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Relatório
DO CONSELHO de Administração
mensagem
do presidente
Pedro Mendonça de Queiroz Pereira
1
Um exercÍcio combativo
Em 2015, a Secil continuou Apesar das contrariedades, as equi-
a desenvolver o seu caminho de pas da Secil lograram exceder de
mudança, adaptando-se à nova forma expressiva os resultados al-
configuração da economia portu- cançados no exercício anterior. Pa-
guesa e robustecendo a sua atua- ralelamente, manteve-se e até se
ção internacional. consolidou uma actuação empresa-
rial focada na sustentabilidade e na
Em Portugal, onde se obteve um responsabilidade social, alargando
bom desempenho operacional, o para várias geografias melhores
mercado dá sinais contraditórios de práticas de gestão industrial e de
uma eventual retoma tímida, muito relacionamento institucional e co-
ancorada no segmento da reabilita- munitário.
ção. A exportação a partir de Por-
tugal, com a consequente criação No conjunto das nossas operações A todos quantos trabalham na Secil
de valor acrescentado para o país, estabilizadas assistimos em 2015 a deixamos o nosso reconhecimento
continua a representar uma percen- resultados positivos e a uma traje- pelo esforço empreendido na su-
tagem elevada da produção, haven- tória de aproximação a um retorno peração de todas as dificuldades e
do que antecipar desde já os efeitos sobre capitais mais adequado. na satisfação das necessidades de
dos constrangimentos que se farão todos os stakeholders. Sabendo-se
sentir na procura em mercados de No Brasil, atingiu-se o objectivo es- que estas dificuldades não se dissi-
destino de exportações com eco- sencial de inaugurar a nova unida- parão no curto prazo e que as exi-
nomias dependentes do preço dos de fabril, a mais moderna daquele gências do futuro requerem a mais
produtos petrolíferos. país, que entrou em velocidade de atenta e persistente actuação de
cruzeiro no final do ano. Tal veio todos os colaboradores, estamos
A Tunísia e o Líbano voltaram a afetar negativamente os resultados certos que a resiliência já demons-
manifestar alguma instabilidade globais neste exercício, por via das trada pela nossa empresa permitirá
política e económica, que afecta amortizações e dos custos de finan- continuar o processo de recupera-
os respectivos mercados da cons- ciamento do projecto. O potencial ção e renovação empreendido há
trução e do cimento. Não obstante, do mercado brasileiro e a elevada anos e que começa a dar os seus
as nossas unidades nesses países capacidade técnica existente na frutos.
conseguiram neste exercício supe- nossa empresa permitem-nos pre-
rar as dificuldades e ultrapassar as ver resultados robustos num prazo
expectativas. adequado.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE GESTÃO · 3
Pedro Mendonça
de Queiroz Pereira
João Nuno de Sottomayor
Pinto de Castelo Branco
Gonçalo de Castro
Salazar Leite
Francisco José Melo
e Castro Guedes
Carlos Alberto
Medeiros Abreu
1
Sérgio António João Luís Barbosa José Miguel Pereira Paulo Miguel Ricardo Miguel dos
Alves Martins Pereira de Vasconcelos Gens Paredes Garcês Ventura Santos Pacheco Pires
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente PEDRO MENDONÇA DE QUEIROZ PEREIRA
Vice-presidente JOÃO NUNO DE SOTTOMAYOR PINTO DE CASTELO BRANCO
Vogal GONÇALO DE CASTRO SALAZAR LEITE
Vogal FRANCISCO JOSÉ MELO E CASTRO GUEDES
Vogal CARLOS ALBERTO MEDEIROS ABREU
Vogal SÉRGIO ANTÓNIO ALVES MARTINS
Vogal JOÃO LUÍS BARBOSA PEREIRA DE VASCONCELOS
Vogal JOSÉ MIGUEL PEREIRA GENS PAREDES
Vogal PAULO MIGUEL GARCÊS VENTURA
Vogal RICARDO MIGUEL DOS SANTOS PACHECO PIRES
COMISSÃO EXECUTIVA
Presidente GONÇALO DE CASTRO SALAZAR LEITE
Vogal CARLOS ALBERTO MEDEIROS ABREU
Vogal JOÃO LUÍS BARBOSA PEREIRA DE VASCONCELOS
Vogal SÉRGIO ANTÓNIO ALVES MARTINS
01
RELATÓRIO DE GESTÃO 02
O Grupo Secil em 2015 06
Principais Acontecimentos 17
Portugal 18
Líbano 23
Tunísia 26
Brasil 29
Angola 31
Cabo Verde 33
Perspetivas Futuras 35
Proposta de Aplicação de Resultados 37
2015
01 O GRUPO SECIL
O crescimento económico mundial es- das devido à desaceleração das econo-
timado para 2015 foi de 3,1% (ligeira- mias emergentes.
mente abaixo dos 3,4% de 2014), com
Assim, era expectável para a Secil em
as economias emergentes a crescer 4% e
Portugal que o exercício de 2015, à seme-
as economias desenvolvidas 1,9% (Wor-
lhança do exercício anterior fosse sujeito
ld Economic Outlook, FMI, janeiro 2016).
a incertezas e bastante influenciado pela
Estes valores resultam de uma revisão
situação económica e do setor da cons-
em baixa, face às anteriores previsões
trução em Portugal e da sua evolução.
(outubro 2015) e resultam sobretudo do
Nos restantes mercados onde o Grupo
desempenho dos mercados emergentes
atua, ainda que estes não se encontrem
e das economias em desenvolvimento.
em recessão, as economias da Tunísia e
No caso das economias emergentes, pre-
Líbano encontram-se condicionadas por
vê-se que em geral o crescimento será
outros fatores de instabilidade, nomea-
travado pelo fim de um crescimento as-
damente político e social, cujos desenvol-
sente na venda de matérias-primas cujos
vimentos nem sempre previsíveis podem
preços estão em queda. No caso das eco-
condicionar as atividades. No caso de
nomias desenvolvidas, esta revisão em
Angola, os impactos negativos decorren-
baixa deve-se maioritariamente aos Esta-
tes da evolução do preço do petróleo e as
dos Unidos, devido à apreciação do dólar.
dificuldades já sentidas desde o final de
No entanto, a maior revisão em baixa foi
2014 nos pagamentos ao exterior em re-
para o Brasil onde se estima que a que-
sultado das restrições cambiais impostas
bra do PIB tenha sido de 3,8%.
pelo Banco Nacional de Angola, perspeti-
A zona euro manteve o processo de re- vavam um quadro negativo para o setor
cuperação em 2015, embora a um ritmo da construção e obras públicas.
mais lento do que o antecipado inicial-
O ano de 2015 para o Grupo Secil, ficou
mente e o PIB terá crescido 1,5%. De
marcado pela aquisição da totalidade do
acordo com as últimas projeções do FMI
capital do Grupo Supremo. No final de ju-
a zona Euro está em recuperação, pre-
nho de 2015, o Grupo Semapa, através
vendo-se também para 2016 um cresci-
da participada NSOSPE – na qual a Secil
mento, estimado em 1,7%. Nos países da
detinha uma participação de 49,9% -, ad-
moeda única, o consumo privado mais
quiriu a restante participação do capital
forte, apoiado pelos preços mais baixos
social da Supremo Cimentos, S.A.. Em ju-
do petróleo e pelas condições financeiras
lho de 2015, a Secil comprou a totalidade
mais facilitadas, permitirá compensar o
do capital da NSOSPE à Semapa, passan-
enfraquecimento das exportações líqui-
do a deter direta e indiretamente 100%
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE GESTÃO · 7
01
da Supremo, pelo que se passou a conso- sua produção no dia 3 de abril e tendo a
lidar integralmente esta subsidiária. moagem de cimento iniciado a produção
no dia 19 de abril.
Com a integração do Grupo Supremo no
Grupo Secil, a capacidade de cimento O ano de 2015 revelou-se um ano posi-
instalada do Grupo aumentou cerca de tivo para o Grupo Secil no que respeita
dois milhões de toneladas, assumindo aos seus resultados operacionais, tendo
assim um papel importante na atividade sido registadas melhorias face a 2014,
e nos resultados do Grupo Secil de 2015 consubstanciadas no crescimento:
em diante. - do volume de negócios em 47,2 milhões
de euros (11%);
O ano de 2015 foi um ano muito impor-
- do EBITDA em 7,6 milhões de euros
tante para as nossas operações do Brasil.
(9,9%);
O projeto de construção da nova fábrica
- do EBIT em 10 milhões de euros (32,9%)
de Adrianópolis ficou concluído em abril,
sendo que a linha de clínquer arrancou a
01
período homólogo. O resultado dos esfor- Indústria) tendo em vista a concretização
ços efetuados nos anos recentes, através do projeto da nova fábrica do Lobito.
do ajustamento da estrutura produtiva
No Brasil, verificou-se uma retração do
e de custos, num ano em que a procura
consumo privado, um abrandamento da
interna registou uma ligeira recuperação,
criação de emprego e uma forte redução
permitiram a obtenção de resultados su-
do investimento privado, tudo traduzido
periores.
numa redução da atividade económica
A performance operacional em 2015 no do país, e com impacto negativo no con-
cimento em Portugal foi muito positiva, sumo de cimento.
tendo sido efetuada uma gestão eficaz
Na região Sul, onde o Grupo Supremo
da capacidade produtiva e encontrando-
atua, o mercado caiu cerca de 6,9% face
se os custos de produção de clínquer e de
a 2014. A performance das operações do
cimento abaixo dos verificados em 2014.
Brasil em 2015 ficou marcada pela fina-
Na Tunísia, o ano de 2015 ficou marcado lização da construção e início de labora-
pela instabilidade política e social e por ção da nova fábrica de Adrianópolis, pelo
um clima de insegurança generalizado. que naturalmente os valores de vendas,
Apesar deste cenário, o mercado de ci- produções e resultados não são compa-
mento registou uma quebra muito ligeira ráveis com os registados em 2014. Ape-
face a 2014. No entanto o excesso de sar do aumento das vendas comparativa-
capacidade instalada teve impacto signi- mente a 2014 (+46%) e sendo este o ano
ficativo nos preços de venda. As vendas de arranque da nova fábrica, os resulta-
no mercado interno foram afetadas por dos estão impactados negativamente
este quadro concorrencial negativo e pela pela fase embrionária de vendas e pelo
agitação social e laboral, que impactou a registo dos custos inerentes ao arranque.
normal laboração da fábrica. A diminui-
É convicção do Conselho de Administra-
ção das vendas no mercado interno foi
ção que as diferentes medidas que têm
parcialmente compensada pelo acrésci-
vindo a ser implementadas, conjunta-
mo das vendas para exportação.
mente com a continuação do enfoque na
No Líbano, e após anos de crescimen- internacionalização irão conduzir o Grupo
to do mercado de cimento e deste ter a resultados ainda mais favoráveis e ní-
atingido máximos históricos, em 2015 veis de rentabilidade superiores.
o consumo de cimento decresceu cerca
de 8,6%, devido ao abrandamento do se-
tor da construção, afetado também pela
situação instável que se vive na região.
Destaca-se a melhoria da performance
da produção e a diminuição de custos
que permitiram o aumento da margem
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE GESTÃO · 9
Volume de Negócios
EBITDA
2015 2014 Variação
Portugal 34 532 28 521 21,1%
Líbano 35 443 31 314 13,2%
Tunísia 11 466 17 517 -34,5%
Brasil 986 0 n.a
Angola 644 -1 325 148,6%
Cabo Verde 634 465 36,3%
Outros -123 -474 74,0%
Total Consolidado 83 581 76 018 9,9%
Milhares de euros
01
de euros. Para o aumento do EBITDA em Fruto da aquisição da totalidade do capi-
Portugal contribuiu a evolução positiva tal da Supremo, o Grupo Secil passou a
do mercado interno, o consequente cres- consolidar o Grupo Supremo a partir de
cimento das vendas e a persistência na julho de 2015 sendo a contribuição das
redução dos custos operacionais. vendas do Brasil no consolidado da Se-
cil, desde então, de 422 mil toneladas e
O ano de 2015 em Angola ficou marca- no volume de negócios total de 35,6 mi-
do pela recuperação das vendas da Secil lhões de euros. Apesar do impacto bas-
Lobito e pela inversão da tendência de tante positivo do volume de negócios, o
decréscimo significativo dos preços de EBITDA registou o valor de somente 986
venda, facto que justifica a variação po- mil euros. Este valor deveu-se em grande
sitiva do EBITDA, que passou de um valor parte ao facto de se estar ainda na fase
negativo em 2014 para 644 mil euros po- de arranque da nova fábrica e, como tal
sitivos em 2015. ao registo dos custos fixos que lhe são
inerentes.
O EBITDA das atividades na Tunísia de-
Nas diferentes operações, o Grupo con-
cresceu face a 2014. Estes resultados
tinuou a prossecução de iniciativas e
foram influenciados pela diminuição das projetos, que permitam a melhoria da
vendas de cimento, devido à ligeira con- rentabilidade operacional, o que permi-
tração do mercado, e principalmente ao tiu o aumento da margem EBITDA em
aumento da concorrência e às paragens Portugal, Líbano e Angola. Naturalmente
da produção, resultantes dos conflitos a margem EBITDA do Grupo foi afetada
sociais e laborais, pontuais mas com pelo arranque das operações na nova fá-
impacto negativo nas produções de clín- brica no Brasil e pela diminuição da mar-
quer. gem na Tunísia, em resultado da diminui-
ção da produção de clínquer.
No Líbano o desempenho de 2015 foi
influenciado pelo decréscimo do merca- O número de colaboradores aumentou
do de cimento. O EBITDA totalizou 35,4 de 2071 para 2649 devido à integração
milhões de euros, o que representou um do Brasil.
crescimento de 13,2% quando compara- O EBIT da Secil, positivo em 40,7 milhões
do com o valor de 2014. Apesar da redu- de euros, cresceu 32,9% face a 2014,
ção da atividade, a valorização cambial acompanhando o aumento do EBITDA,
do dólar face ao euro impactou positiva- no ano de 2015.
mente o EBITDA em cerca de 5,8 milhões
de euros.
Resultados Financeiros
01 2015 2014 Variação
Proveitos Financeiros 4 234 3 455 23%
Custos Financeiros -41 217 -19 693 109%
Resultados Empresas Associadas -2 416 -671 260%
Total Consolidado -39 398 -16 909 133%
Milhares de euros
2015
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
01
• Conclusão em abril da construção da • Aumento da taxa de utilização de com-
nova fábrica de cimento em Adrianópo- bustíveis alternativos em Portugal para
lis no Estado do Paraná no Brasil, o que 46%.
permitiu aumentar a capacidade de pro-
dução de clínquer em 1 milhão de tonela- • Fornecimento à obra do Túnel do Ma-
das/ano e a de cimento em 1,7 milhões rão pelas áreas de betões e inertes em
de toneladas/ano. Portugal.
LÍBANO
Unidade 2015 2014 Variação
01
Mercado de Cimento 1000 t 5 053 5 527 -8,6%
Produção de Clínquer 1000 t 1 007 951 5,9%
Produção de Cimento 1000 t 1 162 1 230 -5,6%
01
euro, o que impactou positivamente o melhorias na produção e a diminuição
volume de negócios em cerca de 15,6 de custos permitiram o aumento da
milhões de euros. margem EBITDA que subiu de 36,1%
em 2014 para 39,7% em 2015.
O EBITDA gerado pelas operações no
Líbano atingiu 35,4 milhões de euros, O desempenho do EBITDA no betão
valor superior ao registado em 2014 pronto, que decresceu 19%, reflete
em 13,2%. O EBITDA está impactado a diminuição das vendas e do preço
positivamente pela valorização cam- médio de venda, contudo parcialmen-
bial do dólar em cerca de 5,8 milhões te compensadas pela diminuição dos
euros. custos com combustíveis e manuten-
ção.
No cimento destaca-se a melhoria da
performance da produção. As produ- Os investimentos em 2015 totaliza-
ções de clínquer cresceram 5,9%, e os ram 4,6 milhões de euros, destacan-
indicadores de produção também se do-se o início da instalação do filtro de
revelaram superiores (a produção mé- mangas na linha 2, e cujo valor de in-
dia diária de clínquer aumentou, bem vestimento em 2015 ascendeu a 2,5
como o fator de utilização dos fornos). milhões de euros.
Em 2015 não se verificaram quaisquer
compras de clínquer, o que permitiu
o aumento da margem. Os custos de
produção também foram mais baixos
que os de 2014, devido à diminuição
dos custos com energia térmica, em
resultado da baixa global dos custos
dos combustíveis, com efeitos mais fa-
voráveis a partir do segundo semestre
de 2015, bem como devido à substi-
tuição do petcoque 4,5% por 6%. Tam-
bém os custos fixos diminuíram face
ao ano anterior, devido à redução dos
custos com manutenção.
O EBITDA do cimento totalizou 35,6
milhões de euros, o que representou
um crescimento de 15,9% quando
comparado com o valor de 2014. As
tunísia
01 Unidade 2015 2014 Variação
Mercado de Ligantes
Cimento + Cal 1000 t 7 519 7 550 -0,4%
Produção de Clínquer 1000 t 943 997 -5,4%
Produção de Cimento + Cal 1000 t 1 171 1 344 -12,9%
Vendas de Cimento e Clínquer*
Mercado Interno 1000 t 889 1 183 -24,8%
Mercado Externo 1000 t 286 157 81,9%
Total 1000 t 1 176 1 341 -12,3%
Vendas de Betão* 1000 m3 147 150 -1,9%
01
A economia da Tunísia continuou em Em 2014, especialmente a partir de ju-
2015 a ser afetada pelos efeitos da si- nho, a procura de cimento no mercado
tuação pós revolucionária, que fomenta local sofreu uma retração em virtude do
a instabilidade política e social. Tendo setor de obras públicas se encontrar em
completado a transição política no início recessão, assim como o setor da constru-
de 2015 e tendo resistido à crise eco- ção na vertente habitacional e comercial.
nómica internacional, a Tunísia obteve Esta tendência agravou-se no primeiro
as condições políticas para traçar um semestre de 2015, tendo-se verificado
caminho de recuperação, prosperidade, uma recuperação no decorrer do segun-
estabilidade e conclusão da transforma- do semestre, e estima-se que o mercado
ção económica necessária para garantir tenha tido uma ligeira quebra de cerca
um crescimento sustentado. Contudo, de 0,4% face a 2014. A concorrência
assistiu-se a um aumento das reivindica- no mercado tunisino é cada vez maior,
ções sindicais, a atentados terroristas e à e a pressão sobre os preços de venda
instabilidade generalizada. Uma situação é muito grande, estando a assistir-se a
política instável e um clima de inseguran- uma quebra dos preços no mercado lo-
ça constante, tornam difícil a recupera- cal. A capacidade instalada é muito su-
ção económica. perior à procura de cimento, o que torna
a situação concorrencial particularmente
De acordo com os últimos dados publi-
agressiva no que respeita aos preços de
cados pelo FMI a economia tunisina tem
venda no mercado interno, mas também
vindo a crescer 1% em 2015, crescimen-
nos preços praticados para o mercado de
to inferior ao verificado em 2014 de 2,3%
exportação.
(World Economic Outlook, FMI janeiro
2016). Os setores exportadores e em O desempenho comercial do setor ci-
especial o do turismo mantiveram a ten- mento da SCG decresceu face a 2014,
dência recessiva em 2015. Na sequência e as vendas em quantidade diminuíram
dos atentados terroristas, o setor do tu- 12,3%, afetadas pelo decréscimo das
rismo sofreu uma quebra muito grande vendas no mercado interno em 24,8%,
(estimada em cerca de 65%). A situação parcialmente compensado pelas vendas
económica da Tunísia permaneceu frágil, para exportação que registaram um au-
com um crescimento insuficiente para fa- mento significativo. A diminuição nas
zer face ao elevado nível de desemprego. vendas no mercado interno ocorreu em
O FMI vai continuar a apoiar a Tunísia na resultado do quadro concorrencial desfa-
implementação do seu programa econó- vorável e da agitação social e laboral que
mico através de apoio financeiro, asses- dificultou o funcionamento da fábrica du-
soria política e assistência técnica. rante alguns períodos do ano (ocorreram
paragens pontuais devido às greves). produziu um impacto positivo de cerca de
2,3 milhões de euros.
O preço de venda do cimento no merca-
do local após ter aumentado no início do O EBITDA gerado pela Tunísia diminuiu
ano de 2015, retornou no final do mês de cerca de 34,5% comparativamente a
fevereiro para valores inferiores aos de 2014. Esta diminuição resulta da quebra
janeiro de 2014. Esta redução de preço do EBITDA em ambos os setores, com im-
resultou da baixa de preços praticada pacto mais significativo no cimento. Esta
pela maioria dos outros operadores. variação foi devida à diminuição das ven-
das no mercado interno e à diminuição
No caso das exportações, e apesar do
da produção de clínquer em resultado
aumento da oferta e da concorrência, as
das greves.
vendas aumentaram comparativamente
a 2014, tendo sido vendidas mais 129 A produção de clínquer foi inferior à rea-
brasil
Unidade 2015
01
Mercado de Cimento* 1000 t 445
Produção de Betão* 1000 t 103
angola
Unidade 2015 2014 Variação
01
Mercado de Cimento 1000 t 5 200 5 700 -8.8%
Produção de Cimento 1000 t 199 184 8.4%
Venda de Cimento 1000 t 200 185 8.2%
Volume de Negócios 1000 € 24 589 21 748 13.1%
EBITDA 1000 € 644 -1 325 n.a.
Margem EBITDA % 3% n.a.
EBIT 1000 € -1 663 -3 845 -57%
Margem EBIT % n.a. n.a.
As estimativas para 2015 em Angola são Esta situação levou a que as diferentes
moderadamente favoráveis e embora o organizações tivessem revisto em baixa
FMI esteja a prever um crescimento de as previsões de crescimento para 2015.
3,5% para a economia de Angola (World
A quebra de receitas teve como conse-
Economic Outlook, FMI outubro 2015), os
quências a desvalorização acentuada do
impactos decorrentes da evolução recen-
Kuanza face às principais moedas inter-
te do preço do petróleo, fizeram-se sentir
nacionais, a subida substancial da infla-
ao longo de todo o ano. O ano de 2015
ção e a existência de dificuldades nos
foi influenciado pela quebra substancial
pagamentos ao estrangeiro. Esta última
dos preços do petróleo no mercado in-
está a ter fortes implicações na manuten-
ternacional, do qual as receitas fiscais
ção dos investimentos estrangeiros em
dependem largamente (cerca de 75%).
