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Relatório do
Conselho de Administração
Contas Consolidadas
INTRODUÇÃO 2
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 4
EVOLUÇÃO BOLSISTA 4
ACTIVIDADE DO GRUPO 10
ANÁLISE FINANCEIRA 17
PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA APLICAÇÃO DO
RESULTADO LÍQUIDO INDIVIDUAL 20
PERSPECTIVAS PARA O EXERCÍCIO DE 2007 21
GOVERNO DA SOCIEDADE 22
DISPOSIÇÕES LEGAIS 37
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE 38
CONSIDERAÇÕES FINAIS 39
Senhores accionistas
INTRODUÇÃO
- em Agosto de 2006 o Grupo Altri adquiriu 100% dos direitos de voto da Celbi – Celulose
da Beira Industrial, S.A. à Stora Enso, num investimento que ascendeu a
aproximadamente 430 milhões de euros. Sendo a Celbi um dos principais produtores de
pasta de papel a nível nacional, com um cash-flow operacional no exercício de 2005 de
aproximadamente 41 milhões de euros e receitas operacionais de, aproximadamente, 141
milhões de euros, este investimento reveste-se de uma importância estratégica no
posicionamento do Grupo no mercado, potenciado pelas sinergias geradas com os
restantes activos de pasta já detidos. O activo líquido desta empresa em 2005 ascendia a
cerca de 216 milhões de euros, tendo gerado um resultado líquido de 20 milhões de euros
(dados calculados de acordo com os Princípios Contabilísticos Geralmente aceites em
Portugal);
No sector dos Aços (Grupo F. Ramada), o exercício de 2006 foi caracterizado por um
processo de reorganização do relacionamento entre as várias empresas que compõem o
Grupo, bem como pelo reforço da intervenção comercial no mercado Benelux, com a
criação de uma empresa comercial nessa região, e aumento da sua posição no mercado
Espanhol.
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
Enquadramento Internacional
Durante o ano 2006 a economia mundial exibiu um crescimento acima da média histórica
pelo terceiro ano consecutivo, apesar das condições mais exigentes da envolvente
macroeconómica, consubstanciadas no agravamento dos custos de financiamento global e
da subida generalizada dos preços das matérias-primas, com destaque para o petróleo. A
continuidade do ciclo expansionista foi garantida por uma rotação dos principais motores
do crescimento global, em que o menor dinamismo dos EUA foi substituído por uma
surpreendente recuperação da economia europeia. As economias europeias parecem
assim estar a atravessar um ciclo virtuoso de crescimento sustentado e sectorialmente
diversificado e de inflação controlada, onde não pontuam desequilíbrios significativos, com
excepção dos níveis de endividamento das famílias, com particular expressão no Reino
Unido.
Já nas economias dos EUA e do Japão, a situação não é tão favorável. Nos EUA, a
expansão da actividade está a ser altamente condicionada pela recessão dos sectores
imobiliário e automóvel, sendo o risco da fraqueza desses sectores se contagiar ao resto
da economia real. Por outro lado, o facto de subsistirem riscos inflacionistas importantes
implica uma margem de manobra limitada por parte da Reserva Federal no suporte à re-
aceleração da economia. No Japão, o sólido crescimento que se tem verificado ao longo
do ano advém exclusivamente do estímulo externo, o qual tem fomentado as exportações
e o investimento. A debilidade do consumo constitui o principal obstáculo à
sustentabilidade deste crescimento.
Os desequilíbrios macroeconómicos que caracterizavam a economia mundial à entrada do
ano, que se podem resumir a um excesso de poupança na Ásia e nos países exportadores
de petróleo por contrapartida de um défice externo nos EUA, persistem. A possibilidade de
uma resolução abrupta destes desequilíbrios, com repercussão numa maior instabilidade
dos mercados financeiros, e uma contracção do crescimento económico nos EUA são os
principais factores de risco para a evolução da economia mundial nos tempos que se
avizinham.
Pelo sétimo ano consecutivo, a inflação na Zona Euro manteve-se acima de 2%. O factor
que mais influenciou a evolução da inflação em 2006, e que de facto determinou que a
inflação terminasse o ano acima de 2%, foram as flutuações dos preços da energia, cujo
contributo para a inflação total rondou 1 ponto percentual até ao mês de Agosto.
A taxa de câmbio efectiva do euro apreciou-se cerca de 3% desde o início do ano, como
resultado, sobretudo, dos ganhos registados contra o dólar (cerca de 10%), contra o iene
(cerca de 8,5%), apesar da depreciação face à libra (cerca de 1%). O bom desempenho
do euro reflectiu, essencialmente, a evolução favorável dos diferenciais de taxas de juro
face às principais divisas e a expectativa de que essa evolução se prolongue em 2007,
fruto do dinamismo que a economia da Zona Euro tem exibido.
Ao nível bolsista, os principais índices accionistas europeus (CAC 40, DAX e IBEX 35)
verificaram valorizações significativas sendo o IBEX 35 o que registou valorizações mais
elevadas. Também no Japão, o principal índice, Nikkei, valorizou face ao exercício de
2006. Nos Estados Unidos verificou-se um desempenho menos positivo dos mercados
accionistas, com o índice Nasdaq a subir cerca de 1,7% enquanto que o Dow Jones subiu
apenas cerca de 0,8%.
Enquadramento Nacional
Perspectivas futuras
Apesar de ainda não estarem disponíveis dados definitivos, espera-se que a conjuntura
externa da área do euro permaneça favorável ao longo dos dois próximos anos. Embora a
expectativa seja que o crescimento real do PIB nos Estados Unidos e no Japão registe
alguma moderação, espera-se que nos mercados emergentes da Ásia o crescimento
permaneça elevado, fortemente apoiado pela procura interna. Na maioria das outras
grandes economias, também se projecta que o crescimento permaneça dinâmico.
Em geral, estima-se que o crescimento real anual do PIB mundial fora da área do euro se
situe em cerca de 4,8% em 2007 e 2008.
Zona Euro
Na Zona Euro estima-se que o crescimento real médio anual do PIB se situe entre 1,7% e
2,7%, em 2007, e entre 1,8% e 2,8%, em 2008. Além disso, espera-se que os países que
aderiram à União Europeia em 1 de Maio de 2004 continuem a registar taxas de
crescimento robustas.
das famílias deverá ser apoiado por melhorias no mercado de trabalho e, em certa
medida, também por aumentos no crescimento dos rendimentos não relacionados com o
trabalho no contexto de taxas de rendibilidade empresarial elevadas.
Espera-se que o rácio de poupança se mantenha, em geral, estável ao longo dos dois
próximos anos. A taxa de crescimento média anual do investimento fixo total deverá
situar-se entre 2,5% e 5,5% em 2007 e entre 1,8% e 5% em 2008. O investimento
empresarial deverá continuar a beneficiar da forte procura externa, das condições de
financiamento favoráveis e dos lucros robustos das empresas.
Após a evolução favorável em 2006, projecta-se que o emprego total continue a crescer
de forma constante. Simultaneamente, estima-se que a oferta de trabalho aumente,
devido à melhoria das perspectivas de emprego e às reformas estruturais do mercado de
trabalho em vários países da área do euro.
Portugal
Para 2007, prevê-se ainda uma descida da taxa de inflação, medida pela variação média
anual do IPC, para a qual se antevê um valor de 2,1%, correspondendo a um diferencial
nulo face à área do euro.
EVOLUÇÃO BOLSISTA
(Nota: Consideramos o PSI 20 como um índice com valor inicial idêntico ao do título em
análise, de forma a possibilitar uma melhor comparação das variações das cotações.)
Por seu turno, as acções da Altri mantiveram em 2006 o crescimento exponencial que já
tinham demonstrado no ano anterior, comprovando a confiança depositada no Grupo
pelos investidores, e premiando a dinâmica das suas actividades, com a aquisição das
participações no Grupo Celtejo no início do segundo semestre de 2005 e na Celulose Beira
Industrial (CELBI) em Agosto de 2006. Estas aquisições contribuíram para que, no
segundo semestre de 2006, a valorização dos títulos da Altri atingisse máximos históricos.
Evolução bolsista
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5 PSI 20
2,0 Altri
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Ju
O
M
A cotação das acções da Altri sofreu um incremento de cerca de 165% durante o exercício
de 2006, encerrando com um valor unitário de 4,06 euros e uma capitalização bolsista de
cerca de 416,4 milhões de euros.
Evolução bolsista
4,5
4,0
3,5
3,0 25 Out 2 Nov 26 Dez
2,5 6 Set
Altri
2,0
1,5 5 Mai
8 Jun
26 Abr
1,0
5 Jan 8 Mar 6 Abr
0,5
0,0 06
06
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6
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6
6
06
6
6
6
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No
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Ag
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ACTIVIDADE DO GRUPO
A. Pasta e Papel
A participação neste sector é efectuada através da Celulose do Caima SGPS, a qual por
sua vez detém directa e indirectamente, entre outras:
Apesar de inicialmente encarado com pessimismo moderado, o ano de 2006 acabou por
se revelar positivo para o mercado da pasta de papel, com a procura a posicionar-se
ligeiramente acima da oferta, possibilitando deste modo um crescimento sustentado dos
preços ao longo do ano. Tendo sofrido as pressões resultantes do fraco crescimento da
economia europeia, do aparecimento de novas capacidades no Chile, e da continuação de
uma situação cambial caracterizada pela apreciação do euro face ao dólar americano,
nomeadamente a partir do segundo trimestre, os encerramentos definitivos de instalações
produtivas na América do Norte permitiram equilibrar o mercado.
