (l. 5 e 6) justifica-se pela con-

tração da preposição a, exigida pelo substantivo “proteção”, com o artigo definido

feminino as, que determina o vocábulo “redes”.

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Questão 38    (STJ/2015) Percebe-se, aqui, igualmente, a sua inegável dimensão

ética, em virtude do necessário reconhecimento mútuo de todos como pessoas,

iguais em direitos e obrigações, o que dá suporte a exigências recíprocas de ajuda

ou sustento. A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse

o sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas”

(l.20).

Questão 39    (IRBR/2015) A saúde frágil – teve quase todas as doenças sociais

possíveis, de paratifo a tuberculose – não o impediu de sonhar um futuro

radioso para os filhos. Na expressão “de paratifo a tuberculose” (l.28), o uso do

sinal indicativo de crase no termo “a” não prejudicaria a correção gramatical do

texto, pois, nesse caso, tal uso tem caráter facultativo.

Questão 40    (MPOG/2015) Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública,

será preciso adotar novas tecnologias.

Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento

indicativo de crase no vocábulo “a” que compõe a locução “a cabo”.

Questão 41    (FUB/2015) Constitui alento a informação de que sete universidades

brasileiras figuram entre as doze melhores da América Latina.

Na linha 1, é facultativo o emprego de sinal indicativo de crase no “a” que antecede

“informação”, devido à regência nominal do vocábulo “alento”.

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GABARITO
1. E 15. C 29. E

2. C 16. E 30. C

3. E 17. E 31. E

4. E 18. E 32. C

5. E 19. E 33. C

6. E 20. E 34. E

7. E 21. C 35. E

8. E 22. C 36. C

9. E 23. C 37. C

10. E 24. E 38. C

11. C 25. E 39. E

12. E 26. E 40. E

13. E 27. C 41. E

14. C 28. C

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (CESPE/2019/TJ-AM - ASSISTENTE JUDICIÁRIO – PROGRAMADOR)

A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (ℓ.3) não comprometeria a cor-

reção gramatical do texto.

Errado.

Antes do pronome “quem”, há apenas a preposição “a” – exigência do vocábulo

“acessível”. O pronome “quem” rejeita a ocorrência de qualquer artigo, e, por isso,

o emprego do acento grave é proibido.

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Questão 2    (CESPE/2019/TJ-AM - ANALISTA JUDICIÁRIO - ANALISTA DE SISTEMAS)

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A inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações” (ℓ.7) ocasionaria erro

gramatical no texto.

Certo.

Antes de “interpretações”, há apenas a preposição “a” – exigência de “sujeita”.

Colocar um acento grave no “a” significa inserir um artigo singular antes de um

substantivo plural, o que contraria os princípios de concordância nominal.

Questão 3    (CESPE/2018/INSTITUTO HOSPITAL BASE DO DISTRITO FEDERAL -

TÉCNICO DE ENFERMAGEM)

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A correção gramatical do texto seria mantida se fosse inserido o acento indicativo

de crase no vocábulo “a” no trecho “destinada a” (ℓ.3).

Errado.

Apesar de “destinada” exigir a presença da preposição “a”, “receber”, por ser verbo,

rejeita a ocorrência do artigo “a”.

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Questão 4    (CESPE/2019/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR - PROCURADOR MU-

NICIPAL)

O uso do acento grave em “à mistura racial” (l.13) é facultativo.

Errado.

A palavra “vinculada” exige a ocorrência do artigo “a”, e “mistura racial” obriga a

existência do artigo “a”; portanto, crase obrigatória.

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Questão 5    (CESPE/2019/SLU-DF - CONHECIMENTOS BÁSICOS)

Sem prejuízo para os sentidos e para a correção gramatical do texto, a forma verbal
“alcançam” (ℓ.6) poderia ser substituída por chegam à.

Errado.
Seria adequado apenas se a reescrita fosse chegam a, pois “um metro de altura”
não aceita o artigo “a”.

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Questão 6    (CESPE/2019/PGE-PE - ASSSISTENTE DE PROCURADORIA)

A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (l.7) preservaria os sen-


tidos e a correção gramatical do texto.

Errado.
Por se tratar de uma locução adjetiva com núcleo feminino, o emprego do acento
grave é obrigatório.

Questão 7    (CESPE/2018/IPHAN - TÉCNICO I - ÁREA 2)

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O emprego do sinal indicativo de crase em “à ideia de patrimônio” (ℓ.22) é faculta-

tivo, razão por que a supressão desse sinal manteria o sentido original do texto e

sua correção gramatical.

Errado.

No trecho, “voltamos” exige a presença da preposição “a”, e “ideia de patrimônio”

obriga a ocorrência do artigo “a”. Portanto, a crase é obrigatória.

Questão 8    (CESPE/2018/BNB - ESPECIALISTA TÉCNICO - ANALISTA DE SISTEMA)

Na linha 4, o acento indicativo de crase em “à meia-noite” poderia ser suprimido,

sem comprometimento da correção gramatical do texto, uma vez que é facultati-

vo o uso de artigo definido feminino antes de termos que indicam horário, como

“meia-noite”.

Errado.

Por se tratar de uma locução adverbial com núcleo feminino, o emprego do acento

grave é obrigatório.

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Questão 9    (CESPE/2018/BNB - ANALISTA BANCÁRIO)

O emprego do sinal indicativo de crase em ‘à máquina’ (l.33) é facultativo; portan-

to, sua eliminação não prejudicaria a correção gramatical do trecho.

Errado.

É a mesma lógica da questão anterior: por se tratar de uma locução dotada de nú-

cleo feminino, o emprego do acento grave é obrigatório.

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Questão 10    (CESPE/2018/MPE-PI - ANALISTA MINISTERIAL - ÁREA PROCESSUAL)

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É facultativo o emprego do acento indicativo de crase em “à outra” (ℓ.26), de modo

que sua supressão não comprometeria a correção gramatical e os sentidos originais

do texto.

Errado.

“Cedesse” exige a presença da preposição “a” e, nesse caso, como há a elipse da

palavra “natureza”, o emprego do acento grave é obrigatório.

Questão 11    CESPE/2018/MPE-PI - TÉCNICO MINISTERIAL - ÁREA ADMINISTRATIVA

É obrigatório o sinal indicativo de crase empregado em “às suas peregrinações”

(l.11), de maneira que sua supressão acarretaria incorreção gramatical no texto.

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Certo.

Não confunda crase facultativa com artigo facultativo. “Suas peregrinações”

faculta a ocorrência do artigo “as”, mas, nesse caso, o emprego do acento grave

é obrigatório.

Questão 12    (CESPE/2018/POLÍCIA FEDERAL - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL)

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O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.20) manteria a corre-

ção gramatical do texto, uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras
no feminino.

Errado.
Como “uma paleta” já apresenta o artigo indefinido “uma”, colocar um acento grave
no “a” é incorreto, uma vez que isso significaria colocar dois artigos juntos.

Questão 13    (CESPE/2018/IPHAN - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍ-


VEL SUPERIOR)

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A correção gramatical do texto seria mantida caso fosse suprimido o vocábulo


“esta” no trecho “que da África continuamente estão passando a esta América” (ℓ.
3 e 4), embora o sentido desse trecho fosse alterado.

Errado.
A palavra “América” precisa, necessariamente, estar antecedida de um determi-
nante, seja ele um pronome demonstrativo adjetivo – como o “esta”, que aparece
no texto – ou um artigo “a”. Portanto, ao retirar “esta”, é necessário empregar o
acento grave no “a”.

Questão 14    (CESPE/2018/IPHAN - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍ-


VEL MÉDIO)

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No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formula-

ção das políticas” (ℓ. 26 a 28), o emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório

em ambas as ocorrências.

Certo.

O emprego do acento grave preserva o paralelismo sintático na construção apre-

sentada.

Questão 15    (CESPE/2018/IPHAN - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍ-

VEL MÉDIO )

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Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a expressão “Com a”

(ℓ.12) poderia ser substituída pela expressão Devido à.

Certo.

Com o uso de “devido”, há a exigência da preposição “a”. Além disso, “multiplicação

das demandas sociais” obriga a ocorrência do artigo “a”.

Questão 16    (CESPE/2018/EBSERH - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE

NÍVEL MÉDIO - ÁREA ASSISTENCIAL)

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Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o trecho “complemento de

renda dos casados com filhos e regras que privilegiavam os homens casados e com

filhos” (l. 12 e 13) fosse reescrito da seguinte forma: complementar à renda dos

casados com filhos e privilegiar aos homens casados e com filhos.

Errado.

O verbo “complementar é VTD; portanto, o emprego do acento grave está inadequado.

Questão 17    (CESPE/2018/STJ - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 10 E 12)

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A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregasse o acento indica-

tivo de crase no vocábulo “a” em “a esse estado de coisas” (ℓ.17).

Errado.

“Esse estado” não aceita a ocorrência do artigo “a”.

Questão 18    (CESPE/2018/STM - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA)

Sem prejudicar a correção gramatical tampouco alterar o sentido do trecho, a ex-

pressão “serve para” (ℓ.10) poderia ser substituída por convém à.

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Errado.

Como “muitas coisas” é feminino e plural, o emprego de “à” é gramaticalmente

incorreto.

Questão 19    (CESPE/2018/CGM DE JOÃO PESSOA - PB - TÉCNICO MUNICIPAL DE

CONTROLE INTERNO – GERAL)

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No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal

indicativo de crase no vocábulo “a” em “dia a dia”.

Errado.

Em locuções formadas por palavras repetidas – como “dia a dia”, “pé a pé” – o em-

prego do acento grave é proibido.

Questão 20    (CESPE/2017/TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA)

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Seriam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se empregasse

o sinal de crase no trecho “se ateve a questões processuais” (ℓ. 18 e 19).

Errado.

Como “questões” é um substantivo feminino e plural, é incorreto o emprego de “à”.

Questão 21    (CESPE/2017/TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO – TAQUIGRAFIA)

A supressão do sinal indicativo de crase em “às crianças” (ℓ. 3 e 4) comprometeria

a correção gramatical do texto.

Certo.

Ao retirar o acento grave, restaria apenas o artigo, e a preposição não pode ser

omitida, uma vez que “nocivos” exige a presença dela.

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Questão 22    (SEDF/2017) Para que a disseminação pública da cultura fuja a deter-

minações pragmáticas e economicistas, é necessário um espaço público de preser-

vação, de apropriação e de reflexão.

A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal grave

indicativo de crase no “a” em “fuja a determinações” (l. 22 e 23).

Certo.

Note que, pela construção textual, o “a” é apenas uma preposição. Incluir um sinal

indicativo de crase significa colocar um artigo definido e singular anteposto a um

substantivo feminino e plural, o que fere os princípios de concordância nominal.

Questão 23    (SEDF/2017) É essa revolução – exigência fundamental do movimen-

to da educação nova – que Claparède compara à que Copérnico realizou na astro-

nomia.

A supressão do acento grave, indicativo de crase, no trecho “que Claparède compara

à que Copérnico realizou na astronomia” (l. 5 e 6), prejudicaria a correção grama-

tical do texto, dada a impossibilidade de omissão do artigo definido no contexto.

Certo.

É um caso de fusão entre preposição e pronome. Há a necessidade de se empregar

a preposição “a”, em função da regência do verbo “comparar”; além disso, é pre-

ciso empregar um pronome demonstrativo para retomar “educação nova”. O sinal

indicativo de crase é, portanto, obrigatório.

Questão 24    (SEDF/2017 Atualmente há uma grande preocupação quanto à capa-

cidade dessa ciência.

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O emprego do sinal indicativo de crase em “à capacidade dessa ciência” (l. 10 e 11)


é facultativo.

Errado.
Primeiramente, é preciso perceber a necessidade da preposição em “quanto a”.
Além disso, “capacidade dessa ciência” obriga a presença de um artigo. Basta fazer
o teste do sujeito. Portanto, o sinal indicativo de crase é obrigatório.

Questão 25    (FUB/2016) No trecho “O arquiteto Oscar Niemeyer transformou as


ideias em prédios” (l. 9 e 10), o emprego do sinal indicativo de crase em “as ideias”
é opcional.

Errado.
O verbo “transformar” é VTD, e “as ideias” é OD. Não é necessário, pois, a presença
de preposição.

Questão 26    (FUNPRESP/2016) A notícia da herança chegou certa noite quase si-
multaneamente com a da aprovação do decreto que deu o voto às mulheres.
O sinal indicativo de crase em “às mulheres” (l. 4) é facultativo.

Errado.
O verbo “dar” exige a presença da preposição “a”. “Mulheres” está antecedido pelo
artigo “as”. Retirar o sinal indicativo de crase significa manter apenas o artigo e

dispensar a preposição, o que é proibido pela tradição gramatical.

Questão 27    (FUNPRESP/2016) Quando voltasse era o fim da tarde e as crianças

vindas do colégio exigiam-na. Assim chegaria a noite, com sua tranquila vibração.

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A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (l.26) manteria a cor-


reção gramatical do texto, mas prejudicaria seu sentido original.

Certo.
Sem o sinal indicativo de crase, “a noite” é o sujeito da forma verbal “chegaria”
(Quem chegaria? A noite). Com a crase, “à noite” passa a ser uma locução adver-
bial de tempo. O sentido passa a ser de que alguém chegaria no turno noturno. Por
isso, há alteração de sentido, mas não ocorre prejuízo à correção gramatical.

Questão 28    (TCE-PA/2016) O verdadeiro problema é a dificuldade do setor público


de adaptar suas despesas às receitas em queda por causa da crise.
O emprego do acento grave em “às receitas” (l.27) decorre da regência do verbo
“adaptar” (l.26) e da presença do artigo definido feminino determinando o subs-
tantivo “receitas”.

Certo.
É uma questão em que se quer saber as causas da crase. O verbo “adaptar” exige
a preposição “a”, e “receitas” admite o artigo “as”.

Questão 29    (TCE-PA/2016) O item a seguir apresenta trechos adaptados de tex-


tos do sítio do TCE/PA. Julgue-o quanto à correção gramatical.
Foi lançado no TCE/PA a campanha de arrecadação de capas de resmas de papel,
que serão transformadas em sacolas e distribuídas à cerca de mil pacientes.

Errado.

Antes da expressão “cerca de”, usa-se apenas preposição, pois o artigo não é ad-

missível. Portanto, o sinal indicativo de crase está errado.

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Questão 30    (TCE-PA/2016) Uma segunda ofensiva seria a anexação da chamada


Banda Oriental do Rio da Prata, atual território do Uruguai, em represália à aliança
da Espanha com a França napoleônica.
Ocorre crase em “represália à aliança” (l.29) porque “represália” exige complemento
regido pela preposição a e “aliança” está antecedido do artigo a.

Certo.
O substantivo “represália” exige a presença da preposição “a”; “aliança” aceita o
artigo “a”. Por isso, ocorre a crase.

Questão 31    (TCE-SC/2016) O dever de cuidado conduz, ainda, a uma ampla inte-
ração entre as estruturas públicas de controle, ou seja, é um dever de cooperação,
não como faculdade, mas como obrigação que, em regra, dispensa formas espe-
ciais, como previsões normativas específicas, convênios e acordos.
No trecho “a uma ampla interação” (l. 23 e 24), a inserção do sinal indicativo de
crase no “a” manteria a correção gramatical do período, mas prejudicaria o seu
sentido original.

Errado.
O verbo “conduzir” exige a presença da preposição “a”; todavia, no trecho “uma
ampla interação”, já há um artigo indefinido. Seria, portanto, incorreto inserir outro
artigo.

Questão 32    (FUNPRESP/2016) São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao

sol e à chuva. Na linha 10, o emprego do acento indicativo de crase em “à chuva” é

exigido pela regência da forma verbal “exposto” e pela presença do artigo definido

feminino que especifica o substantivo “chuva”.

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Certo.

O adjetivo “exposto” exige a presença da preposição “a” – que acompanha tanto

“sol” quanto “chuva”. Como “chuva” admite artigo feminino e singular, o sinal indi-

cativo de crase foi empregado.

Questão 33    (DPU/2016) A mais recente visita de participantes de outro projeto,

o Atenção à População de Rua do Assentamento Noroeste, levou respostas às de-

mandas solicitadas pelos moradores.

No trecho “respostas às demandas” (l.20), o emprego do sinal indicativo de crase

justifica-se pela regência do substantivo “respostas”, que exige complemento an-

tecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino plural que determina

“demandas”.

Certo.

O substantivo “respostas” exige a presença da preposição “a”, e “demandas” aceita

o artigo “as”. Cuidado: a preposição não vem do verbo “levou”! Note pelo sentido

do texto!

Questão 34    (DPU/2016) Anteriormente à primeira Constituição pátria, a de 1824,


vigoraram as Ordenações Afonsinas, as Manuelinas e as Filipinas.
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (l.4), o emprego do acento
indicativo de crase é facultativo.

Errado.

O advérbio “anteriormente” exige a presença da preposição “a”. “Primeira Consti-

tuição pátria” exige a presença do artigo “a”. Basta fazer o teste do sujeito!

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Questão 35    (TRE-MT/2015) Em uma definição famosa, o acadêmico norte-ameri-

cano Robert Dahl estabeleceu oito critérios formais mínimos para caracterizar um

sistema como democrático, dentre os quais cinco fazem referência direta à realiza-
ção de eleições.
Seriam preservadas a coerência e a correção gramatical do texto caso o acento
grave no “à” em “à realização de eleições” (L. 13 e 14) fosse suprimido.

Errado.
O substantivo “referência” exige a presença da preposição “a”. “Realização de elei-
ções” exige a presença do artigo “a”. Basta fazer o teste do sujeito!

Questão 36    (TCE/RN/2015) Esse princípio vinculava a cobrança de tributos à exis-


tência de uma lei elaborada por representantes do povo.
O texto permaneceria gramaticalmente correto caso o trecho “vinculava a cobrança
de tributos à existência de uma lei” (L. 13 e 14) fosse reescrito da seguinte forma:
vinculava à cobrança de tributos a existência de uma lei.

Certo.
O item fala apenas sobre correção gramatical. Portanto, alterar o sentido original
é indiferente. Note que o verbo “vinculava” é VTDI. Na construção original, “a co-
brança de tributos” é o OD, e “à existência de uma lei” é o OI. Na reescritura, houve
apenas uma inversão de funções, com a mudança do sinal indicativo de crase de
um complemento para o outro.