Angola, podendo no médio prazo ter con-
sequências significativas na economia. energia elétrica e fuel oil para a energia
térmica).
O mercado angolano de cimento não
passou imune a estas dificuldades e o Refira-se que no entanto, apesar do ajus-
consumo nacional registou em 2015 um tamento dos preços de venda, o aumento
decréscimo de 8,8% face ao ano ante- de custo foi mais significativo, resultando
rior, situando-se perto de 5,2 milhões de numa degradação de rentabilidade dos
toneladas. Este valor de consumo foi na produtores nacionais.
quase totalidade assegurado por cimen-
O volume de negócios das nossas ope-
to produzido em Angola, uma vez que o
rações em Angola, está impactado nega-
Decreto Executivo Conjunto nº 01/15 de
tivamente pela desvalorização cambial
5 de janeiro, aprovado pelo executivo,
do kuanza face ao euro, no montante de
limitou a um mínimo as importações de
630 mil euros.
01
cimento em 2015. Este decreto limitou o
impacto da quebra do mercado, nos pro- O EBITDA teve uma evolução positiva face
dutores nacionais, no entanto, a capaci- a 2014 e registou em 2015 um valor po-
dade produtiva de cimento é atualmente sitivo de 644 mil euros, quando em 2014
superior às necessidades, existindo um havia sido negativo em cerca de 1,3 mi-
excesso de oferta. lhões de euros. Esta evolução deve-se ao
aumento do volume de negócios, à manu-
As quantidades vendidas pela Secil Lo-
tenção dos custos varáveis e à redução
bito cresceram 8,2% comparativamen-
dos custos com pessoal.
te ao ano anterior, tendo sido vendidas
200 mil toneladas, mais 15 mil que em No que respeita aos custos de produção,
2014, contrariando a tendência do mer- foi possível manter os custos variáveis,
cado. Este crescimento das vendas está apesar do aumento do custo da importa-
influenciado pela paragem de um con- ção de clínquer. Também os custos fixos
corrente por dificuldades financeiras de registaram um decréscimo, devido à re-
julho a novembro e cuja capacidade ins- dução dos custos com pessoal, em resul-
talada representa 17% da capacidade de tado da diminuição do número de colabo-
produção em Angola. radores. No final de 2015 o número de
colaboradores era de 211, o que repre-
O cimento CEM I 42,5R, produto de maior
senta uma redução de 16 colaboradores
valor acrescentado, atingiu o recorde de
e verificou-se um decréscimo dos custos
vendas da fábrica e representou 28,4%
com pessoal em cerca de 15%.
das vendas, o que reforçou a posição da
Secil Lobito na produção de cimentos di- Os investimentos do ano 2015 totaliza-
ferenciados de elevada resistência. ram 665 mil euros, o que representa uma
redução de 47% face a 2014, dos quais
O volume de negócios cresceu 13,1% ten-
cerca de 365 mil euros foram destinados
do atingido um total de 24,6 milhões de
à construção de muros e vedações dos
euros e que se deve ao efeito conjugado
terrenos da empresa por forma a evitar
do aumento das quantidades e do mer-
ocupações clandestinas.
cado do preço de venda. O ano de 2014,
havia sido caracterizado por uma redu-
ção significativa dos preços de venda, no
entanto em 2015, os preços de venda
aumentaram cerca de 5%. Este aumento
era expectável, em virtude da degrada-
ção das margens dos produtores nacio-
nais, devido à desvalorização do kuanza
(aumento do custo de todos os materiais
importados) e aumento dos preços de
combustíveis (gasóleo para produção de
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE GESTÃO · 33
Cabo verde
Unidade 2015 2014 Variação
01
Vendas de Cimento * 1000 t 52 56 -8%
Vendas de Inertes* 1000 m3 83 52 60%
Venda de Prefabricados* 1000 t 1,3 0,2 452%
Volume de Negócios 1000 € 6 306 6 411 -2%
EBITDA 1000 € 634 486 30%
Margem EBITDA % 10,1% 7,6%
EBIT 1000 € 578 420 38%
Margem EBIT % 9,2% 6,6%
perspetivas futuras
01
O contexto económico geral para 2016 ocorrido na região do Médio Oriente não
perspetiva-se mais favorável em relação facilitam a estabilidade macroeconómi-
aos últimos anos em Portugal. De acordo ca. O mercado de cimento deverá decres-
com as últimas projeções do Banco de cer em 2016 devido a um abrandamen-
Portugal estas apontam para um cresci- to esperado na atividade de construção
mento de 1,7% da atividade económica residencial e à diminuição da confiança
em 2016. Também as projeções mais re- dos investidores, causada pela continua-
centes do FMI apontam para um cresci- ção da situação política incerta no país e
mento de 1,5%. na região. Espera-se que o ambiente con-
correncial se mantenha desafiante e com
As perspetivas de crescimento do PIB
impacto nos preços de venda. Contudo,
para 2016, a recuperação da procura
estes efeitos negativos, poderão ser com-
interna e do investimento, a inversão no
pensados em parte pelo decréscimo dos
licenciamento de fogos e o crescimento
custos com a energia, devido à redução
da produção na construção levam a pre-
do preço do petróleo. As vendas de blo-
ver, para 2016, um ligeiro crescimento
cos deverão aumentar nos próximos me-
do mercado da construção e do consumo
ses, uma vez que a nova fábrica está a
nacional de cimento. A recuperação es-
receber mais encomendas e começa a
perada do mercado interno, em conjuga-
construir uma carteira de clientes.
ção com as poupanças e ganhos obtidos
com as medidas de racionalização imple- As perspetivas para 2016 em Angola são
mentadas em anos anteriores, perspeti- negativas. Embora o FMI esteja a prever
vam a obtenção de resultados favoráveis. um crescimento de 3,5% em 2016, os
impactos negativos decorrentes da evo-
Na Tunísia é expectável que a economia
lução do preço do petróleo não deixarão
tenha um crescimento modesto de 1% de
de se fazer sentir ao longo deste ano. As
acordo com as estimativas mais recentes
dificuldades nos pagamentos ao exterior,
do FMI. No entanto, os mais recentes
resultantes das restrições cambiais im-
acontecimentos e a instabilidade vivida,
postas pelo Banco Nacional de Angola,
tornam as perspetivas de crescimento
perspetivam um quadro negativo para o
económico incertas. O nível concorren-
setor da construção e obras públicas. O
cial deverá manter-se intenso, sendo ex-
início do ano ficou marcado pelo aumen-
pectável a continuação da pressão sobre
to dos preços do gasóleo e do fuel oil,
os preços de venda.
acompanhados de uma nova e forte des-
No Líbano estima-se um ano de 2016 se- valorização do kuanza de 15%. Apesar de
melhante ao de 2015, salvo qualquer al- ser previsível uma quebra do mercado de
teração estrutural. As alterações que têm cimento em 2016, o aumento dos custos
01
terá um impacto mais significativo nos Apesar desta situação, é esperado que as
produtores de clínquer, do que nas nos- atividades da empresa no Brasil cresçam,
sas atividades. é esperado um crescimento das vendas,
aproveitando a qualidade dos produtos, a
No Brasil, para o ano de 2016, não são
tecnologia utilizada, os baixos custos de
esperadas melhorias no cenário macroe-
produção, e a dinâmica comercial.
conómico, o que faz prever a continuação
das dificuldades na atividade económica, Perspetiva-se para o ano de 2016 um de-
e especialmente nas atividades ligadas sempenho global positivo do Grupo Secil
ao setor da construção, devido à dificul- e acima do obtido em 2015, influenciado
dade em materializar investimentos. É ex- pelo crescimento da atividade da nova fá-
pectável que a economia decresça cerca brica no Brasil.
de 3,5%, de acordo com as estimativas
mais recentes do FMI.
A expectativa é de que o mercado do
cimento volte a apresentar uma que-
da, ainda que ligeiramente inferior à de
2015. Nas obras públicas não se espera
uma performance superior à de 2015, no
entanto, é importante referir a realização
de eleições municipais e que podem tra-
zer alguma dinâmica ao setor. Por outro
lado aguarda-se com bastante expecta-
tiva a concretização do programa de pri-
vatizações, entretanto anunciado. Com
o mercado em queda espera-se um au-
mento da concorrência entre os diversos
operadores em 2016.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE GESTÃO · 37
proposta de aplicação
de resultados
01
Os resultados líquidos do período da Secil – Companhia
Geral de Cal e Cimento, S.A. são de 13 207 199,42 eu-
ros negativos. O Conselho de Administração propõe a
sua transferência para a rubrica de Resultados Transi-
tados.
João Nuno de Sottomayor Pinto de Castelo Branco José Miguel Pereira Gens Paredes
Vice-Presidente Vogal
Francisco José Melo e Castro Guedes Ricardo Miguel dos Santos Pacheco Pires
Vogal Vogal
DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS CONSOLIDADOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
Valores em Euros Nota 31/12/15 31/12/14
Vendas e serviços prestados 27 478 672 238 431 425 633
Ganhos e (perdas) imputados de associadas e empreendimentos conjuntos 28 (2 415 788) (671 278)
Variação nos inventários da produção 3 072 568 1 284 452
01
Trabalhos para a própria entidade 254 576 94 047
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (157 822 145) (132 438 890)
Fornecimentos e serviços externos 29 (174 227 504) (164 639 971)
Gastos com o pessoal 30 (72 250 337) (63 029 355)
Imparidade de inventários ((perdas)/reversões) 17 (1 675 849) (3 574 760)
Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) 18 (678 294) (1 420 243)
Provisões ((aumentos)/reduções) 21 (2 752 240) (7 113 734)
Outros rendimentos e ganhos 31 35 371 334 33 454 153
Outros gastos e perdas 32 (12 376 166) (8 641 639)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 93 172 393 84 728 415
(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização 33 (53 446 846) (53 440 149)
Imparidade de ativos depreciáveis/amortizáveis ((perdas)/reversões) 33 (1 400 097) (1 294 102)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 38 325 450 29 994 164
Juros e rendimentos similares obtidos 34 4 234 415 3 454 809
Juros e gastos similares suportados 34 (41 216 885) (19 692 532)
Resultado antes de impostos 1 342 980 13 756 441
Imposto sobre o rendimento 15 (6 782 306) (1 670 337)
Resultado consolidado líquido do período (5 439 326) 12 086 104
Resultado consolidado líquido do período atribuível a:
Detentores do capital da empresa-mãe 35 (13 207 199) 6 035 413
Interesses minoritários 5 7 767 873 6 050 691
(5 439 326) 12 086 104
Resultado básico por ação (0,27) 0,12
01 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES
NOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS
DE 1 DE JANEIRO DE 2015 A 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Capital próprio a
Capital Ações Reservas
realizado próprias legais
Valores em Euros Notas (Nota 20.1) (Nota 20.1) (Nota 20.2)
Alterações no período:
Excedente de revalorização de ativos fixos tangíveis
Realização do excedente de revalorização 20.4 - - -
Imposto diferido 15.2 - - -
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 20.5.1 - - -
Reserva de justo valor de derivados de cobertura
Movimento nas reservas de justo valor de derivados de cobertura no período 20.5.4 - - -
Imposto diferido 15.2 - - -
Desvios e alterações de pressupostos em estudos atuariais
Movimento nos desvios e pressupostos atuariais no período 20.5.2 - - -
Imposto diferido 15.2 - - -
Subsídios do Governo
Subsídios ao investimento 20.5.3 - - -
Subsídios por licenças de emissão de gases com efeitos de estufa 20.5.3 - - -
Imposto diferido 15.2 - - -
Efeito de aquisição/alienação de participadas - - -
Justo valor em associadas 14 - - -
Outras alterações reconhecidas no capital próprio:
Transferência de outras reservas para resultados transitados - - -
Transferência do resultado líquido do período de 2014 para reservas 20.6 - - -
- - -
Resultado integral
- - -
01
- 35 376 (35 376) - - - - -
- (4 670) 4 670 - - - - -
- - - (24 400 617) - (24 400 617) 5 204 941 (19 195 676)
(41 156 457) 41 156 457 - - - - - -
- 6 035 413 - - (6 035 413) - - -
- - - - - (13 207 278) (13 207 278)
- - - - - - (13 207 278) (13 207 278)
- - -
Resultado integral
- - -
01
- 186 307 (186 307) - - - - -
- (24 593) 24 593 - - - - -
- - - 14 888 608 - 14 888 608 8 356 806 23 245 414
- (34 897 448) - - 34 897 448 - - -
- - - - - (2 269 237) (2 269 237)
- - - - - (70 108) (70 108)
- - - - - - (2 339 345) (2 339 345)
1. Nota introdutória
O Grupo SECIL (Grupo) é constituído Estas demonstrações financeiras conso-
pela Secil – Companhia Geral de Cal e lidadas foram aprovadas pelo Conselho
Cimento, S.A. (Sociedade ou Secil) e Sub- de Administração da Secil na reunião de
sidiárias. A Secil foi constituída em 27 13 de abril de 2016.
de junho de 1918 e tem como atividade
Contudo, as mesmas estão ainda sujei-
principal a fabricação e comercialização
tas a aprovação pela Assembleia Geral
de cimento, produzido na sua fábrica do
de Acionistas, nos termos da legislação
Outão, em Setúbal e distribuído pelos di-
comercial em vigor em Portugal. O Conse-
versos entrepostos comerciais presentes
lho de Administração entende que estas
por todo o país.
demonstrações financeiras consolidadas
refletem de forma verdadeira e apropria-
da as operações da Sociedade e das
Sede Social: Outão, Setúbal
suas subsidiárias, bem como a sua posi-
Capital Social: Euros 264.600.000 ção consolidada, desempenho financeiro
N.I.P.C.: 500 243 590 e fluxos de caixa consolidados.
01
2. Referencial contabilístico de preparação das
demonstrações financeiras e comparabilidade
As demonstrações financeiras consolida- nacionais de Contabilidade (NIC/IFRS),
das anexas foram preparadas no quadro em detrimento da sua preparação de
das disposições em vigor em Portugal, acordo com o Sistema de Normalização
vertidos no Decreto-Lei nº 158/2009, de Contabilística.
13 de julho, e de acordo com a estrutura
conceptual, normas contabilísticas e de
relato financeiro e normas interpretativas Comparabilidade
aplicáveis ao período findo em 31 de de- As demonstrações financeiras consolida-
zembro de 2015. das dos exercícios findos em 31 de de-
zembro de 2015 e 2014, não são com-
paráveis em resultado da consolidação
Efeitos futuros das alterações integral do Grupo Supremo Cimentos,
ao Sistema de Normalização S.A., após a aquisição, em 8 de julho de
Contabilística (SNC) 2015, da holding brasileira NSOSPE –
Com a publicação do Aviso n.º Empreendimentos e Participações, S.A.
8256/2015, de 29 de julho de 2015, fo- à Semapa, S.G.P.S., S.A.. Os efeitos ao
ram introduzidas alterações ao Sistema nível do balanço consolidado, na data
de Normalização Contabilística, as quais de aquisição, encontram-se divulgados
são de aplicação obrigatória a partir de 1 na Nota 8 – Alterações no perímetro de
de janeiro de 2016. consolidação.
O Grupo Secil encontra-se ainda a ava-
liar os eventuais impactos sobre as suas
demonstrações financeiras consolidadas
decorrentes das referidas alterações.
Está igualmente em fase de análise,
a possibilidade de preparação das de-
monstrações financeiras consolidadas
em conformidade com as Normas Inter-
3. Resumo das principais políticas contabilísticas
01
As principais políticas contabilísticas apli- rivados das suas atividades, normalmen-
cadas na elaboração destas demonstra- te associados ao controlo, direto ou indi-
ções financeiras consolidadas estão des- reto, de mais de metade dos direitos de
critas abaixo. voto. A existência e o efeito de direitos de
voto potenciais que sejam correntemente
exercíveis ou convertíveis são considera-
dos na avaliação do controlo que a Socie-
3.1. Bases de apresentação dade detém sobre uma entidade.
01
Se o custo de aquisição for inferior ao jus-
entregues ou a entregar; (b) justo valor
to valor dos ativos líquidos da subsidiária
de responsabilidades incorridas ou assu-
adquirida (goodwill negativo), a diferença
midas; (c) justo valor de instrumentos de
é reconhecida diretamente na demons-
capital próprio emitidos pelo Grupo em
tração de resultados na rubrica “Outros
troca da obtenção de controlo sobre a
rendimentos e ganhos”.
subsidiária; e (d) custos diretamente atri-
buíveis à aquisição. Na eventualidade da contabilização
inicial de uma aquisição não estar con-
Quando aplicável, o custo da concen-
cluída no final do período de relato em
tração ou aquisição inclui o efeito de
que a mesma ocorreu, o Grupo relata
pagamentos contingentes acordados
montantes provisórios para os itens cuja
no âmbito da transação. As alterações
contabilização não está concluída. Tais
subsequentes em tais pagamentos são
montantes provisórios são passíveis de
registadas por contrapartida do corres-
ajustamento durante um prazo de 12
pondente goodwill.
meses a contar da data da aquisição.
Os ativos, passivos e responsabilidades
contingentes da subsidiária ou negócio
adquirido que satisfazem as condições 3.2.6 Goodwill
de reconhecimento definidas na NCRF O goodwill representa o excesso do custo
14 são reconhecidos ao seu justo va- da concentração de atividades empresa-
lor na data da aquisição. O excesso do riais face ao interesse adquirido no justo
custo da concentração relativamente ao valor líquido dos ativos, passivos e passi-
justo valor da participação da Socieda- vos contingentes identificáveis reconhe-
de nos ativos identificáveis adquiridos é cidos na sequência da concentração.
registado como goodwill. Se o custo de
aquisição for inferior ao justo valor dos O goodwill é reconhecido como um ativo
ativos líquidos da subsidiária adquirida, na data em que é adquirido o controlo.
a diferença é reconhecida diretamente Subsequentemente, o goodwill não é
na demonstração dos resultados conso- amortizado e encontra-se sujeito a tes-
lidados. tes por imparidade, numa base mínima
anual.
Sempre que de um reforço de posição no
capital social de uma empresa associa- Para efeitos de testes de imparidade, o
da resulte a aquisição de controlo, pas- goodwill é imputado às unidades gerado-
sando esta a integrar as demonstrações ras de caixa do Grupo que beneficiam das
financeiras consolidadas pelo método sinergias resultantes da consolidação. As
integral, a quota-parte dos justos valores unidades geradoras de caixa às quais foi
atribuídos aos ativos e passivos, corres- imputado o goodwill são sujeitas a testes
pondente às percentagens anteriormen- de imparidade anuais ou mais frequen-
tes (na eventualidade de existir alguma taxas de câmbio existentes à data do ba-
indicação de que a unidade possa estar lanço. Os rendimentos, gastos e fluxos de
em imparidade). Se a quantia recupe- caixa dessas demonstrações financeiras
Valorização/
31/12/15 31/12/14 (desvalorização)
01
TND (dinar tunisino)
Câmbio médio do período 2,1761 2,2516 3,35%
Câmbio de fim do período 2,2116 2,2490 1,66%
01
Para os ativos financeiros mensurados
financeiro.
ao custo, a perda por imparidade a reco-
nhecer corresponde à diferença entre a
quantia escriturada do ativo e a melhor
ii) Ao justo valor com as alterações
estimativa do justo valor do ativo.
reconhecidas na demonstração dos
resultados As perdas por imparidade são registadas
em resultados na rubrica “Imparidade de
Todos os ativos e passivos financeiros
dívidas a receber ((perdas)/reversões)”
não classificados na categoria “Ao custo
no período em que são determinadas.
ou custo amortizado” são classificados
na categoria “Ao justo valor com as alte- Subsequentemente, se o montante da
rações reconhecidas na demonstração perda por imparidade diminui e tal dimi-
dos resultados”. nuição pode ser objetivamente relacio-
nada com um acontecimento que teve
Tais ativos e passivos financeiros são
lugar após o reconhecimento da perda,
mensurados ao justo valor, sendo as va-
esta deve ser revertida por resultados. A
riações no mesmo registadas em resul-
reversão deve ser efetuada até ao limite
tados nas rubricas “Perdas por reduções
da quantia que estaria reconhecida (cus-
de justo valor” e “Ganhos por aumentos
to amortizado) caso a perda não tivesse
de justo valor”.
sido inicialmente registada. A reversão
de perdas por imparidade é registada em
3.10.1 Imparidade de ativos finan- resultados nessa mesma rubrica e não é
ceiros permitida a reversão de perdas por im-
paridade registada em investimentos em
Os ativos financeiros classificados na ca-
instrumentos de capital próprio (mensu-
tegoria “Ao custo ou custo amortizado”
rado ao custo).
são sujeitos a testes de imparidade em
cada data de relato. Tais ativos financei-
ros encontram-se em imparidade quando 3.10.2 Desreconhecimento de ativos
existe uma evidência objetiva de que, em e passivos financeiros
resultado de um ou mais acontecimentos
O Grupo desreconhece ativos financeiros
ocorridos após o seu reconhecimento ini-
apenas quando os direitos contratuais
cial, os seus fluxos de caixa futuros esti-
aos seus fluxos de caixa expiram, ou
mados são afetados.
quando transfere para outra entidade os
Para os ativos financeiros mensurados ativos financeiros e todos os riscos e be-
ao custo amortizado, a perda por impa- nefícios significativos associados à posse
ridade a reconhecer corresponde à di- dos mesmos. São desreconhecidos os
ferença entre a quantia escriturada do ativos financeiros transferidos relativa-
ativo e o valor presente dos novos fluxos mente aos quais o Grupo reteve alguns
riscos e benefícios significativos, desde A partir do momento em que determina-
que o controlo sobre os mesmos tenha dos ativos tangíveis passam a ser consi-
sido cedido. derados como detidos para venda, cessa
01
Os passivos contingentes não são reco-
e período de tempo dos fluxos de caixa
nhecidos nas demonstrações financeiras,
associados. Estas perspetivas são efe-
sendo divulgados sempre que a possibi-
tuadas com base na envolvente existente
lidade de existir uma saída de recursos
e regulamentação em vigor.
englobando benefícios económicos não
seja remota. Os ativos contingentes não O valor da provisão para recuperação
são reconhecidos nas demonstrações fi- paisagística é incrementado na data de
nanceiras, sendo divulgados quando for relato financeiro, em função do efeito
provável a existência de um influxo eco- temporal do dinheiro por contrapartida
nómico futuro de recursos. da rubrica “Juros e gastos similares su-
portados” e é reduzido pelos dispêndios
efetuados por cada uma das empresas
do Grupo com a recuperação, na data em
que estes ocorrem.