De igual modo, a evolução dos preços da pasta também contribuiu para a boa
performance do mercado em geral: os preços das pastas branqueadas de eucalipto
(BEKP), quando expressas em euros, sofreram um acréscimo médio de 10,2% face ao
valor de 2005 – 463 euros para 510 euros. As pastas de fibra longa (NBSK), expressas em
dólares americanos, sofreram também um acréscimo médio de 12,1% face ao valor de
2005 – 604 USD para 677 USD. No papel Krafsaco o preço teve uma evolução situada em
média, cerca de 6,6% acima do período homólogo.
540
520
500
480
BHKP PIX
460
440
420
400
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6
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Ja
GRUPO CELBI
A Celbi, unidade adquirida durante o mês de Agosto de 2006, atingiu durante o exercício
corrente vendas de 312,8 mil toneladas de pasta de papel, representando um crescimento
de 6,6% face ao ano anterior.
A produção de pasta de papel ascendeu a 304,2 mil toneladas, 2,6% acima da produção
de 2005.
GRUPO CAIMA
O volume de vendas em 2006 foi 110,5 mil toneladas de pasta, 2,4% inferior ao
alcançado em 2005, sobretudo devido ao baixo stock de pasta com que se iniciou o ano
de 2006. No entanto, o volume de negócios associado à venda de pasta teve um
acréscimo de 5,1% face a 2005.
No ano de 2006 produziram-se 109,6 mil toneladas de pasta, volume que se situou 1,3%
acima da produção do exercício anterior e que configura uma exploração optimizada da
capacidade produtiva da fábrica.
GRUPO CELTEJO
O volume de vendas foi de 141,6 mil toneladas de pastas Kraft cruas e de 59,3 mil
toneladas de papel Kraftsaco, representando um aumento de respectivamente, 21,5% e
10,1% face ao ano 2005.
A produção de pastas Kraft cruas atingiu as 137,5 mil toneladas, 9,5% superior à
produção do ano anterior, reflexo da utilização plena da capacidade instalada da máquina,
após as grandes modificações efectuadas na empresa em finais de 2004.
No papel Kraftsaco a produção foi de 57,9 mil toneladas, 12,6% acima da ocorrida em
igual período do ano anterior, constituindo esta quantidade um recorde de produção.
Para o futuro próximo o Grupo prevê aumentar a capacidade de produção das unidades
produtivas da Celbi e Celtejo, prevendo atingir, respectivamente, 550.000 e 195.000
toneladas nestas unidades. O investimento estimado para a unidade da Celbi ascenderá a
cerca de 320 milhões de euros, o qual será alvo de um contrato de incentivos com a
Agência Portuguesa para o Investimento e com o Estado Português.
A Altri detém a totalidade dos direitos de voto do Grupo F. Ramada através do qual
intervém no mercado dos Aços e Sistemas de Armazenagem.
F. Ramada
100% 100%
F.Ramada
Universal Afir
Estruturas
10%
Para além destas duas principais áreas de negócio, a F. Ramada tem ainda interesses no
mercado de aços especiais para moldes, serras e ferramentas.
O Grupo Ramada é actualmente composto por 8 empresas, das quais 3 são sedeadas em
países da União Europeia (Reino Unido, França e Bélgica), reflectindo os seus objectivos
de consolidação da rede de distribuição europeia, mantendo a posição de relevo no
mercado ibérico que já detém através de parcerias com entidades espanholas.
200
190
180
170
160
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l
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Ou
Ou
Ou
Ou
Ab
Ab
Ab
Ja
Ja
Ja
Hot Rolled Coil
Evolução do Preço do Aço (por tipo) no Mercado Europeu
Preços Constantes de 1997
Hot Rolled
Plate
260
240 Cold Rolled Coil
220
200 HD Galv. Coil
180
160 Wire Rod (mesh)
140
120 Struc tural
Sec tions &
100
Beams
Rebar
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05
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l
Ju
Ju
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Ju
Ou
Ou
Ou
Ou
Ab
Ab
Ab
Ja
Ja
Ja
O ano de 2006 ficou ainda marcado pela definição de soluções inovadoras no mercado
dos sistemas de armazenagem de alta densidade, no qual o Grupo é cada vez mais uma
referência no sector, gerando maior valor acrescentado para os clientes finais e
permitindo a entrada em novos nichos de mercado.
ANÁLISE FINANCEIRA
No ano de 2006 o Grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de 296 milhões
de euros e um resultado líquido consolidado de 21 milhões de euros, cifrando-se o cash-
flow operacional (resultados operacionais + amortizações) em 63 milhões de euros. O
resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas da empresa-mãe no exercício de
2006 ascendeu a 20,8 milhões de euros.
De realçar ainda a cifra atingida ao nível da rentabilidade dos capitais próprios (ROE), que
se situou nos 24%, um crescimento de cerca de 10 pontos percentuais.
Caso o Grupo Altri tivesse apropriado a actividade da Celbi durante todo o exercício de
2006, os proveitos operacionais ascenderiam a 399 milhões de euros, com o cash-flow
operacional a cifrar-se nos 91 milhões de euros e os resultados operacionais nos 64
milhões de euros.
Grupo Celbi/Caima/Celtejo
Grupo F. Ramada
O Grupo definiu uma estratégia para fazer face à redução das margens no sector dos
Aços, em particular dos moldes, através da prossecução do seu objectivo de atingir uma
maior quota de mercado ao nível dos Sistemas de Armazenagem.
O resultado líquido variou menos de 100 mil euros face ao exercício anterior, resultado de
uma melhoria na performance financeira.
A Altri, S.G.P.S., S.A. na qualidade de holding do Grupo, registou nas suas contas
individuais preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em
Portugal um resultado líquido de 26.899.264,69 euros, para o qual, nos termos legais e
estatutários, o Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral a seguinte
aplicação:
Esta aplicação corresponde a uma distribuição de dividendos de 0,05 euros por acção
(num total de 102.565.836 acções).
GOVERNO DA SOCIEDADE
0. Declaração de cumprimento
A Altri, S.G.P.S., S.A. cumpre com a maioria das recomendações da CMVM relativas ao
Governo das Sociedades, à excepção das seguintes (conforme numeração do Anexo ao
Regulamento):
A sociedade entende que estas situações não limitam o exercício activo do direito
de voto por parte dos accionistas. No entanto, da convocatória para a Assembleia
Geral de aprovação de contas consta uma proposta de alteração de estatutos no
sentido de alterar as mesmas.
Recomendação III-2: A Altri, S.G.P.S., S.A. não possui uma unidade orgânica
dedicada especificamente à auditoria interna. Esta tarefa é desempenhada pelo
departamento de controlo de gestão, sob a supervisão da Direcção Financeira, o
qual elabora relatórios mensais para análise de cada um dos Conselhos de
Administração das várias sociedades participadas.
I. Divulgação de Informação
Órgãos Sociais
Conselho Fiscal, designado pela Assembleia Geral, composto por três membros e
um ou dois suplementes, competindo-lhe a fiscalização da sociedade, bem como
a designação de um Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais
de Contas;
Domingos Matos
João Borges Oliveira Paulo Fernandes Pedro Pinto Mendonça
Chief Financial Officer Chairman Carlos Borges Oliveira
Vogais do C.A.
Risco de Crédito
Evolução bolsista
4,5
4,0
3,5
3,0 25 Out
2,5 6 Set
Altri
2,0
1,5 5 Mai
8 Jun
8 Mar 26 Abr
1,0 31 Mar
0,5
6 Abr
0,0
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5. Política de dividendos
Tendo sido constituída no decurso do exercício de 2005, a Altri não tem ainda um
historial de distribuição de dividendos perfeitamente definido. No entanto, de acordo
com a política definida pelo Conselho de Administração, são propostos montantes
relativos a distribuição de dividendos que tenham como objectivo proporcionar uma
adequada remuneração aos accionistas do capital investido, sem nunca perder de
vista as necessidades de expansão/investimento do Grupo.
9. Comissão de remunerações
Tem direito a voto o accionista titular de, pelo menos, mil acções registadas ou
depositadas em seu nome em sistema centralizado de valores mobiliários. Os
registos e depósitos anteriormente referidos deverão mostrar-se efectuados com a
antecedência mínima de quinze dias relativamente à data para que a reunião da
Assembleia Geral foi convocada.
No seu artigo 10º, ponto 8, os actuais estatutos da Empresa definem que “os
accionistas não poderão votar por correspondência, salvo nos casos em que
disposição legal autorizar imperativamente essa forma de voto”.