Questão 37    (TELEBRAS/2015) Segundo o presidente da TELEBRAS, um dos ob-

jetivos do desenvolvimento do satélite será a proteção às redes que transmitem

informações sensíveis do governo federal.

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O sinal indicativo de crase em “proteção às redes” (l. 5 e 6) justifica-se pela con-

tração da preposição a, exigida pelo substantivo “proteção”, com o artigo definido

feminino as, que determina o vocábulo “redes”.

Certo.

O substantivo “proteção” exige complemento regido pela preposição “a”, e “redes”

aceita o artigo “as”.

Questão 38    (STJ/2015) Percebe-se, aqui, igualmente, a sua inegável dimensão

ética, em virtude do necessário reconhecimento mútuo de todos como pessoas,

iguais em direitos e obrigações, o que dá suporte a exigências recíprocas de ajuda

ou sustento. A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse

o sinal indicativo de crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas”

(l.20).

Certo.

O verbo “dá” exige a presença da preposição “a”, mas colocar um sinal indicativo

de crase significaria inserir um artigo definido feminino e singular anteposto a um

substantivo feminino e plural, o que fere as regras de concordância.

Questão 39    (IRBR/2015) A saúde frágil – teve quase todas as doenças sociais

possíveis, de paratifo a tuberculose – não o impediu de sonhar um futuro radioso

para os filhos. Na expressão “de paratifo a tuberculose” (l.28), o uso do sinal indi-

cativo de crase no termo “a” não prejudicaria a correção gramatical do texto, pois,

nesse caso, tal uso tem caráter facultativo.

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Errado.

Essa é uma questão que envolve paralelismo sintático. Como “paratifo” está ante-

cedido apenas por preposição, “tuberculose” só pode receber preposição.

Questão 40    (MPOG/2015) Para levar a cabo o novo modelo de gestão pública,

será preciso adotar novas tecnologias.

Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento

indicativo de crase no vocábulo “a” que compõe a locução

Errado.

Como o vocábulo “cabo” é masculino, a inserção do artigo feminino é proibida.

Questão 41    (FUB/2015) Constitui alento a informação de que sete universidades

brasileiras figuram entre as doze melhores da América Latina.

Na linha 1, é facultativo o emprego de sinal indicativo de crase no “a” que antecede

“informação”, devido à regência nominal do vocábulo “alento”.

Errado.

Pergunte ao verbo: o que constitui alento? “A informação”, que é o sujeito! O sinal

indicativo de crase é proibido, uma vez que o sujeito não pode ser preposicionado.

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II


Questão 1    (TRT11/2017) Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases

do texto modificadas.

I – O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis à catástrofes naturais.

II – Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à ocorrência de desastres,

como secas, enchentes e deslizamentos.

III – Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem impactar o desfecho

final de uma situação de risco.

O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em

a) II e III.

b) I e III.

c) I e II.

d) II.

e) III.

Questão 2    (TRT20/2016) A frase redigida com clareza e conforme a norma-pa-

drão da língua é

a) Partindo-se do pressuposto que o comportamento das demais pessoas com

relação à nós mesmos, seja um reflexo de nossa postura para com elas, é válido

devotá-las o melhor tratamento possível.

b) Empenhar-se em reconhecer nas pessoas o que elas têm de melhor foi um dos

mais valiosos ensinamentos que Mandela deixou àqueles que desejam ter um con-

vívio pacífico com os demais.

c) Uma vez que nossas ações se pautem, por integridade e honra, passamos à

reivindicar que nos seja atribuído o mesmo tratamento; ainda que uma das conse-

quências seja a frustação de não recebe-lo.

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d) Mandela reconheceu que poderia ser criticado devido à uma visão demasiada

positiva das outras pessoas; mesmo consciente que ao assim fazê-lo, preservasse

a coerência entre seus ideais e ações.

e) Uma atitude contemporizadora pode ser equivocadamente interpretada como

exemplo de fraqueza, à medida que o comportamento combativo tem sido preco-

nizado à obter resultados mais imediatos.

Questão 3    (PREFEITURA DE TERESINA-PI/2016) A frase em que o sinal indicativo

de crase está empregado corretamente é:

a) O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.

b) Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava repre-

sentado.

c) Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.

d) O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar

essa hipótese.

e) Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre

arte e loucura.

Questão 4    (PREFEITURA DE TERESINA-PI/2016) Uma frase escrita com clareza e

correção é:

a) Depois de ler poetas como Castro Alves e Olavo Bilac, Torquato Neto dedicou-se

à leitura de Machado de Assis.

b) Torquato Neto resolveu-se à cursar o científico em Salvador, cidade que se en-

contrava um agitado meio artístico.

c) Em 1960, Salvador era um centro voltado à diversas manifestações culturais, as

quais se destacava a literatura.

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d) Glauber Rocha ligava-se à uma arte agressiva e de vanguarda, como também

de Lina Bo Bardi e Joaquim Koellreutter.

e) Torquato Neto ignorava de que iria ser exposto à essa agitação cultural a que

tomava conta em Salvador no início dos anos 1960.

Questão 5    (TRF3/2016) Atente para as afirmativas abaixo.

I – Em... presta homenagem às potências dominantes... (1º parágrafo), o sinal

indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem

prejuízo para a correção.

II – O acento em “têm” (2º parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da seme-

lhança com a forma singular “tem”, diferentemente do acento aplicado a “porém”

(3º parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em “em”.

III – Os acentos nos termos “excelência” (2º parágrafo) e “necessário” (3º pará-

grafo) devem-se à mesma razão.

Está correto o que consta em

a) I, II e III.

b) I, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II, apenas.

e) II e III, apenas.

Questão 6    (TRF3/2016) O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:

a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de contentamento.

b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma

árvore gigante.

c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera

para o dia.

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d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em

São Paulo.

e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se

abraçar árvore.

Questão 7    (TRF3/2016) Ao se reescrever um segmento do texto, o sinal indicativo

de crase foi empregado de modo correto em:

a) Frequentemente não temos consciência de uma emoção, pois somos incapazes

de à controlar propositadamente.

b) Essa é, à propósito, a semelhança que permite que a arte cruze fronteiras.

c) Por sinal, à essa semelhança imputa-se a causa da arte ser capaz de

cruzar fronteiras.

d) A partir dessa semelhança, permite-se à arte cruzar fronteiras.

e) À uma região profunda do tronco cerebral atribui-se o ponto de partida de rea-

ções como um sorriso nascido de um prazer genuíno.

Questão 8    (TRT14/2016) No que se refere ao emprego do acento indicativo de

crase e à colocação do pronome, a alternativa que completa corretamente a frase

O palestrante deu um conselho... é:

a) à alguns jovens que escutavam-no.

b) à estes jovens que o escutavam.

c) àqueles jovens que o escutavam

d) à juventude que escutava-o.

e) à uma porção de jovens que o escutava.

Questão 9    (TRT23/2016) Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, mui-

to antes de ir morar no Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas

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aleias de areia cor de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas

com minha avó. Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia

imponente que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as

vitórias-régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,

sobretudo, catar mulungu.

Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor do

que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a ponti-

nha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à

natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em

meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por en-

tre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que

alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa

da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.

Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre

prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em

torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade

de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir para casa. Conseguia

às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que

nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam

aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre

as folhas e sempre numa determinada região do Jardim Botânico.

Quanto à ocorrência de crase, considere as frases abaixo.

I – No segmento... encontrar um mulungu em meio à vegetação... (2º parágrafo),

pode-se substituir corretamente o elemento sublinhado por “por entre”, sem que

nenhuma outra alteração seja feita.

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II – No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3º parágrafo), pode-se supri-

mir o artigo definido sem prejuízo para o sentido e a correção.

III – Uma redação correta para o segmento... na hora de ir para casa (3ºparágra-

fo), caso se substitua a preposição “em” por “a”, é: “à hora de ir para casa”.

Está correto o que consta em

a) I, II e III.

b) I, apenas.

c) III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I e II, apenas.

Q uestão 10    (TRT23/2016) O acento indicativo de crase está empregado

corretamente em:

a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica, dá-

-se o nome de assinatura digital.

b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital usa

a criptografia.

c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos eletrônicos.

d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus docu-

mentos eletrônicos.

e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a verifica-

ção da autoria do documento.

Questão 11    (SEDU-ES/2016) Estava à toa na vida meu amor me chamou Pra ver

a banda passar tocando coisas de amor.

(HOLANDA, Chico Buarque de. A Banda, 1966)

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A ocorrência de crase na locução “à toa” no texto explica-se como

a) emprego metafórico do substantivo feminino “toa”, cabo que reboca um barco.

b) omissão de parte da locução, no caso à (moda de) toa, um tipo de embarcação.

c) alteração de gênero provocado pelo uso popular do substantivo masculino (o)“toa”.

d) exigência de preposição a pelo verbo “estar”, situado à esquerda do artigo a (toa).

e) uso facultativo do artigo a diante do substantivo feminino “toa”, tipo de barco.

Questão 12    (TRT9/2015) O segmento sublinhado está corretamente substituído

pelo que se encontra entre parênteses em:

a) A serenidade corresponde a um estado de espírito... (à uma condição psicológica)

b) O termo serenidade costuma estar associado a mais de um significado...

(à significados diversos)

c) ...não convém nos compararmos com as outras pessoas... (às outras pessoas)

d) ...se andar abaixo dela, tenderá a se deprimir... (à depressões)

e) ...conformados com nossas limitações... (à sermos limitados)

Questão 13    (TRT4/2015) A idealização das mulheres em seus papéis familiares é

muito semelhante àquelas idealizações divulgadas no final do século XVIII e início

do século XX nos grandes centros europeus.

Mantém-se a correção no emprego do sinal indicativo de crase se o segmento gri-

fado na frase acima for substituído por:

a) à uma determinada idealização divulgada.

b) à cada uma das idealizações divulgadas.

c) à algumas idealizações divulgadas.

d) à típica idealização divulgada.

e) à qualquer das idealizações divulgadas.

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Questão 14    (MPE-PB/2015) Atente para o que se afirma abaixo.

I – Num autêntico tour de force consentido, pouco espaço é destinado à criativida-

de. Sem prejuízo da correção, o sinal indicativo de crase deve ser suprimido, caso

o termo “criatividade” seja substituído por “inovar”.

II – Sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o verbo “produzir”

pode ser flexionado indiferentemente no singular ou no plural, sem prejuízo da cor-

reção, em: Mas também se produzem modos de apropriação dos lugares.

III – A frase Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor não ad-

mite transposição para a voz passiva.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) II e III.

b) I e II.

c) I.

d) I e III.

e) II.

Questão 15    (TRT15/2015) O termo entre parênteses preenche corretamente a

lacuna da frase em:

a) A mudança, começaram senti-la apenas os descendentes dos escravos. (à)

b) Não foi apenas com o intuito de libertar...... escravos que se promulgou

a lei Áurea. (aos)

c) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas...... de escravidão. (as)

d) ...... vésperas do século XX ainda eram debatidas questões como a escravidão. (Às)

e) Muito embora lhes fosse conferida condição de liberto, muitos continuavam sub-

jugados. (à)

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Questão 16    (MANAUSPREV/2015) O sinal indicativo de crase pode ser correta-


mente suprimido em:
a) ... incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade...
b) Renunciamos assim às árvores...
c) ... nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos...
d) ... não está à mercê dos botânicos...
e) ... não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados...

Questão 17    (MANAUSPREV/2015) Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Bra-


sil, vinda de Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos
70, teve um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas
gravuras na Bienal de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de re-
nome. Segundo a análise de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake
propicia uma dupla experiência – incita a reflexão, num movimento primordial de
subjetivação, e estimula os sentidos, em direção às coisas externas do universo.
Mais interessante ainda é que as obras desta artista antecipam, pela intuição ar-
tística, imagens do espaço cósmico obtidas por instrumentos de observação de
alta tecnologia, como, por exemplo, o telescópio Hubble. A poética de recriação
do cosmo pela artista, que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade, e
a crescente utilização de recursos tecnológicos para fotografar ou ilustrar pontos
do universo formam um instigante material para aprofundar questões referentes à
sincronicidade entre arte e ciência”.
(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento.uol.com.br e CHAIA, Miguel.
Disponível em: institutotomieohtake.org.br)

Atente para as afirmativas abaixo.


I – No segmento para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte
e ciência, o sinal indicativo de crase deverá ser suprimido caso se substitua o ele-
mento sublinhado por “sincronização”.

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II – Sem prejuízo para a correção e o sentido, o sinal de travessão pode ser subs-

tituído por dois-pontos no segmento “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia

uma dupla experiência – incita a reflexão...”

III – O segmento sublinhado em que para a sua elaboração prescinde da intencio-

nalidade pode ser isolado por vírgulas, sem prejuízo da correção.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III.

b) I.

c) I e II.

d) I e III.

e) II e III.

Questão 18    (TJ-AP/2014) Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o

sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinha-

do pelo que se encontra entre parênteses em:

a) O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social...

(atividades exercidas)

b) À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se)

c)...e o direito à resistência. (resistir)

d)... do acesso à justiça... (tribunais)

e) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco)

Questão 19    (TRF1/2014) As revoluções políticas árabes incorporam um processo

mais profundo e mais longo de mudanças radicais que, às vezes, é chamado de

revolução da informação. Ela vem transformando a natureza do poder no século

XXI, em que todos os Estados existem em um ambiente onde nem mesmo as au-

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toridades mais poderosas dispõem de uma capacidade de controle semelhante à

que tinham no passado.

(Adaptado de: NYE, Joseph. O Estado de S. Paulo, A11, 15 de fevereiro de 2013)

O sinal de crase, no termo sublinhado acima, indica a presença de um pronome que

está substituindo uma expressão do texto. Essa expressão é:

a) autoridades mais poderosas.

b) revolução da informação.

c) natureza do poder.

d) processo mais profundo e mais longo.

e) capacidade de controle.

Questão 20    (CETAM/2014) Quanto à necessidade do emprego do sinal indicativo

de crase, a frase plenamente correta é:

a) Ele próprio um grande escritor, Milton Hatoum sentiu-se a vontade para dirigir

críticas a alguns escritores precoces.

b) Afeito a leitura de grandes clássicos, o rapaz sente-se intimidado face à escrito-

res populares.

c) A iniciação à literatura clássica deve ser feita à medida que o jovem se sinta

inclinado a conhecê-la.

d) Difícil estipular uma idade à partir da qual alguém deva se entregar à leitura

dos clássicos.

e) Dos clássicos quero ficar à uma distância bem segura, disse-me ele, rindo à valer.

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GABARITO
1. a

2. b

3. c

4. a

5. a

6. b

7. d

8. c

9. d

10. c

11. a

12. c

13. d

14. c

15. d

16. a

17. e

18. b

19. e

20. c

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (TRT11/2017) Atente para as frases abaixo, redigidas a partir de frases

do texto modificadas.

I – O Brasil não figura entre os países mais suscetíveis à catástrofes naturais.

II – Em alguns locais, existe uma suscetibilidade natural à ocorrência de desastres,

como secas, enchentes e deslizamentos.

III – Certas atitudes relacionadas à cultura humana podem impactar o desfecho

final de uma situação de risco.

O sinal de crase está empregado corretamente APENAS em

a) II e III.

b) I e III.

c) I e II.

d) II.

e) III.

Letra a.

I – Errado. Há um artigo definido feminino singular anteposto a um substantivo

feminino e plural.

II – Certo. “Suscetibilidade” exige a presença da preposição “a”, e “ocorrência”

admite o artigo “a”.

III – Certo. “Relacionadas” exige a preposição “a”, e “cultura” aceita o artigo “a”.

Questão 2    (TRT20/2016) A frase redigida com clareza e conforme a norma-pa-

drão da língua é

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a) Partindo-se do pressuposto que o comportamento das demais pessoas com

relação à nós mesmos, seja um reflexo de nossa postura para com elas, é válido

devotá-las o melhor tratamento possível.

b) Empenhar-se em reconhecer nas pessoas o que elas têm de melhor foi um dos

mais valiosos ensinamentos que Mandela deixou àqueles que desejam ter um con-

vívio pacífico com os demais.

c) Uma vez que nossas ações se pautem, por integridade e honra, passamos à

reivindicar que nos seja atribuído o mesmo tratamento; ainda que uma das conse-

quências seja a frustação de não recebe-lo.

d) Mandela reconheceu que poderia ser criticado devido à uma visão demasiada

positiva das outras pessoas; mesmo consciente que ao assim fazê-lo, preservasse

a coerência entre seus ideais e ações.

e) Uma atitude contemporizadora pode ser equivocadamente interpretada como

exemplo de fraqueza, à medida que o comportamento combativo tem sido preco-

nizado à obter resultados mais imediatos.

Letra b.

Em todas as alternativas (exceto a letra “b”), há, além de outros erros, problemas

ligados ao sinal indicativo de crase. Vou me prender a eles. a) Errada. Empregar o

acento grave antes de “nós”, uma vez que esse pronome não admite artigo.

c) Errada. O sinal indicativo de crase antes de “reivindicar”, já que é proibido o

emprego de artigo antes de verbo.

d) Errada. O acento grave está equivocado antes de “uma visão”, pois já há um

artigo indefinido.

e) Errada. É indevido empregar o acento grave antes de “obter”, porque não há

artigo antes de verbo.

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Questão 3    (PREFEITURA DE TERESINA-PI/2016) A frase em que o sinal indicativo

de crase está empregado corretamente é:

a) O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.

b) Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava

representado.

c) Em seu texto, o crítico José Castello relaciona a criação artística à loucura.

d) O autor associou a arte à certa contaminação para, em seguida, refutar essa

hipótese.

e) Vários autores se dedicaram à essa problemática que envolve a relação entre

arte e loucura.

Letra c.

a) Errada. É proibida a presença de artigo antes do pronome indefinido “algumas”.

b) Errada. “Seu amigo” não admite artigo “a”.

d) Errada. “Certa contaminação” não admite artigo “a” (é preciso ter cuidado nes-

sa alternativa, pois foi empregado “certa” como pronome indefinido).

e) Errada. É proibido o emprego de artigo definido feminino singular antes do pro-

nome demonstrativo “essa”.

Questão 4    (PREFEITURA DE TERESINA-PI/2016) Uma frase escrita com clareza e

correção é:

a) Depois de ler poetas como Castro Alves e Olavo Bilac, Torquato Neto dedicou-se

à leitura de Machado de Assis.

b) Torquato Neto resolveu-se à cursar o científico em Salvador, cidade que se en-

contrava um agitado meio artístico.