Recuperação ambiental e paisagís-
tica
Nos termos da legislação aplicável, algu-
mas das empresas do Grupo têm como 3.15 Benefícios pós-emprego
responsabilidade a recuperação ambien-
tal e paisagística das pedreiras afetas à
exploração. Os trabalhos de reabilitação 3.15.1 Planos de contribuição defi-
incluem essencialmente a limpeza e re- nida
gularização das áreas destinadas à recu-
As contribuições para planos de contri-
peração, a modelação e preparação do
buição definida são reconhecidas como
terreno, o transporte e espalhamento de
gasto na rubrica de “Gastos com o pes-
materiais rejeitados para aterro, a fertiliza-
soal” no período a que respeitam (quan-
ção, a execução do plano geral de reves-
do os empregados abrangidos pelo plano
timento com hidrossementeiras e planta-
prestaram os serviços que lhes conferem
ções e a manutenção e conservação das
o direito aos benefícios).
zonas recuperadas após a implantação.
A extensão dos trabalhos necessários e
dos respetivos custos a incorrer foram 3.15.2 Planos de benefícios defini-
determinados com base em estudos pre- dos
parados por entidades independentes, No que diz respeito aos planos de bene-
sendo que a responsabilidade total foi fícios definidos, o correspondente custo
mensurada pelo valor esperado dos flu- é também reconhecido na rubrica de
xos de caixa futuros, descontados a valor “Gastos com o pessoal” e é determinado
presente. através do método da unidade de crédi-
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 67
01
• Os custos incorridos ou a incorrer
com a transação podem ser mensu-
rados com fiabilidade;
3.18 Rédito
• A fase de acabamento da transação
O rédito é mensurado pelo justo valor da
à data de relato pode ser mensurada
contraprestação recebida ou a receber. O
com fiabilidade.
rédito a reconhecer é deduzido do mon-
tante estimado de devoluções, descon- O rédito de juros é reconhecido utilizan-
tos e outros abatimentos. O rédito reco- do o método do juro efetivo, desde que
nhecido não inclui IVA e outros impostos seja provável que benefícios económicos
liquidados relacionados com a venda. fluam para o Grupo e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
O rédito proveniente da venda de bens é
reconhecido quando todas as seguintes O rédito proveniente de dividendos deve
condições são satisfeitas: ser reconhecido quando for estabelecido
o direito do Grupo receber o correspon-
• Todos os riscos e vantagens da pro-
dente montante.
priedade dos bens foram transferi-
dos para o comprador;
• A empresa não mantém qualquer 3.19 Encargos financeiros com
controlo sobre os bens vendidos; empréstimos obtidos
• O montante do rédito pode ser men- Os encargos financeiros relacionados
surado com fiabilidade; com empréstimos são geralmente reco-
nhecidos como gastos à medida que são
• É provável que benefícios económi-
incorridos.
cos futuros associados à transação
fluam para a empresa; Os encargos financeiros de empréstimos
diretamente relacionados com a aquisi-
• Os custos incorridos ou a incorrer
ção, construção ou produção de ativos
com a transação podem ser mensu-
fixos são capitalizados quando o seu pe-
rados com fiabilidade.
ríodo de construção é superior a um ano,
O rédito proveniente da prestação de fazendo parte integrante do custo do ativo.
serviços é reconhecido com referência à
A capitalização destes encargos começa
fase de acabamento da transação à data
após o início da preparação das ativida-
de relato, desde que todas as seguintes
des de construção ou desenvolvimento
condições sejam satisfeitas:
do ativo e é interrompida após o início de
• O montante do rédito pode ser men- utilização ou quando o projeto em causa
surado com fiabilidade; se encontre suspenso.
• É provável que benefícios económi- Quaisquer proveitos financeiros gerados
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 69
Contabilidade de cobertura
01
3.20 Instrumentos financeiros O Grupo designa como instrumento de
derivados e contabilidade de cobertura determinados instrumentos
cobertura financeiros derivados, no âmbito de ope-
O Grupo utiliza derivados com o objetivo rações de cobertura do risco de taxa de
de gerir os riscos financeiros a que se en- juro e do risco de preço de licenças de
contra sujeito. emissão de gases com efeitos de estufa.
01
Apesar da empresa considerar que a Grupo está dependente dos custos ener-
sua diversificação geográfica é a melhor géticos. A energia é um fator de custo
forma de conseguir a estabilização dos com peso significativo na atividade da
seus resultados, a sua atividade, situa- Secil e nas suas participadas.
ção financeira e resultados operacionais
O Grupo protege-se, em certa medida,
podem ser negativamente afetados por
contra o risco da subida do preço da
uma quebra do setor da construção em
energia através da possibilidade de al-
qualquer mercado significativo em que
gumas das suas fábricas utilizarem com-
opere.
bustíveis alternativos e de contratos de
fornecimento de energia elétrica de lon-
b) Procura de produtos - Secil go prazo para algumas das necessidades
energéticas.
Nos mercados maduros a procura de ci-
mento e outros materiais de construção Apesar destas medidas, flutuações signi-
tende a ser bastante regular ao longo do ficativas nos custos da eletricidade e dos
ano. Apenas se nota uma redução da pro- combustíveis podem afetar negativamen-
cura durante o mês de janeiro e dezem- te a atividade, situação financeira e resul-
bro. A procura dos produtos da Secil está, tados operacionais do Grupo.
em geral, alinhada com esse padrão de
comportamento.
e) Necessidade de investimentos sig-
nificativos em novas aquisições no
c) Legislação ambiental futuro
Nos últimos anos, a legislação comunitá- O Grupo Secil tem interesses em setores
ria e nacional tem vindo a tornar-se mais onde se tem vindo a assistir a processos
limitativa no que respeita ao controlo dos de consolidação e onde podem surgir
efluentes. oportunidades de crescimento quer orgâ-
nico quer pela via de aquisições.
O Grupo Secil respeita a legislação atual-
mente em vigor, tendo para isso realizado
investimentos muito significativos nos úl-
timos anos. Embora não se preveja, num
3.22 Capital Social e ações
futuro próximo, alterações significativas à
próprias
atual legislação, existe a possibilidade da
Secil necessitar de realizar investimentos As ações ordinárias são classificadas no
adicionais nesta área, de modo a cum- capital próprio (Nota 20).
prir eventuais novos limites que venham Os custos diretamente atribuíveis à emis-
a ser aprovados. são de novas ações ou outros instrumen-
tos de capital próprio são apresentados
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 73
01
Os custos diretamente imputáveis à A distribuição de dividendos aos deten-
emissão de novas ações ou opções, para tores do capital é reconhecida como um
a aquisição de um negócio são incluídos passivo nas demonstrações financeiras
no custo de aquisição, como parte do va- do Grupo no período em que os dividen-
lor da compra. dos são aprovados pelos acionistas e até
As ações próprias são contabilizadas ao momento da sua liquidação.
pelo seu valor de aquisição, como uma
redução do capital próprio, na rubrica
“Ações próprias” sendo os ganhos ou per-
das inerentes à sua alienação registados 3.24 Juízos de valor críticos e
em “Outras reservas”. Em conformidade principais fontes de incerteza
com a legislação comercial aplicável, en- associadas a estimativas
quanto as ações próprias se mantiverem
na posse da sociedade, é tornada indis-
ponível uma reserva de montante igual Na preparação das demonstrações fi-
ao seu custo de aquisição. nanceiras consolidadas anexas foram
efetuados juízos de valor e estimativas
Quando alguma empresa do Grupo ad-
e utilizados diversos pressupostos que
quire ações da empresa-mãe (ações pró-
afetam as quantias relatadas de ativos e
prias) o pagamento, que inclui os custos
passivos, assim como as quantias relata-
incrementais diretamente atribuíveis
das de rendimentos e gastos do período.
(líquidos de impostos), é deduzido ao
capital próprio atribuível aos detentores As estimativas e os pressupostos subja-
do capital da empresa-mãe até que as centes foram determinados com base no
ações sejam canceladas, reemitidas ou melhor conhecimento existente à data de
alienadas. aprovação das demonstrações financei-
ras consolidadas dos eventos e transa-
Quando tais ações são subsequentemen-
ções em curso, assim como na experiên-
te vendidas ou reemitidas, qualquer rece-
cia de eventos passados e/ou correntes.
bimento, líquido de custos de transação
Contudo, poderão ocorrer situações em
diretamente atribuíveis e de impostos,
períodos subsequentes que, não sendo
é refletido no capital próprio dos deten-
previsíveis à data de aprovação das de-
tores do capital da empresa, em outras
monstrações financeiras consolidadas,
reservas.
não foram consideradas nessas estima-
tivas. As alterações às estimativas que
ocorram posteriormente à data das de-
monstrações financeiras serão corrigi-
das de forma prospetiva. Por este motivo
e dado o grau de incerteza associado,
os resultados reais das transações em c) Reconhecimento de ativos por im-
questão poderão diferir das correspon- postos diferidos
dentes estimativas.
5. Investimentos em subsidiárias
5.1. Subsidiárias
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 o Grupo apresenta as seguintes subsidiárias:
01
31/12/15 31/12/14
% do capital detido pela Secil % do capital detido pela Secil
Denominação Social Sede Direta Indireta Total Direta Indireta Total
Hewbol, S.G.P.S., Lda. Funchal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
Somera Trading Inc. Panamá - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
Secil Cabo Verde Comércio e Serviços, Lda. Praia - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
ICV - Inertes de Cabo Verde, Lda. Praia 37,50 25,00 62,50 37,50 25,00 62,50
Florimar- Gestão e Participações, S.G.P.S., Lda. Funchal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
Sociedade de Inertes, Limitada Nacala - 100,00 100,00 - 99,00 99,00
Seciment Investments, B.V. Amesterdão 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
I3 Participações e Serviços, Ltda. Rio de Janeiro - 100,00 100,00 - 99,97 99,97
Serife - Sociedade de Estudos e Realizações
Industriais e de Fornecimento de Equipamento, Lda. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
Silonor, S.A. Dunkerque 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
Société des Ciments de Gabès Tunis 98,72 - 98,72 98,72 - 98,72
Sud-Béton - Société de Fabrication de Béton du Sud Tunis - 98,72 98,72 - 98,72 98,72
Zarzis Béton Tunis - 98,52 98,52 - 98,52 98,52
Secil Angola, SARL Luanda 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
Secil - Companhia de Cimento do Lobito, S.A. Lobito - 51,00 51,00 - 51,00 51,00
Secil, Betões e Inertes, S.G.P.S., S.A. Setúbal 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
Unibetão - Indústrias de Betão Preparado, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
Britobetão - Central de Betão, Lda. Évora - 91,00 91,00 - 91,00 91,00
Secil Britas, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
Lusoinertes, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
Secil Martingança - Aglomerantes e Novos Materiais
para a Construção, S.A. Leiria 51,19 48,81 100,00 51,19 48,81 100,00
IRP - Indústria de Rebocos de Portugal, S.A. Santarém - 75,00 75,00 - 75,00 75,00
Ciminpart - Investimentos e Participações, S.G.P.S., S.A. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
ALLMA - Microalgas, Lda. Leiria - 70,00 70,00 - 70,00 70,00
Argibetão - Sociedade de Novos Produtos de Argila e Betão, S.A. Lisboa - 90,96 90,96 - 90,87 90,87
Cimentos Costa Verde - Comércio de Cimentos, S.A. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
Allmicroalgae - Natural products, S.A. (b) Setúbal - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
Prescor Produção de Escórias Moídas, Lda. Lisboa - 100,00 100,00 - 100,00 100,00
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. Rio de Janeiro - 100,00 100,00 - - -
Supremo Cimentos, S.A. Santa Catarina - 100,00 100,00 - - -
Margem companhia de Mineração Paraná - 100,00 100,00 - - -
Nacional Mineração e Engenharia, S.A. Santa Catarina - 100,00 100,00 - - -
CMP - Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Leiria 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
Ciments de Sibline, S.A.L. Beirute 28,64 22,41 51,05 28,64 22,41 51,05
Soime, S.A.L. Beirute - 51,05 51,05 - 51,05 51,05
Cimentos Madeira, Lda. Funchal 57,14 - 57,14 57,14 - 57,14
Beto Madeira - Betões e Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14
Promadeira - Sociedade Técnica de Construção da
lha da Madeira, Lda. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14
Brimade - Sociedade de Britas da Madeira, S.A. Funchal - 57,14 57,14 - 57,14 57,14
Madebritas - Sociedade de Britas da Madeira, Lda. (a) Funchal - 29,14 29,14 - 29,14 29,14
Pedra Regional - Industria Transformadora
de Rochas Ornamentais, S.A. Funchal - 57,14 57,14 - 29,14 29,14
Uniconcreto - Betão Pronto, S.A. Lisboa 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00
5.2. Interesses minoritários
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o detalhe dos interesses minoritários incluídos no
31/12/15 31/12/14
% do capital detido pela Secil % do capital detido pela Secil
Denominação Social Sede Direta Indireta Total Direta Indireta Total
Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. Lisboa 50,00 - 50,00 50,00 - 50,00
Secil Prébetão, S.A. Montijo - 39,80 39,80 - 39,80 39,80
7. Investimentos em associadas
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o Grupo tem os seguintes investimentos em
associadas:
31/12/15 31/12/14
% indireta do % indireta do
Sede capital detido capital detido
Setefrete, SGPS, S.A. Setúbal 25,00 25,00
MC - Matériaux de Construction Gabès 49,36 49,36
J.M.J. Henriques, Lda. Câmara de Lobos 28,57 28,57
Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. Lisboa 35,00 35,00
Supremo Cimentos, S.A. Pomerode - 15,00
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. Rio de Janeiro - 20,68
a) A informação financeira apresentada está de acordo com as demonstrações financeiras oficiais das associadas para o período findo em 31.12.2015.
b) A informação financeira apresentada está de acordo com as demonstrações financeiras oficiais da associada para o período findo em 31.12.2014.
c) A informação financeira apresentada está de acordo com as demonstrações financeiras da associada para o período findo em 30.11.2015.
d) Para efeitos de aplicação do Método de Equivalência Patrimonial (Nota 14), as demonstrações financeiras destas sociedades encontram-se ajustadas.
31 de Dezembro de 2014
Ativos Passivos Capital Vendas e serviços Resultado
Valores em Euros Totais Totais Próprio prestados Líquido
MC - Materiaux de Construction a) 622 391 500 547 121 844 7 603 069 (5 134)
J.M.J. - Henriques, Lda. a) 1 076 917 316 595 760 322 - (3 320)
Setefrete, SGPS, S.A. a) e b) 5 664 562 2 207 862 3 456 700 102 813 2 892 221
Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. a) 3 989 252 3 500 394 488 858 12 379 830 427 896
Supremo Cimentos S.A. a) e b) 175 997 086 82 838 453 93 158 633 54 316 698 (1 793 627)
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. a) e b) 84 404 485 47 605 439 36 799 046 - (4 498 648)
a) A informação financeira apresentada está de acordo com as demonstrações financeiras oficiais das associadas para o período findo em 31.12.2014, com
exceção da Setefrete, SGPS, S.A .que respeitam ao período findo em 31.12.2013
b) Para efeitos de aplicação do Método de Equivalência Patrimonial (Nota 14), as demonstrações financeiras destas sociedades encontram-se ajustadas.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 81
Valores em Euros
Ativos não correntes
Ativos fixos tangíveis (Nota 10) 346 125 238
Goodwill (Nota 9) 58 316 083
Ativos intangíveis (Nota 13) 26 549 889
Participações financeiras (Nota 14) (86 204 906)
Outras contas a receber 798 035
Ativos por impostos diferidos (Nota 15.2) 6 799 176
Ativos correntes
Inventários 7 454 470
Clientes 3 982 761
Estado e outros entes públicos 8 108 812
Outras contas a receber 1 097 705
Outros ativos financeiros (Nota 38) 1 780 556
Caixa e depósitos bancários 7 332 487
Passivos correntes
Fornecedores (6 225 495))
Adiantamentos de clientes (170 908)
Estado e outros entes públicos (2 483 153)
Financiamentos obtidos (46 149 400)
Outras contas a pagar (71 179 570)
Diferimentos (56 638)
Outros passivos financeiros (Nota 38) (2 462 271)
01 pações, S.A. – com sede no Rio de Janei- tos de Argila e Betão, S.A. – com sede em
ro, reforço da participação financeira de- Lisboa, reforço da participação financeira
tida, de 20,68% em 31 de dezembro de detida em 0,09% do capital social da so-
2014, para a totalidade do capital desta ciedade.
sociedade, passando no corrente período
de associada a subsidiária do Grupo Se-
cil (Nota 7). - Pedra Regional - Industria Transforma-
dora de Rochas Ornamentais, S.A. – com
sede no Funchal, reforço da participa-
- Supremo Cimentos, S.A. e subsidiárias – ção financeira detida em 28% do capital
com sede em Santa Catarina, reforço da social, passando o Grupo Secil a deter
participação financeira detida, de 15% 57,14% do capital da sociedade.
em 31 de dezembro de 2014, para a to-
talidade do capital desta sociedade, pas-
sando no corrente período de associada
a subsidiária do Grupo Secil (Nota 7).
9. Goodwil
01
No decurso dos períodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os movimentos
ocorridos na rubrica “Goodwill”, são conforme se segue:
Valores em Euros Terrenos e recursos naturais Recuperação paisagística Edifícios e outras construções
Ativos
Saldo em 1 de janeiro de 2014 167 938 441 5 093 941 397 133 010
Variação de perímetro - - -
Aquisições 468 978 - 1 602 359
01
Alienações (75 444) - (127 772)
Regularizações, transferências e abates 1 829 544 375 931 (3 060 369)
Ajustamento cambial 2 854 345 - 6 510 403
Saldo em 31 de dezembro de 2014 173 015 864 5 469 872 402 057 631
Variação de perímetro (Nota 8) 63 688 063 - 56 114 684
Aquisições 930 641 - 5 611 403
Alienações (1 946 403) - (3 162 250)
Regularizações, transferências e abates 885 904 - 36 069 764
Ajustamento cambial (8 798 722) - (10 489 982)
Saldo em 31 de dezembro de 2015 227 775 347 5 469 872 486 201 250
Ativos líquidos
Valor líquido em 31 de dezembro de 2014 127 416 114 3 288 555 69 858 154
Valor líquido em 31 de dezembro de 2015 178 760 352 3 172 883 144 423 187
01
(3 043 296) - - (3 246 512)
14 461 534 (14 477 995) (932 260) (1 803 615)
19 643 903 603 576 86 822 29 699 049
1 334 236 889 10 818 085 894 074 1 926 492 415
158 315 088 76 813 291 2 992 600 357 923 726
4 413 620 13 815 300 1 284 029 26 054 993
(3 119 290) (56 445) - (8 284 388)
40 935 542 (76 528 923) (828 263) 534 024
(17 492 500) (6 440 320) (368 318) (43 589 842)
1 517 289 349 18 420 988 3 974 122 2 259 130 928
31/12/15 31/12/14
Valor Amortização Valor líquido Valor Amortização Valor líquido
Valores em Euros aquisição acumulada contabilístico aquisição acumulada contabilístico
Equipamento básico 4 800 653 (2 826 054) 1 974 599 4 365 548 (2 252 534) 2 113 014
31/12/15 31/12/14
Valores em Euros Arrendadas Para venda Total Arrendadas Para venda Total
Saldo inicial - quantia bruta 957 222 1 103 319 2 060 541 957 222 1 103 319 2 060 541
Saldo final - quantia bruta 957 222 1 103 319 2 060 541 957 222 1 103 319 2 060 541
Saldo inicial - amortizações e perdas por 721 302 66 590 787 892 705 305 65 521 770 826
imparidades
Transferências
Para outras classes de ativos (13) 702 640 702 627 - (1 725) (1 725)
Amortizações e perdas por imparidade 15 997 2 794 18 791 15 997 2 794 18 791
(Nota 33)
Saldo final - amortizações e perdas por 737 286 772 024 1 509 310 721 302 66 590 787 892
imparidade
31/12/15 31/12/14
Toneladas Euros Toneladas Euros
Ativos
Saldo inicial 2 760 405 17 439 424 2 400 517 10 983 687
Licenças atribuídas (Nota 20.5.3) 2 161 765 14 959 414 2 201 130 15 341 876
Licenças adquiridas - - 133 700 30 751
Revogação licenças (Nota 20.5.3) - - (2 116) (19 615)
Licenças alienadas (200 000) (1 384 000) (413 700) (1 985 025)
Licenças devolvidas à Entidade Coordenadora do Licenciamento (1 938 758) (11 846 013) (1 559 126) (6 912 250)
Saldo final 2 783 412 19 168 825 2 760 405 17 439 424
31/12/15 31/12/14
Valores em Euros % detida Valor % detida Valor
Setefrete, SGPS, S.A. 25,00% 2 893 981 25,00% 3 091 925
MC - Materiaux de Construction 49,36% 2 263 49,36% 2 223
J.M.J. - Henriques, Lda. 28,57% 378 442 28,57% 380 161
Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, 35,00% 1 436 411 35,00% 1 480 077
S.A.