Da convocatória para a Assembleia Geral de aprovação de contas do exercício de
2006 consta uma proposta de alteração ao mencionado artigo 10º. Caso a
Assembleia Geral venha a aprovar a referida proposta, passará a ser permitido o
voto por correspondência, sendo observado o seguinte:
- “o voto por correspondência deverá ser exercido por declaração escrita, com a
assinatura devidamente reconhecida (por notário, advogado ou solicitador),
acompanhada de documento comprovativo da inscrição de acções em nome do
accionista e respectiva imobilização até ao termo do dia da realização da assembleia
geral”;
- “a declaração de se pretender exercer o voto por correspondência e o documento
comprovativo da qualidade de accionista devem ser entregues na sede social, até às
dezassete horas do quinto dia útil anterior ao dia designado para a reunião, com
identificação do remetente, dirigido ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral”;
- “deverá haver uma declaração de voto para cada ponto da Ordem do Dia para o
qual seja admitido o voto por correspondência e cada declaração de voto deverá ser
enviada em envelope fechado e lacrado, dentro da referida carta, e só poderá ser
aberta pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral no momento da contagem dos
votos, pelo que cada envelope deverá indicar no seu exterior o ponto da Ordem do
Dia a que o voto respeitar”;
- “os votos emitidos por correspondência valerão como votos negativos em relação a
propostas de deliberação apresentadas ulteriormente à emissão do voto”;
- “a presença na Assembleia Geral do accionista ou de representante deste será
entendida como revogação do seu voto por correspondência”.
Os accionistas individuais com direito de voto poderão fazer-se representar por outro
accionista, por cônjuge, ascendente ou descendente, ou por qualquer membro do
Conselho de Administração. As pessoas colectivas que sejam accionistas da
Sociedade serão representadas por quem designarem para o efeito. As
representações mencionadas devem ser comunicadas ao Presidente da Mesa da
Assembleia Geral, por carta entregue na sede social, até às dezassete horas do
quinto dia anterior ao dia designado para a reunião da Assembleia Geral.
Os accionistas que não forem titulares de um número de acções necessário para que
tenham direito de voto, poderão agrupar-se de forma a perfazer esse número,
devendo designar um só deles que a todos represente na Assembleia Geral.
Pelo facto da Altri ter a qualidade de Sociedade Aberta, existe por parte da
Administração e seus colaboradores uma grande atenção no cumprimento dos
deveres de confidencialidade nas relações com terceiros, salvaguardando a posição
da Altri em situações de conflito de interesse.
Sempre que esteja em curso uma operação sobre o capital da Altri, S.G.P.S., S.A.
que tenha dado lugar à publicação de prospecto, não se aplicam as disposições
anteriormente apresentadas desde a data da publicação do prospecto até ao termo
do período de subscrição ou aquisição dos valores abrangidos pela operação objecto
desse prospecto.
Foi um dos fundadores da Cofina (sociedade que deu origem à Altri, por cisão),
tendo estado directamente envolvido na gestão do Grupo desde a sua criação. É
licenciado em Engenharia Electrónica pela Universidade do Porto, tendo
posteriormente concluído um MBA na Universidade de Lisboa. Desempenha funções
nas áreas de media e indústria, bem como na definição estratégica do Grupo.
Sendo igualmente um dos fundadores da Cofina (sociedade que deu origem à Altri,
por cisão), é licenciado em Engenharia Química pela Universidade do Porto, tendo
frequentado uma pós graduação na Universidade Católica de Lisboa e concluído o
MBA do Insead. Desempenha funções nas áreas de media e indústria, bem como na
definição estratégica do Grupo.
2. Comissão Executiva
4. Politica de remunerações
Não existem:
- planos ou sistemas de incentivos relacionados com a atribuição de acções
aos membros do Conselho de Administração;
- indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores relativamente à
cessão de funções durante o exercício;
- regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os
administradores;
- benefícios não pecuniários considerados como remuneração.
DISPOSIÇÕES LEGAIS
Acções próprias
Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 66º do Código das Sociedades
Comerciais, informa-se que em 31 de Dezembro de 2006 a Altri não detinha acções
próprias não tendo adquirido ou alienado acções próprias durante o exercício.
Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 447º do Código das Sociedades
Comerciais, informa-se que, em 31 de Dezembro de 2006 os administradores da
Sociedade detinham as seguintes acções:
Durante o exercício de 2006, o administrador Paulo Jorge dos Santos Fernandes procedeu
à alienação de 100.000 acções da Altri, em 8 de Maio de 2006, tendo recebido a
contrapartida de 232.467 euros.
Nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 16º e 20º do Código de Valores
Mobiliários e no Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que as
sociedades e/ou pessoas singulares que têm uma participação social qualificada que
ultrapasse os 2%, 5%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as
notificações recebidas até à data na sede da Sociedade são como segue:
Nº de acções % directa de
Superior a 2% dos direitos de voto
detidas direitos de voto
Domingos José Vieira de Matos 3.469.716 3,38%
Paulo Jorge dos Santos Fernandes 3.085.746 3,01%
João Manuel Matos Borges de Oliveira 2.290.000 2,23%
Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira 2.290.000 2,23%
Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimentos, S.A. 2.202.153 2,15%
J.P. Morgan Chase & Co. 2.094.052 2,04%
Nº de acções % directa de
Superior a 5% dos direitos de voto
detidas direitos de voto
UBS AG – ZURIQUE 10.348.392 10,09%
Ana Rebelo Mendonça Fernandes 6.369.340 6,21%
Nº de acções % directa de
Superior a 20% dos direitos de voto
detidas direitos de voto
Cofihold, S.G.P.S., S.A.
a) directamente 21.000.000 20,47%
A Altri não foi notificada de qualquer participação acima de 33% dos direitos de voto.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Nos termos do art. 21º do Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro informamos que não
existem dívidas em mora perante o Estado, nomeadamente perante a Segurança Social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Conselho de Administração
ACTIVOS CORRENTES:
Existências 9 55.408.732 42.814.930
Clientes 11 81.381.318 54.137.161
Outras dívidas de terceiros 12 21.189.534 9.041.543
Outros activos correntes 13 4.207.931 668.639
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados 4 2.829.120 7.905.963
Caixa e equivalentes de caixa 14 22.652.129 5.412.270
Total de activos correntes 187.668.764 119.980.506
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social 15 25.641.459 25.641.459
Reserva legal 182.597 -
Outras reservas 39.041.091 34.688.170
Resultado líquido consolidado do exercício 20.843.789 10.415.229
Total do capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa-Mãe 85.708.936 70.744.858
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários 16 426.886.102 57.307.614
Outros empréstimos 16 35.349.336 12.130.487
Outros credores não correntes 18 25.298.862 26.074.979
Outros passivos não correntes 19 1.624.859 2.358.877
Passivos por impostos diferidos 10 1.167.417 1.009.067
Provisões 17 4.270.534 150.637
Total de passivos não correntes 494.597.110 99.031.661
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos bancários 16 31.426.012 13.429.544
Outros empréstimos - parcela de curto prazo 16 57.364.786 47.004.219
Fornecedores 37.058.311 31.398.153
Outras dívidas a terceiros 20 35.330.550 14.090.940
Outros passivos correntes 21 26.817.538 12.646.730
Instrumentos derivados 26 5.330.508 -
Total de passivos correntes 193.327.705 118.569.586
O Conselho de Administração
ALTRI, SGPS, S.A.
Proveitos operacionais
Vendas 28 278.605.285 142.875.744
Prestações de serviços 28 7.086.030 5.429.739
Outros proveitos operacionais 9.844.107 3.228.399
Total de proveitos operacionais 295.535.422 151.533.882
Custos operacionais
Custo das vendas 9 108.431.532 59.778.513
Fornecimento de serviços externos 74.788.295 39.163.764
Custos com o pessoal 40.845.703 21.266.616
Amortizações e depreciações 6e8 19.497.642 10.390.493
Provisões e perdas por imparidade 17 3.587.346 935.797
Outros custos operacionais 4.722.442 1.972.151
Total de custos operacionais 251.872.960 133.507.334
Resultados operacionais 28 43.662.462 18.026.548
Atribuível a:
Detentores de capital próprio da empresa-mãe 27 20.843.789 10.415.229
Interesses minoritários 265.024 152.031
O Conselho de Administração
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
Constituição da Empresa (1 de Março de 2005) 25.641.459 - 792.463 (225.189) 34.869.504 - 61.078.237 1.040.788 62.119.025
Variação nas reservas:
Reservas de conversão - - - 45.736 - - 45.736 - 45.736
Reservas de cobertura - - (792.463) - - - (792.463) - (792.463)
Outras variações - - - - (1.881) - (1.881) - (1.881)
Aquisição de participação na Celulose do Caima, SGPS, S.A. - - - - - - - (1.040.788) (1.040.788)
Aquisição de participação na Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, S.A. - - - - - - - 1.626.454 1.626.454
Resultado consolidado líquido do
exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 - - - - - 10.415.229 10.415.229 152.031 10.567.260
Saldo em 31 de Dezembro de 2005 25.641.459 - - (179.453) 34.867.623 10.415.229 70.744.858 1.778.485 72.523.343
Saldo em 1 de Janeiro de 2006 25.641.459 - - (179.453) 34.867.623 10.415.229 70.744.858 1.778.485 72.523.343
Aplicação do resultado consolidado de 2005:
Transferência para reserva legal e resultados transitados - 182.597 - - 7.668.486 (7.851.083) - - -
Dividendos distribuídos 30 - - - - (2.564.146) (2.564.146) - (2.564.146)
Variação nas reservas:
Reservas de conversão - - - 38.204 - - 38.204 - 38.204
Reservas de cobertura (3.377.780) - (3.377.780) (3.377.780)
Outras variações - - (18.515) - 42.526 - 24.011 24.935 48.946
Aquisição de participação adicional na Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, S.A. 4e5 - - - - - - - (1.778.088) (1.778.088)
Resultado líquido consolidado do
exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 - - - - - 20.843.789 20.843.789 265.024 21.108.813
Saldo em 31 de Dezembro de 2006 25.641.459 182.597 (3.396.295) (141.249) 42.578.635 20.843.789 85.708.936 290.356 85.999.292
O Conselho de Administração
ALTRI , SGPS, S.A.