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c) Em 1960, Salvador era um centro voltado à diversas manifestações culturais, as

quais se destacava a literatura.

d) Glauber Rocha ligava-se à uma arte agressiva e de vanguarda, como também

de Lina Bo Bardi e Joaquim Koellreutter.

e) Torquato Neto ignorava de que iria ser exposto à essa agitação cultural a que

tomava conta em Salvador no início dos anos 1960.

Letra a.

Vou, novamente, me ater ao sinal indicativo de crase.

b) Errada. O acento grave é indevido, pois o verbo “cursar” não admite artigo “a”.

c) Errada. “Diversas manifestações” é plural e, por isso, não admite artigo singular.

d) Errada. É proibido colocar artigo definido antes de artigo indefinido.

e) Errada. “Essa” não admite o artigo “a”.

Questão 5    (TRF3/2016) Atente para as afirmativas abaixo.

I – Em... presta homenagem às potências dominantes... (1º parágrafo), o sinal

indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem

prejuízo para a correção.

II – O acento em “têm” (2º parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da seme-

lhança com a forma singular “tem”, diferentemente do acento aplicado a “porém”

(3º parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em “em”.

III – Os acentos nos termos “excelência” (2º parágrafo) e “necessário” (3º pará-

grafo) devem-se à mesma razão.

Está correto o que consta em

a) I, II e III.

b) I, apenas.

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c) I e III, apenas.

d) II, apenas.

e) II e III, apenas.

Letra a.

I – Certo. O artigo é facultativo antes de “potências dominantes” (basta fazer o

teste do sujeito).

II – Certo. O verbo “têm” (3ª pessoa do plural) recebe acento para se diferenciar

de “tem” (3ª pessoal do singular), mas “porém” recebe acento por ser uma oxítona

terminada em –em.

III – Certo. “Excelência” e “necessário” são acentuadas por serem paroxítonas

terminadas em ditongo.

Questão 6    (TRF3/2016) O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em:

a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de contentamento.

b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma árvore gigante.

c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me propusera

para o dia.

d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje vivem em São Paulo.

e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se

abraçar árvore.

Letra b.

a) Errada. É proibido empregar antigo definido antes de artigo indefinido;

c) Errada. “Escrever”, por ser verbo, não admite artigo;

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d) Errada. Após “todas”, deveria ter sido empregado apenas o artigo “as”, sem a

preposição “a”;

e) Errada. “Essa” impede a ocorrência de artigo.

Questão 7    (TRF3/2016) Ao se reescrever um segmento do texto, o sinal indicativo

de crase foi empregado de modo correto em:

a) Frequentemente não temos consciência de uma emoção, pois somos incapazes

de à controlar propositadamente.

b) Essa é, à propósito, a semelhança que permite que a arte cruze fronteiras.

c) Por sinal, à essa semelhança imputa-se a causa da arte ser capaz de cruzar

fronteiras.

d) A partir dessa semelhança, permite-se à arte cruzar fronteiras.

e) À uma região profunda do tronco cerebral atribui-se o ponto de partida de rea-

ções como um sorriso nascido de um prazer genuíno.

Letra d.

a) Errada. Não se deve empregar artigo antes de verbo.

b) Errada. “Propósito” é uma palavra masculina e, por isso, o artigo feminino

é proibido.

c) Errada. “Essa” impede a ocorrência de artigo.

e) Errada. “Uma” (artigo indefinido) repele outro artigo.

Questão 8    (TRT14/2016) No que se refere ao emprego do acento indicativo de

crase e à colocação do pronome, a alternativa que completa corretamente a frase

O palestrante deu um conselho... é:

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a) à alguns jovens que escutavam-no.

b) à estes jovens que o escutavam.

c) àqueles jovens que o escutavam

d) à juventude que escutava-o.

e) à uma porção de jovens que o escutava.

Letra c.

Sabemos que o verbo “deu” exige a presença da preposição “a”. Primeiramente,

precisamos encontrar trechos que admitem a fusão com a preposição (o que só

ocorre nas letras “c” e “d”). Mas, na letra “d”, há um erro de colocação pronominal,

pois o pronome relativo “que” é um fator de atração para o pronome “o”.

Questão 9    (TRT23/2016) Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, mui-

to antes de ir morar no Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas

aleias de areia cor de creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas

com minha avó. Entrávamos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia

imponente que vai dar no chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as

vitórias-régias, subir as escadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos,

sobretudo, catar mulungu.

Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor do

que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a ponti-

nha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à

natureza. É bonita. Era um verdadeiro prêmio conseguir encontrar um mulungu em

meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por en-

tre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que

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alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa

da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.

Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai,

sempre prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa épo-

ca eu olhava em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se

media pela quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na

hora de ir para casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes

apenas dois ou três. E é curioso que nunca tenha sabido ao certo de onde

eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas.

Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre as folhas e sempre

numa determinada região do Jardim Botânico.

Quanto à ocorrência de crase, considere as frases abaixo.

I – No segmento... encontrar um mulungu em meio à vegetação... (2º parágrafo),

pode-se substituir corretamente o elemento sublinhado por “por entre”, sem que

nenhuma outra alteração seja feita.

II – No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3º parágrafo), pode-se supri-

mir o artigo definido sem prejuízo para o sentido e a correção.

III – Uma redação correta para o segmento... na hora de ir para casa (3ºparágra-

fo), caso se substitua a preposição “em” por “a”, é: “à hora de ir para casa”.

Está correto o que consta em

a) I, II e III.

b) I, apenas.

c) III, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I e II, apenas.

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Letra d.
I – Errado. Ao trocar “em meio” por por entre, a preposição “a” deve ser retirada.
II – Certo. “Minha avó” faculta a ocorrência do artigo “a”.
III – Certo. É permitida a troca da preposição “em” pela preposição “a” em locu-
ções adverbiais temporais.

Questão 10    (TRT23/2016) O acento indicativo de crase está empregado correta-


mente em:
a) À esta assinatura eletrônica que usa algoritmos de criptografia assimétrica, dá-
-se o nome de assinatura digital.
b) Destinada à resguardar a integridade de um documento, a assinatura digital usa
a criptografia.
c) A assinatura digital destina-se à preservação da autoria de documentos eletrônicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus docu-
mentos eletrônicos.
e) A assinatura digital atende à várias finalidades, das quais se destaca a verifica-
ção da autoria do documento.

Letra c.
a) Errada. É proibido o emprego do artigo antes de “esta”.
b) Errada. “Resguardar”, por ser verbo, não aceita o artigo “a”.
d) Errada. “Todas” não admite artigo feminino e singular.
e) Errada. “Várias finalidades”, por ser plural, não admite artigo singular.

Questão 11    (SEDU-ES/2016) Estava à toa na vida meu amor me chamou Pra ver
a banda passar tocando coisas de amor.
(HOLANDA, Chico Buarque de. A Banda, 1966)

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A ocorrência de crase na locução “à toa” no texto explica-se como

a) emprego metafórico do substantivo feminino “toa”, cabo que reboca um barco.

b) omissão de parte da locução, no caso à (moda de) toa, um tipo de embarcação.

c) alteração de gênero provocado pelo uso popular do substantivo masculino (o)“toa”.

d) exigência de preposição a pelo verbo “estar”, situado à esquerda do artigo a (toa).

e) uso facultativo do artigo a diante do substantivo feminino “toa”, tipo de barco.

Letra a.

“À toa” é uma locução adverbial de modo, com núcleo feminino (e isso torna a crase

obrigatória). Essa locução significa ocioso. A palavra “toa”, em sentido denotativo,

significa “cabo para reboque de embarcação”, segundo o Houaiss. Portanto, na lo-

cução, o uso desse vocábulo é conotativo, figurado, metafórico.

Questão 12    (TRT9/2015) O segmento sublinhado está corretamente substituído

pelo que se encontra entre parênteses em:

a) A serenidade corresponde a um estado de espírito... (à uma condição psicológica)

b) O termo serenidade costuma estar associado a mais de um significado... (à sig-

nificados diversos)

c) ... não convém nos compararmos com as outras pessoas... (às outras pessoas)

d) ... se andar abaixo dela, tenderá a se deprimir... (à depressões)

e) ... conformados com nossas limitações... (à sermos limitados)

Letra c.

Mais uma questão que exige de você saber se o artigo definido feminino é admis-

sível ou não.

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a) Errada. “Uma” impede a ocorrência de outro artigo.

b) Errada. “Significado” é masculino e plural.

d) Errada. “Depressões” é plural”.

e) Errada. “Sermos”, por ser verbo, não admite artigo.

Questão 13    (TRT4/2015) A idealização das mulheres em seus papéis familiares é

muito semelhante àquelas idealizações divulgadas no final do século XVIII e início

do século XX nos grandes centros europeus.

Mantém-se a correção no emprego do sinal indicativo de crase se o segmento gri-

fado na frase acima for substituído por:

a) à uma determinada idealização divulgada.

b) à cada uma das idealizações divulgadas.

c) à algumas idealizações divulgadas.

d) à típica idealização divulgada.

e) à qualquer das idealizações divulgadas.

Letra d.

Nessa questão, mais uma vez, você deve identificar em qual das alternativas a

colocação do artigo está adequada. Na letra “a”, o artigo indefinido impede a ocor-

rência do artigo definido; nas letras “b”, “c” e “e”, os pronomes indefinidos “cada”,

“algumas” e “qualquer” não admitem o artigo definido.

Questão 14    (MPE-PB/2015) Atente para o que se afirma abaixo.

I – Num autêntico tour de force consentido, pouco espaço é destinado à criativida-

de. Sem prejuízo da correção, o sinal indicativo de crase deve ser suprimido, caso

o termo “criatividade” seja substituído por “inovar”.

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II – Sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o verbo “produzir”

pode ser flexionado indiferentemente no singular ou no plural, sem prejuízo da cor-

reção, em: Mas também se produzem modos de apropriação dos lugares.

III – A frase Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor não ad-

mite transposição para a voz passiva.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) II e III.

b) I e II.

c) I.

d) I e III.

e) II.

Letra c.

I – Certo. Ao trocar o substantivo “criatividade” pelo verbo “inovar”, o artigo passa

a ser proibido e, consequentemente, o sinal indicativo de crase.

II – Errado. O verbo “produzem” concorda com o sujeito paciente “modos de

apropriação dos lugares”, cujo núcleo é “modo”.

III – Errado. “Tratam” é VTD, e o OD é “o turista”. Portanto, é possível haver a

transposição para a voz passiva.

Questão 15    (TRT15/2015) O termo entre parênteses preenche corretamente a

lacuna da frase em:

a) A mudança, começaram senti-la apenas os descendentes dos escravos. (à)

b) Não foi apenas com o intuito de libertar...... escravos que se promulgou a lei

Áurea. (aos)

c) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas...... de escravidão. (as)

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d) ...... vésperas do século XX ainda eram debatidas questões como a escravidão. (Às)

e) Muito embora lhes fosse conferida condição de liberto, muitos continuavam

subjugados. (à)

Letra d.

a) Errada. Como “senti-la” é verbo, a ocorrência de artigo é proibida.

b) Errada. Libertar é VTD e, portanto, a lacuna deve ser preenchida por os.

c) Errada. Deveria haver a fusão (às) entre a preposição “a” (exigida por “próxi-

mas”) e o pronome demonstrativo “as”, que retoma “condições”.

e) Errada. “A condição de liberto” não pode receber o sinal indicativo de crase,

pois é sujeito da forma verbal “fosse conferida”.

Questão 16    (MANAUSPREV/2015) O sinal indicativo de crase pode ser correta-

mente suprimido em:

a) ... incapazes de trazê-lo à nossa domesticidade...

b) Renunciamos assim às árvores...

c) ... nos permitimos fabricá-las à feição dos nossos sonhos...

d) ... não está à mercê dos botânicos...

e) ... não incorpora a árvore à atmosfera de nossos cuidados...

Letra a.

Na letra “a”, é possível suprimir o sinal indicativo de crase, pois a presença do pro-

nome possessivo em “nossa domesticidade” faculta a ocorrência do artigo.

b) Errada. A crase é obrigatória, pois retirá-la significa abrir mão da preposição, o

que é proibido.

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c) Errada. “À feição dos nossos sonhos” é uma locução adverbial de modo com

núcleo feminino (por isso, a crase é obrigatória).

d) Errada. “À mercê dos botânicos” também é uma locução com núcleo feminino.

e) Errada. A preposição “a” é exigida pelo verbo “incorpora”, e “atmosfera de nos-

sos cuidados” obriga a presença do artigo “a”.

Questão 17    (MANAUSPREV/2015) Em 1936, Tomie Ohtake desembarcou no Bra-

sil, vinda de Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos

70, teve um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas

gravuras na Bienal de Veneza de 1972, dividindo as paredes com artistas de re-

nome. Segundo a análise de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake

propicia uma dupla experiência – incita a reflexão, num movimento primordial de

subjetivação, e estimula os sentidos, em direção às coisas externas do universo.

Mais interessante ainda é que as obras desta artista antecipam, pela intuição ar-

tística, imagens do espaço cósmico obtidas por instrumentos de observação de

alta tecnologia, como, por exemplo, o telescópio Hubble. A poética de recriação

do cosmo pela artista, que para a sua elaboração prescinde da intencionalidade, e

a crescente utilização de recursos tecnológicos para fotografar ou ilustrar pontos

do universo formam um instigante material para aprofundar questões referentes à

sincronicidade entre arte e ciência”.


(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento.uol.com.br e CHAIA, Miguel.
Disponível em: institutotomieohtake.org.br)

Atente para as afirmativas abaixo.

I – No segmento para aprofundar questões referentes à sincronicidade entre arte

e ciência, o sinal indicativo de crase deverá ser suprimido caso se substitua o ele-

mento sublinhado por “sincronização”.

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II – Sem prejuízo para a correção e o sentido, o sinal de travessão pode ser subs-

tituído por dois-pontos no segmento “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia

uma dupla experiência – incita a reflexão...”

III – O segmento sublinhado em que para a sua elaboração prescinde da intencio-

nalidade pode ser isolado por vírgulas, sem prejuízo da correção.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III.

b) I.

c) I e II.

d) I e III.

e) II e III.

Letra e.

A I está errada, pois tanto “sincronicidade” quanto “sincronização” admitem a ocor-

rência do artigo “a”; a II está certa, pois, após o travessão, há uma explicação da

informação anterior e, por isso, os dois-pontos também podem ser usados; a ex-

pressão “para a sua elaboração” é um adjunto adverbial de finalidade deslocado e,

portanto, poderia estar entre vírgulas.

Questão 18    (TJ-AP/2014) Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o

sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinha-

do pelo que se encontra entre parênteses em:

a) O justo não é mais correspondente à função designada no corpo social... (ativi-

dades exercidas)

b) À lei igual para todos incorpora-se o princípio de que... (integra-se)

c) ...e o direito à resistência. (resistir)

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d) ... do acesso à justiça... (tribunais)

e) Para terminar, volto à deusa Têmis... (evoco)

Letra b.

a) Errada. A troca exigiria a inclusão do artigo definido feminino no plural.

c) Errada. A troca exige que o sinal indicativo de crase seja retirado.

d) Errada. A troca exige ou a retirada do sinal indicativo de crase ou a troca de “à”

por aos.

e) Errada. “Evoco” é VTD e, por isso, o sinal indicativo de crase deve ser retirado.

A única troca que pode ser feita sem qualquer outra alteração está na letra “b”, pois

tanto “incorpora-se” quanto “integra-se” exigem a presença da preposição “a” que

está fundida com o artigo “a” antes de “lei”.

Questão 19    (TRF1/2014) As revoluções políticas árabes incorporam um processo

mais profundo e mais longo de mudanças radicais que, às vezes, é chamado de

revolução da informação. Ela vem transformando a natureza do poder no século

XXI, em que todos os Estados existem em um ambiente onde nem mesmo as au-

toridades mais poderosas dispõem de uma capacidade de controle semelhante à

que tinham no passado.


(Adaptado de: NYE, Joseph. O Estado de S. Paulo, A11, 15 de fevereiro de 2013)

O sinal de crase, no termo sublinhado acima, indica a presença de um pronome que

está substituindo uma expressão do texto. Essa expressão é:

a) autoridades mais poderosas.

b) revolução da informação.

c) natureza do poder.

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d) processo mais profundo e mais longo.

e) capacidade de controle.

Letra e.

Basta analisar o sentido do texto: “uma capacidade de controle semelhante à

capacidade de controle que tinham no passado”.

Questão 20    (CETAM/2014) Quanto à necessidade do emprego do sinal indicativo

de crase, a frase plenamente correta é:

a) Ele próprio um grande escritor, Milton Hatoum sentiu-se a vontade para dirigir

críticas a alguns escritores precoces.

b) Afeito a leitura de grandes clássicos, o rapaz sente-se intimidado face à escrito-

res populares.

c) A iniciação à literatura clássica deve ser feita à medida que o jovem se sinta

inclinado a conhecê-la.

d) Difícil estipular uma idade à partir da qual alguém deva se entregar à leitura dos

clássicos.

e) Dos clássicos quero ficar à uma distância bem segura, disse-me ele, rindo à

valer.

Letra c.

a) Errada. “A vontade” deve estar com sinal indicativo de crase, pois se trata de

uma locução com núcleo feminino.

b) Errada. “Escritores” não admite o artigo “a”.

d) Errada. “Partir”, por ser verbo, não admite artigo “a”.

e) Errada. “Uma” impede a ocorrência do artigo “a”.

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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA III

Questão 1    (2018/VUNESP/IPSM/ANALISTA DE GESTÃO – CONTABILIDADE)

A destruição da humanidade por uma guerra nuclear está prestes a ser detonada por

uma “pirraça impulsiva”, alertou neste domingo [10/12/2017] a Campanha Inter-

nacional para Abolir Armas Nucleares (Ican), vencedora do Nobel da Paz deste ano.

“Será o fim das armas nucleares ou será o nosso fim?”, afirmou a líder da Ican,

Beatrice Fihn, em discurso ao receber o prêmio, em Oslo, na Noruega.

Também discursou em Oslo Setsuko Thurlow, 85, sobrevivente do ataque atômico

de Hiroshima, em 1945 no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje ela é

ativista da Ican.