Supremo Cimentos, S.A. - - 15,00% 22 084 473
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. - - 20,68% 12 795 527
4 711 097 39 834 386
Valores em Euros
Efeito da aplicação do método da equivalência
patrimonial (Nota 28)
Mais/(menos) valias fiscais
31/12/15
2 415 788
(2 191 771)
31/12/14
671 278
151 394
01
(Mais)/menos valias contabilísticas (1 973 193) (5 861 745)
Benefícios fiscais (1 378 918) (3 811 801)
Aumento/(redução) de imparidades e provisões tributadas 2 038 977 9 066 106
Resultados intragrupo sujeitos a tributação 1 910 953 17 915 382
Outros (2 069 091) 1 950 367
(1 247 255) 20 080 981
Impacto fiscal (27,50%) (342 995) 5 923 889
31 de Dezembro de 2015
Valores em Euros Saldo inicial Ajustamento Cambial
Diferenças temporárias que originam ativos por impostos diferidos
Provisões e imparidades tributadas 19 534 763 321 197
Provisões para recuperação ambiental e paisagística 2 695 705 (1 431)
Prejuízos fiscais reportáveis 146 052 (4 305 110)
Responsabilidade por subsídio de reforma (Nota 22) 415 703 (22 597)
Responsabilidades por subsídios por morte (Nota 22) 54 034 -
Responsabilidade por prémio de antiguidade (Nota 22) 497 822 -
Insuficiência do fundo de pensões (Nota 22) 38 554 347
Benefícios de reforma sem fundo autónomo (Nota 22) 5 729 363 -
31 de Dezembro de 2014
Valores em Euros Saldo inicial Ajustamento Cambial
Diferenças temporárias que originam ativos por impostos diferidos
Provisões e imparidades tributadas 19 399 744 391 971
Provisões para recuperação ambiental e paisagística 2 538 457 -
Prejuízos fiscais reportáveis 337 146 -
Responsabilidade por subsídio de reforma (Nota 22) 396 861 27 939
Responsabilidades por subsídios por morte (Nota 22) 52 678 -
Responsabilidade por prémio de antiguidade (Nota 22) 534 666 -
Insuficiência do fundo de pensões (Nota 22) 94 178 450
Benefícios de reforma sem fundo autónomo (Nota 22) 5 962 894 -
Responsabilidade por assistência na doença (Nota 22) 514 795 -
em transacções intragrupo 2 713 674 -
Justo valor apurado em combinações empresariais 1 325 414 180 096
Imparidades em ativos fixos 7 452 085 -
Outras diferenças temporárias 4 803 510 -
46 126 102 600 456
Diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos
Reavaliação de ativos fixos tangiveís (3 721 476) -
Justo valor apurado em combinações empresariais (104 957 243) (3 875 013)
Menos-valias diferidas contabilísticamente, originadas em transacções intragrupo (9 950 698) 90 090
Mais-valias diferidas contabilísticamente, originadas em transacções intragrupo (844 850) -
Acréscimos de amortizações (3 830 576) (21 593)
Excesso do fundo de pensões (Nota 22) (4 102 570) -
Subsídios ao investimento (Nota 20.5.3) (1 264 042) (1 461)
Licenças emissão de gases com efeito de estufa (Nota 13) (3 814 580) -
Outras diferenças temporárias (228 144) -
(132 714 179) (3 807 977)
Valores refletidos no balanço
Ativos por impostos diferidos 11 827 066 89 315
Passivos por impostos diferidos (34 513 322) (603 128)
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 95
(234 263) - - - - - 19 534 763
157 248 - - - - - 2 695 705
(191 094) - - - - - 146 052
57 626 - (66 723) - - - 415 703
5 502 - (4 146) - - - 54 034
(36 844) - - - - - 497 822
(33 055) - (23 019) - - - 38 554
(646 226) - 412 695 - - - 5 729 363
(433 538) - (11 969) - - - 69 288
(160 633) - - - - - 2 553 041
- - - - - - 1 505 510
1 363 057 - - - - - 8 815 142
(101 234) - (248 084) - - - 4 476 881
(253 454) 58 754 - - 46 531 858
681 465 - - - - - (3 040 011)
2 136 126 - - - - (30 311) (106 726 441)
9 860 608 - - - - - -
76 073 - - - - - (768 777)
(261 656) - - - - - (4 113 825)
(179 202) - (575 735) - - - (4 857 507)
- - 238 390 - - - (1 027 113)
- - (1 897 861) - - - (5 712 441)
78 871 - - - - - (149 273)
12 392 285 (2 235 206) - (30 311) (126 395 388)
Os prejuízos fiscais sobre os quais o Grupo considera, nesta data, não existir a capa-
cidade de dedução a lucros tributáveis futuros, e como tal sem imposto diferido ativo,
detalham-se por ano de prescrição conforme se segue:
Empresa Total
Não tributadas pelo RETGS
ALLMA - Microalgas, Lda. 140 092
Florimar - Gestão e Participações, S.G.P.S., Lda. 217 191
I3 Participações e Serviços, Ltda. 450 645
Madebritas - Sociedade de Britas da Madeira, Lda. 8 926
Pedra Regional - Industria Transformadora de Rochas Ornamentais, S.A. 118 928
Secil Angola, SARL 1 202 772
Seciment Investments, B.V. 200 294
Silonor, S.A. 13 087 073
Soime, S.A.L. 678 555
Zarzis Béton 92 092
Sociedade de Inertes, Limitada 311 343
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. 3 187 019
Supremo Cimentos, S.A. 16 817 385
Nacional Mineração e Engenharia, S.A. 319 304
36 831 619
Tributadas pelo RETGS
Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. 23 891 478
Argibetão - Sociedade de Novos Produtos de Argila e Betão, S.A. 431 408
Ciminpart - Investimentos e Participações, S.G.P.S., S.A. 7 824 397
Cimentos Costa Verde - Comércio de Cimentos, S.A. 38 362
Lusoinertes, S.A. 2 411 922
Prescor Produção de Escórias Moídas, Lda. 414 584
Allmicroalgae - Natural products, S.A. 4 907
Secil, Betões e Inertes, S.G.P.S., S.A. 3 536 223
Secil Britas, S.A. 11 703 142
Secil Martingança - Aglomerantes e Novos Materiais para a Construção, 2 115 929
S.A.
Serife - Sociedade de Estudos e Realizações Industriais e de Fornecimento 47 287
de Equipamento, Lda.
Unibetão - Indústrias de Betão Preparado, S.A. 13 915 307
Uniconcreto - Betão Pronto, S.A. 4 923 817
71 258 764
01
- - 11 884 - - 128 208
24 275 - 31 725 59 579 - 101 612
- - - - - 450 645
- 2 027 2 577 - - 4 323
- 91 537 24 288 - - 3 103
616 375 586 397 - - - -
- - - - - 200 294
- - - - - 13 087 073
383 534 103 290 191 731 - - -
- - - - - 92 092
- - 139 217 172 126 - -
- - - - - 3 187 019
- - - - - 16 817 385
- - - - - 319 304
1 024 184 783 250 401 422 231 705 - 34 391 058
- 15 229 126 8 662 352 - - -
- 198 631 185 567 - - 47 210
- - 877 602 1 286 726 - 5 660 069
- - - - - 38 362
- 2 411 922 - - - -
- - 248 275 - - 166 309
- 1 289 1 236 - - 2 382
- - - - - 3 536 223
- 5 287 958 4 761 380 - - 1 653 804
- 889 049 852 517 - - 374 363
- - 17 211 - - 30 076
31/12/15 31/12/14
Imparidade Quantia Imparidade Quantia
Valores em Euros Quantia bruta acumulada escriturada líquida Quantia bruta acumulada escriturada líquida
Outros ativos financeiros - não corrente:
Adiantamentos para investimentos financeiros 2 500 000 - 2 500 000 2 250 000 - 2 250 000
Outros - Partes relacionadas (Notas 36 e 37.2) - - - 645 125 - 645 125
Outros 515 842 (99 539) 416 303 500 762 (98 862) 401 900
3 015 842 (99 539) 2 916 303 3 395 887 (98 862) 3 297 025
Outros ativos financeiros - corrente:
Outros - Partes relacionadas (Notas 36 e 37.2) 650 000 - 650 000 - - -
Instrumentos financeiros derivados (Nota 38) 1 948 961 - 1 948 961 - - -
2 598 961 - 2 598 961 - - -
17. Inventários
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, os inventários, líquidos de perdas acumuladas
por imparidade, apresentam a seguinte composição:
01
31/12/15 31/12/14
Imparidade Imparidade
Valores em Euros Quantia bruta acumulada Quantia líquida Quantia bruta acumulada Quantia líquida
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 78 370 312 (9 761 052) 68 609 260 81 727 038 (8 308 824) 73 418 214
Produtos e trabalhos em curso 1 755 363 - 1 755 363 411 621 - 411 621
Produtos acabados e intermédios 24 762 318 (4 279 311) 20 483 007 21 297 873 (3 294 813) 18 003 060
Mercadorias 6 008 504 (493 158) 5 515 346 4 109 133 (102 169) 4 006 964
Adiantamento por conta de compras 1 001 - 1 001 1 187 - 1 187
110 897 498 (14 533 521) 96 363 977 107 546 852 (11 705 806) 95 841 046
31/12/15 31/12/14
Imparidade Quantia Imparidade Quantia
Valores em Euros Quantia bruta acumulada escriturada líquida Quantia bruta acumulada escriturada líquida
Disponibilidades (Nota 4):
Numerário 259 852 - 259 852 300 931 - 300 931
Depósitos bancários imediatamente 25 558 973 - 25 558 973 19 177 345 - 19 177 345
mobilizáveis
Outras aplicações de tesouraria 107 701 297 - 107 701 297 82 447 663 - 82 447 663
Outras aplicações de tesouraria - - - - 34 750 000 - 34 750 000
Partes relacionadas (Nota 36)
133 520 122 - 133 520 122 136 675 939 - 136 675 939
Ativos financeiros ao custo:
Clientes (Nota 18.2) 90 827 913 (26 246 509) 64 581 404 76 013 049 (26 258 584) 49 754 465
Outras contas a receber - corrente 17 660 939 (8 315 799) 9 345 140 19 379 598 (7 494 114) 11 885 484
(Nota 18.3)
Outras contas a receber - não cor- 5 717 095 (1 855 975) 3 861 120 4 122 026 (1 855 975) 2 266 051
rente (Nota 18.3)
114 205 947 (36 418 283) 77 787 664 99 514 673 (35 608 673) 63 906 000
247 726 069 (36 418 283) 211 307 786 236 190 612 (35 608 673) 200 581 939
31/12/15 31/12/14
Imparidade Quantia Imparidade Quantia
acumulada escriturada acumulada escriturada
Valores em Euros Quantia bruta (Nota 18.4) líquida Quantia bruta (Nota 18.4) líquida
Clientes 90 691 552 (26 246 509) 64 445 043 73 630 346 (26 258 584) 47 371 762
Clientes - Partes relacionadas (Nota 36) 136 362 - 136 362 2 382 703 - 2 382 703
90 827 913 (26 246 509) 64 581 404 76 013 049 (26 258 584) 49 754 465
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 101
31/12/15 31/12/14
Imparidade Quantia Imparidade Quantia
Valores em Euros Quantia bruta Acumulada escriturada líquida Quantia bruta acumulada escriturada líquida
Não vencido 39 274 616 - 39 274 616 30 539 686 (59 000) 30 480 686
Vencido:
0-90 dias 21 069 939 (275 416) 20 794 523 15 126 613 (47 944) 15 078 669
90-180 dias 1 637 007 (175 319) 1 461 688 2 904 506 (380 168) 2 524 338
180-360 dias 1 829 165 (679 805) 1 149 360 1 845 147 (1 171 657) 673 490
> 360 dias 27 017 186 (25 115 969) 1 901 217 25 597 097 (24 599 815) 997 282
90 827 913 (26 246 509) 64 581 404 76 013 049 (26 258 584) 49 754 465
31/12/15 31/12/14
Imparidade Quantia Imparidade Quantia
acumulada escriturada acumulada escriturada
Valores em Euros Quantia bruta (Nota 18.4) líquida Quantia bruta (Nota 18.4) líquida
Outros devedores
Partes relacionadas (Nota 36)
Empréstimos concedidos - - - 750 000 - 750 000
Outras operações 3 603 622 (1 994 310) 1 609 312 2 138 818 (1 294 310) 844 508
Outros 12 829 452 (6 321 489) 6 507 963 11 571 511 (6 199 804) 5 371 707
16 433 073 (8 315 799) 8 117 274 14 460 329 (7 494 114) 6 966 215
Devedores por acréscimos de rendimentos
Juros a receber 764 505 - 764 505 535 428 - 535 428
Partes relacionadas (Nota 36) - - - 1 324 146 - 1 324 146
Outros 463 361 - 463 361 3 059 695 - 3 059 695
1 227 866 - 1 227 866 4 919 269 - 4 919 269
17 660 939 (8 315 799) 9 345 140 19 379 598 (7 494 114) 11 885 484
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Outras contas a receber - não corren-
te”, líquida de perdas acumuladas por imparidade apresenta a seguinte composição:
01
31/12/15 31/12/14
Imparidade Quantia Imparidade Quantia
acumulada escriturada acumulada escriturada
Valores em Euros Quantia bruta (Nota 18.4) líquida Quantia bruta (Nota 18.4) líquida
Outros devedores
Cauções prestadas a favor de terceiros 1 952 249 - 1 952 249 1 744 551 - 1 744 551
Outros 3 764 846 (1 855 975) 1 908 871 2 377 475 (1 855 975) 521 500
5 717 095 (1 855 975) 3 861 120 4 122 026 (1 855 975) 2 266 051
31/12/15
Outros Outros
Devedores Partes Devedores
Não correntes Clientes relacionadas correntes
Valores em Euros (Nota 18.3) (Nota 18.2) (Nota 18.3) (Nota 18.3) Total
Saldo inicial 1 855 975 26 258 584 1 294 310 6 199 804 35 608 673
Variação de perímetro - 235 137 - - 235 137
Aumentos - 1 436 242 700 000 116 554 2 252 796
Reposições - (1 574 502) - - (1 574 502)
Utilizações - (3 231) - - (3 231)
Ajustamento cambial - (105 721) - 5 131 (100 590)
Saldo final 1 855 975 26 246 509 1 994 310 6 321 489 36 418 283
31/12/14
Outros Outros
Devedores Partes Devedores
Não correntes Clientes relacionadas correntes
Valores em Euros (Nota 18.3) (Nota 18.2) (Nota 18.3) (Nota 18.3) Total
Saldo inicial 1 855 975 25 328 905 647 000 6 174 398 34 006 278
Variação de perímetro - - - - -
Aumentos - 2 081 862 647 310 23 793 2 752 965
Reposições - (1 328 726) - (3 996) (1 332 722)
Utilizações - - - - -
Ajustamento cambial - 176 543 - 5 609 182 152
Saldo final 1 855 975 26 258 584 1 294 310 6 199 804 35 608 673
01
a totalidade do capital social da socieda- plorações de agregados.
de Uniconcreto – Betão Pronto, S.A. (ante-
No âmbito desta compra, a decisão de
riormente designada por Lafarge Betões,
alienar os ativos e passivos, apresenta-
S.A.) e das suas subsidiárias Eurobetão
dos como ativos não correntes detidos
– Betão Pronto, S.A. e Lusoinertes, S.A.
para venda, decorre da imposição colo-
(anteriormente designada por Lafarge
cada por parte da Autoridade da Concor-
Agregados Unipessoal, Lda.). Estas socie-
rência, bem como da posterior avaliação
dades operam no mercado de betões e
interna efetuada pelo Grupo.
agregados e detinham à data da compra
PASSIVO
Passivos por impostos diferidos 77 977 84 724
77 977 84 724
986 070 1 029 329
01 Ações próprias
Secil - Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A.
Hewbol, S.G.P.S., S.A.
31/12/15
3 818 360
366 100
4 184 460
31/12/14
3 818 360
366 100
4 184 460
O montante de Euros 14.050.127 não se encontra disponível para distribuir aos acio-
nistas do Grupo.
31 de Dezembro de 2015
Valores em Euros Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final
Société des Ciments de Gabès e subsidiárias:
Conversão das demonstrações financeiras (58 996 767) 1 276 931 - (57 719 836)
Conversão do goodwill (Nota 9) (26 739 987) 492 267 - (26 247 720)
Secil Angola, S.A.R.L.:
Conversão das demonstrações financeiras 1 786 175 158 829 - 1 945 004
Extensão do investimento líquido 3 453 749 4 508 771 - 7 962 520
Conversão do goodwill (Nota 9) (21 517) - - (21 517)
Secil - Companhia de Cimentos do Lobito, S.A.:
Conversão das demonstrações financeiras (1 413 216) - (1 189 845) (2 603 061)
Ciment de Sibline, SAL:
Conversão das demonstrações financeiras (887 539) 8 532 875 - 7 645 336
Conversão do goodwill (Nota 9) 780 558 1 475 207 - 2 255 765
I3 Participações e Serviços, Ltda.
Conversão das demonstrações financeiras (38 460) - (38 131) (76 591)
Supremo Cimentos, S.A.
Conversão das demonstrações financeiras (7 687 121) - (35 050 696) (40 311 610)
Conversão do goodwill (Nota 9) - (11 594 901) (14 021 108)
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, SA
Conversão das demonstrações financeiras (728 292) 12 452 084 - 13 043 588
Conversão do goodwill (Nota 9) - - (5 410 590) (6 730 386)
Sociedade de Inertes Lda
Conversão das demonstrações financeiras (6 838) - (13 418) (20 256)
(90 499 255) 28 896 964 (53 297 581) (114 899 872)
31 de Dezembro de 2014
Valores em Euros Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final
Société des Ciments de Gabès e subsidiárias:
Conversão das demonstrações financeiras (59 392 367) 395 600 - (58 996 767)
Conversão do goodwill (Nota 9) (26 900 884) 160 897 - (26 739 987)
Secil Angola, S.A.R.L.:
Conversão das demonstrações financeiras 1 545 281 240 894 - 1 786 175
Extensão do investimento líquido (1 256 633) 4 710 382 - 3 453 749
Conversão do goodwill (Nota 9) (21 517) - - (21 517)
Secil - Companhia de Cimentos do Lobito, S.A.:
Conversão das demonstrações financeiras (671 133) - (742 083) (1 413 216)
Ciment de Sibline, SAL:
Conversão das demonstrações financeiras (9 202 595) 8 315 056 - (887 539)
Conversão do goodwill (Nota 9) (751 772) 1 532 330 - 780 558
I3 Participações e Serviços, Ltda.
Conversão das demonstrações financeiras (40 674) 2 214 - (38 460)
Supremo Cimentos, S.A.
Conversão das demonstrações financeiras (7 948 270) 261 149 - (7 687 121)
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, SA
Conversão das demonstrações financeiras (747 299) 19 007 - (728 292)
Sociedade de Inertes Lda
Conversão das demonstrações financeiras - - (6 838) (6 838)
(105 387 863) 15 637 529 (748 921) (90 499 255)
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 107
31/12/15 31/12/14
01
Detentores do capital Detentores do capital
Valores em Euros da empresa-mãe Minoritários Total da empresa-mãe Minoritários Total
Saldo inicial 4 243 449 311 072 4 554 521 3 999 956 285 668 4 285 624
Movimento no período (Nota 22.2) (3 339 633) (10 022) (3 349 655) 243 493 25 404 268 897
Saldo final 903 816 301 050 1 204 866 4 243 449 311 072 4 554 521
Subsídios ao investimento
Os movimentos ocorridos nos subsídios ao investimento nos períodos findos em 31 de
dezembro de 2015 e 2014 são conforme se segue:
21. Provisões
No decurso dos períodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, realizaram-se os
seguintes movimentos nas rubricas de provisões:
Valores em Euros Recuperação ambiental Outras Total
Saldo em 1 de janeiro de 2014 7 138 172 14 156 051 21 294 223
Aumentos - 9 888 405 9 888 405
Desconto financeiro (Nota 34) 288 359 - 288 359
Utilizações (89 485) (1 314 930) (1 404 415)
Reposições (157 298) (2 617 373) (2 774 671)
Ajustamento cambial - 375 348 375 348
Transferências - 1 403 1 403
Saldo em 31 de dezembro de 2014 7 179 748 20 488 904 27 668 652
Variação de perímetro (Nota 8) 7 506 1 151 134 1 158 640
Aumentos 419 3 828 054 3 828 473
Desconto financeiro (Nota 34) 289 714 - 289 714
Alienações - - -
Utilizações (174 155) (1 645 799) (1 819 954)
Reposições (157 298) (918 935) (1 076 233)
Ajustamento cambial (1 431) 163 553 162 122
Transferências - (423 691) (423 691)
Saldo em 31 de dezembro de 2015 7 144 503 22 643 220 29 787 723
(i) o aumento de Euros 3.828.473 (Euros (ii) o total das reposições de Euros
9.888.405 em 2014) registado na rubri- 1.076.233 (Euros 2.774.671 em 2014).
ca “Outras”;
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 109
31 de Dezembro de 2015
Acréscimo/(redução) de responsabilidades
Resultados
Gastos com (Rendimentos) Outras Prémios
o pessoal /Gastos variações no Variação Pagamentos pagos/
Valores em Euros Saldo inicial (Nota 30) financeiros capital próprio cambial efetuados resgates Saldo final
Benefícios pós-emprego -
contribuição definida
Contribuições efetuadas - 1 141 434 - - - (1 141 434) - -
Conta "Reserva" (795 095) (1 358) (43 198) - - 135 043 - (704 608)
(795 095) 1 140 076 (43 198) - - (1 006 391) - (704 608)
Benefícios pós-emprego -
benefícios definidos
Responsabilidades por pensões a 5 729 363 185 148 - 106 532 - (806 049) - 5 214 994
cargo do Grupo
Insuficiência/(excesso) dos fundos (4 818 953) (157 036) - 3 258 398 347 - (46 423) (1 763 667)
Responsabilidades por subsídios de 415 703 (250 289) - (22 062) (22 597) (73 248) - 47 507
reforma
Responsabilidades por assistência 69 288 1 534 - 6 787 - (2 620) - 74 989
na doença
1 395 401 (220 643) - 3 349 655 (22 250) (881 917) (46 423) 3 573 823
01
Gastos com (Rendimentos) Outras Prémios
o pessoal /Gastos variações no Variação Pagamentos pagos/
Valores em Euros Saldo inicial (Nota 30) financeiros capital próprio cambial efetuados resgates Saldo final
Benefícios pós-emprego -
contribuição definida
Contribuições efetuadas - 789 813 - - - (789 813) - -
Conta "Reserva" (887 173) - (14 478) - - 106 556 - (795 095)
(887 173) 789 813 (14 478) - - (683 257) - (795 095)
Benefícios pós-emprego -
benefícios definidos
Responsabilidades por pensões a 5 962 894 247 474 - 412 695 - (893 700) - 5 729 363
cargo do Grupo
Insuficiência/(excesso) dos fundos (4 008 392) (164 002) - (598 754) 450 - (48 255) (4 818 953)
Responsabilidades por subsídios de 396 861 71 316 - (66 723) 27 939 (13 690) - 415 703
reforma
Responsabilidades por assistência 514 795 1 880 - (11 969) - (435 418) - 69 288
na doença
2 866 158 156 668 - (264 751) 28 389 (1 342 808) (48 255) 1 395 401
31 de Dezembro de 2015
Retorno Total de gastos
Serviços Custo esperado dos ALTERAÇÔES com o pessoal
Valores em Euros correntes dos juros ativos do plano NO PLANO (Nota 30)
Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo - 185 148 - - 185 148
Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 10 255 726 887 (894 178) - (157 036)
Responsabilidades por subsídios de reforma 3 607 4 620 - (250 516) (250 289)
Responsabilidades por assistência na doença - 1 534 - - 1 534
13 862 918 189 (894 178) (258 516) (220 643)
31 de Dezembro de 2014
Retorno Total de gastos
Serviços Custo esperado dos com o pessoal
Valores em Euros correntes dos juros ativos do plano (Nota 30)
Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo - 247 474 - 247 474
Responsabilidades por pensões com fundo autónomo 14 032 923 905 (1 101 939) (164 002)
Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 30 063 41 253 - 71 316
Responsabilidades por assistência na doença - 1 880 - 1 880
44 095 1 214 512 (1 101 939) 156 668
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 113
Os ganhos e perdas reconhecidos diretamente nos capitais próprios nos períodos fin-
dos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, são como segue:
31 de Dezembro de 2014
Ganhos e perdas atuariais
Valores em Euros OUTROS desvios Ativos plano Total Imposto Valor
est. vs real (Nota 20.5.2) diferido líquido
Responsabilidades por pensões a cargo do Grupo (412 695) - (412 695) (41 083) (453 778)
Responsabilidades por pensões com fundo autónomo (1 687 492) 2 286 246 598 754 (5 766) 592 988
Responsabilidades por morte e subsídios de reforma 66 723 - 66 723 (3 249) 63 474
Responsabilidades por assistência na doença 11 969 - 11 969 (3 568) 8 401
Responsabilidades por subsídios por morte 4 146 - 4 146 (1 208) 2 938
(2 017 349) 2 286 246 268 897 (54 874) 214 023
01
por entidades especializadas e indepen-
As responsabilidades derivadas destes
dentes, utilizando o método de crédito da
planos são asseguradas por fundos au-
unidade projetada.
tónomos, administrados por terceiros ou
cobertas por apólices de seguro.