Actividades operacionais:
Recebimentos de clientes 283.196.549 130.464.669
Pagamentos a fornecedores (188.364.216) (82.486.693)
Pagamentos ao pessoal (39.637.122) (17.443.405)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (15.616.955) (11.056.134)
Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas 3.402.671 42.980.927 (1.159.705) 18.318.732
Fluxos gerados pelas actividades operacionais (1) 42.980.927 18.318.732
Actividades de investimento:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 1 13.262.718 5.995.210
Imobilizações corpóreas 543.999 2.318.809
Subsidios ao investimento 52.980 907.049
Juros e proveitos similares 1.197.952 15.057.649 287.344 9.508.412
Pagamentos relativos a:
Investimentos financeiros 1 (442.344.938) (53.345.115)
Imobilizações incorpóreas (338.893) (305.442)
Imobilizações corpóreas (29.737.436) (14.434.213)
Empréstimos concedidos (3.500.000) -
Activos biológicos (3.413.694) (479.334.961) (2.440.591) (70.525.361)
Fluxos gerados pelas actividades de investimento (2) (464.277.312) (61.016.949)
Actividades de financiamento:
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 563.639.805 563.639.805 203.121.018 203.121.018
Pagamentos respeitantes a:
Amortização de contratos de locação financeira (1.003.306) (673.159)
Juros e custos similares (11.168.931) (3.101.326)
Dividendos distribuídos (2.564.146) -
Empréstimos obtidos (123.067.675) (137.804.058) (116.049.008) (119.823.493)
Fluxos gerados pelas actividades de financiamento (3) 425.835.747 83.297.525
(a) Saldo inicial de 2005 transferido por cisão da Cofina, SGPS, S.A. (Nota Introdutória)
O Conselho de Administração
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO
FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
A discriminação de caixa e seus equivalentes constantes da demonstração dos fluxos de caixa para os
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 e a reconciliação entre esse valor e o montante de
“Caixa e seus equivalentes” constante do balanço nessa data é como segue:
31.12.2006 31.12.2005
Caixa 232.606 44.383
Depósitos à ordem 22.419.523 5.367.887
22.652.129 5.412.270
13.931.279 3.007.363
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A Altri, SGPS, S.A. (“Altri” ou “Empresa”) é uma sociedade anónima constituída em 1 de Março de 2005, com
sede na Rua General Norton de Matos, 68, r/c no Porto e que tem como actividade principal a gestão de
participações sociais, sendo as suas acções cotadas na Euronext Lisbon.
A Altri foi constituída no âmbito do projecto de reestruturação da Cofina, SGPS, S.A. através da cisão
representativa de 97,23% da participação social detida por aquela sociedade na Celulose do Caima, SGPS,
S.A., na modalidade de cisão-simples prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 118º do Código das Sociedades
Comerciais. A data relevante para produção de efeitos contabilísticos e jurídicos da referida cisão foi 1 de
Março de 2005.
As acções representativas do capital social da Altri, SGPS, S.A. foram atribuídas aos accionistas da Cofina,
SGPS, S.A. na relação de uma acção representativa do capital social da Altri, SGPS, S.A. por cada acção da
Cofina, SGPS, S.A. detida, tendo sido admitidas à negociação no mercado de cotações oficiais gerido pela
Euronext Lisbon no dia 1 de Março de 2005.
Actualmente a Altri dedica-se à gestão de participações sociais essencialmente na área industrial, sendo a
empresa-mãe do grupo de empresas indicado na Nota 4 e designado por Grupo Altri. As principais áreas de
actuação do Grupo são:
a) produção de pasta de papel e papel, através das unidades operacionais dos Grupos Celbi, Celtejo e Caima;
b) comercialização de aço e sistemas de armazenagem, através do Grupo F. Ramada.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Altri são apresentadas em Euros, sendo esta a divisa
utilizada pelo Grupo nas suas operações e como tal considerada a moeda funcional. As operações das
sociedades estrangeiras cuja moeda funcional não seja o Euro são incluídas nas demonstrações financeiras
consolidadas de acordo com a política estabelecida na Nota 2.2.d).
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas a partir dos livros e registos
contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4) ajustados de modo a reflectir os princípios de
mensuração e reconhecimento das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“International Financial
Reporting Standards – IFRS” – anteriormente designadas “Normas Internacionais de Contabilidade – IAS”)
emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) em vigor em 1 de Janeiro de 2006 tal como
adoptadas pela União Europeia no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo
histórico, excepto para alguns instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Nota
2.3.k)).
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Os princípios de consolidação adoptados pelo Grupo Altri na preparação das suas demonstrações financeiras
consolidadas são os seguintes:
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo Altri detenha, directa ou indirectamente, mais
de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas
políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), são incluídas nas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o
resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas são
apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidada nas
rubricas “Interesses minoritários”. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras pelo método de
consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 4.
Quando os prejuízos atribuíveis aos accionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital
próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os
accionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial
subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos
prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Nas concentrações empresariais, os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na
data de aquisição conforme estabelecido pelo IFRS 3 – “Concentrações de actividades empresariais”.
Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é
reconhecido como diferença de consolidação positiva. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o
justo valor de activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito
do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são
apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de
resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda, respectivamente.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para
adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos
distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.
Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim
específico (“Special Purpose Entities” – SPE’s), ainda que não possua participações de capital directamente
ou indirectamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral.
Os investimentos financeiros em empresas associadas (entendendo o Grupo como tal as empresas onde
exerce uma influência significativa mas em que não detém o controlo ou o controlo conjunto das mesmas
através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa - geralmente investimentos
representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência
patrimonial.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada
na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como diferenças de consolidação e mantidas no valor
da rubrica “Investimentos em empresas associadas”. Se essas diferenças forem negativas, após
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
reconfirmação do justo valor atribuído, são registadas como proveito do exercício na rubrica “Resultados
relativos a empresas associadas”.
É efectuada uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo
possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem
existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir são
objecto de reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o
investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, excepto quando o Grupo
tenha assumido compromissos para com a associada, registando nesses casos uma provisão para fazer
face a essas obrigações.
Os ganhos não realizados em transacções com empresas associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas
não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que
o activo transferido esteja em situação de imparidade.
c) Diferenças de consolidação
Nas concentrações de actividades empresariais, as diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos
em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas
à data da sua aquisição, se positivas, são registadas na rubrica do activo “Diferenças de consolidação” ou
mantidas na rubrica “Investimentos em empresas associadas”, consoante se refiram a empresas do Grupo
ou a empresas associadas. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais sedeadas
no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas filiais à data da sua aquisição,
encontram-se registadas na moeda funcional dessas filiais, sendo convertidas para a moeda de reporte do
Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa
conversão são registadas na rubrica de capitais próprios “Reserva de conversão”.
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente para verificar se
existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das diferenças de consolidação constatadas no
exercício são registadas na demonstração de resultados do exercício na rubrica “Provisões e perdas por
imparidade”. As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não são revertidas.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo
valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se negativas, são
reconhecidas como proveito na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos
identificáveis.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades
estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euros de acordo com
a taxa de câmbio em vigor no final do exercício.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na
demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
A cotação utilizada na conversão para Euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras
incluídas nas demonstrações financeiras anexas foi a seguinte:
Libra esterlina
Câmbio final Câmbio médio
31.12.2006 1,48482 1,46686
31.12.2005 1,45922 1,46265
Os principais critérios valorimétricos usados pelo Grupo Altri na preparação das suas demonstrações
financeiras consolidadas, são os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As despesas de desenvolvimento para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu
desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e relativamente às quais seja provável que o
activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de
desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo no período em que são
incorridas.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes
em conformidade com o período de vida útil estimado (genericamente 3 a 5 anos).
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) e
transferidas para o Grupo Altri por cisão (Nota Introdutória), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”,
o qual corresponde ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações acumuladas e
de perdas por imparidade.