Ela foi resgatada dos escombros de um prédio a 1,8 km do epicentro da bomba. A

maioria de seus colegas morreu queimada viva.

(Mundo. Folha de S. Paulo, 10/12/2017. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão, o primeiro parágrafo pode ser finalizado

com a frase:

a) Não foram citado nomes, mas EUA e Coreia do Norte têm trocado ameaças de-

vido à testes nucleares do país asiático.

b) Embora não tenham citado-se nomes, é sabido que EUA e Coreia do Norte vem

trocando ameaças devido os testes nucleares do país asiático.

c) Não foi citado nomes, mas EUA e Coreia do Norte vem trocado ameaças devido

os testes nucleares do país asiático.

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d) Embora não tenham-se citados nomes, sabe-se que EUA e Coreia do Norte tem

trocado ameaças devido a testes nucleares do país asiático.

e) Não foram citados nomes, mas EUA e Coreia do Norte vêm trocando ameaças

devido aos testes nucleares do país asiático.

Questão 2    (2018/VUNESP/IPSM/ANALISTA DE GESTÃO – CONTABILIDADE)

Ensino com diretriz

Está quase pronto o documento que definirá o padrão nacional para o que crian-

ças e jovens devem aprender até o 9º ano do ensino fundamental. Trata-se da

quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Caso aprovada até janeiro, a diretriz deve começar a ser implementada nos

próximos dois anos.

A BNCC define conteúdos a serem estudados e competências e habilidades que

os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. Soa como obviedade,

mas não existe norma válida em todo o país que estabeleça de modo preciso a pro-

gressão do ensino e o que se deve esperar como resultado.

Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos

– isso será papel dos currículos a serem elaborados por estados e municípios, que

podem fazer acréscimos conforme necessidades regionais.

A existência de um padrão pode permitir a correção de desigualdades do apren-

dizado e avaliações melhores. A partir de um limiar mediano de clareza, inteligên-

cia pedagógica e pragmatismo, qualquer modelo é melhor do que nenhum. Nesse

aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação.

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O programa ainda se mostra extenso em demasia, não muito diferente do que

se viu nas escolas das últimas décadas, quando raramente foi cumprido. O excesso

de assuntos dificulta abordagens mais aprofundadas e criativas.

A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa, mas de

difícil aplicação imediata e integral. É indiscutível, de todo modo, a urgência de pôr

em prática esse plano que pode oferecer educação decente e igualitária às crianças.

(Editorial. Folha de S. Paulo, 10/12/2017. Adaptado)

Leia as frases

• Com a BNCC, busca-se chegar __________ um modo preciso de progressão

do ensino.

• A BNCC assemelha-se ________ Constituição de 1988: detalhista, arrojada

e generosa.

• Desigualdades do aprendizado podem ser corrigidas __________ partir da

existência de um padrão.

• Estados e municípios se dedicarão __________ elaboração de seus respecti-

vos currículos.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, correta e res-

pectivamente, com:

a) a... a... à... à

b) à... à... a... a

c) a... à... a... à

d) à... a... a... à

e) a... à... à... a

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Questão 3    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/FARMACÊUTICO)

Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a

questão.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença

mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem

do problema.

Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele de-

fende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com

depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressi-

vos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza

normal e a patológica”.

ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no

mundo?

Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de

tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido,

chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicali-

zação de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal,

que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.

ISTOÉ: A que se deve essa mudança?

Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa

atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou fe-

liz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim

mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer dis-

torção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.

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ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?

Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A nor-

mal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.

(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+ MAIS+FICAR+-


TRISTE+/ Publicado em 26/05/2010. Adaptado.)

O sinal indicativo de crase está empregado corretamente nas duas ocorrências na

alternativa:

a) Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertidamente, tristeza à de-

pressão.

b) As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam à pílula

da felicidade.

c) À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vis-

ta, pensar em depressão.

d) À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da rea-

lização de exames acurados.

e) Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pes-

soas à serem tratadas de depressão.

Questão 4    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA-SP/AUXILIAR)

Voluntários respondem a cartas enviadas para Julieta

Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmen-

te faz 30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas envia-

das de todo o mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de Shakespeare.

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As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos amoro-

sos. Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também é bastante trágica.

Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clu-

be tem a contribuição de um médico especialista.

Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980

a entidade foi criada oficialmente com apoio do governo.

O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em

que a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente

a mulher a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas

foram recebidas, segundo o Clube.

Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens.

Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo

de inúmeras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até €

1.039 ou prisão por até um ano.

(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado correta-

mente.

a) A voluntária aconselhou a remetente à esquecer o amor de infância.

b) O carteiro entregou às voluntárias do Clube de Julieta uma nova remessa de

cartas.

c) O médico ofereceu à um dos remetentes apoio psicológico.

d) As integrantes do Clube levaram horas respondendo à diversas cartas.

e) O Clube sugeriu à algumas consulentes que fizessem novas amizades.

Questão 5    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA-SP/PROCURADOR JURÍDI-

CO) O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:

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a) No “Diário de São Paulo”, Mário de Andrade dedicava-se à crítica de música.

b) Na redação do jornal “Diário de São Paulo”, Mário e Braga sentaram lado à lado.

c) Se trocassem um bilhetinho sequer, os escritores chegariam à travar amizade.

d) Rubem Braga diz ter, em assuntos de amizade, horror à explicações sentimentais.

e) O cronista Rubem Braga foi o único à quem Mário de Andrade não escreveu.

Questão 6    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE ITANHAÉM-SP/FISIOTERAPEUTA) As-

sinale a alternativa que apresenta enunciado redigido de acordo com a norma-pa-

drão de concordância e emprego do sinal indicativo de crase.

a) Um país pertence à todos que nele habita, não sendo proibido a entrada de es-

trangeiros, foragidos ou não.

b) Os italianos vão acabarem tendo de tomar emprestado recursos de outros paí-

ses para conter à imigração desenfreada.

c) Os deslocamentos que estão havendo para à Itália deve trazer preocupação à

autoridades de qualquer países.

d) Existem mais de um país europeu disposto à dar acolhida aos refugiados, sendo

o mais possível acolhedores.

e) Países da União Europeia estão alerta diante do fluxo migratório, para que não

se apresentem problemas às suas populações.

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Questão 7    (2017/VUNESP/CÂMARA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE ITANHAÉM-SP/

ASSISTENTE LEGISLATIVO)

Assinale a alternativa que preenche, respectivamente e de acordo com a norma-

-padrão, as lacunas das frases baseadas no texto dos quadrinhos.

• O pato______ formiga como estava a distribuição de renda no formigueiro.

• Quanto à minha baiana, minha renda não dá nem para______ no carnaval.

a) indagou à … enfeitar ela.

b) indagou a … enfeitar a ela.

c) perguntou a … a enfeitar.

d) indagou a … lhe enfeitar.

e) perguntou à … enfeitá-la.

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Questão 8    (2017/VUNESP/CÂMARA DE PORTO FERREIRA-SP/ASSESSOR DE IM-

PRENSA) Leia a tira.

De acordo com a norma-padrão, a lacuna do segundo quadrinho deve ser preen-

chida com:

a) Encontrei ele

b) Fiquei frente à frente a ele

c) Deparei com ele

d) Vim à conhecê-lo

e) Achei-lhe

Questão 9    (2017/VUNESP/CÂMARA DE PORTO FERREIRA-SP/ASSESSOR DE IM-

PRENSA) Observe as manchetes, retiradas e adaptadas do site do jornal A Tarde

(Salvador, 20/09/2017):

• Trump vai ________ ONU e ameaça “destruir” Coreia do Norte.

• Apresentador é condenado _______ devolver salários ______ emissora.

• Líder quilombola é morto ______ tiros em Simões Filho.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectiva-

mente, com:

a) à... a... a... à

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b) a... à... a... a

c) à... à... à... a

d) a... a... à... à

e) à... a... à... a

Questão 10    (2017/VUNESP/IPRESB-SP/ASSISTENTE PREVIDENCIÁRIO)

Cresce preocupação de investidores com sustentabilidade

Pesquisa da consultoria Ernst & Young mostra que cada vez mais os investidores

consideram dados socioambientais e de governança antes de decidir pôr dinheiro

em uma empresa.

No ano passado, 68% disseram que essas informações têm papel fundamental

na escolha do destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quan-

do 52% afirmavam atentar para essas questões.

A consultoria ouviu 320 investidores ao redor do mundo, sendo um terço deles

com mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão.

No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados

para o mercado financeiro vem do Índice de Sustentabilidade da Bolsa. Os dados

comparam o desempenho de empresas sob aspectos como eficiência econômica,

equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Desde que foi lan-

çado, esse Índice já acumula valorização de 154,6%. Para H. Bueno, da EY, es-

cândalos ambientais e sociais recentes – e as consequências desses casos sobre

as ações das empresas – fazem com que a sustentabilidade ganhe mais espaço

dentro das corporações.

O estudo cita o episódio envolvendo uma grande fabricante de veículos, que

usava um software para manipular testes de verificação das emissões de gases

poluentes pelos veículos da montadora.

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Nos dias seguintes às denúncias, as ações da empresa chegaram a desvalorizar

42,2%.

O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. “O consu-

midor tem uma reação imediata em parar de consumir o produto de empresas que

estão envolvidas em corrupção e em algum tipo de manipulação. A sustentabili-

dade é um caminho sem volta. As empresas precisam transitar por esse caminho,

senão vão ser penalizadas no mercado consumidor ou na capacidade de receber

investimentos”, afirma Bueno.

(Danielle Brant. Folha de S. Paulo, 07/08/2017. Adaptado)

Considere a frase.

O consumidor costuma imediatamente ____________ adquirir produtos de empre-

sas que ___________ corrupção ou algum tipo de manipulação.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem

ser preenchidas, respectivamente, por:

a) se recusar de … estão implicadas em

b) se eximir de … têm elo à

c) se abster com … têm vínculos em

d) se negar a … estão comprometidas com

e) se furtar com … têm ligação à

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Questão 11    (2017/VUNESP/IPRESB-SP/ASSISTENTE PREVIDENCIÁRIO)

Assinale a alternativa em que a frase baseada na charge está correta quanto ao

emprego do sinal indicativo de crase.

a) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz menção à dificuldade para redigir

os relatórios detalhados pedidos à ele pela gerência.

b) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz cita à dificuldade para redigir os rela-

tórios detalhados pedidos a ele pela gerência

c) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz alusão a dificuldade para redigir os

relatórios detalhados pedidos a ele pela gerência.

d) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz se refere à dificuldade para redigir os

relatórios detalhados pedidos a ele pela gerência.

e) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz admite a dificuldade para redigir os

relatórios detalhados pedidos à ele pela gerência.

Questão 12    (2017/VUNESP/CÂMARA DE SUMARÉ-SP/PROCURADOR JURÍDICO) A

questão foi elaborada tendo como base o texto de Reinaldo José Lopes, a seguir.

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Em livro ambicioso, sociólogo analisa incertezas do futuro

Falta de ambição claramente não é o problema de A Era do Imprevisto: A Gran-

de Transição do Século 21, novo livro do sociólogo mineiro Sérgio Abranches. Se o

leitor já se perguntou, como imagino, que diabos está acontecendo com o mundo

nos últimos anos e o que pode vir daqui para a frente, a obra do especialista for-

mula algumas respostas – imaginativas, provisórias e diabolicamente complicadas.

Ele tem se especializado na interface entre política global e questões ambien-

tais, uma conexão que, por si só, já seria suficiente para produzir calvície e gastrite

nos espíritos mais serenos. Esse eixo político-ambiental está no cerne do livro, mas

o sociólogo também tenta investigar como a ascensão das redes sociais pode afetar

a organização da sociedade do futuro; como o conhecimento emergente (biotecno-

logia, nanotecnologia, inteligência artificial) pode transformar a vida humana neste

século; e o que a tradição filosófica ocidental e as descobertas da biologia evolucio-

nista têm a dizer sobre nossa natureza e nosso futuro como espécie.

Para Abranches, a sede de ir ao cerne de todas essas questões existenciais se

justifica pelo próprio subtítulo do livro: estaríamos vivendo “a grande transição do

século 21”, um ponto de virada tão importante, à sua maneira, quanto o Renasci-

mento do século 16 ou a Revolução Industrial do século 18.

Num cenário fulcral como esse, nada mais lógico que tudo pareça bagunçado e

em crise permanente. Estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais velhas

ainda estão se encaminhando lentamente para o leito de morte, enquanto suas

substitutas passam por um parto difícil. Resultado: sensação perpétua de caos e de-

salento, ainda que o momento também esteja repleto de potencialidades positivas.

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Abranches está convicto de que a falta de controle sobre o capitalismo tem

solapado o funcionamento das democracias. “As leis de mercado são hoje um eu-

femismo que designa a combinação entre controle oligopolista e hegemonia do

capital financeiro”, resume. Nesse cenário, poucos decidem os destinos de bilhões.

Onde ver esperança? Para Abranches, será crucial usar as possibilidades do ci-

berespaço para criar um modelo de participação política mais direto, evitando que

a democracia representativa se transforme de vez em oligarquia. Resta saber como

fazer isso sem que as redes sociais se transformem numa reunião de condomínio

improdutiva de dimensões planetárias.

(Reinaldo José Lopes, Folha de S. Paulo, 27/05/2017. Adaptado)

O trecho – Tal complicação deriva da pesquisa de Abranches. Ele tem se especiali-

zado em questões ambientais e políticas globais, conexão suficiente para produzir

calvície e gastrite. – apresenta reescrita correta, quanto ao padrão normativo da

regência e da crase, em:

a) Tal complicação remete a uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado às

questões ambientais e políticas globais, conexão apta a produzir calvície e gastrite.

b) Tal complicação remete a uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado as

questões ambientais e políticas globais, conexão apta à produzir calvície e gastrite.

c) Tal complicação remete à uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado as

questões ambientais e políticas globais, conexão apta a produzir calvície e gastrite.

d) Tal complicação remete a uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado as

questões ambientais e políticas globais, conexão apta a produzir calvície e gastrite.

e) Tal complicação remete à uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado às

questões ambientais e políticas globais, conexão apta à produzir calvície e gastrite.

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Questão 13    (2017/VUNESP/CÂMARA DE SUMARÉ-SP/ESCRITURÁRIO) Leia o

texto “Procura-se restaurante sem TV”, para responder à questão.

No fim de semana passado, fui com a família a um dos nossos restaurantes

prediletos. É um desses lugares com cardápio gigante e pratos idem, ideal para um

almoção de domingo. Um dos atrativos do lugar é um agradável jardim com mesas

ao ar livre. O jardim é a parte do restaurante preferida por famílias. Fica cheio de

crianças nos fins de semana.

Ao chegar, tivemos uma surpresa: o restaurante havia colocado uma enorme

televisão no jardim, com caixas de som espalhadas por todo o lugar. A TV exibia –

juro – um programa sobre o cultivo de orégano.

Somos clientes antigos do lugar. Vamos tanto que até conhecemos os donos.

Perguntei por que haviam decidido instalar o aparelho.

“Cansei de perder clientes porque não tínhamos TV”, disse um dos proprietá-

rios. “Tem gente que chega aqui, pergunta se tem TV e, quando digo que não,

vai embora.”

Triste, mas verdadeiro: achar um restaurante sem TV está ficando cada vez

mais difícil. Entendo que um restaurante de PF ou de almoço comercial tenha TV

nas paredes para os clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. É claro

que já fui com amigos a bares para assistir a jogos. Ninguém é contra a televisão.

Mas não consigo entender como uma família prefere ficar vendo um programa so-

bre plantação de orégano a conversar.

Nosso almoço foi uma depressão só: o som do programa impedia qualquer ten-

tativa de comunicação. Era impossível escapar do barulho da TV, já que as caixas

cobriam toda a área do lugar.

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O pior é que o dono do restaurante tinha razão: as famílias pareciam estar gos-

tando do programa. Na mesa ao lado, um casal passou o almoço todo sem trocar

uma palavra, aparentemente hipnotizado pelas informações sobre a melhor época

para plantar orégano.

Perdemos outro de nossos restaurantes favoritos. Uma pena. Mas tenho certeza

de que o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta.

(André Barcinski, Folha de S. Paulo, 09/05/2012. Adaptado)

Considere a frase.

O autor não se opõe ___ existência de TV em bares e restaurantes e afirma que há

situações em que ela é bem-vinda, ____ exemplo do horário de almoço, quando os

clientes aproveitam esse curto período para estar _____ par das últimas notícias e

dos gols do campeonato.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas dessa frase devem ser preenchidas,

correta e respectivamente, por:

a) a … à … à

b) a … à … a

c) à … a … a

d) à … à … a

e) à … a … à

Questão 14    (2017/VUNESP/CÂMARA DE SUMARÉ-SP/AUXILIAR DE ADMINISTRA-

ÇÃO) Assinale a alternativa em que o emprego do sinal da crase está de acordo

com a norma padrão da língua portuguesa.

a) O texto refere-se à pais que desejam compensar ausência física.

b) As crianças ficam ocupadas de segunda à domingo, o que gera estresse.

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c) À partir do próximo mês, ela terá outros compromissos.

d) Ontem à tarde, ela não foi ao cinema porque estava com febre.

e) A mãe levou à filha para o curso de inglês e de informática.

Questão 15    (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Leia o

texto dos quadrinhos, para responder à questão.

Assinale a alternativa que dá outra redação à fala dos quadrinhos, seguindo a

norma padrão de regência, conjugação de verbos e emprego do sinal indicativo

de crase.

a) Espero que você nomeie à alguém que trata disso melhor do que seu advogado.
b) Se você não se dispor em ajudar à fazer a lição de casa, vou processar você.
c) Vou acionar à polícia se você não vir me ajudar com à lição de casa.

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d) Caso você não me acuda quando eu fizer a lição de casa, apelarei à justiça.

e) Pergunto à você onde está seu advogado; não creio que ele resolva ao caso.

Questão 16    (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO)

O problema de São Paulo, dizia o Vinicius, “é que você anda, anda, anda e nun-

ca chega a Ipanema”. Se tomarmos “Ipanema” ao pé da letra, a frase é absurda e

cômica. Tomando “Ipanema” como um símbolo, no entanto, como um exemplo de

alívio, promessa de alegria em meio à vida dura da cidade, a frase passa a ser de

um triste realismo: o problema de São Paulo é que você anda, anda, anda e nunca

chega a alívio algum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são uns

raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a floresta de lajes batidas e os Cor-

covados de concreto armado.