01
constituir um direito do trabalhador, ten- lhador tem menos de 30 anos ao serviço
do sido suprimido. da empresa e (ii) 3 meses do último salá-
rio, se o trabalhador tem 30 anos ou mais
(ii) Na Societé des Ciments de Gabès (Tu-
ao serviço da empresa.
nísia), na data da reforma, com base no
31/12/15 31/12/14
Fundo Apólice Assumido Fundo Apólice Assumido
Valores em Euros autónomo de Seguro pelo Grupo Total autónomo de Seguro pelo Grupo Total
Responsabilidades por
serviços passados
- Ativos 105 590 261 049 - 366 639 62 558 258 680 - 321 238
- Aposentados 21 983 847 - 5 214 994 27 198 841 21 436 639 - 5 729 363 27 166 002
Valor de mercado dos fundos (23 907 221) (206 932) - (24 114 153) (26 354 855) (221 975) - (26 576 830)
Insuficiência /(excesso) (1 817 784) 54 117 5 214 994 3 451 327 (4 855 658) 36 705 5 729 363 910 410
No decurso dos períodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a evolução das
responsabilidades do Grupo apresenta a seguinte evolução:
01 Valores em Euros
Fundo
autónomo
31/12/15
Apólice
de Seguro
Assumido
pelo Grupo Total
Fundo
autónomo
31/12/14
Apólice
de Seguro
Assumido
pelo Grupo Total
Responsabilidades no início do 21 499 197 258 680 5 729 363 27 487 240 21 398 760 270 061 5 962 894 27 631 715
período
Variação cambial - 4 408 - 4 408 - 1 486 - 1 486
Valores registados nos resulta-
dos do período:
Serviços correntes 1 836 8 419 - 10 255 5 415 8 617 - 14 032
Custo dos juros 708 883 18 004 185 148 912 035 905 361 18 544 247 474 1 171 379
Retorno esperado dos ativos (878 830) (15 348) - (894 178) (1 089 905) (12 034) - (1 101 939)
do plano
Valores registados nos capitais
próprios:
Ganhos e perdas atuariais 2 289 688 37 112 106 532 2 433 332 1 697 605 (10 113) 412 695 2 100 187
Retorno estimado dos fundos 878 830 15 348 - 894 178 1 089 905 12 034 - 1 101 939
de pensões
Reformas processadas - (65 574) - (65 574) - (29 915) - (29 915)
Pensões pagas no período (2 410 167) - (806 049) (3 216 216) (2 507 944) - (893 700) (3 401 644)
Responsabilidades 22 089 437 261 049 5 214 994 27 565 480 21 499 197 258 680 5 729 363 27 487 240
no fim do período
31/12/15 31/12/14
Fundo Capital Fundo Capital
Valores em Euros autónomo seguro autónomo seguro
Saldo inicial 26 354 855 221 975 25 499 746 177 467
Variação cambial - 4 061 - 1 036
Dotação efetuada no período/Prémio seguro pago - 46 423 - 48 255
Rendimento dos fundos no período (37 467) 47 3 363 053 25 132
Pensões pagas (2 410 167) - (2 507 944) -
Reformas processadas - (65 574) - (29 915)
Saldo final 23 907 221 206 932 26 354 855 221 975
31/12/15 31/12/14
Assistência Subsídio Assistência Subsídio
Valores em Euros na doença de reforma Total na doença de reforma Total
Responsabilidades por serviços passados
- Ativos - 47 507 47 507 - 415 703 415 703
- Aposentados 74 989 - 74 989 69 288 - 69 288
74 989 47 507 122 496 69 288 415 703 484 991
31/12/15 31/12/14
Assistência Subsídio Assistência Subsídio
Valores em Euros na doença de reforma Total na doença de reforma Total
Responsabilidades no início do período 69 288 415 703 484 991 514 795 396 861 911 656
Variação cambial - (22 597) (22 597) - 27 939 27 939
Valores registados nos resultados do período:
Serviços correntes - 3 607 3 607 - 30 063 30 063
Custo dos juros 1 534 4 620 6 154 1 880 41 253 43 133
Alterações no plano - (258 516) (258 516) - - -
Valores registados nos capitais próprios 6 787 (22 062) (15 275) (11 969) (66 723) (78 692)
Benefícios pagos no período (2 620) (73 248) (75 868) (435 418) (13 690) (449 108)
Responsabilidades no fim do período 74 989 47 507 122 496 69 288 415 703 484 991
31/12/15 31/12/14
Prémios de Subsídios Prémios de Subsídios
Valores em Euros antiguidade por morte Total antiguidade por morte Total
Responsabilidades no início do período 497 822 54 034 551 856 534 666 52 678 587 344
Serviços correntes 26 511 2 997 29 508 26 632 2 997 29 629
Custo dos juros 15 799 1 996 17 795 22 472 2 505 24 977
Ganhos e perdas atuariais 45 602 3 026 48 628 37 893 (4 146) 33 747
Benefícios pagos no período (145 864) - (145 864) (123 841) - (123 841)
Responsabilidades no fim do período 439 870 62 053 501 923 497 822 54 034 551 856
31/12/15 31/12/14
Valores em Euros Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total
Passivos financeiros ao custo:
Fornecedores 46 139 423 - 46 139 423 39 662 228 - 39 662 228
Financiamentos obtidos 79 067 673 516 420 094 595 487 767 79 689 815 240 320 134 320 009 949
Outras contas a pagar 107 044 802 10 481 458 117 526 260 38 301 503 - 38 301 503
232 251 898 526 901 552 759 153 450 157 653 546 240 320 134 397 973 680
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 119
31/12/15 31/12/14
Valores em Euros Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total
Empréstimos obrigacionistas:
SBI 2007 - 2017 - 40 000 000 40 000 000 - 40 000 000 40 000 000
Secil 2012 - 2017 - - - - 60 000 000 60 000 000
Secil 2013 - 2016 - - - - 40 000 000 40 000 000
Secil 2013 - 2018 - - - - 40 000 000 40 000 000
Secil 2015 - 2020 - 80 000 000 80 000 000 - - -
Secil 2015 - 2020 - 60 000 000 60 000 000 - - -
Empréstimos bancários 67 851 185 148 826 051 216 677 236 21 519 522 54 718 565 76 238 087
Papel Comercial 5 000 000 188 700 000 193 700 000 46 000 000 46 000 000
Descobertos bancários (Nota 4) 3 994 686 - 3 994 686 9 843 159 - 9 843 159
Outros empréstimos:
Obtidos no âmbito do QREN 2 837 311 601 846 3 439 157 2 981 730 3 439 517 6 421 247
Locação financeira - rendas a pagar (Nota 11) 749 349 1 569 923 2 319 272 679 642 2 162 052 2 841 694
Comissões bancárias de empréstimos (1 364 858) (3 277 726) (4 642 584) (1 334 238) - (1 334 238)
79 067 673 516 420 094 595 487 767 79 689 815 240 320 134 320 009 949
Financial Covenants
Existem contratos de financiamento que Durante 2015 a Secil Prebetão renego-
obrigam ao cumprimento de alguns rá- ciou alguns contratos de financiamento,
cios financeiros. deixando de estar obrigada ao cumpri-
mento de rácios financeiros.
31/12/15 31/12/14
Valores em Euros Corrente Não corrente Total Corrente
Fornecedores de imobilizado c/c 3 736 876 - 3 736 876 3 370 224
Fornecedores de imobilizado c/c - partes relacionadas (Nota 36) 43 516 - 43 516 43 516
Outros credores - Obrigação por aquisição de investimentos 34 955 848 10 481 458 45 437 306 -
Outros credores - partes relacionadas (Nota 36) 30 250 000 - 30 250 000 -
Outros credores 4 109 218 - 4 109 218 4 490 198
Credores por acréscimos de gastos 33 949 344 - 33 949 344 30 397 565
107 044 802 10 481 458 117 526 260 38 301 503
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 121
A rubrica “Obrigação por aquisição de in- Supremo Cimentos, S.A. pela subsidiária
vestimentos” refere-se ao pagamento di- NSOSPE – Empreendimentos e Participa-
ferido da aquisição de controlo do Grupo ções, S.A. (Notas 7 e 8).
ATIVO PASSIVO
Valores em Euros 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Adiantamentos a fornecedores 1 408 335 2 958 338 - -
Adiantamentos de clientes - - 2 100 727 3 565 691
1 408 335 2 958 338 2 100 727 3 565 691
25. Estado e outros entes públicos
01 Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 a rubrica “Estado e outros entes públicos” deta-
lha-se conforme se segue:
ATIVO PASSIVO
Valores em Euros 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Imposto sobre o rendimento 3 719 827 3 202 699 25 855 272 18 635 580
Retenções de imposto sobre o rendimento 114 401 117 959 1 212 113 973 741
Imposto sobre o valor acrescentado e similares 1 940 590 6 712 854 2 717 652 3 235 235
ICMS - Imposto sobre circulação de mercadorias
e serviços:
Programa d e Desenvolvimento da Empresa - - 2 976 575 -
Catarinense (PRODEC)
Programa Paraná Competitivo 5 268 171 - 1 268 048 -
ICMS - Imposto sobre circulação de 227 716 - 424 696 -
mercadorias e serviços
Contribuição para a Segurança Social - - 1 725 523 1 330 790
Restantes Impostos 227 569 241 814 588 165 592 719
11 498 274 10 275 326 36 768 044 24 768 065
Valores em Euros
31/12/15
Saldo Devedor Saldo Credor
Imposto sobre o rendimento do período (Nota 15) (1 152 405) 4 853 056
Líquido
6 005 461
31/12/14
Saldo Líquido
5 679 206
01
Ajustamento cambial 17 989 86 894 68 905 310 890
Pagamentos por conta 2 626 360 (115 894) (2 742 254) (289 032)
Retenções na fonte a recuperar 2 004 641 (31 273) (2 035 914) (77 283)
IRC de períodos anteriores 223 242 246 660 23 418 (3 375 536)
Liquidações adicionais - 20 815 829 20 815 829 13 184 636
3 719 827 25 855 272 22 135 445 15 432 881
ATIVO PASSIVO
Valores em Euros 31/12/15 31/12/14 31/12/15 31/12/14
Seguros 183 688 80 532 - -
Rendas e alugueres 221 749 267 300 - -
Tratamento de resíduos - - 342 661 180 347
Outros 413 382 512 741 11 913 16 774
818 819 860 573 354 574 197 121
A rubrica “Remunerações dos membros dos órgãos sociais”, nos períodos findos em 31
de dezembro de 2015 e 2014 decompõe-se como se segue:
31/12/15 31/12/14
País/Segmento Cimento Betões Agregados Outros Total Cimento Betões Agregados Outros Total
Portugal 479 190 130 111 910 483 221 127 114 945
Líbano 438 61 - - 499 436 65 - - 501
Tunísia 272 101 - - 373 267 96 - - 363
Angola 207 - - 4 211 223 - - 4 227
Cabo Verde 13 - 23 - 36 13 - 22 - 35
Brasil 618 - - - 618 - - - - -
Total 2 027 352 153 115 2 647 1 422 382 149 118 2 071
31. Outros rendimentos e ganhos
01 Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a rubrica “Outros rendimentos e ganhos” decom-
põe-se como se segue:
A rubrica “Diferenças de câmbio favorá- ros 569.109 (Nota 38) relativo à variação
veis/ (desfavoráveis) em financiamentos do justo valor do instrumento financeiro
obtidos resulta essencialmente da atua- derivado “cross currency interest rate
lização cambial de um financiamento swap” celebrado pela subsidiária Supre-
parcialmente contratado em USD pela mo Cimentos, S.A..
subsidiária Margem Companhia de Mine-
ração. Inclui também o montante de Eu-
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 129
31 de Dezembro de 2015
Aquisição de bens Juros suportados Vendas e serviços Outros rendimentos Juros obtidos
Valores em Euros e serviços (Nota 34) prestados e ganhos (Nota 31) (Nota 34)
Acionistas
Semapa, S.G.P.S., S.A. (2 970 841) (2 012 712) - - 226 811
Outras partes relacionadas
Seribo, S.A. - (4 810) - - -
Eng.Silva Dias - (334) - - -
Empresas associadas e empreendimentos conjuntos
J.M.J. Henriques, Lda. - - - 1 800 -
Inertogrande - - - 1 800 -
Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. (26 349) - 399 250 54 000 356
Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. (2 820 022) - - 31 330 -
Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. (4 755 060) - 39 379 73 626 -
(10 572 272) (2 017 856) 438 629 162 556 227 167
31 de Dezembro de 2014
Aquisição Outros gastos Juros Vendas e Outros Juros
de bens e e perdas suportados serviços rendimentos e obtidos
Valores em Euros serviços (Nota 32) (Nota 34) prestados ganhos (Nota 31) (Nota 34)
Acionistas
Semapa, S.G.P.S., S.A. (3 829 003) (4 875) - - - 1 230 821
Great Earth - Projectos, S.A. - - - - - 311 455
Outras partes relacionadas
01
Seribo, S.A. - - (4 810) - - -
Eng.Silva Dias - - (334) - - -
Empresas associadas e empreendimentos conjuntos - - - - - -
Supremo Cimentos S.A - - - 13 952 975 3 321 -
Margem - Companhia de Mineração - - - - 21 544 -
J.M.J. Henriques, Lda. - - - - 1 800 -
NSOSPE - Empreendimentos e Participações, S.A. - - - - - 21 923
Inertogrande - - - - 1 800 -
Secil Prebetão - Pré-Fabricados de Betão, S.A. (28 137) - - 375 165 9 081 1 409
Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. (3 771 650) - - - 18 023 -
Ave-Gestão Ambiental e Valorização Energética, S.A. (4 266 591) - - 68 591 70 452 -
(11 895 381) (4 875) (5 144) 14 396 731 126 021 1 565 608
31 de Dezembro de 2015
Ativo Passivo
Outros ativos Outras Acionistas/ Fornecedores Outros Acréscimos
financeiros Clientes operações sócios Fornecedores imobilizado credores de gastos
Valores em Euros (Nota 16) (Nota 18.2) (Nota 18.3) correntes (Nota 23.2) (Nota 23.4) (Nota 23.4) (Nota 23.4)
Acionistas
Longapar - S.G.P.S., S.A. - - - 1 160 - - - -
Semapa, SGPS, S.A. 650 000 - 243 - 439 281 - 30 250 000 361 399
Semapa, SGPS, S.A. - RETGS - - 1 086 887 646 469 146 580 - -
Outras partes relacionadas
Cotif Sicar - - - 182 002 - - - -
Seribo, S.A. - - - 185 759 - 43 516 - 85 822
Eng.Silva Dias - - - 12 893 - - - 5 955
Outros acionistas de subsidiárias - - 1 994 310 2 691 899 - - - -
e outras partes relacionadas
Empresas Associadas e empreendimentos
conjuntos
J.M.J. Henriques, Lda. - - 121 275 - - - - -
Inertogrande - Central de Betão, Lda. - - 211 295 - - - - -
Secil Unicon - S.G.P.S., Lda. - - 27 723 - - - - -
Secil Prebetão - Pré-Fabricados - 132 672 60 089 - 8 095 - - 1 741
de Betão, S.A.
Setefrete - Soc. Tráfego Cargas, S.A. - - - - 300 942 - - -
Ave-Gestão Ambiental e Valorização - 3 690 101 800 - 588 654 - - -
Energética, S.A.
650 000 136 362 3 603 622 3 720 182 1 483 552 43 516 30 250 000 454 917
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 131
01
Pagamentos por conta - (100 843) (61 274) (162 117)
Retenções na fonte a recuperar (126 104) (1 212 150) (8 430) (1 220 580)
146 580 (1 086 887) 646 469 (440 418)
31 de Dezembro de 2014
Ativo Passivo
Outros Empréstimos
ativos concedidos Aplicações de Outras Acréscimos Acionistas/ Fornecedores Acréscimos
financeiros Clientes corrente tesouraria operações rendimentos sócios Fornecedores imobilizado de gastos
Valores em Euros (Nota 16) (Nota 18.2) (Nota 18.3) (Nota 18.1) (Nota 18.3) (Nota 18.3) correntes (Nota 23.2) (Nota 23.4) (Nota 23.4)
Acionistas
Longapar - S.G.P.S., - - - - - - 1 160 - - -
S.A.
Semapa, SGPS, S.A. 645 125 - - 34 750 000 243 6 757 - 3 711 038 - 919 722
Semapa, SGPS, S.A. - - - - - 377 602 - 293 512 - - -
RETGS
Outras partes
relacionadas
Cotif Sicar - - - - - - 86 794 - - -
Seribo, S.A. - - - - - - 185 759 - 43 516 81 011
Eng.Silva Dias - - - - - - 12 893 - - 5 621
Outros acionistas - - - - 1 294 310 - 1 328 032 - - -
de subsidiárias
e outras partes
relacionadas
Empresas Associadas
e empreendimentos
conjuntos
Supremo Cimentos - 2 314 788 - - 6 624 - - - - -
S.A
Margem - Companhia - - - - 3 073 1 300 000 - - - -
de Mineração
NSOSPE - - - 750 000 - - 17 389 - - - -
Empreendimentos
e Participações, S.A.
J.M.J. Henriques, Lda. - - - - 117 959 - - - - -
Inertogrande - Central - - - - 207 967 - - - - -
de Betão, Lda.
Secil Unicon - S.G.P.S., - - - - 23 767 - - - - -
Lda.
Secil Prebetão - - 66 070 - - 13 035 - - 15 775 - 8
Pré-Fabricados
de Betão, S.A.
Setefrete - Soc - - - - - - - 363 410 - -
Tráfego Cargas, S.A.
Ave-Gestão Ambiental - 1 845 - - 94 238 - - 368 405 - -
e Valorização
Energética, S.A.