As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido
das correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes
em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Anos
Terrenos e recursos naturais 20 a 50
Edifícios e outras construções 10 a 50
Equipamento básico 2 a 15
Equipamento de transporte 2 a 10
Ferramentas e utensílios 4 a 14
Equipamento administrativo 2 a 10
Outras imobilizações corpóreas 3 a 10
As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em
benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas são registadas como
custo do exercício em que incorridas.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinadas como a
diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação ou abate, sendo
registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros proveitos operacionais” ou “Outros custos
operacionais”.
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes
responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do
activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os
juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme descrito na Nota 2.3.b),
são registados como custos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.
As rendas de aluguer de longa duração referentes a bens adquiridos neste regime são reconhecidas como
custo na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
A classificação das locações financeiras ou operacionais é realizada em função da substância dos contratos
em causa e não da sua forma.
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas são registados no
balanço como “Outros passivos correntes” e “Outros passivos não correntes” relativamente às parcelas de
curto prazo e de médio e longo prazo respectivamente, e reconhecidos na demonstração dos resultados
proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.
É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos do Grupo à data de cada balanço e sempre que seja
identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se
encontra registado possa não ser recuperável.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é
reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica “Provisões e
perdas por imparidade”.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda
líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades
independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é
o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do
activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo,
individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo
pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui
que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das
perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica “Outros proveitos
operacionais”. Esta reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria
reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registada
em exercícios anteriores.
Os encargos financeiros (juros) relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo na
demonstração dos resultados do exercício de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
g) Existências
As empresas do Grupo procederam ao registo das correspondentes perdas por imparidade para reduzir,
quando aplicável, as existências ao seu valor realizável líquido ou preço de mercado.
h) Activos biológicos
O Conselho de Administração optou por não registar os activos biológicos ao seu justo valor por entender
que, face à natureza dos activos em avaliação, a determinação daquele depende de pressupostos que
poderão não ser fiavelmente apurados, e consequentemente o eventual justo valor não seria mensurado
com fiabilidade. É, no entanto, convicção do Conselho de Administração, com base em alguns indicadores,
que a política seguida de registo dos activos biológicos ao custo de aquisição não resultam diferenças
materialmente relevantes face ao seu registo ao justo valor.
i) Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tenha uma obrigação presente (legal
ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra
uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são
revistas na data de cada balanço e ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano
formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
j) Complementos de reforma
Algumas empresas do Grupo assumiram compromissos de conceder aos seus empregados prestações
pecuniárias a título de complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez. Para cobrir essas
responsabilidades existem os correspondentes fundos de pensões autónomos, cujos encargos anuais,
determinados de acordo com cálculos actuariais são registados como custos ou proveitos do exercício, em
conformidade com a IAS 19 – “Benefícios dos empregados”.
As responsabilidades actuariais são calculadas de acordo com o “Projected Unit Credit Method” utilizando
os pressupostos actuariais e financeiros considerados adequados (Nota 24).
k) Instrumentos financeiros
i) Investimentos
Investimentos detidos até à maturidade, designados como activos financeiros não derivados com
pagamentos fixados ou determináveis e maturidade fixada, e relativamente aos quais existe a intenção
positiva e a capacidade de deter até à maturidade. Estes investimentos são classificados como
Activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço.
Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados fazem parte de uma carteira de
instrumentos financeiros geridos com o objectivo de obtenção de lucros no curto prazo e são
classificados como Activos correntes.
Investimentos disponíveis para venda, designados como todos os restantes investimentos que não
sejam considerados como detidos até à maturidade ou mensurados ao justo valor através de
resultados, sendo classificados como Activos não correntes.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço
pago; no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos disponíveis para venda
são incluídas no valor do activo as despesas de transacção.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para
venda são registados no capital próprio, na rubrica de “Reserva de cobertura” incluída na rubrica
“Outras Reservas” até o investimento ser vendido ou recebido ou até que o justo valor do investimento
se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade,
momento em que a perda acumulada é transferida para a demonstração dos resultados.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos
respectivos contratos de compra e venda, independentemente da sua data de liquidação financeira.
As dívidas de terceiros que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de
eventuais perdas de imparidade para que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
iii) Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido dos custos de transacção
que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são
calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração dos resultados do
período de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar activos e passivos e o Conselho
de Administração pretenda liquidar numa base líquida ou realizar o activo e liquidar simultaneamente o
passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu montante líquido.
As contas a pagar que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal.
v) Instrumentos derivados
A Altri utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a
cobertura desses riscos.
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de cobertura de fluxos
de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos
obtidos, bem como de cobertura do preço da pasta de papel. Os indexantes, as convenções de
cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de
cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos
subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. Os índices de preços
aos quais estão indexados os contratos de futuros de cobertura do preço da pasta de papel, são os
mais utilizados pelas empresas do Grupo como referencial do preço de venda da sua pasta de papel.
Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de
cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
- espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos
fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;
- a eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
- existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;
- a transacção objecto de cobertura é altamente provável.
Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são registados pelo seu justo valor. As alterações de
justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica “Reservas de
cobertura”, sendo transferidas para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de
cobertura afecta resultados.
Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo específico de
cobertura de riscos financeiros, não se enquadram nos requisitos acima referidos para classificação
como instrumentos de cobertura, as variações do justo valor afectam directamente a demonstração de
resultados, na rubrica de resultados financeiros.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital
próprio. Os ganhos e perdas inerentes à alienação das acções próprias são registadas na rubrica
“Outras reservas”.
Os saldos a receber de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber
cedidas em “factoring com recurso” à data de cada balanço são reconhecidas no balanço até ao
momento do recebimento das mesmas.
As contas a receber cedidas em “factoring sem recurso” são apresentadas no balanço pelo seu valor
líquido dos adiantamentos recebidos.
Ao nível da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” compreende
também os descobertos bancários incluídos na rubrica do passivo corrente “Empréstimos bancários”.
Os passivos contingentes são definidos pela Empresa como (i) obrigações possíveis que surjam de
acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da empresa ou (ii) obrigações
presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável
que um fluxo de recursos que afecte benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a
quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo, sendo os
mesmos objecto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios
económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objecto de divulgação.
Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência
somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob o controlo da Empresa.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da Empresa mas
unicamente objecto de divulgação quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas
incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas
incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor, considerando o resultado intercalar e a
taxa anual efectiva de imposto estimada.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Algumas das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo Altri pelo método integral são
tributadas segundo o regime especial de tributação de grupos de sociedades, de acordo com o art. 63º do
Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as
diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os
respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e
anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à
data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de
lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças
temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos
sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se resultarem de valores
registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na
mesma rubrica.
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i)
são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, (ii) não
seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o
controlo efectivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja
provável que os benefícios económicos associados com as transacções fluam para o Grupo e (v) os custos
incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados. As vendas
são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo
valor do montante recebido ou a receber.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos na demonstração dos resultados do período em que é
decidida a sua atribuição.
As restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios
pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que
são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes
receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas
rubricas “Outros activos correntes”, “Outros passivos correntes”, “Outros activos não correntes” e “Outros
passivos não correntes”.
Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos
Conselhos de Administração das Empresas do Grupo.
Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as
taxas de câmbio oficiais vigentes à data de balanço. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis,
originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na
data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na
demonstração dos resultados do exercício.
p) Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre
condições que existiam à data do balanço (“adjusting events”) são reflectidos nas demonstrações
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
financeiras do Grupo. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram
após a data do balanço (“non adjusting events”), quando materiais, são divulgados no anexo às
demonstrações financeiras.
Em cada exercício são identificados os segmentos relatáveis aplicáveis ao Grupo mais adequados tendo
em consideração as actividades desenvolvidas.
A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída na Nota 28.
Não ocorreram durante o período alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a
períodos anteriores.
4. INVESTIMENTOS
As empresas incluídas na consolidação pelo método integral, respectivas sedes, proporção do capital detido e
actividade desenvolvida em 31 de Dezembro de 2006 são as seguintes:
Percentagem
efectiva de
Denominação social Sede participação Actividade
Empresa mãe:
Altri, SGPS, S.A. Porto Sociedade gestora de participações sociais
Grupo Ramada
F. Ramada – Aços e Indústrias, S.A. Ovar 100% Comercialização de aço
F. Ramada – Produção e Comercialização de Estruturas Produção e comercialização de sistemas de
Metálicas de Armazenagem, S.A. Ovar 100% armazenagem
F. Ramada II, Imobiliária, S.A. Ovar 100% Imobiliária
F. Ramada, Serviços de Gestão, Lda. Ovar 100% Serviços de administração e gestão
Comercialização de sistemas de
BPS – Equipements, S.A. Paris, França 100% armazenagem
Bromsgrove, Comercialização de sistemas de
Storax Racking Systems, Ltd. Reino Unido 100% armazenagem
Comercialização de sistemas de
Storax Benelux Bélgica 100% armazenagem
(a) – em 2006, o Grupo adquiriu uma participação adicional de 4,45% no capital desta sociedade;
(b) – sociedade adquirida em Agosto de 2006, passando a ser consolidada pelo método de consolidação integral a partir de 1 de Setembro
de 2006;
(c) – sociedade constituída durante o segundo semestre de 2006.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Estas filiais foram incluídas na consolidação do Grupo Altri pelo método de consolidação integral, conforme
indicado na Nota 2.2.a).