O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar

em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. É o que vemos nas

avenidas abertas aos pedestres, nos fins de semana: basta liberarem um pedaci-

nho do cinza e surgem revoadas de patinadores, maracatus, big bands, corredores

evangélicos, góticos satanistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraqui-

nhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal.

Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cidade porque, depois de

cinco anos vivendo na Granja Viana, vim morar em Higienópolis. Lá em Cotia, no

fim da tarde, eu corria em volta de um lago, desviando de patos e assustando ja-

cus. Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, durante a semana,

venho testando diferentes percursos. Corri em volta do parque Buenos Aires e do

cemitério da Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas encostas do Su-

maré, até que, na última terça, sem querer, descobri um insuspeito parque noturno

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com bastante gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de atividades: o
estacionamento do estádio do Pacaembu.

(Antonio Prata. “O paulistano não é de jogar a toalha. Prefere estendê-la e deitar em cima.” Dis-
ponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas>. Acesso em: 13/04/2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a substituição dos trechos destacados na passagem –

O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar

em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. – está de acordo

com a norma padrão de crase, regência e conjugação verbal.

a) prefere mais estendê-la do que desistir – põe à disposição.

b) prefere estendê-la à desistir – ponham a disposição.

c) prefere estendê-la a desistir – põe a disposição.

d) prefere estendê-la do que desistir – põem a disposição.

e) prefere estendê-la a desistir – ponham à disposição.

Questão 17    (2017/VUNESP/TJ-SP/SERVIÇO SOCIAL) Leia o texto para responder

à questão.

Surgiu a Maria da Anália, pediu se eu podia vender um pedaço de toucinho.

– Não vou vender. Quando você engordou e matou o teu porco, eu não fui abor-

recer-te.

Ela começou a dizer que queria só o toucinho. Perpassei o olhar no povo. Fita-

vam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o

quintal? Resolvi levar o toucinho para dentro de casa o mais depressa possível. Fitei

as tabuas do barraco, que já estão podres. Se eles invadir, adeus barraco.

Juro que fiquei com medo...

(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1993. Adaptado)

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A Maria da Anália visava ___ um pedaço de toucinho, mas seu pedido não chegou

____ sensibilizar a dona do porco que, vendo-se _____ mercê de uma invasão em

seu quintal, decidiu recolher-se ____ sua casa.

Assinale a alternativa cujos termos preenchem, correta e respectivamente, as lacu-

nas do enunciado conforme a norma-padrão.

a) a … à … a … à

b) a … a … a … a

c) à … à … à … à

d) a … a … à … à

e) à … a … a … a

Questão 18    (2017/VUNESP/UNESP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)

Fogo e Madeira

Não foi pouco para um único dia de fiscalização. Dois caminhões, um trator, uma

camionete e uma pá carregadeira foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à

extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.

Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto qua-

lificar como êxito o que ocorreu – pelo menos de uma perspectiva mais alongada

no tempo.

A facilidade com que se encontraram sinais flagrantes de desmatamento nada

mais revela do que o extremo de sem cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.

Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados nes-

sa atividade predatória parece ser uma das poucas punições efetivamente ressentidas

pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama afugenta,

pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos pelo crime.

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Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento pros-

segue. Operações dessa monta se fazem de raro em raro, e os madeireiros não

chegam a abalar-se da área protegida.

Além da óbvia extensão da floresta, outros fatores tornam complexa a fiscaliza-

ção. Madeireiros possuem, por exemplo, licença para a exploração sustentável do

recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.

Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o enga-

jamento da população em outras atividades atraentes do ponto de vista econômico.

A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que madeireiros ilegais

encontram algum apoio entre os habitantes da região.

Ainda que fulgurante, a ação de poucos fiscais será incapaz de interromper o

desmatamento.

* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno-

váveis.
(Folha de S. Paulo, 24/12/2016. Adaptado)

Os fiscais do Ibama foram _______ Amazônia e lá chegaram _________ destruir

equipamentos que eram destinados ________ atividades ilegais de extração de

madeira. De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchi-

das, respectivamente, com:

a) à … à … à

b) a … à … à

c) à … a … a

d) a … a … à

e) à … à … a

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Questão 19    (2017/VUNESP/TJM-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Assinale

a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas da frase, conforme a nor-

ma-padrão da língua.

_______________anos, estudiosos________ acerca da contribuição que o conhe-

cimento dos buracos negros pode trazer_____________ nossas vidas.

a) Há... têm questionado-se... a

b) Há... têm se questionado... a

c) Há... têm se questionado... à

d) A... têm questionado-se... a

e) A... têm se questionado... à

Questão 20    (2017/VUNESP/CÂMARA DE MOGI DAS CRUZES-SP/PROCURADOR

JURÍDICO) Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira

Coutinho, para responder à questão.

A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A

convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa

sobre o assunto.

Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para es-

cutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia

de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país

pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.

Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A per-

gunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa

ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.

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Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque

de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os

portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de

latinos, africanos, árabes, etc. Isso é importante?

É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos tam-

bém colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro

a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos

colonizadores espalharam por seus domínios.

Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem

sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a

Índia e a Argélia…

Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garo-

ta de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de

semente mestiça para florescer.

Pena  – que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os

portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma

Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo,

a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias

subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.

E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de

1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da

Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza

(pela Universidade de Coimbra, claro).

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Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patri-

monialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa

que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado,

desde o berço até a sepultura.

Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta

sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto

chega de desculpas.

(Folha de S. Paulo, 20/10/2015. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:

O leitor tem direito

a) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.

b) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.

c) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.

d) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.

e) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.

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Questão 21    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS-SP/ASSISTENTE de

GESTÃO) Considere a charge de Pelicano para responder à questão.

(http://paduacampos.com.br/2012/wp-content/uploads/2013/10/ AUTO_pelicano13.jpg. Adaptado)

Considere a frase.

__________escolas que_________ em prática a troca de mensagens, enviando fre-

quentemente_________ famílias informações a respeito do desempenho dos filhos.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas dessa

frase.

a) Existe … põe … às

b) Existe … põem … as

c) Existem … põe … as

d) Existem … põem … às

e) Existem … põem … as

Questão 22    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS-SP/ASSISTENTE ESCO-

LAR) Leia a frase a seguir:

O garoto aconselhou _________ irmã __________ levar o lanche __________ es-

cola numa lancheira.

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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.

a) a … à … a

b) a … à … à

c) à … a … à

d) à … à … a

e) a … a … à

Questão 23    (2016/VUNESP/ODAC/AGENTE ADMINISTRATIVO) Assinale a alterna-

tiva em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.

a) A autora diz ter crescido junto às flores.

b) A garota imaginou que dariam tudo à ela.

c) A mãe deu à seu bebê um nome de pássaro.

d) Se o passarinho não voa, é levado à piar.

e) Ela comparou-se à um brotinho de feijão.

Questão 24    (2016/VUNESP/MPE-SP/BIÓLOGO) Assinale a alternativa que preen-

che as lacunas do texto a seguir, observando o emprego do sinal de crase e a con-

jugação verbal, segundo a norma-padrão.

Implantaremos um sistema capaz de levar____________ consumidores fiéis infor-

mações sobre nossas promoções,____________________ partir do momento em

que forem lançadas.

Se___________ de recursos suficientes, anunciaremos prêmios que atraiam clien-

tes, para que ______________ incondicionalmente ____________ campanhas

promocionais.

a) aqueles... a... dispormos... aderem... as

b) àqueles... a... dispusermos... adiram... às

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c) àqueles... à... dispusermos... aderem... às

d) aqueles... à... dispormos... adiram... as

e) aqueles... a... dispormos... adiram... as

Questão 25    (2016/VUNESP/UFABC/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Leia o tex-

to, para responder à questão.

O que é a paixão senão um sentimento imenso que nos tira a razão? Quando

estamos apaixonados, não queremos nada, além daquilo ou daquele que nos

hipnotizou.

Ficamos cegos e nada mais faz sentido. Tudo em nossa volta se transforma em

um nevoeiro, cinza e espesso, permitindo ver apenas o que tanto queremos.

Todos nos apaixonamos, seja por alguém ou por algo, e de repente nossos co-

rações perdem a harmonia das batidas. De repente somos fisgados por algo que

nos conquistou.

Não somente os jovens, adultos ou velhos se apaixonam. As crianças também.

E, assim, um dia caí na armadilha de um cupido mal-intencionado.

Eu era criança, não lembro minha idade, mas lembro que aqui no hospital ama-

nhecera. Dava para sentir o calor da luz do sol e o silêncio que pairava no ambiente

do quarto onde, sozinho, eu ficava.

Em instantes, alguém, que estava ali para cuidar de mim, entra no quarto. Ha-
via uma vitrola e, para permitir um momento agradável, essa que veio ser minha

cuidadora pôs um disco para tocar. Não tenho certeza, mas era um vinil com can-

ções românticas de uma dessas novelas.

Não sei como foi, mas lembro até hoje o nome dessa que, naquele dia, me ofer-

tou grande afeto. Seu nome era Silvana, e lembro que ela tinha cabelos compridos

e loiros.

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Enquanto a música tocava, eu sentia que algo não estava certo com ela. Parecia

que, apesar de estar diante de mim, estava com seu coração em outro mundo.

Mesmo assim, eu me sentia bem e feliz. Depois do banho e do café da manhã,

ela sai do quarto para outras tarefas. Embalado pelas músicas da vitrola, fico vis-

lumbrando a paisagem da janela. Bem ao longe, em cima do prédio da Faculdade

de Medicina, em frente ao Instituto onde fico, uma bandeira do Brasil dança ao

ritmo do vento que a embala.

Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias, nas quais o maior

sentimento que se expressa é a solidão.

A música parou de tocar, e assim voltei meu olhar para o quarto em que somen-

te eu estava presente. Não demorou muito para que Silvana voltasse e colocasse

outro disco. Poucas horas depois, irei dormir feliz, pois o carinho e o afeto que

Silvana me permitiu deixarão um doce conforto. Como o filho de que a mãe cuida,

fecho meus olhos, tranquilo e feliz.

Mas, infelizmente, nada dura para sempre. Veio outra pessoa cuidar de mim

no dia seguinte, e no lugar do afeto que Silvana trazia, não veio o desprezo, mas

alguém em quem eu mal poderia encontrar conforto. Aos soluços, pedi de volta a

Silvana que tinha cuidado de mim no dia anterior. A resposta das minhas súplicas

foi que ela não viria mais.

(Paulo Henrique, Minha primeira paixão. Disponível em: www.folha.uol.com.br.


Acesso em 16/02/2016. Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no texto a seguir:

Embora um hospital, para muitos, associe-se ____ imagem de um lugar sombrio e

triste, existe nele uma beleza que poucos _____. Não sei se pelo tempo que vivo

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aqui, aprendo ______ ver essa beleza que muitas vezes produz _______uma sen-

sação de completa felicidade.

a) à … veem … a … em mim

b) à … vêm … à … me

c) a … veem … à … em mim

d) a … veem … a … a mim

e) à … vêm … a … me

Questão 26    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/ANALISTA)

O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que diz respeito


aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia humana, à qual temos assistido
pela TV no conforto de nossas casas.
Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e idosos che-
gando à Europa em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver.
Embora os refugiados da Síria tenham ganhado maior destaque, existem ainda os
refugiados africanos e os latino-americanos.
Dentro da América Latina, vemos grandes migrações, uma marcha de pessoas
que buscam o refúgio, mas que terminam em uma espécie de exílio.
O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher diferentes
culturas, apresenta uma das sociedades com maior diversidade. Podemos afirmar
nossa capacidade de lidar com o multiculturalismo com bastante naturalidade, em-
bora, muitas vezes, a questão seja tratada de maneira superficial. Por outro lado,

o preconceito existente, antes disfarçado, deixou de ser tímido e passou a se ma-

nifestar de forma aberta e hostil. Comparado a outros países, o Brasil não recebe

um número elevado de refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os,

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acreditando que é possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante do momento

crítico da economia e da política.

Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, de forma

objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas universidades. Com a cabeça

aberta e o respeito ao diferente, muitos deles manifestam uma visão de mundo que

permite acreditar em transformações sociais de base.

(Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: cartacapital.com.br.


02/02/2016. Adaptado)

Nas universidades, as iniciativas de solidariedade visam oferecer apoio_____ pre-

cisa, com respeito___ diferenças, entendendo-se que não se deve negar_____ um

refugiado______ esperança por uma vida melhor.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, res-

pectivamente, com:

a) aquele que … à … a … à

b) àquele que … às … a … a

c) à quem … às … à … à

d) a quem … as … à … a

e) àquele que … as … a … à

Questão 27    (2016/VUNESP/CÂMARA DE MARÍLIA-SP/PROCURADOR JURÍDICO)

Uma noite no mar Cáspio

Na semana passada, uma aluna da Sorbonne foi encarregada de fazer um es-

tudo sobre a literatura latino-americana, mal informada de tudo, inclusive sobre a

América Latina. Veio entrevistar algumas pessoas e, não sei por que, pediu-me que

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a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com apenas um título

que serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar.

Já me pediram coisas extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Aleguei

minha incompetência para titular qualquer coisa.

Mas não quis decepcionar a moça. Pensando na atual crise política, sugeri “Gar-

ruchas e punhais” – era o nome da briga entre os meninos da rua Cabuçu contra os

meninos da rua Lins de Vasconcelos. Morei nas duas e era considerado um espião

a soldo de uma ou de outra. O que no fundo era verdade, considerava idiotas os

dois lados.

A moça riu mas não gostou. Todos os países têm garruchas e punhais. Dei outra

sugestão: “O mosteiro de tijolos de feltro”. Ela não gostou – nem eu. Parti então

para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. Pensou um pouco, inicialmente

recusou. Olhou bem para mim e aprovou: “Uma noite no mar Cáspio”. Para meu

espanto, ela aceitou.

Acredito que os professores da Sorbonne também gostarão. E eu nem sei onde

fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde fica o Brasil.

(Carlos Heitor Cony. Folha de S. Paulo, 26/01/2016. Adaptado)

Comecei ___________ conversar com a aluna e entendi que caberia a mim esco-

lher o título de seu estudo. Perguntei _________ ela o que achava de “Garruchas

e punhais”. Não gostou. Então, dei outra sugestão _______ moça: “O mosteiro de

tijolos de feltro”. De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser

preenchidas, respectivamente, com:

a) a … a … àquela

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b) à … a … àquela

c) a … à … aquela

d) à … à … aquela

e) a … à … àquela

Questão 28    (2016/VUNESP/IPSMI/AGENTE ADMINISTRATIVO)

Cuidado

O sedentarismo está entre os principais fatores de risco que ameaçam________

saúde. No entanto, é preciso ter cuidado ao começar___________ praticar ativi-

dades físicas.

“Exercícios sem orientação profissional ou visando resultado a qualquer custo,

normalmente, levam________ sobrecarga de peso e podem provocar lesões nos

ombros, nos joelhos e na lombar”, diz Helder Montenegro, diretor do Instituto de

Tratamento da Coluna Vertebral.

(Especialista aconselha quem quer deixar o sedentarismo. www.estadao.com.br, 08/01/16.


Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

a) a...a... à

b) à...à... à

c) a...à... a

d) à...à... a

e) à...a... à

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Questão 29    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE SUZANO-SP/AGENTE DE GESTÃO

ADMINISTRATIVA) Leia o texto a seguir.

Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da

grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre

“terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.

Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos

90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que

o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações

que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no

meio dos cadernos?

Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de

espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares

e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.

Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise eco-

nômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre.

Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento

não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em super-

mercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo,

como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público re-

corde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre.

“Apesar da crise”.

Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não

teria mais o que publicar.

Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase

400 mil resultados.

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“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”

“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.” Ape-

sar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.” Apesar da crise.

Apesar da crise. Apesar da crise.

Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra

é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito,

reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de

viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em

peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim,

tem potencial de provocar uma crise real.

(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase e a colocação pronominal

foram empregados de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

a) Os problemas que o país enfrenta não assemelham-se à essa tragédia publicada

nos jornais.

b) Os problemas que o país enfrenta quase sempre assemelham-se à uma situação

desesperadora.

c) Os problemas que o país enfrenta não se assemelham à toda essa crise pintada
pela mídia.
d) Os problemas que o país enfrenta quase sempre se assemelham à um cenário
de pânico.
e) Os problemas que o país enfrenta não se assemelham àquilo que é publicado
pela mídia.

Questão 30    (2016/VUNESP/CÂMARA DE MARÍLIA-SP/AGENTE DE COPA) Assinale

a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente.

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a) Em casa, a família se reúne à mesa para tomar o café.

b) O cafezinho pareceu agradar à todos que o provaram.

c) O café foi servido à essas visitas em xícaras especiais.

d) No Brasil, o cafezinho se ajusta à qualquer tipo de reunião.

e) Recomenda-se o café descafeinado à quem sofre de insônia.

Questão 31    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/PROCURADOR

MUNICIPAL) Leia a crônica “Não parta”, de Antonio Prata, para responder à ques-

tão.

Ter trinta e poucos anos significa, entre outras coisas, que é praticamente im-

possível reunir cinco casais num jantar sem que haja pelo menos uma grávida. E

estar na presença de uma grávida significa, entre outras coisas, que é praticamente

impossível falar de qualquer outro assunto que não daquele rotundo e miraculoso

acontecimento, a desenrolar-se do lado de lá do umbigo em expansão.

Enquanto a conversa gira em torno dos nomes cogitados, da emoção do ultras-

som, dos diferentes modelos de carrinho, o clima costuma ser agradável e os convi-

vas se aprazem diante da vida que se aproxima. Mas eis então que alguém pergun-

ta: “e aí, vai ser parto normal ou cesárea?”, e toda possível harmonia vai pra cucuia.

Num extremo, estão as mulheres que querem parir de cócoras, ao pé de um

abacateiro, sob os cuidados de uma parteira de cem anos, tendo como anestesia

apenas um chá de flor de macaúba e cantigas de roda de 1924. Na outra ponta,

estão as que têm tremedeiras só de pensar em parto normal, pretendem ir direto

pra cesárea, tomar uma injeção e acordar algumas horas depois, tendo no colo um

bebê devidamente parido, lavado, escovado, penteado e com aquela pulseirinha vip

no braço, já com nome, número de série e código de barras.