645 125 2 382 703 750 000 34 750 000 2 138 818 1 324 146 1 908 150 4 458 628 43 516 1 006 362
31/12/15
Dólar 000’ LibrA Kwanza Metical Real
Valores em Euros americano libanesa Dinar tunisino angolano moçambicano BRASILEIRO TOTAL
Ativos
Outras contas a receber - 655 858 47 224 3 536 680 (2 522) 986 4 993 251 9 231 477
não correntes e correntes
Clientes 1 911 416 16 674 099 10 127 812 1 350 116 - 2 760 444 32 823 887
Caixa e depósitos bancários 68 201 136 15 351 768 8 498 324 5 728 799 22 991 11 305 022 109 108 040
Total de ativos financeiros 70 768 410 32 073 091 22 162 816 7 076 393 23 977 19 058 717 151 163 404
Passivos
Acionistas/sócios - - (2 690 887) - - - - (2 690 887)
não correntes e correntes
Financiamentos obtidos - (10 343 545) (6 821 793) (28 228 018) (9 692 800) - (126 693 091) (181 779 247)
não correntes e correntes
Outras contas a pagar - (80 282) (9 085 064) (5 674 097) (606 959) (7 972) (54 635 500) (70 089 874)
não correntes e correntes
Fornecedores (1 121 819) (5 395 385) (7 079 513) (2 425 426) - (4 871 662) (20 893 805)
Total de passivos financeiros (11 545 646) (23 993 129) (40 981 628) (12 725 185) (7 972) (186 200 253) (275 453 813)
Posição financeira líquida de balanço 59 222 764 8 079 962 (18 818 812) (5 648 792) 16 005 (167 141 536) (124 290 409)
31/12/14
Dólar 000’ LibrA Kwanza Metical
Valores em Euros americano libanesa Dinar tunisino angolano moçambicano TOTAL
Ativos
Outras contas a receber - não correntes 403 876 156 538 5 318 053 392 109 1 222 6 271 798
e correntes
Clientes 3 133 943 12 973 591 9 731 647 1 577 473 - 27 416 654
Caixa e depósitos bancários 37 183 257 37 352 620 2 096 972 9 289 231 80 85 922 160
Total de ativos financeiros 40 721 075 50 482 749 17 146 672 11 258 813 1 302 119 610 612
Passivos
Acionistas/sócios - não correntes e correntes - (1 327 127) (87 699) - - (1 414 826)
Financiamentos obtidos - não correntes e correntes (6 128 431) (5 742 449) (20 041 024) (9 772 274) (273 852) (41 958 030)
Outras contas a pagar - não correntes e correntes (87 473) (11 396 895) (5 649 926) (1 019 059) (2 430) (18 155 783)
Fornecedores (329 680) (2 901 004) (7 996 116) (60 800) - (11 287 600)
Total de passivos financeiros (6 545 584) (21 367 475) (33 774 764) (10 852 133) (276 282) (72 816 240)
Posição financeira líquida de balanço 34 175 491 29 115 274 (16 628 092) 406 680 (274 980) 46 794 372
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 133
Valores em Euros
31/12/14
Aumento 5% Redução 5%
31/12/14
Aumento 5% Redução 5%
01
Capitais próprios 6 620 417 (7 317 303) (1 772 483) 1 959 060
Resultado do período (701 826) 775 702 (270 058) 298 485
5 918 591 (6 541 601) (2 042 541) 2 257 545
01 31/12/15
Valores em Euros Nota Até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos Total
Ativos
Não correntes
Outros ativos financeiros 16 - - 650 000 - 650 000
Correntes
Caixa e depósitos bancários
Depósitos bancários imediatamente 4 25 558 973 - - - 25 558 973
mobilizáveis
Aplicações de tesouraria 4 63 524 591 35 994 252 8 148 984 33 470 107 701 297
Total de ativos financeiros 89 083 564 35 994 252 8 798 984 33 470 133 910 270
Passivos
Não correntes
Financiamentos obtidos
Empréstimo obrigacionista 23.3 - - 140 000 000 40 000 000 180 000 000
Empréstimos bancários 23.3 104 541 381 6 318 586 35 971 141 1 994 943 148 826 051
Papel Comercial 23.3 173 700 000 - 15 000 000 - 188 700 000
Locações financeiras 11 1 569 923 - - - 1 569 923
Outras contas a pagar
Outros credores - Obrigação por aquisição 23.4 10 481 458 - - - 10 481 458
de investimentos
Correntes
Financiamentos obtidos
Empréstimos bancários 23.3 50 103 920 2 403 055 13 420 446 1 923 764 67 851 185
Papel Comercial 5 000 000 - - - 5 000 000
Descobertos bancários 23.3 3 994 686 - - - 3 994 686
Locações financeiras 11 707 399 - 41 950 - 749 349
Outras contas a pagar
Outros credores - Obrigação por aquisição 23.4 34 955 848 - - - 34 955 848
de investimentos
Total de passivos financeiros 385 054 615 8 721 641 204 433 537 43 918 707 642 128 500
Exposição líquida ao risco taxa de juro (295 971 051) 27 272 611 (195 634 553) (43 885 237) (508 218 230)
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 135
31/12/14
01
Valores em Euros Nota Até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos Total
Ativos
Não correntes
Outros ativos financeiros 16 - - 645 125 - 645 125
Correntes
Caixa e depósitos bancários
Depósitos bancários imediatamente 4 19 177 345 - - - 19 177 345
mobilizáveis
Aplicações de tesouraria 4 94 555 786 16 004 307 6 591 109 46 461 117 197 663
Total de ativos financeiros 113 733 131 16 004 307 7 236 234 46 461 137 020 133
Passivos
Não correntes
Financiamentos obtidos
Empréstimo obrigacionista 23.3 - - 180 000 000 - 180 000 000
Empréstimos bancários 23.3 12 901 154 15 763 821 24 277 704 1 775 886 54 718 565
Locações financeiras 11 1 918 217 243 835 - - 2 162 052
Correntes
Financiamentos obtidos
Empréstimos bancários 23.3 10 476 743 7 242 512 2 898 775 901 492 21 519 522
Papel Comercial 23.3 43 500 000 - 2 500 000 - 46 000 000
Descobertos bancários 23.3 7 870 375 - 1 972 784 - 9 843 159
Locações financeiras 11 603 468 76 174 - - 679 642
Total de passivos financeiros 77 269 957 23 326 342 211 649 263 2 677 378 314 922 940
Exposição líquida ao risco taxa de juro 36 463 174 (7 322 035) (204 413 029) (2 630 917) (177 902 807)
O Grupo utiliza a técnica da análise de (ii) Alterações nas taxas de juro de mer-
sensibilidade que mede as alterações cado apenas afetam os rendimentos ou
estimadas nos resultados e capitais de despesas de juros em relação a instru-
um aumento ou diminuição imediata das mentos financeiros com taxas de juro
taxas de juros de mercado, com todas as fixas se estes estiverem reconhecidos a
outras variáveis constantes. Esta análise justo valor;
é apenas para fins ilustrativos, já que na
(iii) Alterações nas taxas de juro de mer-
prática as taxas de mercado raramente
cado afetam o justo valor de instrumen-
se alteram isoladamente. A análise de
tos financeiros derivados e outros ativos
sensibilidade é baseada nos seguintes
e passivos financeiros;
pressupostos:
(iv) Alterações no justo valor de instru-
(i) Alterações nas taxas de juro do merca-
mentos financeiros derivados e outros
do afetam rendimentos ou despesas de ju-
ativos e passivos financeiros são estima-
ros de instrumentos financeiros variáveis;
dos descontando os fluxos de caixa futu-
ros de valores atuais líquidos, utilizando
taxas de mercado do final do ano.
Sob estes pressupostos, um aumento financeiros derivados contratados pelo
ou uma diminuição de 0,50% nas taxas Grupo Secil a 31 de dezembro de 2015 e
de juro, ao longo de um ano inteiro, para 2014 resultaria conforme se segue:
31/12/15 31/12/14
Valores em Euros Aumento 0,5% Redução 0,5% Aumento 0,5% Redução 0,5%
Capitais próprios 314 447 (315 384) 528 714 (530 481)
Resultado do período (2 541 091) 2 541 091 (889 514) 889 514
(2 226 644) 2 225 707 (360 800) 359 033
31/12/15 31/12/14
Valores em Euros Valor bruto JV Garantias Valor bruto JV Garantias
Saldos devedores vencidos não considerados
em imparidade:
Vencidos há menos de 3 meses 20 794 523 3 057 261 15 078 671 2 587 629
Vencidos há mais de 3 meses 4 512 265 386 660 4 064 528 592 407
25 306 788 3 443 921 19 143 199 3 180 036
Saldos devedores vencidos considerados em
imparidade:
Vencidos há menos de 3 meses 275 416 - 47 943 -
Vencidos há mais de 3 meses 25 971 093 - 26 151 641 -
26 246 509 - 26 199 584 -
51 553 297 3 443 921 45 342 783 3 180 036
A exposição máxima ao risco de crédito no balanço em 31 de dezembro de 2015 e
2014, detalha-se como se segue:
Valores em Euros Nota 31/12/15 31/12/14
Ativos não correntes
Outras contas a receber 18 3 861 120 2 266 051
Outros ativos financeiros 16 2 916 303 3 297 025
Ativos correntes
Clientes 18 64 581 404 49 754 465
31/12/15
Valores em Euros Nota Até 1 ano 1-5 anos Mais de 5 anos Total
Acionistas/ sócios 36 3 720 182 - - 3 720 182
Financiamentos obtidos
Empréstimo obrigacionista
Capital 23.3 - 180 000 000 - 180 000 000
Juros 5 846 980 17 890 426 - 23 737 406
Empréstimos bancários
Capital 23.3 67 851 185 117 568 877 31 257 174 216 677 236
Juros 18 181 043 34 146 711 6 244 542 58 572 296
Outros Empréstimos (QREN)
Capital
Papel Comercial
23.3 2 837 311 601 846 - 3 439 157 01
Capital 23.3 5 000 000 188 700 000 - 193 700 000
Juros 2 853 271 4 135 699 - 6 988 970
Locações financeiras
Capital 11.1 749 349 1 569 923 - 2 319 272
Juros 11.1 77 413 47 048 - 124 461
Descobertos bancários
Capital 23.3 3 994 686 - - 3 994 686
Juros 55 819 - - 55 819
Outras contas a pagar
Instrumentos financeiros derivados (*) 1 544 825 1 526 598 - 3 071 423
Fornecedores de imobilizado c/c 23.4 3 780 392 - - 3 780 392
Outros credores
Capital 23.4 69 315 066 10 481 458 79 796 524
Juros 6 439 572 3 432 015 9 871 587
Credores por acréscimos de gastos 23.4 33 949 344 - - 33 949 344
Fornecedores 23.2 46 139 423 - - 46 139 423
272 335 861 560 100 601 37 501 716 869 938 178
31/12/14
Valores em Euros Nota Até 1 ano 1-5 anos Mais de 5 anos Total
Acionistas/ sócios 36 1 908 150 - - 1 908 150
Financiamentos obtidos
Empréstimo obrigacionista
Capital 23.3 - 180 000 000 - 180 000 000
Juros 6 938 899 13 258 680 - 20 197 579
Empréstimos bancários
Capital 23.3 67 519 522 50 540 193 4 178 372 122 238 087
Juros 3 252 466 6 569 336 825 955 10 647 757
Outros Empréstimos (QREN)
Capital 23.3 2 981 730 3 439 517 - 6 421 247
Papel Comercial
Capital 23.3
Juros
Locações financeiras
Capital 11.1 679 642 2 162 052 - 2 841 694
Juros 11.1 131 357 197 173 - 328 530
Descobertos bancários
Capital 23.3 9 843 159 - - 9 843 159
Juros 245 978 - - 245 978
Outras contas a pagar
Instrumentos financeiros derivados (*) 1 452 170 2 867 135 - 4 319 305
Fornecedores de imobilizado c/c 23.4 3 413 740 - - 3 413 740
Outros credores
Capital 23.4 4 490 198 - - 4 490 198
Juros - - - -
Credores por acréscimos de gastos 23.4 30 397 565 - - 30 397 565
Fornecedores 23.2 39 662 228 - - 39 662 228
172 916 804 259 034 086 5 004 327 436 955 217
38. Justo valor dos instrumentos
financeiros derivados
01 Com o objetivo de minimizar os riscos de O justo valor dos instrumentos financeiros
exposição a variações de taxa de câmbio, derivados é registado: (i) quando positivo,
de taxas de juro dos empréstimos e cobrir no ativo na rubrica “Outros ativos finan-
o risco de preço associado a transações ceiros” (Nota 16) e (ii) quando negativo,
futuras altamente prováveis de licenças no passivo, na rubrica “Outros passivos
de emissão de gases com efeito de estu- financeiros”.
fa, o Grupo contratou um conjunto de ins-
trumentos financeiros derivados.
Cross currency interest rate swap (Nota 16) USD 5 286 344 2016 1 948 961 - 1 948 961 -
5 286 344 1 948 961 - 1 948 961 -
Cobertura de fluxos de caixa
Swap de taxa de juro EUR 40 000 000 2017 - (3 337 991) (3 337 991) (4 014 691)
40 000 000 - (3 337 991) (3 337 991) (4 014 691)
1 948 961 (3 337 991) (1 389 030) (4 014 691)
O movimento ocorrido no justo valor dos instrumentos financeiros derivados, nos pe-
ríodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, apresenta-se conforme se segue:
31/12/15 31/12/14
Negociação Cobertura Cobertura
Valores em Euros Cross currency interest rate swap Swap taxa juro Total Swap taxa juro
Derivados de negociação
Para efeitos de registo de ineficácia é das nos fluxos gerados pelo instrumento
usado o dollar offset method recorrendo de cobertura. Neste caso específico uti-
à abordagem do “derivado hipotético”. lizou-se o rácio da alteração do justo va-
O modelo consiste na definição de um lor do instrumento de cobertura, dividido
derivado hipotético que replica as condi- pela alteração no justo valor do emprésti-
ções do instrumento coberto, e posterior- mo obrigacionista atribuível a alterações
mente, a comparação entre as variações na taxa de juro Euribor a 6 meses com-
ocorridas nos fluxos gerados pelo mesmo parando com a taxa fixa de referência do
derivado hipotético e as variações incorri- instrumento de cobertura.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS · 143
Conselho de Administração
Pedro Mendonça de Queiroz Pereira João Luís Barbosa Pereira de Vasconcelos
Presidente Vogal
ANEXOS
Certificação Legal das Contas Consolidadas
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal - Contas Consolidadas.
01
01
Relatório do Conselho de Administração 2015 · ANEXOS · 149
01
01
Relatório do Conselho de Administração 2015 · ANEXOS · 151
01
02
Relatório de
SUSTENTABILIDADE 152
A Secil 154
Indicadores Sociais 156
Indicadores Económicos 158
Indicadores Ambientais 160
A Secil em Números 170
A Secil
02 A Secil é um Grupo empresarial com
atividade em vários países, destacan-
como a produção e comercialização
de betão, inertes e a exploração de pe-
do-se a produção de cimento, bem dreiras, através das suas subsidiárias.
OBJECTIVO ONDE?
Reduzir os índices de sinistralidade: Reduzir o índice de frequência Global
para 7 e Reduzir o índice de gravidade para 175.
O grupo Secil conta atualmente com zação e distribuição dos produtos é rea-
2647 colaboradores no conjunto de to- lizada pelos departamentos comerciais
das as áreas de atividade. A comerciali- respetivos, um pouco por todo o mundo.
Nº de Colaboradores (Cimento)
23%
30%
PORTUGAL
LÍBANO
TUNÍSIA
ANGOLA
13%
Uma das questões prioritárias para a Se- ou seja, não criar dano nenhum ao nível
cil é a Saúde e Segurança no Trabalho. da Saúde ou da Segurança, para os seus
A Secil participa e colabora num Grupo trabalhadores, contratados e comunida-
de Trabalho de uma iniciativa Internacio- des envolventes no geral. É um desafio
nal da Indústria Cimenteira, a CSI (Ce- ambicioso que se persegue com o apoio
ment Sustainability Iniciative). Este grupo de Benchmarking, de boas práticas e da
tem como lema “Achieving zero harm” discussão destes termos entre os gran-
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE · 157
02
des Grupos Cimenteiros mundiais. A Secil esse intuito têm sido efetuados elevados
tem tomado algumas medidas internas investimentos em equipamentos de me-
ao nível da organização e de implemen- lhoria de desempenho, não só ambiental
tação de iniciativas para promover a re- e industrial, como têm também sido in-
dução dos índices de sinistralidade de troduzidas as melhores práticas ao nível
forma sustentada e fomentar uma ele- da saúde e segurança no trabalho e re-
vada e cada vez maior consciência sobre lação com as comunidades envolventes.
os riscos ocupacionais, proporcionando
formação adequada aos colaboradores e Como se pode observar, apesar do objeti-
prestadores de serviços. vo ainda não ter sido atingido, assistiu-se
a um decréscimo dos índices de sinistra-
A Secil tem por objetivo implementar em lidade durante o ano de 2015, tanto no
todos os países onde opera um referen- índice de frequência como no índice de
cial de sustentabilidade equiparável, pelo gravidade.
menos, ao que vigora em Portugal. Com
15
14,2 400
350 333,7
11,2 280,3
300
10
250
7 7
200 155 155
5 150
100
50
O O
2014 2015 2014 2015
ÍNDICE DEGLOBAL
FREQUÊNCIA NOS ANOS DE 2014 E 2015. ÍNDICE DEGLOBAL
GRAVIDADE NOS ANOS DE 2014 E 2015.
OBJECTVO OBJECTVO
NOTA:
Consideram-se para efeitos deste relatório apenas os acidentes que resultaram em baixa, em número de dias superior a 1.
Indicadores
Económicos
02
Apesar de se verificarem diminuições do mo (o Grupo Secil passou de uma par-
volume de negócios em algumas unida- ticipação de 49,9% de capital para os
des da Secil, de um modo global verifica- 100%), o que permitiu aumentar a capa-
se um crescimento de 11% em 2015 na cidade de cimento instalada para dois mi-
totalidade do volume de negócios face ao lhões de toneladas. No mesmo sentido, a
ano de 2014. conclusão da construção da nova fábrica
de Adrianópolis permitiu arrancar com a
Para este resultado terá contribuído a produção de clínquer e cimento no Brasil
aquisição da totalidade do Grupo Supre- a partir de Abril de 2015.
02
Volume de Negócios (2015)
7%
5%
PORTUGAL
14% LÍBANO
TUNÍSIA
ANGOLA
54% BRASIL
CABO VERDE (1%)
19% OUTROS (0%)
8%
3%
PORTUGAL
21% LÍBANO
TUNÍSIA
46%
ANGOLA (3%)
BRASIL
CABO VERDE (1%)
21%
Nos últimos anos a Secil tem vindo a in- de baixa intensidade carbónica.
vestir fortemente para reduzir as suas Face a 2014, não houve alteração sig-
emissões de CO2, aumentando a sua nificativa dos indicadores ambientais. É
eficiência térmica e elétrica, aumentan- expectável que as emissões específicas
do o coprocessamento de combustíveis de CO2 venham a diminuir, quando os
alternativos, utilizando matérias-primas processos de autorização de coprocessa-
secundárias, ensaiando tecnologias ino- mento de resíduos (em curso em todas
vadoras de captação de carbono (mi- as unidades) estiverem concluídos.
croalgas) e produzindo cimento e clínquer
3838294
3884417
3765164
3672034
3721958
3568776
3379645
3230387
3290519
3159120
EMISSÕES CO2
GROSS
EMISSÕES CO2
NET
2010 2011 2012 2013 2014 2015
02
Emissões específicas de CO2/t clínquer
856
857
853
853
844
839
820
813
819
817
807
805
GROSS
NET
2010 2011 2012 2013 2014 2015
120%
110%
100%
90%
80%
70%
60%
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
02
emissões de CO2, tendo sido o primeiro mento Europeu e Conselho Europeu.
setor a apresentar um roteiro de evolu-
ção consonante com os objetivos de uma A EU-ETS deveria constituir uma medida
economia de baixo carbono (Cement Te- de incentivo ao investimento, crescimen-
chnology Roadmap – Carbon emissions to e criação de postos de trabalho, per-
reductions up to 2050), publicação con- mitindo que setores, como o cimenteiro,
junta da Cement Sustainability Initiative avancem com soluções inovadoras para
(CSI) e da International Energy Agency a construção da Europa do amanhã, pelo
(IEA), em 2009. Posteriormente, em que a proposta apresentada deveria sal-
2013, a associação da indústria cimen- vaguardar a proteção das instalações
teira Europeia (CEMBUREAU) publicou o mais eficientes à exposição no mercado
roteiro do setor cimenteiro Europeu, de- europeu da concorrência de fabricantes
signado “The role of Cement in the 2050 não europeus, não sujeitos a restrições
Low Carbon Economy”. Sendo que a Secil equitativas de redução de emissões de
participou ativamente na elaboração dos CO2, bem como promover a competitivi-
dois documentos na qualidade de mem- dade dos fabricantes europeus no mer-
bro da CSI e da CEMBUREAU. cado de exportação para fora da Europa
(preocupação claramente expressa pelo
Neste último roteiro mencionado, a CEM- Conselho Europeu na sua reunião de Ou-
BUREAU propôs uma redução de emis- tubro de 2014). Para tal, deveria assegu-
sões de CO2 de 32%, relativamente ao rar o estabelecimento de taxas de redu-
nível de emissões de 1990, através de ção de emissões tecnicamente viáveis,
tecnologias convencionais já provadas, assegurando simultaneamente um preço
redução essa que pode ser potencial- de energia suportável.
mente aumentada para 80%, a partir do
momento em que seja viável técnica e Ora, a proposta apresentada pela CE não
economicamente a adoção de tecnolo- contempla estas duas situações e, a não
gias de rotura, como a Captura do Car- ser alterada, vai induzir custos acrescido
bono - Carbon Capture and Storage/Use indevidos às instalações mais eficientes
(CCS/U). que podem atingir os 30% do Valor Acres-
centado Bruto (VAB).
Em Julho de 2015 a Comissão Europeia
(CE) apresentou uma proposta de revisão Em 2016 esta proposta será apreciada
da Diretiva reguladora do Mercado Euro- pelo PE e pelo Conselho Europeu, estan-
peu de Carbono (EU-ETS), a qual terá que do a CE também disponível para discutir
ser aprovada em co-decisão pelo Parla- detalhes da proposta, pelo que a Secil as-
02
sumirá o compromisso da defesa de uma para atmosfera, têm vindo a ser realiza-
revisão justa e realista em todas as ins- dos investimentos cujos resultados se
tâncias necessárias, quer isoladamente, comprovam pelos resultados obtidos. As
quer como membro da ATIC, quer como instalações do grupo dispõem de diver-
membro da CEMBUREAU. sos meios de controlo destas emissões,
designadamente filtros de mangas, quei-
No entanto, recordamos que no segui- madores de baixo NOx, sistemas SNCR
mento dos Acordos de Paris (sem dúvida (Selective non catalytic reduction) - para
o maior evento ambiental de 2015) é ex- controlar as emissões de NOx, e injeção
pectável que as condições de negociação de cal/hidróxido de cálcio – para controlo
sejam ainda agravadas para os setores das emissões de SO2. Para além destes
abrangidos pela EU-ETS quando deve- equipamentos, existem também electro-
riam ser aumentados os esforços a fazer filtros, instalados nos dois fornos do Ou-
pelos setores não abrangidos pela EU-E- tão.
TS, nomeadamente no setor da eficiência
carbónica dos edifícios e infraestruturas, Atualmente, todas as instalações estão
onde a indústria cimenteira pode contri- equipadas com monitorização em con-
buir decisivamente, através de soluções tínuo das emissões de partículas e de
de construção em betão, de sustentabili- gases. Aos Metais pesados e Dioxinas e
dade comprovada. Furanos, são realizadas monitorizações
pontuais.
7000
02
6033
5689
6000
5347
5138
5000
4000
3376
3057
3000
2000
1371
1205
1218
1270
882
1000
554
O
2010 2011 2012 2013 2014 2015
629
569
507
401
161
152
131
121
99
91
5347
5138
3376
3057
123
106
144
136
145
107
02
Um exemplo de uma longa parceria é com Estes anos de parceria têm permitido
a Faculdade de Ciências da universidade testar e desenvolver técnicas e soluções
de Lisboa que tem vindo desde 1998, a concretas, no âmbito da recuperação de
realizar o acompanhamento ciêntifico pedreiras, que actualmente definem as
para a gestão ecológica das áreas a re- metodologias dos Planos de Recupera-
cuperar nas pedreiras da Secil no Outão. ção.