Percentagem
efectiva de
Denominação social participação Actividade
Esta empresa associada foi incluída na consolidação do Grupo Altri pelo método de equivalência patrimonial,
conforme indicado na Nota 2.2.b).
O valor de balanço, os capitais próprios e o resultado líquido para o exercício findo em 31 de Dezembro de
2006 da empresa associada são como segue:
Valor de balanço
Denominação social (a) Capital próprio Resultado líquido
Os investimentos disponíveis para venda em 31 de Dezembro de 2006 e o seu valor de balanço nessa data,
podem ser detalhados como segue:
Imóveis 929.715
Operfoz – Operadores do Porto da Figueira da Foz, Lda. 215.047
Outros 156.192
1.300.954
Em Agosto de 2006, na sequência do processo público de aquisição, a Altri, SGPS, S.A., através da sua
participada Altri – Participaciones y Trading, S.L., adquiriu 99,96% das acções representativas do capital social
e de 100% dos direitos de voto da Celulose Beira Industrial (Celbi), S.A., cuja actividade principal é a produção
e comercialização de pasta de papel.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Dado que a aquisição se concretizou durante o mês de Agosto de 2006, a Celbi englobou o perímetro de
consolidação da Altri, SGPS, S.A. a partir de 1 de Setembro de 2006. O apuramento do justo valor dos activos
líquidos adquiridos bem como da diferença de consolidação gerada nesta aquisição são como segue:
A aquisição do investimento foi já integralmente liquidada, podendo o fluxo de caixa líquido gerado na operação
ser detalhado como segue:
• um volume de operações e respectivas relações comerciais com clientes. No entanto, estes activos
não são passíveis de mensuração e reconhecidos separadamente das diferenças de consolidação
uma vez que não podem ser separados do Grupo, vendidos ou transferidos, quer individualmente,
quer em termos agregados.
O preço de aquisição da Celbi encontra-se ainda sujeito a uma correcção em função da determinação do
“working capital” na data da aquisição e em função do recebimento efectivo de um subsídio ao investimento em
curso, estimando-se que esse acerto seja no máximo de, aproximadamente, 3.000.000 Euros.
Caso esta aquisição tivesse sido reportada com efeitos a 1 de Janeiro de 2006, os proveitos operacionais
consolidados do Grupo Altri ascenderiam a, aproximadamente, 400.000.000 Euros e os resultados
operacionais ascenderiam a, aproximadamente 64.000.000 Euros. O Conselho de Administração entende que
esta informação financeira “pró-forma” representa um indicador da performance do Grupo numa base anual e
representa uma base válida de comparação para exercícios futuros.
Excepto quanto aos terrenos propriedade da Empresa, o Conselho de Administração entendeu não efectuar
nenhuma imputação de justo valor aos restantes activos fixos tangíveis pois é seu entendimento que, uma vez
que os mesmos são quase na sua totalidade afectos à produção, e dada a natureza específica dos bens em
causa, nomeadamente o equipamento básico, o cálculo do justo valor dos mesmos utilizando uma abordagem
do custo de reposição depreciado se assemelha ao valor líquido contabilístico na data de aquisição. Deste
modo, os ajustamentos de justo valor efectuados pelo Conselho de Administração na data de aquisição da filial
correspondem, basicamente à valorização dos terrenos, onde estão as plantações florestais, ao seu justo valor.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Adicionalmente, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo adquiriu uma percentagem
adicional de 4,45% do capital do Grupo Celtejo pelo montante de 1.778.088 Euros que foi integralmente
liquidado.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, o Grupo adquiriu uma percentagem de 95% do capital
do Grupo Celtejo, o qual integra as seguintes empresas:
Celtejo – Empresa de Celulose do Tejo, S.A. (anteriormente denominada Portucel Tejo – Empresa de
Celulose do Tejo, S.A.
CPK – Companhia Produtora de Papel Kraftsack, S.A.
Rodão Power – Energia e Biomassa do Ródão, S.A.
Sosapel – Sociedade Comercial de Sacos de Papel, Lda.
A participação foi adquirida com referência a Julho de 2005, tendo deste modo sido incluídos na demonstração
dos resultados cinco meses de actividade destas entidades.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 a Altri adquiriu igualmente 2,77% do capital social da
Celulose do Caima, SGPS, S.A., passando assim a deter a totalidade do capital desta sociedade.
6. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o movimento ocorrido no valor das
imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
2005
Activo bruto
Terrenos e Edifícios e Outras Adiantamentos
recursos outras Equipamento Equipamento de Ferramentas e Equipamento imobilizações Imobilizações por conta de
naturais construções básico transporte utensílios administrativo corpóreas em curso imobilizações Total
Cisão (Nota Introdutória) 29.017.847 31.414.776 97.581.563 3.828.767 860.298 6.085.434 1.647.130 3.620.458 390.854 174.447.127
Variação de perimetro (Nota 5) 2.834.573 10.859.649 94.155.713 1.060.852 25.307 1.117.489 388.715 3.530.797 1.347 113.974.442
Aumentos 139.651 293.507 5.531.713 561.836 41.176 291.415 155.267 9.023.750 2.401 16.040.716
Alienações (363.918) - (230.530) (441.837) (4.870) (7.022) - - - (1.048.177)
Transferências e abates 280.460 1.810.260 7.110.831 80.984 (146) (4.388) 182.256 (8.907.025) (199) 553.033
Saldo final 31.908.613 44.378.192 204.149.290 5.090.602 921.765 7.482.928 2.373.368 7.267.980 394.403 303.967.141
Amortizações acumuladas
Edifícios e Outras
outras Equipamento Equipamento de Ferramentas e Equipamento imobilizações
construções básico transporte utensílios administrativo corpóreas Total
Cisão (Nota Introdutória) 19.866.860 77.108.257 3.671.234 829.982 4.991.582 1.288.762 107.756.677
Variação de perimetro (Nota 5) 6.772.701 53.350.246 605.204 22.526 945.003 348.002 62.043.682
Aumentos 1.242.561 7.981.185 241.194 19.771 573.356 178.314 10.236.381
Alienações - (158.978) (409.865) (4.870) (6.071) - (579.784)
Transferências e abates - (237.376) - (146) (2.407) 6.030 (233.899)
Saldo final 27.882.122 138.043.334 4.107.767 867.263 6.501.463 1.821.108 179.223.057
31.908.613 16.496.070 66.105.956 982.835 54.502 981.465 552.260 7.267.980 394.403 124.744.084
2006
Activo bruto
Terrenos e Edifícios e Outras Adiantamentos
recursos outras Equipamento Equipamento de Ferramentas e Equipamento imobilizações Imobilizações por conta de
naturais construções básico transporte utensílios administrativo corpóreas em curso imobilizações Total
Saldo inicial 31.908.613 44.378.192 204.149.290 5.090.602 921.765 7.482.928 2.373.368 7.267.980 394.403 303.967.141
Variação de perimetro (Nota 5) 52.841.570 66.082.361 358.308.653 1.927.561 3.243.162 5.722.800 7.411.548 13.328.871 396.172 509.262.698
Aumentos 100.833 391.041 6.426.592 421.196 80.621 789.162 1.461.877 27.814.341 1.647.413 39.133.076
Alienações (501.731) (209.211) (76.375) (886.648) (1.847) (51.908) (1.042.498) (3.544) - (2.773.762)
Transferências e abates - 198.165 22.753.902 19.260 - 3.792 50.863 (22.679.925) (355.413) (9.356)
Saldo final 84.349.285 110.840.548 591.562.062 6.571.971 4.243.701 13.946.774 10.255.158 25.727.723 2.082.575 849.579.797
Amortizações acumuladas
Terrenos e Edifícios e Outras
recursos outras Equipamento Equipamento de Ferramentas e Equipamento imobilizações
naturais construções básico transporte utensílios administrativo corpóreas Total
Saldo inicial - 27.882.122 138.043.334 4.107.767 867.263 6.501.463 1.821.108 179.223.057
Variação de perimetro (Nota 5) 5.038.956 55.114.499 331.268.674 1.926.969 3.117.261 5.157.892 6.923.566 408.547.817
Aumentos 203.598 2.509.126 13.857.395 360.998 93.898 1.096.097 1.038.093 19.159.205
Alienações (16.957) (108.421) (98.900) (876.241) (1.916) (67.968) (1.086.197) (2.256.600)
Transferências e abates - (39.927) (7.365) - - (123.949) (15.213) (186.454)
Saldo final 5.225.597 85.357.399 483.063.138 5.519.493 4.076.506 12.563.535 8.681.357 604.487.025
79.123.688 25.483.149 108.498.924 1.052.478 167.195 1.383.239 1.573.801 25.727.723 2.082.575 245.092.772
- 14 -
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
7. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os movimentos ocorridos nas diferenças de
consolidação e nas respectivas perdas de imparidade, foram os seguintes:
Os aumentos registados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 são relativos à aquisição da Celbi –
Celulose da Beira Industrial, S.A. (Nota 5).