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Os dois lados acusam o outro de violência: as naturebas dizem que a cesárea é

um choque; as artificialebas alegam que dar as costas à medicina é uma irrespon-


sabilidade. Eu, que durante meses ouvi calado as discussões, pesei bastante os ar-
gumentos e cheguei, enfim, a uma conclusão: abaixo o nascimento! Viva a gravidez!
Imaginem só a situação: os primeiros grãos de consciência germinam em seu
cérebro. Você boia num líquido morninho – nem a gravidade, essa pequena e cons-
tante chateação, te aborrece. Você recebe alimento pelo umbigo. Você dorme,
acorda, dorme, acorda e jamais tem que cortar as unhas dos pés. Então, de repen-
te, o líquido se vai, as paredes te espremem, a fonte seca, a luz te cega e, daí pra
frente, meu amigo, é só decadência: cólicas, fome, sede, pernilongos, decepções,
contas a pagar. Eis um resumo de nossa existência: nove meses no paraíso, noven-
ta anos no purgatório.
Freud diz que todo amor que buscamos é um pálido substituto de nosso primei-
ro, único e grande amor: a mãe. Discordo. A mãe já é um pálido substituto de nosso
primeiro, único e grande amor: a placenta. Tudo, daí pra frente – as religiões, os re-
lacionamentos amorosos, a música pop, a semiótica* e a novela das oito – é apenas
uma busca inútil e desesperada por um novo cordão umbilical, aquele cabo USB por
onde fazíamos, em banda larga, o download da felicidade. Do parto em diante, meu
caro leitor, meu caro companheiro de infortúnio, a vida é conexão discada, wi-fi me-
quetrefe, e em vão nos arrastamos por aí, atrás daquela impossível protoconexão.
No próximo jantar, se estiver do lado de uma grávida, jogarei um talher no chão
e, ao abaixar para pegá-lo, cochicharei bem rente à barriga: “te segura, garoto!
Quando começar a tremedeira, agarra bem nas paredes, se enrola no cordão, carca
os pés na borda e não sai, mesmo que te cutuquem com um fórceps, te estendam

uma mão falsamente amiga, te sussurrem belas cantigas de roda, de 1924. Te se-

gura, que o negócio aqui é roubada!”.

(Revista Ser Médico. Edição 57 – Outubro/Novembro/Dezembro de 2011. www.cremesp.org.br.


Adaptado)

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*semiótica: ciência dos modos de produção, de funcionamento e de recepção dos

diferentes sistemas de sinais de comunicação entre indivíduos ou coletividades.

Assinale a alternativa que está redigida de acordo com a norma-padrão da língua

portuguesa.

a) Em meio às diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que consideram que

se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade à qual as mulheres não devem

se submeter.

b) Em meio às diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que consideram que

se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade a qual as mulheres não devem

se submeter.

c) Em meio às diferentes opiniões, existe as artificia-lebas, que consideram que se

contrapor a medicina é uma irresponsabilidade a qual as mulheres não devem se

submeter.

d) Em meio as diferentes opiniões, existe as artificia-lebas, que consideram que se

contrapor a medicina é uma irresponsabilidade à qual as mulheres não devem se

submeter.

e) Em meio as diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que consideram que

se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade a qual as mulheres não devem

se submeter.

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GABARITO
1. e 24. b

2. c 25. a

3. c 26. b

4. b 27. a

5. a 28. a

6. e 29. e

7. e 30. a

8. c 31. a

9. e

10. d

11. d

12. a

13. c

14. d

15. d

16. e

17. d

18. c

19. b

20. b

21. d

22. e

23. a

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GABARITO COMENTADO

Questão 1    (2018/VUNESP/IPSM/ANALISTA DE GESTÃO – CONTABILIDADE)

A destruição da humanidade por uma guerra nuclear está prestes a ser detonada

por uma “pirraça impulsiva”, alertou neste domingo [10/12/2017] a Campanha Inter-

nacional para Abolir Armas Nucleares (Ican), vencedora do Nobel da Paz deste ano.

“Será o fim das armas nucleares ou será o nosso fim?”, afirmou a líder da Ican,

Beatrice Fihn, em discurso ao receber o prêmio, em Oslo, na Noruega.

Também discursou em Oslo Setsuko Thurlow, 85, sobrevivente do ataque atô-

mico de Hiroshima, em 1945 no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje

ela é ativista da Ican.

Ela foi resgatada dos escombros de um prédio a 1,8 km do epicentro da bomba.

A maioria de seus colegas morreu queimada viva.

(Mundo. Folha de S. Paulo, 10/12/2017. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão, o primeiro parágrafo pode ser finalizado

com a frase:

a) Não foram citado nomes, mas EUA e Coreia do Norte têm trocado ameaças de-

vido à testes nucleares do país asiático.

b) Embora não tenham citado-se nomes, é sabido que EUA e Coreia do Norte vem

trocando ameaças devido os testes nucleares do país asiático.

c) Não foi citado nomes, mas EUA e Coreia do Norte vem trocado ameaças devido

os testes nucleares do país asiático.

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d) Embora não tenham-se citados nomes, sabe-se que EUA e Coreia do Norte tem
trocado ameaças devido a testes nucleares do país asiático.
e) Não foram citados nomes, mas EUA e Coreia do Norte vêm trocando ameaças
devido aos testes nucleares do país asiático.

Letra e.
Na letra a, o correto seria foram citados e não deveria haver acento grave; na
letra b, o pronome oblíquo foi usado após verbo no particípio e o correto seria
vêm; na letra c, o correto seria foram citados, vem e devido aos; na letra e,
não houve respeito ao fator de atração e deveria ter sido empregado têm.

Questão 2    (2018/VUNESP/IPSM/ANALISTA DE GESTÃO – CONTABILIDADE)

Ensino com diretriz

Está quase pronto o documento que definirá o padrão nacional para o que crian-
ças e jovens devem aprender até o 9º ano do ensino fundamental. Trata-se da
quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Caso aprovada até janeiro, a diretriz deve começar a ser implementada nos
próximos dois anos.
A BNCC define conteúdos a serem estudados e competências e habilidades que
os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. Soa como obviedade,
mas não existe norma válida em todo o país que estabeleça de modo preciso a pro-
gressão do ensino e o que se deve esperar como resultado.

Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos

– isso será papel dos currículos a serem elaborados por estados e municípios, que

podem fazer acréscimos conforme necessidades regionais.

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A existência de um padrão pode permitir a correção de desigualdades do apren-

dizado e avaliações melhores. A partir de um limiar mediano de clareza, inteligên-

cia pedagógica e pragmatismo, qualquer modelo é melhor do que nenhum. Nesse

aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação.

O programa ainda se mostra extenso em demasia, não muito diferente do que

se viu nas escolas das últimas décadas, quando raramente foi cumprido. O excesso

de assuntos dificulta abordagens mais aprofundadas e criativas.

A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa, mas de

difícil aplicação imediata e integral. É indiscutível, de todo modo, a urgência de pôr

em prática esse plano que pode oferecer educação decente e igualitária às crianças.

(Editorial. Folha de S. Paulo, 10/12/2017. Adaptado)

Leia as frases

• Com a BNCC, busca-se chegar __________ um modo preciso de progressão

do ensino.

• A BNCC assemelha-se ________ Constituição de 1988: detalhista, arrojada

e generosa.

• Desigualdades do aprendizado podem ser corrigidas __________ partir da

existência deum padrão.

• Estados e municípios se dedicarão __________ elaboração de seus respecti-

vos currículos.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, correta e res-

pectivamente, com:

a) a... a... à... à

b) à... à... a... a

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c) a... à... a... à

d) à... a... a... à

e) a... à... à... a

Letra c.

Na primeira lacuna, apenas preposição; na segunda, preposição + artigo; na ter-

ceira, apenas preposição; na quarta, preposição + artigo.

Questão 3    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/FARMACÊUTICO)

Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a

questão.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais

comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.

Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele de-

fende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com

depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressi-

vos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza

normal e a patológica”.

ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no

mundo?

Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de

tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido,

chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicali-


zação de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal,

que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.

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ISTOÉ: A que se deve essa mudança?

Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa

atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou fe-

liz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim

mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer dis-

torção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.

ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?

Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A nor-

mal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.

(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+ MAIS+FICAR+-


TRISTE+/ Publicado em 26/05/2010. Adaptado.)

O sinal indicativo de crase está empregado corretamente nas duas ocorrências na

alternativa:

a) Muitos indivíduos são propensos à associar, inadvertidamente, tristeza à de-

pressão.

b) As pessoas não querem estar à mercê do sofrimento, por isso almejam à pílula

da felicidade.

c) À proporção que a tristeza se intensifica e se prolonga, pode-se, à primeira vis-

ta, pensar em depressão.

d) À rigor, os especialistas não devem receitar remédios às pessoas antes da rea-

lização de exames acurados.

e) Em relação à informação da OMS, conclui-se que existem 121 milhões de pes-

soas à serem tratadas de depressão.

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Letra c.

Na letra a, a crase antes de “associar” está incorreta; na letra b, está incorreta

a que está antes de “pílula”; na letra d, a que está antes de “rigor”; na letra e, a

que está antes de “serem”.

Questão 4    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA-SP/AUXILIAR)

Voluntários respondem a cartas enviadas para Julieta

Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmen-
te faz 30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas envia-
das de todo o mundo para Julieta, conhecida personagem da obra de Shakespeare.
As cartas normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos amoro-
sos. Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também é bastante trágica.
Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clu-
be tem a contribuição de um médico especialista.
Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980
a entidade foi criada oficialmente com apoio do governo.
O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em
que a protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente
a mulher a quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas
foram recebidas, segundo o Clube.

Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens.

Por outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo

de inúmeras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até €

1.039 ou prisão por até um ano.

(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)

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Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.

a) A voluntária aconselhou a remetente à esquecer o amor de infância.

b) O carteiro entregou às voluntárias do Clube de Julieta uma nova remessa de

cartas.

c) O médico ofereceu à um dos remetentes apoio psicológico.

d) As integrantes do Clube levaram horas respondendo à diversas cartas.

e) O Clube sugeriu à algumas consulentes que fizessem novas amizades.

Letra b.

Na letra a, “esquecer” não aceita artigo; na letra c, “um” já é artigo indefinido;

na letra d, “cartas” não aceita artigo singular; na letra e, “algumas” rejeita artigo.

Questão 5    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA-SP/PROCURADOR JURÍDI-

CO) O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:

a) No “Diário de São Paulo”, Mário de Andrade dedicava-se à crítica de música.

b) Na redação do jornal “Diário de São Paulo”, Mário e Braga sentaram lado à lado.

c) Se trocassem um bilhetinho sequer, os escritores chegariam à travar amizade.

d) Rubem Braga diz ter, em assuntos de amizade, horror à explicações sentimentais.

e) O cronista Rubem Braga foi o único à quem Mário de Andrade não escreveu.

Letra a.

Na letra b, não pode haver antigo antes de “lado”; na letra c, não é possível co-

locar artigo antes de “travar”; na letra d, não é possível por artigo singular antes

de “explicações”; na letra e, “quem” não aceita artigo.

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Questão 6    (2017/VUNESP/PREFEITURA DE ITANHAÉM-SP/FISIOTERAPEUTA) As-

sinale a alternativa que apresenta enunciado redigido de acordo com a norma-pa-

drão de concordância e emprego do sinal indicativo de crase.

a) Um país pertence à todos que nele habita, não sendo proibido a entrada de es-

trangeiros, foragidos ou não.

b) Os italianos vão acabarem tendo de tomar emprestado recursos de outros paí-

ses para conter à imigração desenfreada.

c) Os deslocamentos que estão havendo para à Itália deve trazer preocupação à

autoridades de qualquer países.

d) Existem mais de um país europeu disposto à dar acolhida aos refugiados, sendo

o mais possível acolhedores.

e) Países da União Europeia estão alerta diante do fluxo migratório, para que não

se apresentem problemas às suas populações.

Letra e.

Problemas das demais:

a) “todos” aceita artigo; o correto é proibida e habitam.

b) o correto é acabar; não pode haver preposição após “conter”.

c) há duas preposições (para e a) antes de “Itália”; o correto é devem; “autorida-

des” não aceita artigo no singular.

d) o correto é existe; antes de “dar”, não é possível haver artigo.

Questão 7    (2017/VUNESP/CÂMARA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE ITANHAÉM-SP/

ASSISTENTE LEGISLATIVO)

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Assinale a alternativa que preenche, respectivamente e de acordo com a norma-

-padrão, as lacunas das frases baseadas no texto dos quadrinhos.

• O pato______ formiga como estava a distribuição de renda no formigueiro.

• Quanto à minha baiana, minha renda não dá nem para______ no carnaval.

a) indagou à … enfeitar ela.

b) indagou a … enfeitar a ela.

c) perguntou a … a enfeitar.

d) indagou a … lhe enfeitar.

e) perguntou à … enfeitá-la.

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Letra e.

Primeiramente, você deve estar atento(a) à regência dos verbos listados. Como

“formiga” será o núcleo do OI, é preciso haver preposição + artigo (o que permite

eliminar as alternativas B, C e D). Na letra a, usou-se um pronome pessoal do caso

reto como OD, o que não é gramaticalmente correto.

Questão 8    (2017/VUNESP/CÂMARA DE PORTO FERREIRA-SP/ASSESSOR DE IM-

PRENSA) Leia a tira.

De acordo com a norma-padrão, a lacuna do segundo quadrinho deve ser preen-

chida com:

a) Encontrei ele

b) Fiquei frente à frente a ele

c) Deparei com ele

d) Vim à conhecê-lo

e) Achei-lhe

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Letra c.

Nas letras b e letra d, há problemas com o emprego do acento grave. Na letra a,

usou-se um pronome pessoal do caso reto como OD; na letra e, o verbo “achei” é

VTD e, por isso, não é possível empregar “lhe”.

Questão 9    (2017/VUNESP/CÂMARA DE PORTO FERREIRA-SP/ASSESSOR DE IM-

PRENSA) Observe as manchetes, retiradas e adaptadas do site do jornal A Tarde

(Salvador, 20/09/2017):

• Trump vai ________ ONU e ameaça “destruir” Coreia do Norte.

• Apresentador é condenado _______ devolver salários ______ emissora.

• Líder quilombola é morto ______ tiros em Simões Filho.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectiva-

mente, com:

a) à... a... a... à

b) a... à... a... a

c) à... à... à... a

d) a... a... à... à

e) à... a... à... a

Letra e.

Na primeira lacuna, é preciso empregar preposição + artigo; na segunda, apenas

preposição; na terceira, preposição + artigo; na quarta, apenas preposição.

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Questão 10    (2017/VUNESP/IPRESB-SP/ASSISTENTE PREVIDENCIÁRIO)

Cresce preocupação de investidores com sustentabilidade

Pesquisa da consultoria Ernst & Young mostra que cada vez mais os investidores

consideram dados socioambientais e de governança antes de decidir pôr dinheiro

em uma empresa.

No ano passado, 68% disseram que essas informações têm papel fundamental

na escolha do destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quan-

do 52% afirmavam atentar para essas questões.

A consultoria ouviu 320 investidores ao redor do mundo, sendo um terço deles

com mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão.

No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados

para o mercado financeiro vem do Índice de Sustentabilidade da Bolsa. Os dados

comparam o desempenho de empresas sob aspectos como eficiência econômica,

equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Desde que foi lan-

çado, esse Índice já acumula valorização de 154,6%. Para H. Bueno, da EY, es-

cândalos ambientais e sociais recentes – e as consequências desses casos sobre

as ações das empresas – fazem com que a sustentabilidade ganhe mais espaço

dentro das corporações.

O estudo cita o episódio envolvendo uma grande fabricante de veículos, que

usava um software para manipular testes de verificação das emissões de gases

poluentes pelos veículos da montadora.

Nos dias seguintes às denúncias, as ações da empresa chegaram a desvalorizar

42,2%.

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O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. “O consu-

midor tem uma reação imediata em parar de consumir o produto de empresas que

estão envolvidas em corrupção e em algum tipo de manipulação. A sustentabili-

dade é um caminho sem volta. As empresas precisam transitar por esse caminho,

senão vão ser penalizadas no mercado consumidor ou na capacidade de receber

investimentos”, afirma Bueno.

(Danielle Brant. Folha de S. Paulo, 07/08/2017. Adaptado)

Considere a frase.

O consumidor costuma imediatamente ____________ adquirir produtos de empre-

sas que ___________ corrupção ou algum tipo de manipulação.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem

ser preenchidas, respectivamente, por:

a) se recusar de … estão implicadas em

b) se eximir de … têm elo à

c) se abster com … têm vínculos em

d) se negar a … estão comprometidas com

e) se furtar com … têm ligação à

Letra d.

Cuidado novamente com a regência! “recusar-se” e “furtar-se” exigem preposição

“a”; “abster-se”, “de” (assim é possível eliminar as letras a, c e e). Na letra b, o

correto seria tem ela com.

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Questão 11    (2017/VUNESP/IPRESB-SP/ASSISTENTE PREVIDENCIÁRIO)

Assinale a alternativa em que a frase baseada na charge está correta quanto ao

emprego do sinal indicativo de crase.

a) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz menção à dificuldade para redigir

os relatórios detalhados pedidos à ele pela gerência.

b) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz cita à dificuldade para redigir os rela-

tórios detalhados pedidos a ele pela gerência

c) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz faz alusão a dificuldade para redigir os

relatórios detalhados pedidos a ele pela gerência.

d) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz se refere à dificuldade para redigir os

relatórios detalhados pedidos a ele pela gerência.

e) Refletindo sobre o uso do Twitter, o rapaz admite a dificuldade para redigir os

relatórios detalhados pedidos à ele pela gerência.

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Letra d.

Nas letras a e e, há crase antes de “ele”, o que é proibido. Na letra b, o verbo

“citar” é VTD. Na letra c, faltou crase em faz alusão à dificuldade.

Questão 12    (2017/VUNESP/CÂMARA DE SUMARÉ-SP/PROCURADOR JURÍDICO) A

questão foi elaborada tendo como base o texto de Reinaldo José Lopes, a seguir.