Flora
A Faculdade de Ciências da Universidade com o ISA - Instituto Superior de Agrono-
de Lisboa (FCUL) tem vindo a realizar o mia. A CMP mantem uma parceria com
acompanhamento científico, através de a APFCAN (Associação de Produtores
vários protocolos, para a gestão ecológi- Florestais dos Concelhos de Alcobaça e
ca das áreas a recuperar nas pedreiras Nazaré) que é uma associação local sem
da Secil na fábrica do Outão. Os resul- fins lucrativos de proprietários florestais,
tados têm contribuindo para a melhoria que colabora, desde 2009, na vigilância
dos programas de recuperação das áreas florestal, na implementação de um Plano
exploradas nas pedreiras da Secil-Outão. de Gestão Florestal (PGF) e em algumas
intervenções florestais já realizadas na
No caso das fábricas de Maceira e Pa- propriedade de Pataias.
taias, já tiveram uma parceria científica
02
Fauna espécies-alvo, considerados bons mode-
los de forma a avaliar os efeitos das ati-
vidades da empresa e das medidas pro-
Desde 2007 que a componente faunísti-
postas no Plano de Ação na fauna.
ca integra o PARP na fábrica do Outão, e
a partir de 2008 nas fábricas de Maceira
Estes estudos já foram apresentados em
e Pataias, com o “Estudo e Valorização da
vários congressos nacionais e internacio-
Biodiversidade, Componente da Fauna”,
nais e várias publicações científicas (arti-
em parceria com a Universidade de Évo-
gos e posters) foram produzidas.
ra. Esta parceria começou com a inventa-
riação e caracterização das comunidades
e espécies faunísticas e culminou com a
apresentação de um Plano de Ação para Água potável para todos
a recuperação/valorização da fauna,
atualmente a decorrer em diferentes fa- A indústria cimenteira, ainda que não
ses nas três fábricas em Portugal. seja um sector significativo em termos de
consumo de água, representa cerca de
A área de estudo aplica-se às proprieda- 2% do consumo mundial. No processo de
des das fábricas, que no caso da proprie- fabrico de cimento a água é fundamental
dade do Outão é cerca de 440 ha. Em para o arrefecimento de equipamentos e
2013, a área de estudo foi aumentada, arrefecimento dos gases de combustão,
para mais de 5000 m de distância em re- bem como, em alguns casos, para o arre-
dor da propriedade da fábrica do Outão. fecimento no interior dos moinhos. Ainda
que a maioria da água utilizada no pro-
O Plano de Ação, articulado com os pla- cesso de fabrico (arrefecimento de equi-
nos de recuperação, visa promover a co- pamentos) se encontre em circuito fecha-
lonização natural da fauna nas áreas re- do (reciclagem/reutilização) parte desta
cuperadas, com base numa gestão ativa perde-se por evaporação.
e adaptativa através da monitorização pe-
riódica da fauna e da avaliação contínua Através das figuras ao lado é possível
da eficácia das ações propostas, como a constatar que se registou um aumento
disponibilização de abrigos artificiais e o do consumo de água por m3 em 2015,
aumento da disponibilidade hídrica. Re- tendo no entando decrescido o consumo
centemente, foram desenvolvidos vários de água de m3/t cimento.
casos de estudo direcionados a grupos/
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE · 169
02
1550
1500 1486
1447 1442
1450
1400 1379
1342
1350
1316
1300 1288
1250
1200
1150
O
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
1000 m3
0,4
0,318
0,35
0,281 0,293
0,3 0,278 0,278 0,273 0,273
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
O
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
m3/t CIMENTO
02
Indicadores Sociais (CIMENTO)
Nº 2014 2015
Número de Colaboradores (efetivos e contratados) 1517 2075
Tipo de contrato Permanente % 90,1 93,5
A termo % 9,6 6,3
Cedência temporária % 0,3 0,2
Sexo Masculino % 93,5 88,2
Feminino % 6,5 11,8
Média etária Anos 44,6 44,6
Perfil de Idades < 30 anos % 10 12
30-39 anos % 18 24
41-49 anos % 27 27
≥ 50 anos % 45 37
Antiguidade < 1 ano % 3 9
1-9 anos % 32 40
10-24 anos % 32 25
≥ 25 anos % 33 26
Taxa de rotatividade % 5 12,5
Total de saídas Nº 76 259
Saídas por reforma % 34,2 15,4
Total de admissões Nº 52 318
Licenciados admitidos % 50 71
Taxa de absentismo % 7,7 5,3
Sites com sistema de gestão de saúde e segurança % 50 37,5
no trabalho certificado
Saúde e Segurança Índice de gravidade (Ig)(1) % 333,7 280,3
Índice de frequência (If)(1) % 14,2 11,2
Índice de duração ou avaliação da % 24,27 26,74
gravidade (id)(1)
Fatalidades (trabalhadores Secil) Nº 0 0
Fatalidades por 10 000 tra- Nº 0 0
balhadores
Fatalidades (prestadores de Nº 0 0
serviços)
Fatalidades (terceira parte) Nº 0 0
Acidentes (trabalhadores Secil) Nº 78 78
Total acidentes Nº 108 102
Índice de frequência (tra- % 17,92 14,45
balhadores Secil)
Indicadores Ambientais
Nº 2014 2015
Nº 2014 2015
Emissões atmosféricas
(continuação)
COV kt 0,4 0,5
02
g/t clk 90 119
% 70 62
PCDD/F mg 82 36
ng/t clk 18 8
% 54 56
Hg kg 89 91
mg/t clk 19,8 20,1
% 76 56
HM1(9) kg 89 61
mg/t clk 20 13
% 65 56
HM2(10) kg 1 323 1 303
mg/t clk 295 287
% 65 56
% clínquer produzido com monitor- % 54 46
ização das emissões maiores(6) e
menores
% clínquer produzido com monitor- % 97 99
ização contínua das emissões maiores
Consumo de água Total água subterrânea 103 m3 1 379 1 486
Índice específico m3/t cim 0,293 0,318
Biodiversidade Pedreiras com planos de recuperação % 81,8 80
Pedreiras com planos de envolvimento % 54,5 50
com a comunidade(7)
Pedreiras ativas, ou nas áreas adja- % 18,2 30
centes, que contêm elevado valor de
biodiversidade (8)
Pedreiras com elevado valor de biodi- % 100 100
versidade que têm planos de gestão
da biodiversidade implementados (de
acordo com o anterior)
1) Os índices de sinistralidade incluem os colaboradores Secil e os prestadores de serviços. Os valores apresentados foram transformados para a metodologia
da Organização Internacional do Trabalho, que resulta na aplicação de 1 000 000 horas em vez de 100 000 horas. O índice de gravidade não inclui o número
de dias perdidos no ano transato. 2) Emissões de CO2 totais. 3) Emissões de CO2 totais – emissões de CO2 dos combustíveis alternativos. 4) Clínquer
produzido + aditivos consumidos na moagem de cimento. 5) Inclui as fábricas de cimento e moagens. 6) Partículas, NOx e SOx. 7) A Fábrica Cibra-Pataias
apesar de ter Comissão de Acompanhamento Ambiental, esta não tem atividade desde 2009. 8) Considerando que apenas a Fábrica do Outão tem elevado
valor de biodiversidade, por se encontrar dentro de um Parque Natural. 9) Soma de Cd e Tl. 10) Soma de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V.
03
Relatório de
Responsabilidade Social 174
O Grupo Secil e os seus colaboradores 176
O Grupo Secil e a Comunidade Exterior 205
O Grupo Secil
e os seus colaboradores
03 1. PORTUGAL
a) Ambiente de Trabalho • Auditorias e inspeções de segurança
planeadas e documentadas, aliadas à
execução de planos de ações de imple-
Saúde, Higiene e Segurança mentação de medidas corretivas e pre-
no Trabalho ventivas;
• Monitorizações do ambiente de traba-
lho, nomeadamente, ruído, vibrações, ilu-
A SECIL promove ativamente uma política
minação, e qualidade do ar;
de saúde, higiene e segurança no traba-
lho, garantindo que todas as suas insta- • Simulacros de situações de emergência;
lações são locais seguros para todas as
• Controlo de acessos;
pessoas internas ou externas à Empresa
e perseguindo o objetivo de “Zero Fatali- • Investigação e comunicação de todos
dades” e redução dos acidentes com dias os incidentes (acidentes de trabalho,
de trabalho perdidos. quase acidentes e situações perigosas
detetadas).
Para tal são desenvolvidas várias ativi-
dades, a maior parte delas continuadas,
O ano 2015, ficou assinalado como sen-
que pretendem adaptar e implementar
do o ano onde se registaram menos aci-
diretivas e manuais de segurança à reali-
dentes de trabalho com dias perdidos,
dade de cada Empresa do Grupo Secil, de
em comparação com os anos anteriores,
onde se destacam:
e consequentemente foi o ano com o índi-
• Os “Guias da CSI (Cement Sustaina- ce de frequência mais baixo, conforme se
bility Initiative) respeitantes à Gestão verifica no gráfico seguinte.
de Prestadores de Serviços e Gestão da
Condução nos Transportes Internos e Ex-
ternos”;
• Implementação em todas as Empresas
do Grupo Secil das verificações estipula-
das na Diretiva Equipamentos de Traba-
lho (Decreto-Lei Nº 50/2005) e na reso-
lução das não conformidades detetadas;
• Identificação sistemática de perigos, aná-
lise e controlo dos riscos de todas as tare-
fas executadas nas instalações sob respon-
sabilidade da SECIL;
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 177
03
Grupo SECIL - Acidentes c/ Dias de Trabalho Perdidos (Frequência)
30,00
Nº DE ACIDENTES C/ DIAS DE TRABALHO PERDIDOS
35O 30
300
19,49
19,76
25
18,52
INDÍCE DE FREQUÊNCIA
250
14,70
20
14,20
13,74
12,79
11,18
200
15
195
150
157
10
144
140
10O
138
113
109
108
102
5O 5
O O
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
599,18
8.00O 750
Nº DE DIAS DE TRABALHO PERDIDOS
7.000
453,90
600
INDÍCE DE GRAVIDADE
403,02
403,00
6.000
341,29
333,65
5.000
280,27
450
275,06
4.000
4.602
3.000 300
3.784
4.447
3.431
3.206
2.807
2.00O
2.557
2.345
2.537
150
1.000
O O
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Em 2015 não se verificou, em todo o Durante este ano, com o objetivo de re-
“Grupo SECIL”, qualquer acidente de tra- duzir os índices de sinistralidade, foram
balho mortal com colaboradores diretos, iniciados em Portugal dois importantes
prestadores de serviços ou visitantes. projetos de segurança: o Projeto ELOS
e o Projecto Comportamentos Seguros.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 179
03
Ambos tiveram uma avaliação bastante Comunicação interna
positiva e contribuíram para reafirmar a
Segurança como um valor fundamental
para a Empresa. A comunicação interna é fundamental
para aproximar todos os colaboradores
do Grupo qualquer que seja a Empresa
Conforto ou a geografia onde prestem serviço. Os
principais veículos de comunicação inter-
na que a SECIL utiliza são:
Para além de um ambiente seguro, a
SECIL procura garantir a todos os seus • Secil Informação - revista periódica im-
colaboradores um acesso facilitado aos pressa;
serviços mais úteis, sobretudo nas unida- • Cimentar - newsletter distribuída no
des fabris mais afastadas das povoações grupo Cimentos Madeira, em formato
vizinhas, com destaque para o serviço de digital. Todos os números da newsletter
refeitório na fábrica do Outão, as salas de encontram-se divulgados no site do Gru-
refeições e equipamentos para conserva- po Cimentos Madeira (www.cimentosma-
ção e aquecimento de alimentos, a má- deira.com);
quina ATM e alojamentos no perímetro
• Secil Intranet onde são publicados
das fábricas.
documentos, fotografias e vídeos, assim
As Casas de Pessoal da Secil, Maceira e como o clipping e as Normas Internas.
Pataias dispõem de equipamentos para
os seus beneficiários, nomeadamente,
pavilhão gimnodesportivo, áreas de con- Acolhimento a novos colaboradores
vívio, salas de jogos, salões de festas, bi-
blioteca e piscina. O Grupo Cimentos Ma-
deira possui, nas suas instalações, uma A SECIL organiza um Programa de Acolhi-
sala de convívio onde os trabalhadores mento de acordo com as funções a de-
podem usufruir de alguns momentos de sempenhar por cada colaborador recém
lazer. -admitido. Este programa é composto por
módulos fixos e módulos desenhados de
acordo com as necessidades do futuro
colaborador. A Empresa, através deste
programa, pretende dar informação sufi-
ciente aos recém-chegados sobre Visão,
Missão e Valores do Grupo, bem como
03
o modelo de Governação, Desempenho ver a cultura interna da Empresa, baseada
Financeiro, Evolução Histórica e a iden- nos seus valores de referência.
tificação das atuais Áreas de Negócio a
Em 2015 a empresa promoveu os seguintes
nível nacional e internacional.
eventos principais:
• Apresentação de Resultados 2014 e Objeti-
Retenção de colaboradores vos 2015 em várias sessões destinadas aos
e absentismo colaboradores com responsabilidades de ges-
tão, que tiveram lugar no Auditório do Mude,
Museu do Design, em Abril;
Em termos globais, durante o ano de
• A Fábrica Maceira Liz comemorou o seu 92º
2015, registaram-se 80 saídas das quais
aniversário no dia 3 de Maio, com um progra-
3 por aposentação, 6 por mútuo acordo,
ma que promoveu o convívio entre trabalhado-
7 por iniciativa do empregado, 60 por ca-
res no ativo e reformados e no qual foram ga-
ducidade do contrato e 4 por outros mo-
lardoados os trabalhadores que completaram
tivos.
20, 35 e 40 anos de actividade profissional;
De realçar alguns indicadores relativos à
• A Fábrica Cibra Pataias comemorou o seu 69º
atividade Cimento (Secil e CMP):
aniversário dia 30 de Junho, com um programa
• 46,8 anos - idade média dos colabora- que incluiu uma missa, romagem ao Monumen-
dores; to do Fundador da Fábrica - Comendador Joa-
• 19,4 anos - antiguidade média na Em- quim Matias - e um almoço convívio nas insta-
presa; lações sócio-desportivas de Alva de Pataias;
03
gar da Fábrica Secil - Outão, por se come- • Organização, no âmbito da festa de
morar 85º aniversário desta instalação Natal, de uma iniciativa solidária, “Uma
fabril. Criança, Um Abraço”, que motivou mui-
tos filhos de colaboradores do Grupo a
Na Madeira saliente-se a celebração do
levarem um brinquedo, que se destinou
Natal, que este ano voltou a contar com a
a ser entregue a crianças carenciadas de
intervenção de um grupo de colaborado-
Setúbal e Leiria;
res, familiares e amigos na apresentação
de uma peça de teatro. Tal como em anos • Ainda no âmbito das festas de Natal,
anteriores, manteve-se a participação em oferta de bolos rei, como forma de dese-
celebrações como o São Martinho, o dia jar boas festas aos colaboradores;
de Reis e a Missa do Parto.
• Organização de diferentes eventos des-
As Casas de Pessoal da Secil e CMP de- portivos: futsal, pesca, tiro ao prato, ca-
sempenham um papel muito importante minhadas, corridas, zumba e BTT;
na organização e promoção de ativida-
• Celebração do 78º Aniversário da Casa
des desportivas e culturais para os seus
do Pessoal da Secil, com a realização
colaboradores. No ano de 2015 as três
de um cruzeiro para visualização de gol-
Casas de Pessoal tiveram um grande di-
finhos e de um almoço comemorativo
namismo, que se refletiu no elevado nú-
aberto aos colaboradores e seus familia-
mero de eventos organizados.
res;
De salientar algumas iniciativas que tive-
• ATL de Verão, aberto aos filhos dos co-
ram lugar em 2015:
laboradores, com um programa de ativi-
•Ida ao teatro, para assistir às peças dades diversificadas;
“Portugal à gargalhada” e “Commedia a la
• Festa de Verão no Clube Ferroviário,
carte”, onde participaram cerca de 180
em Lisboa, com transporte em tuk-tuk e
pessoas por cada espetáculo, das três
oferta de um cocktail;
Casas de Pessoal, entre colaboradores e
seus familiares; • Noite de fados com a participação de
quatro fadistas, incluindo oferta de jantar
• Participação, pelo quinto ano conse-
e ceia, no pavilhão da Casa de Pessoal da
cutivo, na organização da festa de Natal,
Secil, em Setúbal.
que decorreu no Teatro Politeama em Lis-
boa, com a realização de um teatro mu-
sical, extensivo a todas as Empresas do
Grupo Secil;
03
b) Formação Para tal, a SECIL dispõe de quatro Cen-
tros de Formação, instalados nas fábri-
cas de Cimento em Portugal.
A SECIL aposta no desenvolvimento das
Em 2015, foram realizadas 202 ações de
competências dos seus colaboradores.
formação, para 1 383 formandos o que
Esta aposta é estratégica e tem como
perfez um total de 5 235 horas de volume
objetivo elevar os seus níveis de desem-
de formação.
penho de forma a gerar valor. Este é um
contributo essencial para o desenvolvi- Das 202 ações de formação realizadas
mento sustentável da Empresa. 50 foram na área técnica, 130 na área
de segurança, 21 na área de gestão e 1
em línguas.
22,3%
2,5%
10,4%
SEGURANÇA
TÉCNICA GERAL
0,5% TÉCNICA ESPECÍFICA
GESTÃO
64,4% LÍNGUAS
03
Nº de Acções de Formação de 2015 p/ Área de Formação
45
21
SEGURANÇA
TÉCNICA GERAL
1 TÉCNICA ESPECÍFICA
GESTÃO
130 LÍNGUAS
Neste ano, relativamente à formação em te: (i) a alunos que pretendam realizar os
contexto de trabalho1 foi realizada uma seus projetos de investigação académica
ação na Secil Lisboa para um Colabo- na SECIL (bolsas de investigação), (ii) alu-
rador do Grupo Cimentos Madeira, nas nos que pretendam desenvolver um pro-
áreas Financeira, Contabilidade e Impos- grama/projeto de estágio no âmbito da
tos e Planeamento e Controlo de Gestão. realização de uma determinada forma-
Este tipo de formação permitiu, por um ção académica (estágios curriculares) e
lado, a aquisição de competências téc- (iii) alunos recém-formados (ensino supe-
nicas para o desempenho da função, as- rior, técnico-profissional ou equivalente),
sim como disseminar as melhores práti- que pretendam enriquecer a sua expe-
cas ao nível do Grupo. riência no mundo do trabalho (estágios
profissionais).
A política de Estágios SECIL2 visa por um
lado oferecer a estudantes, nacionais e
estrangeiros, a possibilidade de adquirir 1 A formação em contexto de trabalho consiste numa formação es-
experiência, em meio profissional, en- sencialmente prática. Tem lugar no posto de trabalho em foco, onde
a pessoa que ocupa determinada função e que detém os conheci-
quanto desenvolvem os seus projetos de mentos práticos irá, em tempo real, demonstrar a outrem, como exe-
cutar as atividades inerentes à mesma.
estágios curriculares ou profissionais. Es- 2 Estágios SECIL consiste em fomentar a relação entre o meio acadé-
tes estágios destinam-se, essencialmen- mico e profissional e destina-se a estudantes nacionais e estrangeiros.
03
Em 2015, o Grupo Secil, em colaboração Adicionalmente, o programa: “Primeiro
com diferentes Entidades de Ensino na- Contacto de Jovens com a Vida Profissio-
cionais, realizou: nal” destina-se a proporcionar a jovens,
filhos de trabalhadores do Grupo SECIL,
• 30 estágios curriculares com o objeti-
um primeiro contacto com a vida profis-
vo de proporcionar aos alunos a prosse-
sional. Em 2015, recebemos 9 jovens ao
cução da sua formação académica, bem
abrigo deste programa: 8 na CMP e 1 na
como facilitar a sua integração no merca-
SECIL.
do de trabalho;
Em 2015, o Grupo Cimentos Madeira de-
• 8 estágios profissionais para licenciados/
senvolveu 19 acções de formação, nas
mestres, dos quais 3 em parceria com o
quais participaram cerca de 14 colabora-
Instituto de Emprego e Formação Profis-
dores, representando um volume de 321
sional;
horas, distribuído pelas diferentes áreas
• 1 bolsa de Investigação no âmbito do conforme o gráfico seguinte.
Projeto Energreen.
Comercial 2%
RHUM 5%
Qualidade 12%
03
As horas de formação na área administra- Em 2015, foram recrutados 44 colabo-
tiva foram sobretudo de âmbito contabi- radores para as áreas de negócio em
lístico e financeiro e na área técnico-pro- Portugal e efetuadas 119 promoções/
dutiva com foco na reabilitação urbana, progressões.
no produto e nas instalações elétricas.
Durante o ano de 2015, teve início 1 nova
Houve ainda a participação de 6 colabo- expatriação e terminaram 4. O ano aca-
radores em 9 seminários essencialmente bou com um grupo de 12 colaboradores
relacionados com as áreas contabilística, a prestar serviço fora do território nacio-
administrativa e financeira. nal, conforme o gráfico abaixo indicado.
c) Carreira e mobilidade
Nº de Expatriados
3,5
3
3 3
2,5
2
2 2
1,5
1
1 1
0,5
O NÚMERO DE EXPATRIADOS
Angola
Moçambique
Tunísia
Líbano
Cabo Verde
Brasil
03
A Secil possui um Regulamento Interno, parte para o sucesso da sua atividade.
que estabelece regras para os colabora- Assim, atribui aos seus colaboradores
dores expatriados, com vista a adotar as e familiares um conjunto de benefícios
melhores práticas de mercado. sociais de onde se destacam o Plano de
Pensões e o Plano de Saúde.
d) Gestão de Desempenho
e Incentivos Pensões
03
Sector Cimento Sector Betões
8%
34%
66% 92%
PCD PCD
PBD PBD
800 300
Nº PARTICIPANTES/BENEFICIÁRIOS
Nº PARTICIPANTES/BENEFICIÁRIOS
600
200
400
640 283
100
200 18
379
7
O 83 O
PBD PCD PBD PCD
REFORMADOS/PENSIONISTAS REFORMADOS/PENSIONISTAS
ATIVOS ATIVOS
03
Os Planos de Pensões são financiados de Contribuição Definida e (ii) manter su-
por um único Fundo de Pensões: o Fundo ficientemente financiadas as responsabili-
de Pensões do Grupo Secil. As Empresas dades assumidas com os Planos de Pen-
têm a responsabilidade de (i) efetuar con- sões de Benefício Definido.
tribuições mensais para os sub-fundos
O valor do Fundo de Pensões do Grupo Secil
(Dinâmico, Conservador e Ultra-conserva-
ascende a cerca de 38 milhões de euros,
dor) que financiam os Planos de Pensões
assim repartido pelos planos que financia:
9%
37% 31%
63% 60%
03
Saúde seu Plano de Saúde e/ou do seu agrega-
do familiar.