Os aumentos registados no período findo em 31 de Dezembro de 2005 são relativos à aquisição de uma
participação de 95% no capital da Celtejo – Empresa de Celulose do Tejo, S.A., no montante de 7.470.237
Euros, incluindo ainda 782.460 Euros relativos a aquisição de acções da Celulose do Caima, SGPS, S.A.
São efectuados testes de imparidade numa base anual e sempre que seja identificado um evento ou alteração
nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser
recuperado, sendo reconhecida uma perda de imparidade sempre que tal se verifique. A quantia recuperável é
a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso.
- 15 -
ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
8. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no valor das
imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
2005
Activo bruto
Despesas de Propriedade
Despesas de investigação e industrial e outros Imobilizado em
instalação desenvolvimento direitos Software curso Total
Cisão (Nota Introdutória) - - - 208.159 - 208.159
Variação de perimetro (Nota 5) 3.888 2.210.697 58.277 - 660.395 2.933.257
Aumentos - 84.369 5.414 57.503 - 147.286
Transferências e abates - (24.793) 25.182 - (636.245) (635.856)
Saldo final 3.888 2.270.273 88.873 265.662 24.150 2.652.846
Amortizações acumuladas
Despesas de Propriedade
Despesas de investigação e industrial e outros
instalação desenvolvimento direitos Software Total
Cisão (Nota Introdutória) - - - 145.234 145.234
Variação de perimetro (Nota 5) 3.888 1.828.304 39.125 - 1.871.317
Aumentos - 99.507 21.654 32.951 154.112
Saldo final 3.888 1.927.811 60.779 178.185 2.170.663
- 342.462 28.094 87.477 24.150 482.183
2006
Activo bruto
Despesas de Propriedade
Despesas de investigação e industrial e outros Imobilizado em
instalação desenvolvimento direitos Software curso Total
Saldo inicial 3.888 2.270.273 88.873 265.662 24.150 2.652.846
Variação de perimetro (Nota 5) 42.130 1.138.234 - - - 1.180.364
Aumentos 11.537 112.607 4.500 2.237 220.291 351.172
Alienações - - - (37.525) - (37.525)
Transferências e abates - - - - (13.650) (13.650)
Saldo final 57.555 3.521.114 93.373 230.374 230.791 4.133.207
Amortizações acumuladas
Despesas de Propriedade
Despesas de investigação e industrial e outros
instalação desenvolvimento direitos Software Total
Saldo inicial 3.888 1.927.811 60.779 178.185 2.170.663
Variação de perimetro (Nota 5) 363 999.893 - - 1.000.256
Aumentos 49.361 217.519 70.704 853 338.437
Transferências e abates (45.515) 60.335 (60.335) 1.468 (44.047)
Saldo final 8.097 3.205.558 71.148 180.506 3.465.309
49.458 315.556 22.225 49.868 230.791 667.898
31.12.2006 31.12.2005
Valor bruto 55.895.935 21.962.003
Perdas de imparidade acumuladas em activos biológicos (Nota 17) (571.164) (288.345)
55.324.771 21.673.658
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o montante registado na rubrica “Existências” pode ser detalhado como
segue:
31.12.2006 31.12.2005
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 23.048.898 13.865.583
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 56.799 52.691
Produtos e trabalhos em curso 7.634.884 5.238.282
Produtos acabados e intermédios 15.282.907 13.198.408
Mercadorias 13.255.297 11.951.691
59.278.785 44.306.655
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 17) (3.870.053) (1.491.725)
55.408.732 42.814.930
O custo das vendas do exercício findo em 31 de Dezembro 2005 ascendeu a 59.778.513 Euros e foi apurado
como segue:
Matérias primas,
subsidiárias e de Produtos acabados e Produtos e trabalhos
Mercadorias consumo Subprodutos intermédios em curso Activos biológicos Total
Cisão (Nota Introdutória) 8.224.999 8.396.963 1.079 5.783.867 2.978.762 20.176.670 45.562.340
Variação de perímetro (Nota 5) - 5.103.458 55.487 8.739.082 560.692 1.107.747 15.566.466
Compras 24.852.972 39.677.711 - - - - 64.530.683
Regularização de existências (33.205) 170.668 - 52.895 236.403 (39.079) 387.682
Existências finais (11.951.691) (13.865.583) (52.691) (13.198.408) (5.238.282) (21.962.003) (66.268.658)
21.093.075 39.483.217 3.875 1.377.436 (1.462.425) (716.665) 59.778.513
O custo das vendas do exercício findo em 31 de Dezembro 2006 ascendeu a 108.431.532 Euros e foi apurado
como segue:
Matérias primas,
subsidiárias e de Produtos acabados e Produtos e trabalhos
Mercadorias consumo Subprodutos intermédios em curso Activos biológicos Total
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das
autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000 inclusive, e
cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos
benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que,
dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais
da generalidade das empresas do Grupo Altri dos anos de 2003 a 2006 poderão vir ainda a ser sujeitas a
revisão.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2006 e 2005 foi como segue:
O detalhe dos activos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, de acordo com as
diferenças temporárias que os geraram, é como segue:
31.12.2006 31.12.2005
Activos por impostos Passivos por impostos Activos por impostos Passivos por impostos
diferidos diferidos diferidos diferidos
Provisões e perdas por imparidade de activos não aceites fiscalmente 4.783.279 - 3.011.695 -
Prejuízos fiscais reportáveis 701.557 - 1.438.324 -
Justo valor dos instrumentos derivados 1.224.514 - - -
Amortizações não aceites como custo fiscal - 371.686 - 442.333
Reavaliação de activos imobiliários - 287.469 - -
Anulações de imobilizações corpóreas 352.949 - 443.587 -
Anulações de imobilizações incorpóreas 51.617 - 146.999 -
Fundos de pensões 863.934 - 834.584 -
Harmonização de políticas contabilísticas 706.603 - - -
Mais valias reinvestidas - 31.774 - 103.179
Anulação de outros acréscimos de custos - 85.026 - 110.846
Outros 308.335 391.462 56.795 352.709
8.992.788 1.167.417 5.931.984 1.009.067
Como resultado da alteração introduzida pela nova “Lei das Finanças Locais” sobre as normas de cálculo da
derrama, a vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2007, durante o exercício de 2006 o Grupo procedeu à alteração
da taxa de imposto sobre o rendimento para efeito de cálculo de activos e passivos por impostos diferidos de
27,5% para 26,5%, nos casos em existe derrama, excepto no que respeita a activos por impostos diferidos
resultantes de prejuízos fiscais reportáveis, situação em que é utilizada uma taxa de 25%.
- 18 -
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos na demonstração dos resultados dos exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2006 e 2005 podem ser detalhados como segue:
31.12.2006 31.12.2005
11. CLIENTES
31.12.2006 31.12.2005
A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade
operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de
imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência e
com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Administração entende
que os valores contabilísticos das contas a receber se aproximam do seu justo valor.
31.12.2006 31.12.2005
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Acréscimos de proveitos:
Valores a facturar 597.637
Outros 34.034
Custos diferidos:
Rendas e alugueres pagos antecipadamente 3.066.545
Custos de transporte pagos antecipadamente 235.566
Seguros pagos antecipadamente 65.565
Outros fornecimentos e serviços externos pagos antecipadamente 76.746
Outros 131.838
4.207.931
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o detalhe da rubrica “Caixa e equivalentes de caixa” era como segue:
31.12.2006 31.12.2005
Em 5 de Maio de 2006, a Empresa procedeu à renominalização do seu capital social através da divisão de
cada acção com valor nominal unitário de 50 cêntimos de Euro em duas novas acções com valor nominal
unitário de 25 cêntimos de Euro cada, no seguimento da decisão tomada na Assembleia Geral de Accionistas
realizada em 31 de Março de 2006.
Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social da Empresa encontrava-se totalmente subscrito e realizado e era
composto por 102.565.836 acções com o valor nominal de 25 cêntimos de Euro cada acção. Nessa data, a
Altri, SGPS, S.A. e as suas filiais não detinham acções próprias.
Em 31 de Dezembro de 2006 as seguintes pessoas colectivas detinham uma participação no capital subscrito
de, pelo menos, 20%:
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Em 31 de Dezembro de 2006, o detalhe das rubricas “Empréstimos bancários” e “Outros empréstimos” é como
segue:
Em Agosto de 2006, a subsidiária Altri, S.L. celebrou um contrato de empréstimo junto de um sindicato
bancário no montante de 400.000.000 Euros destinado ao financiamento da aquisição das acções
representativas de 99,96% do capital social e de 100% dos direitos de voto da Celbi. Este empréstimo vence
juros semestrais e postecipados sendo reembolsável em 11 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em
Fevereiro de 2009. Deste modo, em 31 de Dezembro de 2006, a totalidade do empréstimo encontra-se
registada no passivo não corrente.
Em Julho de 2005 a Invescaima, SGPS, S.A. celebrou um contrato de mútuo com a Caixa Geral de Depósitos
(CGD) e com a Caixa Banco de Investimento (CBI) no montante de 30.000.000 Euros, com juros semestrais
postecipados e com reembolso de capital em 10 prestações semestrais, iguais e sucessivas, com início em
Janeiro de 2007.