Em livro ambicioso, sociólogo analisa incertezas do futuro

Falta de ambição claramente não é o problema de A Era do Imprevisto: A Gran-

de Transição do Século 21, novo livro do sociólogo mineiro Sérgio Abranches. Se o

leitor já se perguntou, como imagino, que diabos está acontecendo com o mundo

nos últimos anos e o que pode vir daqui para a frente, a obra do especialista for-

mula algumas respostas – imaginativas, provisórias e diabolicamente complicadas.

Ele tem se especializado na interface entre política global e questões ambien-

tais, uma conexão que, por si só, já seria suficiente para produzir calvície e gastrite

nos espíritos mais serenos. Esse eixo político-ambiental está no cerne do livro, mas

o sociólogo também tenta investigar como a ascensão das redes sociais pode afetar

a organização da sociedade do futuro; como o conhecimento emergente (biotecno-

logia, nanotecnologia, inteligência artificial) pode transformar a vida humana neste

século; e o que a tradição filosófica ocidental e as descobertas da biologia evolucio-

nista têm a dizer sobre nossa natureza e nosso futuro como espécie.

Para Abranches, a sede de ir ao cerne de todas essas questões existenciais se

justifica pelo próprio subtítulo do livro: estaríamos vivendo “a grande transição do

século 21”, um ponto de virada tão importante, à sua maneira, quanto o Renasci-

mento do século 16 ou a Revolução Industrial do século 18.

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Num cenário fulcral como esse, nada mais lógico que tudo pareça bagunçado e

em crise permanente. Estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais velhas

ainda estão se encaminhando lentamente para o leito de morte, enquanto suas

substitutas passam por um parto difícil. Resultado: sensação perpétua de caos e de-

salento, ainda que o momento também esteja repleto de potencialidades positivas.

Abranches está convicto de que a falta de controle sobre o capitalismo tem

solapado o funcionamento das democracias. “As leis de mercado são hoje um eu-

femismo que designa a combinação entre controle oligopolista e hegemonia do

capital financeiro”, resume. Nesse cenário, poucos decidem os destinos de bilhões.

Onde ver esperança? Para Abranches, será crucial usar as possibilidades do ci-

berespaço para criar um modelo de participação política mais direto, evitando que

a democracia representativa se transforme de vez em oligarquia. Resta saber como

fazer isso sem que as redes sociais se transformem numa reunião de condomínio

improdutiva de dimensões planetárias.

(Reinaldo José Lopes, Folha de S. Paulo, 27/05/2017. Adaptado)

O trecho – Tal complicação deriva da pesquisa de Abranches. Ele tem se especiali-

zado em questões ambientais e políticas globais, conexão suficiente para produzir

calvície e gastrite. – apresenta reescrita correta, quanto ao padrão normativo da

regência e da crase, em:

a) Tal complicação remete a uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado às

questões ambientais e políticas globais, conexão apta a produzir calvície e gastrite.

b) Tal complicação remete a uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado as

questões ambientais e políticas globais, conexão apta à produzir calvície e gastrite.

c) Tal complicação remete à uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado as

questões ambientais e políticas globais, conexão apta a produzir calvície e gastrite.

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d) Tal complicação remete a uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado as

questões ambientais e políticas globais, conexão apta a produzir calvície e gastrite.

e) Tal complicação remete à uma pesquisa de Abranches, que tem se dedicado às

questões ambientais e políticas globais, conexão apta à produzir calvície e gastrite.

Letra a.

Antes de “uma”, não pode haver crase (o que permite eliminar as letras c e e). Nas

letras b e d, falta crase antes de “questões”.

Questão 13    (2017/VUNESP/CÂMARA DE SUMARÉ-SP/ESCRITURÁRIO) Leia o tex-


to “Procura-se restaurante sem TV”, para responder à questão.

No fim de semana passado, fui com a família a um dos nossos restaurantes

prediletos. É um desses lugares com cardápio gigante e pratos idem, ideal para um

almoção de domingo. Um dos atrativos do lugar é um agradável jardim com mesas

ao ar livre. O jardim é a parte do restaurante preferida por famílias. Fica cheio de

crianças nos fins de semana.

Ao chegar, tivemos uma surpresa: o restaurante havia colocado uma enorme

televisão no jardim, com caixas de som espalhadas por todo o lugar. A TV exibia –

juro – um programa sobre o cultivo de orégano.

Somos clientes antigos do lugar. Vamos tanto que até conhecemos os donos.

Perguntei por que haviam decidido instalar o aparelho.

“Cansei de perder clientes porque não tínhamos TV”, disse um dos proprietá-

rios. “Tem gente que chega aqui, pergunta se tem TV e, quando digo que não,

vai embora.”

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Triste, mas verdadeiro: achar um restaurante sem TV está ficando cada vez

mais difícil. Entendo que um restaurante de PF ou de almoço comercial tenha TV

nas paredes para os clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. É claro

que já fui com amigos a bares para assistir a jogos. Ninguém é contra a televisão.

Mas não consigo entender como uma família prefere ficar vendo um programa so-

bre plantação de orégano a conversar.

Nosso almoço foi uma depressão só: o som do programa impedia qualquer ten-

tativa de comunicação. Era impossível escapar do barulho da TV, já que as caixas

cobriam toda a área do lugar.

O pior é que o dono do restaurante tinha razão: as famílias pareciam estar gos-

tando do programa. Na mesa ao lado, um casal passou o almoço todo sem trocar

uma palavra, aparentemente hipnotizado pelas informações sobre a melhor época

para plantar orégano.

Perdemos outro de nossos restaurantes favoritos. Uma pena. Mas tenho certeza

de que o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta.

(André Barcinski, Folha de S. Paulo, 09/05/2012. Adaptado)

Considere a frase.

O autor não se opõe ___ existência de TV em bares e restaurantes e afirma que há

situações em que ela é bem-vinda, ____ exemplo do horário de almoço, quando os

clientes aproveitam esse curto período para estar _____ par das últimas notícias e

dos gols do campeonato.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas dessa frase devem ser preenchidas,

correta e respectivamente, por:

a) a … à … à

b) a … à … a

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c) à … a … a

d) à … à … a

e) à … a … à

Letra c.

Na primeira lacuna, deve haver preposição + artigo; na segunda; apenas preposi-

ção; na terceira, apenas preposição.

Questão 14    (2017/VUNESP/CÂMARA DE SUMARÉ-SP/AUXILIAR DE ADMINISTRA-

ÇÃO) Assinale a alternativa em que o emprego do sinal da crase está de acordo

com a norma padrão da língua portuguesa.

a) O texto refere-se à pais que desejam compensar ausência física.

b) As crianças ficam ocupadas de segunda à domingo, o que gera estresse.

c) À partir do próximo mês, ela terá outros compromissos.

d) Ontem à tarde, ela não foi ao cinema porque estava com febre.

e) A mãe levou à filha para o curso de inglês e de informática.

Letra d.

Erro das demais:

a) “pais” não aceita artigo.

b) erro de paralelismo (de segunda a domingo).

c) “partir” não aceita artigo.

e) antes de “filha”, deve haver apenas artigo, por ser OD.

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Questão 15    (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Leia o

texto dos quadrinhos, para responder à questão.

Assinale a alternativa que dá outra redação à fala dos quadrinhos, seguindo a norma

padrão de regência, conjugação de verbos e emprego do sinal indicativo de crase.

a) Espero que você nomeie à alguém que trata disso melhor do que seu advogado.

b) Se você não se dispor em ajudar à fazer a lição de casa, vou processar você.

c) Vou acionar à polícia se você não vir me ajudar com à lição de casa.

d) Caso você não me acuda quando eu fizer a lição de casa, apelarei à justiça.

e) Pergunto à você onde está seu advogado; não creio que ele resolva ao caso.

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Letra d.

Erro das demais:

a) “alguém” não aceita artigo.

b) “fazer” não aceita artigo.

c) “com” já é uma preposição; então deveria haver apenas artigo.

e) “você” não aceita artigo.

Questão 16    (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO)

O problema de São Paulo, dizia o Vinicius, “é que você anda, anda, anda e nun-

ca chega a Ipanema”. Se tomarmos “Ipanema” ao pé da letra, a frase é absurda e

cômica. Tomando “Ipanema” como um símbolo, no entanto, como um exemplo de

alívio, promessa de alegria em meio à vida dura da cidade, a frase passa a ser de

um triste realismo: o problema de São Paulo é que você anda, anda, anda e nunca

chega a alívio algum. O Ibirapuera, o parque do Estado, o Jardim da Luz são uns

raros respiros perdidos entre o mar de asfalto, a floresta de lajes batidas e os Cor-

covados de concreto armado.

O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar

em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. É o que vemos nas

avenidas abertas aos pedestres, nos fins de semana: basta liberarem um pedaci-

nho do cinza e surgem revoadas de patinadores, maracatus, big bands, corredores

evangélicos, góticos satanistas, praticantes de ioga, dançarinos de tango, barraqui-

nhas de yakissoba e barris de cerveja artesanal.

Tenho estado atento às agruras e oportunidades da cidade porque, depois de

cinco anos vivendo na Granja Viana, vim morar em Higienópolis. Lá em Cotia, no

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fim da tarde, eu corria em volta de um lago, desviando de patos e assustando ja-

cus. Agora, aos domingos, corro pela Paulista ou Minhocão e, durante a semana,

venho testando diferentes percursos. Corri em volta do parque Buenos Aires e do

cemitério da Consolação, ziguezagueei por Santa Cecília e pelas encostas do Su-

maré, até que, na última terça, sem querer, descobri um insuspeito parque noturno

com bastante gente, quase nenhum carro e propício a todo tipo de atividades: o

estacionamento do estádio do Pacaembu.

(Antonio Prata. “O paulistano não é de jogar a toalha. Prefere estendê-la e deitar em cima.” Dis-
ponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas>. Acesso em: 13/04/2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a substituição dos trechos destacados na passagem –

O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar

em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. – está de acordo

com a norma padrão de crase, regência e conjugação verbal.

a) prefere mais estendê-la do que desistir – põe à disposição.

b) prefere estendê-la à desistir – ponham a disposição.

c) prefere estendê-la a desistir – põe a disposição.

d) prefere estendê-la do que desistir – põem a disposição.

e) prefere estendê-la a desistir – ponham à disposição.

Letra e.

O verbo “preferir” exige preposição “a”, e “desistir” não aceita artigo (assim, já se

pode eliminar as letras a, b e d). “À disposição”, por ser locução feminina, deve

estar com crase.

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Questão 17    (2017/VUNESP/TJ-SP/SERVIÇO SOCIAL) Leia o texto para responder à


questão.

Surgiu a Maria da Anália, pediu se eu podia vender um pedaço de toucinho.


– Não vou vender. Quando você engordou e matou o teu porco, eu não fui abor-
recer-te.
Ela começou a dizer que queria só o toucinho. Perpassei o olhar no povo. Fita-
vam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei: e se eles invadir o
quintal? Resolvi levar o toucinho para dentro de casa o mais depressa possível. Fitei
as tabuas do barraco, que já estão podres. Se eles invadir, adeus barraco.
Juro que fiquei com medo...
(Carolina Maria de Jesus. Quarto de despejo – diário de uma favelada, 1993. Adaptado)

A Maria da Anália visava ___ um pedaço de toucinho, mas seu pedido não chegou
____ sensibilizar a dona do porco que, vendo-se _____ mercê de uma invasão em
seu quintal, decidiu recolher-se ____ sua casa.
Assinale a alternativa cujos termos preenchem, correta e respectivamente, as lacu-
nas do enunciado conforme a norma-padrão.
a) a … à … a … à
b) a … a … a … a
c) à … à … à … à
d) a … a … à … à
e) à … a … a … a

Letra d.

Na primeira lacuna, deve-se empregar apenas preposição; na segunda, apenas

preposição; na terceira, preposição + artigo; na quarta, preposição + artigo.

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Questão 18    (2017/VUNESP/UNESP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)

Fogo e Madeira

Não foi pouco para um único dia de fiscalização. Dois caminhões, um trator, uma
camionete e uma pá carregadeira foram inutilizados pelo Ibama*, por servirem à
extração ilegal de madeira na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
Embora os agentes do instituto tivessem o que comemorar, seria incorreto qua-
lificar como êxito o que ocorreu – pelo menos de uma perspectiva mais alongada
no tempo.
A facilidade com que se encontraram sinais flagrantes de desmatamento nada
mais revela do que o extremo de sem cerimônia dos madeireiros ilegais na Amazônia.
Autorizada por decreto de 2008, a destruição dos equipamentos empregados
nessa atividade predatória parece ser uma das poucas punições efetivamente res-
sentidas pelos infratores. Levada a cabo por meio de helicópteros, a ação do Ibama
afugenta, pelo mero estardalhaço de sua aproximação, os responsáveis diretos
pelo crime.
Porém, mal os helicópteros levantam voo novamente, o desmatamento pros-
segue. Operações dessa monta se fazem de raro em raro, e os madeireiros não
chegam a abalar-se da área protegida.
Além da óbvia extensão da floresta, outros fatores tornam complexa a fiscaliza-

ção. Madeireiros possuem, por exemplo, licença para a exploração sustentável do

recurso natural, mas a utilizam para enveredar em áreas protegidas.

Iniciativas mais extensas e difíceis, mas de maior alcance, envolveriam o enga-

jamento da população em outras atividades atraentes do ponto de vista econômico.

A falta de alternativas de trabalho sem dúvida explica por que madeireiros ilegais

encontram algum apoio entre os habitantes da região.

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Ainda que fulgurante, a ação de poucos fiscais será incapaz de interromper o

desmatamento.

* Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno-

váveis.
(Folha de S. Paulo, 24/12/2016. Adaptado)

Os fiscais do Ibama foram _______ Amazônia e lá chegaram _________ destruir

equipamentos que eram destinados ________ atividades ilegais de extração de

madeira. De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchi-

das, respectivamente, com:

a) à … à … à

b) a … à … à

c) à … a … a

d) a … a … à

e) à … à … a

Letra c.

Na primeira lacuna, deve-se empregar preposição + artigo; na segunda, apenas

preposição; na terceira, apenas preposição.

Questão 19    (2017/VUNESP/TJM-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Assinale

a alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas da frase, conforme a nor-

ma-padrão da língua.

_______________anos, estudiosos________ acerca da contribuição que o conhe-

cimento dos buracos negros pode trazer_____________ nossas vidas.

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a) Há... têm questionado-se... a

b) Há... têm se questionado... a

c) Há... têm se questionado... à

d) A... têm questionado-se... a

e) A... têm se questionado... à

Letra b.

Na primeira lacuna, emprega-se “há”, por haver ideia de tempo transcorrido; na

segunda, como “questionado” é particípio, não pode haver ênclise. Na terceira,

apenas preposição.

Questão 20    (2017/VUNESP/CÂMARA DE MOGI DAS CRUZES-SP/PROCURADOR

JURÍDICO) Leia o texto “Chega de desculpas”, do jornalista português João Pereira

Coutinho, para responder à questão.

A herança ibérica é causa dos problemas do Brasil? A pergunta é recorrente. A

convite de uma associação de estudantes, estive em São Paulo para uma conversa

sobre o assunto.

Não foi fácil: entrei no auditório, e estavam ali talvez umas 300 pessoas para es-

cutar e, quem sabe, pedir a minha pele. No fim, saí ileso e ninguém comprou a ideia

de que os portugueses são responsáveis pela situação do Brasil. É verdade. O país

pode estar em crise, mas as novas gerações enchem o meu coração de otimismo.

Mas vamos ao que interessa: a colonização foi coisa boa ou coisa má? A per-

gunta, pelo seu maniqueísmo, já é falha. Nenhuma colonização é totalmente boa

ou totalmente má. Existiram bons legados e maus legados.

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Começo pelos bons: a ausência de uma “superioridade de raça”. Sérgio Buarque


de Holanda sabia do que falava. Gilberto Freyre também. Como dizem ambos, os
portugueses que chegaram em 1500 já eram um povo “mestiço” – uma salada de
latinos, africanos, árabes etc. Isso é importante?
É. Porque não foram apenas os portugueses a colonizar o Brasil. Os nativos tam-
bém colonizaram os portugueses – e essa “plasticidade”, para usar um termo caro
a esses estudiosos, impediu a rigidez cultural, social e até sexual, que outros povos
colonizadores espalharam por seus domínios.
Sim, sei: você gostaria de ter sido colonizado por holandeses, ingleses, quem
sabe franceses. Coisa chique, mas foram eles que colonizaram a África do Sul, a
Índia e a Argélia…
Está no seu direito. Mas, como diz um amigo, você consegue imaginar a “Garo-
ta de Ipanema” cantada em holandês? A musicalidade dos brasileiros precisou de
semente mestiça para florescer.
Pena  – que nem tudo tenha florescido – e aqui mergulho no lado lunar. Os
portugueses não foram exemplares na educação da colônia. No século 18, afirma
Sérgio Buarque, milhares de livros eram publicados no México. Ao mesmo tempo,
a Coroa portuguesa fechava as tipografias dos trópicos porque temia que ideias
subversivas pudessem corromper a estabilidade do Brasil.
E quem fala em livros fala em educação: Sérgio relembra que, entre os anos de
1775 e 1821, 7850 bacharéis e 473 doutores e licenciados saíram com diploma da
Universidade do México. Em igual período, só 720 brasileiros conseguiram a proeza
(pela Universidade de Coimbra, claro).
Finalmente, existe uma herança pesada da colonização portuguesa: esse patri-
monialismo que atribui ao Estado o papel de “baby-sitter” do cidadão. Isso significa
que um homem assume a mentalidade de uma criança que tudo espera do Estado,
desde o berço até a sepultura.

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Os portugueses deixaram o Brasil há quase 200 anos, e qualquer pessoa adulta


sabe que o presente do Brasil é um produto das escolhas dos brasileiros, portanto
chega de desculpas.
(Folha de S. Paulo, 20/10/2015. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:


O leitor tem direito
a) à restrições com relação ao ponto de vista exposto pelo autor.
b) à defesa da ideia de que outros colonizadores seriam preferíveis aos portugueses.
c) à acreditar que o Brasil deveria ter sido colonizado por outros povos.
d) à uma opinião diversa da veiculada por esse texto jornalístico.
e) à argumentos que tornem discutível o parecer do autor.

Letra b.
Nas demais alternativas, todos os termos após a crase não admitem artigo.

Questão 21    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS-SP/ASSISTENTE de

GESTÃO) Considere a charge de Pelicano para responder à questão.