Número de Acidentes
35
30
33
29 03
25
22
20 18
15 16
15 14 12
11
10 9
5
5 3
3 2
O
0 0
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
ADRIANÓPOLIS POMERODE CONCRETO TOTAL
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ACIDENTES COM E SEM DIAS DE TRABALHO PERDIDOS E FATALIDADES (2014-2015).
35
29
30
25
20
16
15 14 12
10 9
5
5 3
2
O
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
ADRIANÓPOLIS POMERODE CONCRETO TOTAL
50 49,3
40
30 28,9
20
15,6
12,9
10,5 9,9
10 7,9
6,6
O
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
ADRIANÓPOLIS POMERODE CONCRETO TOTAL
EVOLUÇÃO DA TAXA DE FREQUENCIA TOTAL COM E SEM DIAS DE TRABALHO PERDIDOS (2014-2015).
25
21,9
20
15
9,9 9,7
10 9,0
6,5 6,6
5 4,2
3,1
O
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
ADRIANÓPOLIS POMERODE CONCRETO TOTAL
03
Em 2015 não se verificaram fatalidades
no trabalho com colaboradores diretos,
prestadores de serviços ou visitantes.
Comunicação interna
03
Acolhimento/integração de novos Em destaque, o processo seletivo reali-
colaboradores zado para a contratação de profissionais
para Adrianópolis/PR alcançou o objetivo
A integração novos colaboradores se-
a que se propôs, que foi cumprir o crono-
gue um programa que visa transmitir
grama, conforme o planeado, com a con-
um conjunto de deveres e obrigações,
tratação de bons e experientes profissio-
bem como o histórico da empresa, o seu
nais. O grande desafio está em conseguir
meio ambiente e medidas de segurança
que os nossos colaboradores tenham
no trabalho. Neste programa também se
condições para criar vínculos com a ci-
transmitem conceitos que passam pela
dade de Adrianópolis, no Paraná, o que
identidade organizacional (Visão, Missão
nem sempre será fácil porque atualmen-
e Valores) e o modelo de governo. Esta
te ainda existem poucas opções de lazer
forma de integração é comum a todos,
e de comércio devido ao seu tamanho e
porém, de acordo com a natureza do car-
localização.
go, o conteúdo poderá ser mais específico.
03
As empresas sediadas no Brasil possuem • Aniversário das fábricas de Adrianópo-
algumas datas importantes que são cele- lis/PR e de Pomerode/SC;
bradas com todos os colaboradores que
• Campanhas de Segurança e Saúde
visam trazer o que acontece no quotidia-
Ocupacional;
no para dentro da organização, uma vez
que esta faz parte da sociedade e da co- • Páscoa;
munidade. As datas que são normalmen- • Dia Internacional da Mulher;
te festejadas são:
• Dia dos Pais;
• Aniversariante do mês;
• Dia das Mães.
• Dia do Trabalho;
• Natal;
03
Líbano país. Além destes dois ataques terroris-
tas contra turistas, ocorreram durante
Na Ciment Sibline, os procedimentos e
todo o ano de 2015 vários ataques contra
políticas de segurança seguem as nor-
forças policiais e militares. Estes aconte-
mas do Grupo. No âmbito do programa
cimentos tiveram como consequência
de acolhimento de novos colaboradores,
uma destabilização económica, tendo-se
é feita uma sensibilização relativa à se-
verificado um crescimento anémico de
gurança.
0,8% e o aumento do défice. Com este
A Empresa assegura transporte a todos enquadramento, o clima de instabilidade
os colaboradores. sentiu-se também nas empresas através de
A comunicação é assegurada essencial- crescentes reivindicações na área laboral.
mente através de painéis e do envio de A empresa mantém a sua aposta numa
e-mails aos colaboradores. política de combate ao absentismo e aos
acidentes de trabalho pela via da for-
mação contínua aos trabalhadores, de
Cabo Verde modo a enquadrar as taxas de gravidade
As empresas do grupo sediadas em Cabo e de frequência de acidentes de trabalho
Verde fomentam a segurança no trabalho dentro dos objetivos estabelecidos pelo
através de campanhas de informação e Grupo.
também pela atribuição de um prémio No âmbito do desenvolvimento técnico e
pecuniário, distribuído em função dos ob- de difusão da cultura do nosso Grupo, vá-
jetivos atingidos na área da segurança. rios técnicos Portugueses têm trabalha-
As empresas garantem aos seus colabo- do em conjunto com os técnicos da SCG
radores um serviço de refeitório e trans- em Gabès.
porte.
Angola
Tunísia Na Secil Lobito implementaram-se várias
O ano de 2015 ficou marcado por ata- ações com vista ao melhoramento das
ques terroristas contra alvos civis que vi- condições de trabalho, das quais se des-
saram especialmente turistas estrangei- tacam: (i) pavimentação do Edifício admi-
ros. Após estes acontecimentos, toda a nistrativo; (ii) instalação de equipamento
importante atividade turística da Tunísia de ar condicionado em vários gabinetes;
ficou paralisada tendo originado o fecho (iii) melhorias no filtro de despoeiramen-
de várias dezenas de hotéis por todo o to da instalação de enchimento de Big
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 199
03
Bags, que reduziu substancialmente a • Programas de responsabilidade am-
emissão de poeiras na zona e (iv) aquisi- biental desenvolvidos pela empresa e
ção de uma minicarregadora para apoio dirigidos aos novos colaboradores (42
à limpeza fabril. horas de formação);
• Formação especial para operadores
de painel sobre emissões de NOX e suas
b) Formação
consequências, bem como, o conheci-
mento da legislação aplicável e seguida
Brasil pelo estado do Paraná;
Tunísia Líbano
A SCG tem como objetivo principal nesta A Ciments de Sibline oferece formação
área a valorização profissional e a trans- aos seus colaboradores em áreas técni-
missão de um modo assertivo dos valo- cas, de gestão e administrativa, manu-
res da segurança no trabalho. Em 2015, tenção, tecnologias de informação e lín-
a formação desenvolveu-se na área da guas. Em 2015, participaram em ações
segurança, não só dos trabalhadores da de formação 192 colaboradores, num
S.C.G. mas também com trabalhadores total de 2 595 horas.
externos.
Neste ano, realizaram-se 4 797 horas de
Cabo Verde
formação o que corresponde a 16,83 h /
trabalhador. Ainda que a oferta local seja reduzida, foi
ministrada formação na área da fiscalidade.
Na área da segurança no trabalho foram
realizadas 1 956 horas de formação.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 201
03
Angola
A Secil Lobito registou 619 horas de for-
mação, essencialmente dirigidas às che-
fias diretivas dos vários sectores.
d) Gestão de desempenho
Tunísia
e incentivos
Durante o ano, a SCG atribuiu aos seus
colaboradores vários subsídios e facilida-
Brasil des de crédito pessoal para construção
No final de 2015 iniciou-se a implemen- e recuperação de habitação. A Empresa
tação do Sistema de Gestão e Avaliação concede aos seus colaboradores um se-
de Desempenho adotado pelo Grupo, guro de acidentes pessoais e um plano
contudo as avaliações efetivas só terão o de ajuda na assistência à doença, exten-
seu início em 2016. sível aos familiares.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 203
03
Para além destes benefícios, os filhos dos Líbano
colaboradores podem usufruir de benefí-
A Ciments de Sibline atribui aos seus
cios atribuídos pela empresa, tal como:
colaboradores benefícios no plano da
• Comparticipação pecuniária para aqui- saúde, educação e outros. O plano de
sição de material escolar; saúde cobre colaboradores e familiares
• Incentivo pecuniário aos filhos dos co- num total de 1 522 pessoas. Para além
laboradores que se distinguiram com me- disso, podem contar com a assistência
lhores notas escolares; médica prestada por dois médicos e uma
enfermeira nas instalações da própria Em-
• Frequência da colónia de férias até aos presa.
14 anos.
Ao nível da educação, são atribuídas
A Sud-Béton atribui também aos seus co- anualmente bolsas de estudo aos filhos
laboradores vários benefícios sociais e re- dos colaboradores da Ciments de Sibline.
ligiosos no período da Aid Kébir e Aid Sghir. O valor do benefício é estipulado em fun-
Todos os trabalhadores estão cobertos por ção do nível de ensino e, no ano 2015, as
um plano de saúde e beneficiam de um bolsas escolares pagas totalizaram 649
desconto de 20% na compra de betão. Os milhões de libras libanesas, conforme o
filhos dos trabalhadores em idade escolar quadro seguinte:
beneficiam de um apoio anual.
Angola
Os colaboradores da Secil Lobito e respe-
tivo agregado familiar beneficiam dos cui-
dados de saúde prestados por dois mé-
dicos e três enfermeiros nas instalações
da empresa, sendo que um dos médicos
tem a especialidade de Pediatria. Esta
iniciativa teve inicio há seis anos e permi-
tiu reduzir drasticamente a mortalidade
infantil entre os filhos dos colaboradores.
A Empresa tem protocolos de assistência
médica com duas clínicas e duas farmá-
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 205
O Grupo Secil
e a Comunidade Exterior
1. PORTUGAL 03
a) Educação, Ciência e Tecnologia “Reabilitação Urbana, Desafios e Oportu-
nidades”, organizada pela Secção Regio-
nal da Madeira da Ordem dos Engenhei-
Prémios Secil de Arquitetura ros, Delegação da Madeira da Ordem
e de Engenharia Civil e Prémio Secil dos Arquitetos e ASSICOM (Associação
Universidades da Indústria e Associação da Construção
da RAM). Estas Empresas do Grupo tam-
bém organizaram uma sessão técnica: “A
O Prémio Secil visa promover e incentivar Reabilitação das Construções, Desempe-
os autores de obras que incorporam os nho e Durabilidade que teve uma adesão
produtos que resultam da atividade da significativa de técnicos de engenharia e
Secil. arquitetura e contou com o apoio institu-
Os Prémios Secil têm uma periodicidade cional da Câmara Municipal do Funchal,
bienal em anos pares, alternadamente da Ordem dos Engenheiros e da Ordem
para Arquitetura e Secil Engenharia. O dos Arquitetos. Para além destas iniciati-
Prémio Secil Universidades, atribuído a vas, a secção da Madeira da Ordem dos
estudantes de Arquitetura e Engenharia Engenheiros promoveu uma visita técni-
Civil, tem uma periodicidade anual. ca às instalações fabris e laboratoriais da
Cimentos Madeira.
26%
49%
25%
ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS
INCLUSÃO SOCIAL
CULTURAIS
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 207
03
Apoiou ainda outras iniciativas de onde nho Luiz Saldanha, (iv) a dinamização
se destacam: das Comissões Ambientais de Setúbal
e Maceira e v) o apoio ao Clube da Arrá-
• As comemorações do Dia do Mar, que
bida na recuperação ambiental da Praia
tiveram lugar em Setúbal, o que envolveu
do Creiro, junto ao Portinho da Arrábida,
a Marinha Portuguesa, a Câmara Munici-
através da reposição do areal arrastado
pal de Setúbal e a APSS - Administração
pelo mar durante o inverno, o que voltou
dos Portos de Setúbal e Sesimbra;
a permitir a realização de atividades des-
• A renovação pelo décimo segundo ano portivas de praia naquele local.
consecutivo, do patrocínio ao Concurso
A SECIL possui um Museu nas instala-
literário Bocage, promovido pela LASA -
ções da Fábrica Maceira-Liz, criado em
Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão;
22 de Abril de 1991, e remodelado em
• Festival de Música de Leiria. Maio de 2011, designado por Museu do
A Secil desenvolve, desde 2006, acções Cimento da Fábrica Maceira-Liz.
de sensibilização ambiental, com desta- Este Museu documenta a longa história
que para: (i) o apoio ao Congresso Inter- desta fábrica e, através de um circuito
nacional OIKOS Ambiente, (iii) protocolo, museológico em contraponto com a fá-
pelo 5º ano consecutivo, de colaboração brica moderna em laboração, obteve o
e financiamento plurianual estabelecido estatuto de “museu de sítio” e integra o
entre a Secil, o ICNF - Instituto de Con- Roteiro Geológico e Mineiro de Portugal.
servação da Natureza e Florestas, o ISPA
Em 2015, o Museu recebeu cerca de 900
- Instituto Superior de Psicologia Aplicada
visitantes, como se mostra no quadro se-
e a Universidade do Algarve em matéria
guinte:
de estudo e protecção do Parque Mari-
Pré-escolar 45
1º ao 12º 561
Superior 60
Outros 233
TOTAL 899
03
No âmbito do Centro de Documentação dos Amigos do Parque Ecológico do Fun-
e Informação do Museu, foi desenvolvido, chal e a AREAM - Agência Regional de
ao longo do ano de 2015, um extenso tra- Energia e Ambiente da Madeira.
balho de inventariação e catalogação de
arquivos e espólio documental existente
na fábrica, com vista à sua valorização e c) Solidariedade social
futura divulgação, no âmbito da História e
Arqueologia Industrial.
A SECIL através da sua influência nas zo-
No plano do Desporto, a Secil apoiou nas onde desenvolve as suas operações
diversas coletividades e iniciativas, no- contribui de forma significativa no apoio a
meadamente a corrida a Palmela Rune, entidades de Inclusão Social.
o Concurso Internacional de Hipismo de
Lisboa. Em 2015, a Secil apoiou através do for-
necimento de cimento várias instituições,
O Grupo Cimentos Madeira apoia as ativi- nomeadamente, o Vitória Futebol Clube,
dades culturais e desportivas da região, a Comissão da Nossa Senhora do Rosário
de onde se destacaram os seguintes de Troia, o Estabelecimento Prisional de
apoios: Leiria, o Agrupamento Vertical de Esco-
• XV grande prémio de Atletismo da Ma- las Luisa Todi, entre outros.
deira no âmbito do aniversário dos Bom- Na época balnear, a Fábrica Secil - Outão
beiros Municipais do Funchal; disponibilizou um parque de estaciona-
• Torneio de Golfe realizado no campo do mento com segurança, no antigo hangar
Santo da Serra, ilha da Madeira, integra- de carvão. O parque foi utilizado durante
do no Campeonato Nacional de Golf Por- 80 dias por cerca de 32 700 pessoas e
tugal 2015; 13 500 viaturas. Esta iniciativa granjeia
crescente popularidade entre a popula-
• “Reid’s Auto Classic Show”, exposição
ção setubalense, por constituir a única al-
de veículos motorizados;
ternativa significativa de estacionamento
• Edição do livro “o Primeiro Automóvel para acesso à zona balnear da Praia da
na Madeira” com a aquisição de alguns Figueirinha.
exemplares.
Em 2015, a Secil prosseguiu a estratégia
O Grupo Cimentos Madeira mantém o seu de redução considerável das ofertas de
estatuto de sócio em associações regio- Natal, tendo utilizado os fundos normal-
nais que desenvolvem ações de carácter mente destinados à sua aquisição, para
ambiental, nomeadamente a Associação apoiar entidades de solidariedade social.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 209
03
Em 2015, a Secil apoiou o projeto da Cimentos Madeira, que culminou com a
Fundação do Gil com o IPO, relacionado entrega de um lanche a cada criança;
com o apoio domiciliário a crianças com
• Capela de Nossa Senhora da Vitória
necessidades especiais de assistência e
com apoio à festa anual da padroeira.
a Comunidade Vida e Paz, num programa
Trata-se de um templo adjacente aos ter-
de apoio a famílias carenciadas.
renos da Cimentos Madeira nos Socorri-
A Secil é membro desde 2010 da Associa- dos;
ção GRACE - Grupo de Reflexão e Apoio à
• Bombeiros Voluntários Madeirenses;
Cidadania Empresarial - que procura de-
senvolver ações de colaboração entre as • Liga Portuguesa Contra o Cancro.
comunidades locais e organizações de
solidariedade social. No âmbito desta co-
laboração, a Secil integra desde 2011 o
Conselho Fiscal da associação e este ano
participou como oradora na conferência
Compromisso Crescimento Verde.
Ao nível institucional, a Secil apoiou ain-
da a Secção Regional Norte da Ordem
dos Arquitetos, através do Mecenato
plurianual da programação cultural do
novo edifício sede, designado Norte 41º.
O Grupo Cimentos Madeira apoia diver-
sas instituições, de onde se destaca:
• Delegação Regional da Associação Por-
tuguesa das Pessoas com Necessidades
Especiais - Associação sem Limites atra-
vés de um donativo de cimento para me-
lhoramento da rampa de acesso às suas
instalações;
• Paróquia de Santa Rita através do
apoio à festa de Natal das crianças com
a encenação de um Auto de Natal e de
uma peça teatral, ambos organizados e
realizados por colaboradores do Grupo
03 2. Operações internacionais
a) Educação, Ciência e Tecnologia
Brasil
O Grupo Supremo realizou uma confe- com a participação do Prof. Doutor José
rência sobre Psicologia Ambiental e Per- Manuel Palma, consultor ambiental da
ceção de Risco, dirigida aos Professores Secil. Esta palestra teve como foco a
e Diretores das escolas de Adrianópolis, sensibilização dos participantes para as
questões relacionadas com o ambiente.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 211
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Na semana do dia 08/06 a 12/06 de gerados e como é importante a separa-
2015, realizou-se uma ação chamada de ção correta dos mesmos.
SIPATMA (Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho e Meio Ambien-
te) onde se desenvolveram campanhas
relacionadas com a Segurança do Traba-
lho e Meio Ambiente:
• Blitz Ambiental: Atividade desenvolvida
com perguntas e respostas envolvendo
temas ambientais, com o apoio do Grupo
de Escuteiros do Paranaí de Adrianópolis
durante toda a semana. Os escuteiros
visitaram o local de trabalho dos funcio-
nários para desenvolverem atividades
relativas à aprendizagem sobre o meio
ambiente de uma forma descontraída.
• Concurso de desenho para filhos de co- premo Adrianópolis com o meio ambiente
laboradores: O desenho deveria ser feito e a comunidade. São exemplo disso:
abrangendo ações positivas relacionadas
• Reunião com a comunidade que con-
com o Meio Ambiente e Segurança. Os
siste em reuniões mensais abertas. Esta
desenhos ficaram expostos e receberam
atividade desenvolvida pela empresa nas
votos. A criança que recebeu mais votos
áreas socio-ambientais tem como intuito
teve como prémio uma bicicleta.
apresentar as atividades desenvolvidas
• Foram 5 dias de atividades envolvendo no âmbito da minimização dos impactos
as duas áreas que totalizaram 10 horas causados pela construção do empreendi-
de atividades voltadas para o meio am- mento no município de Adrianópolis. Em
biente. 2015, foram realizadas 7 reuniões que
totalizaram 14 horas.
As empresas que operam no Brasil têm
desenvolvido ações que visam minimizar
os impactos das atividades fabris da Su-
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 213
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03
b) Cultura e desporto Angola
A Secil Lobito patrocinou algumas inicia-
tivas de carácter cultural e desportivo,
Tunísia
nomeadamente a UNAC-União Nacional
A SCG patrocina várias associações dos Artistas e Compositores Angolanos;
culturais, recreativas e desportivas locais, a Festa de Carnaval que tem uma forte
direta, e indiretamente, através do fundo tradição no Município do Lobito e no qual
colocado à disposição do Governador de participa, com o patrocínio direto ao gru-
Gabès. Além deste fundo monetário, a po do Bairro do Golfe, a Rádio Lobito e
SCG atribui anualmente até 500 tonela- as festividades comemorativas dos 102
das de cimento para apoio das diversas Anos da Cidade do Lobito.
entidades municipais, culturais e religiosas.
Recentemente, um grupo de trabalhado-
res criou o Grupo Desportivo Secil Lobito
que conta já com inúmeras actividades e
Líbano
é apoiado financeiramente pela Empresa.
A Ciments de Sibline efetuou vários pa-
trocínios a associações culturais e des-
portivas, nomeadamente:
• Kamal Joumblatt Cultural Center - Sibline
• Sports Club Dalhoun
• Biblioteca Nacional em Baakline
• Festival de Arte em Beitedine
03
c) Solidariedade social
Brasil
Nesta área, as empresas do Brasil parti-
ciparam no programa “Páscoa Solidária
2015” que consistiu na entrega de cai-
xas de chocolates a alunos das escolas
de Adrianópolis e Ribeira. A atividade de-
senvolveu-se durante 1 semana e foram
distribuídas 2 000 caixas de chocolates.
Relatório do Conselho de Administração 2015 · RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL · 217
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Líbano Cabo Verde
A Ciments de Sibline apoia a comunida- Em Cabo Verde promove-se o relacio-
de local através de várias iniciativas, com namento e a inclusão social com as co-
principal destaque para o apoio social, a munidades locais através de apoios de
doação aos municípios e o patrocínio a atividades importantes nas áreas da
instituições religiosas, nomeadamente: educação, da cultura e da religião. Estes
apoios podem ser feitos através de doa-
• Associação Aley Traders
ções pecuniárias, materiais ou mesmo a
• Convento St. Georges disponibilização de meios. Um exemplo
• Escuteiros Islâmicos Al Risalah deste apoio é a empresa ICV - Inertes
Cabo Verde - ser a “madrinha” de Aldeias
• Associação de Caridade Al Wafaa SOS, uma instituição que apoia crianças
• Instituto Libanês para os cegos órfãs e abandonadas, contribuindo com
um donativo mensal de 1 500 ECV.
• Fundação W. Joumblat para os Estudos
Universitários Em 2015, receberam apoio diversas insti-
tuições, tal como o Jardim Infantil de João
• Fundação Druze para o Bem Estar Social Varela, a Paróquia do Santíssimo Nome
• Igreja de Santo António - Rmeileh de Jesus e a a Associação “Os Varelen-
ses”.
Angola
A Secil Lobito apoia várias instituições
tais como, a Administração Municipal do
Lobito, Escolas, Organizações Religiosas
e Hospitais. Destaca-se: a construção da
Igreja do Bairro do Golf; a construção da
Igreja Tocoísta do Alto Liro; e os melho-
ramentos efetuados na Escola de Ensino
Primário do Bairro do Liro.
ORGANIGRAMA
PORTUGAL
CONTINENTE MADEIRA
INTERNACIONAL
TUNíSIA LÍBANO ANGOLA CABO VERDE BRASIL OUTROS
Société Ciments Ciments de Sibline Secil Lobito Secil Cabo Supremo (100%) Secil Algérie
de Gabès (98,72%) (51,05%) (51%) Verde Margem (100%) (Argélia) (97,9%)
(100%) Nacional (100%)
Zarzis Béton
(98,52%)
Silonor
(França) (100%)
Somera
(Panamá) (100%)