(http://paduacampos.com.br/2012/wp-content/uploads/2013/10/ AUTO_pelicano13.jpg. Adaptado)

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Considere a frase.

__________escolas que_________ em prática a troca de mensagens, enviando fre-

quentemente_________ famílias informações a respeito do desempenho dos filhos.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas dessa

frase.

a) Existe … põe … às

b) Existe … põem … as

c) Existem … põe … as

d) Existem … põem … às

e) Existem … põem … as

Letra d.

Na primeira lacuna, emprega-se existem, para concordar com “escolas” (o mesmo

vale para põem); na terceira, deve-se empregar preposição + artigo.

Questão 22    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS-SP/ASSISTENTE ESCO-

LAR) Leia a frase a seguir:

O garoto aconselhou _________ irmã __________ levar o lanche __________ es-

cola numa lancheira.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase.

a) a … à … a

b) a … à … à

c) à … a … à

d) à … à … a

e) a … a … à

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Letra e.

Na primeira lacuna, emprega-se apenas artigo; na segunda, apenas preposição; na

terceira, preposição + artigo.

Questão 23    (2016/VUNESP/ODAC/AGENTE ADMINISTRATIVO) Assinale a alterna-

tiva em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.

a) A autora diz ter crescido junto às flores.

b) A garota imaginou que dariam tudo à ela.

c) A mãe deu à seu bebê um nome de pássaro.

d) Se o passarinho não voa, é levado à piar.

e) Ela comparou-se à um brotinho de feijão.

Letra a.

Erro das demais:

b) “ela” não aceita artigo.

c) “seu bebê” não aceita artigo feminino.

d) “piar” não aceita artigo.

e) “um brotinho” não aceita artigo definido.

Questão 24    (2016/VUNESP/MPE-SP/BIÓLOGO) Assinale a alternativa que preen-

che as lacunas do texto a seguir, observando o emprego do sinal de crase e a con-

jugação verbal, segundo a norma-padrão.

Implantaremos um sistema capaz de levar____________ consumidores fiéis infor-

mações sobre nossas promoções,____________________ partir do momento em

que forem lançadas.

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Se___________ de recursos suficientes, anunciaremos prêmios que atraiam clien-

tes, para que ______________ incondicionalmente ____________ campanhas

promocionais.

a) aqueles... a... dispormos... aderem... as

b) àqueles... a... dispusermos... adiram... às

c) àqueles... à... dispusermos... aderem... às

d) aqueles... à... dispormos... adiram... as

e) aqueles... a... dispormos... adiram... as

Letra b.

Na primeira lacuna, deve haver acento grave (pela preposição exigida por “levar”

(isso elimina as letras a, d e e). Na segunda, apenas artigo (isso elimina a letra c).

Questão 25    (2016/VUNESP/UFABC/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Leia o tex-

to, para responder à questão.

O que é a paixão senão um sentimento imenso que nos tira a razão? Quando

estamos apaixonados, não queremos nada, além daquilo ou daquele que nos hip-

notizou.

Ficamos cegos e nada mais faz sentido. Tudo em nossa volta se transforma em

um nevoeiro, cinza e espesso, permitindo ver apenas o que tanto queremos.

Todos nos apaixonamos, seja por alguém ou por algo, e de repente nossos co-

rações perdem a harmonia das batidas. De repente somos fisgados por algo que

nos conquistou.

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Não somente os jovens, adultos ou velhos se apaixonam. As crianças também.

E, assim, um dia caí na armadilha de um cupido mal-intencionado.

Eu era criança, não lembro minha idade, mas lembro que aqui no hospital ama-

nhecera. Dava para sentir o calor da luz do sol e o silêncio que pairava no ambiente

do quarto onde, sozinho, eu ficava.

Em instantes, alguém, que estava ali para cuidar de mim, entra no quarto. Ha-

via uma vitrola e, para permitir um momento agradável, essa que veio ser minha

cuidadora pôs um disco para tocar. Não tenho certeza, mas era um vinil com can-

ções românticas de uma dessas novelas.

Não sei como foi, mas lembro até hoje o nome dessa que, naquele dia, me ofer-

tou grande afeto. Seu nome era Silvana, e lembro que ela tinha cabelos compridos

e loiros.
Enquanto a música tocava, eu sentia que algo não estava certo com ela. Parecia
que, apesar de estar diante de mim, estava com seu coração em outro mundo.
Mesmo assim, eu me sentia bem e feliz. Depois do banho e do café da manhã,
ela sai do quarto para outras tarefas. Embalado pelas músicas da vitrola, fico vis-
lumbrando a paisagem da janela. Bem ao longe, em cima do prédio da Faculdade
de Medicina, em frente ao Instituto onde fico, uma bandeira do Brasil dança ao
ritmo do vento que a embala.

Muitos momentos, quando se é garoto, são como fotografias, nas quais o maior

sentimento que se expressa é a solidão.

A música parou de tocar, e assim voltei meu olhar para o quarto em que somen-

te eu estava presente. Não demorou muito para que Silvana voltasse e colocasse

outro disco. Poucas horas depois, irei dormir feliz, pois o carinho e o afeto que

Silvana me permitiu deixarão um doce conforto. Como o filho de que a mãe cuida,

fecho meus olhos, tranquilo e feliz.

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Mas, infelizmente, nada dura para sempre. Veio outra pessoa cuidar de mim
no dia seguinte, e no lugar do afeto que Silvana trazia, não veio o desprezo, mas
alguém em quem eu mal poderia encontrar conforto. Aos soluços, pedi de volta a
Silvana que tinha cuidado de mim no dia anterior. A resposta das minhas súplicas
foi que ela não viria mais.
(Paulo Henrique, Minha primeira paixão. Disponível em: www.folha.uol.com.br. Acesso em
16/02/2016. Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no texto a seguir:


Embora um hospital, para muitos, associe-se ____ imagem de um lugar sombrio e
triste, existe nele uma beleza que poucos _____. Não sei se pelo tempo que vivo
aqui, aprendo ______ ver essa beleza que muitas vezes produz _______uma sen-
sação de completa felicidade.
a) à … veem … a … em mim
b) à … vêm … à … me
c) a … veem … à … em mim
d) a … veem … a … a mim
e) à … vêm … a … me

Letra a.
Na primeira lacuna, deve-se empregar preposição + artigo; na segunda, “veem”
(do verbo “ver”). Isso já resolveu a questão.

Questão 26    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE SÃO PAULO-SP/ANALISTA)

O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que diz respeito

aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia humana, à qual temos assistido

pela TV no conforto de nossas casas.

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Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e idosos che-

gando à Europa em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver.

Embora os refugiados da Síria tenham ganhado maior destaque, existem ainda os


refugiados africanos e os latino-americanos.
Dentro da América Latina, vemos grandes migrações, uma marcha de pessoas
que buscam o refúgio, mas que terminam em uma espécie de exílio.
O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher diferentes
culturas, apresenta uma das sociedades com maior diversidade. Podemos afirmar
nossa capacidade de lidar com o multiculturalismo com bastante naturalidade, em-
bora, muitas vezes, a questão seja tratada de maneira superficial. Por outro lado,
o preconceito existente, antes disfarçado, deixou de ser tímido e passou a se ma-
nifestar de forma aberta e hostil. Comparado a outros países, o Brasil não recebe
um número elevado de refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os,
acreditando que é possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante do momento
crítico da economia e da política.
Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, de forma
objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas universidades. Com a cabeça
aberta e o respeito ao diferente, muitos deles manifestam uma visão de mundo que
permite acreditar em transformações sociais de base.
(Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: cartacapital.com.br.
02/02/2016. Adaptado)

Nas universidades, as iniciativas de solidariedade visam oferecer apoio_____ pre-


cisa, com respeito___ diferenças, entendendo-se que não se deve negar_____ um

refugiado______ esperança por uma vida melhor.

De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, res-

pectivamente, com:

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a) aquele que … à … a … à
b) àquele que … às … a … a
c) à quem … às … à … à
d) a quem … as … à … a
e) àquele que … as … a … à

Letra b.
Pela regência de “oferecer”, na primeira lacuna deve haver preposição (assim, é
possível eliminar as letras a e c – “quem” não aceita artigo). Na segunda lacuna,
é necessário empregar preposição + artigo (e a questão já está resolvida). Na ter-
ceira, “um” rejeita outro artigo. Na quarta, preposição + artigo.

Questão 27    (2016/VUNESP/CÂMARA DE MARÍLIA-SP/PROCURADOR JURÍDICO)

Uma noite no mar Cáspio

Na semana passada, uma aluna da Sorbonne foi encarregada de fazer um es-


tudo sobre a literatura latino-americana, mal informada de tudo, inclusive sobre a
América Latina. Veio entrevistar algumas pessoas e, não sei por que, pediu-me que
a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com apenas um título
que serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar.
Já me pediram coisas extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Aleguei
minha incompetência para titular qualquer coisa.
Mas não quis decepcionar a moça. Pensando na atual crise política, sugeri “Garru-
chas e punhais” – era o nome da briga entre os meninos da rua Cabuçu contra os me-

ninos da rua Lins de Vasconcelos. Morei nas duas e era considerado um espião a soldo

de uma ou de outra. O que no fundo era verdade, considerava idiotas os dois lados.

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A moça riu mas não gostou. Todos os países têm garruchas e punhais. Dei outra

sugestão: “O mosteiro de tijolos de feltro”. Ela não gostou – nem eu. Parti então

para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. Pensou um pouco, inicialmente

recusou. Olhou bem para mim e aprovou: “Uma noite no mar Cáspio”. Para meu

espanto, ela aceitou.

Acredito que os professores da Sorbonne também gostarão. E eu nem sei onde

fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde fica o Brasil.

(Carlos Heitor Cony. Folha de S. Paulo, 26/01/2016. Adaptado)

Comecei ___________ conversar com a aluna e entendi que caberia a mim esco-

lher o título de seu estudo. Perguntei _________ ela o que achava de “Garruchas

e punhais”. Não gostou. Então, dei outra sugestão _______ moça: “O mosteiro de

tijolos de feltro”. De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser

preenchidas, respectivamente, com:

a) a … a … àquela

b) à … a … àquela

c) a … à … aquela

d) à … à … aquela

e) a … à … àquela

Letra a.

Na primeira lacuna, deve-se empregar apenas preposição (o que elimina as letras

b e d); na segunda, apenas preposição (o que elimina as letras c e e).

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Questão 28    (2016/VUNESP/IPSMI/AGENTE ADMINISTRATIVO)

Cuidado

O sedentarismo está entre os principais fatores de risco que ameaçam________

saúde. No entanto, é preciso ter cuidado ao começar___________ praticar ativi-

dades físicas.

“Exercícios sem orientação profissional ou visando resultado a qualquer custo,

normalmente, levam________ sobrecarga de peso e podem provocar lesões nos

ombros, nos joelhos e na lombar”, diz Helder Montenegro, diretor do Instituto de

Tratamento da Coluna Vertebral.

(Especialista aconselha quem quer deixar o sedentarismo. www.estadao.com.br, 08/01/16.


Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

a) a...a... à

b) à...à... à

c) a...à... a

d) à...à... a

e) à...a... à

Letra a.

Na primeira lacuna, emprega-se apenas artigo. Na segunda, apenas preposição. Na

terceira, preposição + artigo.

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Questão 29    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE SUZANO-SP/AGENTE DE GESTÃO

ADMINISTRATIVA) Leia o texto a seguir.

Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da

grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre

“terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.

Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos

90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que

o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações

que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no

meio dos cadernos?

Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de

espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares

e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.

Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise eco-

nômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre.

Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento

não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em super-

mercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo,

como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público re-

corde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre.

“Apesar da crise”.

Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não

teria mais o que publicar.

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Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase

400 mil resultados.

“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”

“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.” Ape-

sar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.” Apesar da crise.

Apesar da crise. Apesar da crise.

Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra

é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito,

reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de

viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em

peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim,

tem potencial de provocar uma crise real.

(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase e a colocação pronominal

foram empregados de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

a) Os problemas que o país enfrenta não assemelham-se à essa tragédia publicada

nos jornais.

b) Os problemas que o país enfrenta quase sempre assemelham-se à uma situação

desesperadora.

c) Os problemas que o país enfrenta não se assemelham à toda essa crise pintada

pela mídia.

d) Os problemas que o país enfrenta quase sempre se assemelham à um cenário

de pânico.

e) Os problemas que o país enfrenta não se assemelham àquilo que é publicado

pela mídia.

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Letra e.
Erro das demais:
a) desrespeito ao fator de atração e crase indevida.
b) desrespeito ao fator de atração e crase indevida.
c) crase indevida.
d) crase indevida.

Questão 30    (2016/VUNESP/CÂMARA DE MARÍLIA-SP/AGENTE DE COPA) Assinale


a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente.
a) Em casa, a família se reúne à mesa para tomar o café.
b) O cafezinho pareceu agradar à todos que o provaram.
c) O café foi servido à essas visitas em xícaras especiais.
d) No Brasil, o cafezinho se ajusta à qualquer tipo de reunião.
e) Recomenda-se o café descafeinado à quem sofre de insônia.

Letra a.
Na letra b, “todos” não aceita artigo; na letra c, “essas” não aceita artigo; na le-
tra d, “qualquer” não aceita artigo; na letra e, “quem” não aceita artigo.

Questão 31    (2016/VUNESP/PREFEITURA DE SERTÃOZINHO-SP/PROCURADOR


MUNICIPAL) Leia a crônica “Não parta”, de Antonio Prata, para responder à ques-
tão.

Ter trinta e poucos anos significa, entre outras coisas, que é praticamente im-

possível reunir cinco casais num jantar sem que haja pelo menos uma grávida. E

estar na presença de uma grávida significa, entre outras coisas, que é praticamente

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impossível falar de qualquer outro assunto que não daquele rotundo e miraculoso

acontecimento, a desenrolar-se do lado de lá do umbigo em expansão.

Enquanto a conversa gira em torno dos nomes cogitados, da emoção do ultras-

som, dos diferentes modelos de carrinho, o clima costuma ser agradável e os convi-

vas se aprazem diante da vida que se aproxima. Mas eis então que alguém pergun-

ta: “e aí, vai ser parto normal ou cesárea?”, e toda possível harmonia vai pra cucuia.

Num extremo, estão as mulheres que querem parir de cócoras, ao pé de um

abacateiro, sob os cuidados de uma parteira de cem anos, tendo como anestesia

apenas um chá de flor de macaúba e cantigas de roda de 1924. Na outra ponta,

estão as que têm tremedeiras só de pensar em parto normal, pretendem ir direto

pra cesárea, tomar uma injeção e acordar algumas horas depois, tendo no colo um

bebê devidamente parido, lavado, escovado, penteado e com aquela pulseirinha vip

no braço, já com nome, número de série e código de barras.

Os dois lados acusam o outro de violência: as naturebas dizem que a cesárea é

um choque; as artificialebas alegam que dar as costas à medicina é uma irrespon-

sabilidade. Eu, que durante meses ouvi calado as discussões, pesei bastante os ar-

gumentos e cheguei, enfim, a uma conclusão: abaixo o nascimento! Viva a gravidez!

Imaginem só a situação: os primeiros grãos de consciência germinam em seu

cérebro. Você boia num líquido morninho – nem a gravidade, essa pequena e cons-

tante chateação, te aborrece. Você recebe alimento pelo umbigo. Você dorme,

acorda, dorme, acorda e jamais tem que cortar as unhas dos pés. Então, de repen-

te, o líquido se vai, as paredes te espremem, a fonte seca, a luz te cega e, daí pra

frente, meu amigo, é só decadência: cólicas, fome, sede, pernilongos, decepções,

contas a pagar. Eis um resumo de nossa existência: nove meses no paraíso, noven-

ta anos no purgatório.

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Freud diz que todo amor que buscamos é um pálido substituto de nosso pri-

meiro, único e grande amor: a mãe. Discordo. A mãe já é um pálido substituto de

nosso primeiro, único e grande amor: a placenta. Tudo, daí pra frente – as religi-

ões, os relacionamentos amorosos, a música pop, a semiótica* e a novela das oito

– é apenas uma busca inútil e desesperada por um novo cordão umbilical, aquele

cabo USB por onde fazíamos, em banda larga, o download da felicidade. Do parto

em diante, meu caro leitor, meu caro companheiro de infortúnio, a vida é conexão

discada, wi-fi mequetrefe, e em vão nos arrastamos por aí, atrás daquela impos-

sível protoconexão.

No próximo jantar, se estiver do lado de uma grávida, jogarei um talher no chão

e, ao abaixar para pegá-lo, cochicharei bem rente à barriga: “te segura, garoto!

Quando começar a tremedeira, agarra bem nas paredes, se enrola no cordão, carca

os pés na borda e não sai, mesmo que te cutuquem com um fórceps, te estendam

uma mão falsamente amiga, te sussurrem belas cantigas de roda, de 1924. Te se-

gura, que o negócio aqui é roubada!”.

(Revista Ser Médico. Edição 57 – Outubro/Novembro/Dezembro de 2011. www.cremesp.org.br.


Adaptado)

*semiótica: ciência dos modos de produção, de funcionamento e de recepção dos

diferentes sistemas de sinais de comunicação entre indivíduos ou coletividades.

Assinale a alternativa que está redigida de acordo com a norma-padrão da língua

portuguesa.

a) Em meio às diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que consideram que

se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade à qual as mulheres não devem

se submeter.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Crase
Prof. Elias Santana

b) Em meio às diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que consideram que

se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade a qual as mulheres não devem

se submeter.

c) Em meio às diferentes opiniões, existe as artificia-lebas, que consideram que se

contrapor a medicina é uma irresponsabilidade a qual as mulheres não devem se

submeter.

d) Em meio as diferentes opiniões, existe as artificia-lebas, que consideram que se

contrapor a medicina é uma irresponsabilidade à qual as mulheres não devem se

submeter.

e) Em meio as diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que consideram que

se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade a qual as mulheres não devem

se submeter.

Letra a.

No primeiro caso, deve haver crase (em meio às diferentes opiniões), o que eli-

mina as letras d e e; o verbo deve ser existem, para concordar com o sujeito “as

artificia-lebas” (o que elimina a letra c); deve-se empregar “à qual” por exigência

do verbo “se submeter” (veremos mais sobre a crase com pronomes relativos no

PDF de orações adjetivas).

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