Em Agosto de 2005 a Celulose do Caima, SGPS, S.A. procedeu à emissão de um empréstimo obrigacionista
no montante de 21.500.000 Euros reembolsável no prazo de 6 anos, o qual tem associadas determinadas
imposições relativas a cumprimento de rácios financeiros.
Foi aprovado em Fevereiro de 2005 a candidatura da subsidiária Celtejo aos incentivos financeiros no âmbito
do Programa Operacional de Economia – POE, para aplicação na concretização do projecto de expansão e
modernização da unidade fabril da Empresa, tendo em vista o aumento da sua capacidade de produção e o
aprofundamento da diferenciação comercial das pastas cruas de Pinho e Eucalipto. O investimento em causa
tem um montante global estimado de, aproximadamente, 49.464.000 Euros. O valor total do incentivo
financeiro atribuído no âmbito do POE consubstancia-se em: (i) um incentivo reembolsável até ao montante de
14.919.000 Euros; (ii) um prémio de realização sob a forma de incentivo não reembolsável que poderá atingir o
valor máximo de 14.919.000 Euros, e que será deduzido ao valores a reembolsar do subsidio referido em (i); e,
(iii) um incentivo não reembolsável sobre as despesas elegíveis para formação profissional. O prémio de
realização será atribuído mediante o grau de cumprimento do contrato, apurado nas medições a efectuar no
final dos exercícios de 2007, 2009 e 2011, de acordo com metodologia especifica. O incentivo financeiro
reembolsável atribuído será liquidado pela empresa em 8 prestações semestrais, iguais e sucessivas de
capital, vencendo-se a primeira 30 meses a contar da data do primeiro pagamento (17 de Agosto de 2005).
Estes empréstimos encontram-se relevados na rubrica do passivo não corrente “Empréstimo reembolsável”.
O Grupo tem contratados programas de papel comercial, renováveis, com garantia de colocação subscritos
pelas diversas empresas, os quais têm vencimento no curto prazo.
As despesas incorridas com a montagem de empréstimos foram deduzidas ao seu valor nominal, encontrando-
se estas a ser reconhecidas ao longo do período de vida do respectivo empréstimo.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
O valor nominal dos empréstimos bancários registados no passivo não corrente será reembolsado como
segue:
2005
Perdas de imparidade imparidade em
em contas a receber existências e activos Perdas de imparidade
Provisões (a) biológicos em investimentos Total
Cisão (Nota Introdutória) 168.350 12.817.942 692.731 4.999.349 18.678.372
Variação de perímetro - 252.270 1.060.000 - 1.312.270
Aumentos 73.044 837.895 24.857 392.834 1.328.630
Reposições - (117.457) (777) - (118.234)
Utilizações (90.757) - - (2.467.380) (2.558.137)
Transferências - - 3.259 - 3.259
Saldo final 150.637 13.790.650 1.780.070 2.924.803 18.646.160
(a) - incluindo provisão para contas a receber registada no activo não corrente, no montante de 1.104.512 euros.
2006
Perdas de
Perdas de imparidade imparidade em Perdas de imparidade
em contas a receber existências e activos em investimentos
Provisões (a) (Notas 11 e 12) biológicos (Nota 9) (Nota 4) Total
(a) - incluindo provisão para contas a receber registada no activo não corrente, no montante de 1.104.512 euros.
31.12.2006 31.12.2005
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
O saldo a pagar à Parpública, SGPS, S.A. surge na sequência da aquisição do Grupo Celtejo efectuada em
2005 e 2006 e não será liquidado até Janeiro de 2008 vencendo juros a taxas de mercado.
Em 31 de Dezembro de 2006 a rubrica “Outros passivos não correntes” refere-se às parcelas de médio e
longo prazo de subsídios ao investimento.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica “Outras dívidas a terceiros” pode ser detalhada como segue:
31.12.2006 31.12.2005
Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica “Outros” diz respeito, principalmente, a adiantamentos recebidos por
conta da alienação de imobilizado e a contas a pagar a prestadores de serviços diversos.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica “Outros passivos correntes” pode ser detalhada como segue:
31.12.2006 31.12.2005
Acréscimos de custos:
Juros a liquidar 9.402.521 1.028.279
Remunerações a pagar ao pessoal 5.138.146 4.415.596
Fundos de pensões (Nota 24) 4.175.259 2.550.202
Custos relacionados com vendas 813.073 -
Outros 3.410.104 2.916.591
Proveitos diferidos:
Facturação antecipada (Nota 2.3.n) 2.053.302 451.653
Subsídios ao investimento 1.737.305 620.765
Outros 87.828 663.644
26.817.538 12.646.730
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Os custos e proveitos financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 podem ser
detalhados como segue:
31.12.2006 31.12.2005
Resultados relativos a outros investimentos:
Ganhos na valorização dos títulos ao valor de mercado - 129.795
Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 468.427 1.388.743
Ganhos em outros investimentos 294.700 46.610
Provisões para aplicações financeiras e investimentos financeiros (Nota 17) (24.996) (392.833)
Perdas em outros investimentos (3.503.583) (250.278)
(2.765.452) 922.037
Custos financeiros:
Juros suportados (14.278.217) (3.108.020)
Diferenças de câmbio desfavoráveis (363.433) (67.681)
Perdas em instrumentos derivados (Nota 26) (709.699) -
Outros custos e perdas financeiras (1.341.062) (1.244.987)
(16.692.411) (4.420.688)
Proveitos financeiros:
Juros obtidos 1.675.369 37.559
Diferenças de câmbio favoráveis 183.506 146.255
Descontos de pronto pagamento obtidos 73.786 15.484
Outros proveitos e ganhos financeiros 239.700 66.548
2.172.361 265.846
Em 31 de Dezembro de 2006 não se verificam saldos materialmente relevantes com entidades relacionadas.
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
a) Fundos de pensões
Algumas empresas do Grupo possuem compromissos relacionados com encargos com pensões de reforma
não incluídos no balanço consolidado.
Nos termos do Regulamento dos Benefícios Sociais em vigor, os empregados do quadro permanente da
Celtejo e CPK com mais de cinco anos de serviço, têm direito após a passagem à reforma ou numa
situação de invalidez a um complemento mensal de pensão de reforma ou invalidez. Este complemento
está definido de acordo com uma fórmula que tem em consideração a remuneração mensal líquida
actualizada para a categoria profissional do empregado à data da reforma e o número de anos de serviço,
no máximo de 30, sendo ainda garantidas pensões de sobrevivência ao cônjuge e a descendentes directos.
Para cobrir estas responsabilidades existe um fundo de pensões autónomo denominado Fundo de Pensões
Tejo.
A Celbi atribui aos seus colaboradores, com contrato de trabalho subordinado sem prazo, que se reformem
ao seu serviço, um conjunto de benefícios definidos no Regulamento do Fundo de Pensões da Empresa,
publicado no Diário da República nº 221-III série, de 21 de Setembro de 1999.
Pensão 1:
1. Com menos de dez anos de tempo de serviço pensionável – 50% do salário anual pensionável.
2. Com dez ou mais anos de tempo de serviço pensionável – 80% do salário anual pensionável.
Ao valor da pensão de reforma anual acima definido será deduzido o montante da pensão anual
dedutível.
Pensão 2:
Os participantes terão direito a um capital complementar igual a um quinto de mês do vencimento
mensal auferido à data da reforma por cada ano de tempo de serviço pensionável.
Pensão 3:
Caso a invalidez se verifique depois dos 55 anos de idade, o capital indicado na pensão 2 é
acrescido de um outro que é igual a 50% do salário anual pensionável.
Plano B – No caso do participante ser reformado definitivamente por invalidez pelo regime geral da
segurança social, ou ser aceite como tal pelos serviços clínicos do associado e da entidade gestora, o
Fundo garante o pagamento de uma pensão de reforma anual, que será o resultado do produto de
11,5% sobre o salário anual pensionável.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
Aos participantes que vierem a ser admitidos no associado, a partir da data da entrada em vigor desta
alteração, e que vierem a reformar-se por invalidez ao serviço do associado será aplicado
exclusivamente o plano B.
O regime de benefícios definido no plano de pensões aplica-se à generalidade dos trabalhadores da Celbi.
De acordo com o último estudo actuarial realizado pelas sociedades gestoras dos fundos com referência a
31 de Dezembro de 2006, o valor actual das responsabilidades por serviços passados para os
colaboradores no activo e para os reformados, bem como a situação patrimonial dos fundos de pensões,
naquela data, eram como segue:
Encontra-se registado na rubrica “Outros passivos correntes – Acréscimos de custos” (Nota 21) o passivo
necessário para fazer face a diferenças entre o valor das responsabilidades actuais dos serviços passados
e a situação patrimonial dos fundos de pensões.
Aquelas responsabilidades foram determinadas com base no método de cálculo “Projected Unit Credit”,
tendo-se utilizado as Tábuas de Mortalidade TV 73/77 e Invalidez EKV-80. Para além dos parâmetros
técnicos acima referidos foram assumidos, no caso da Caima e Silvicaima, como pressupostos uma
rentabilidade real de longo prazo de 3% quando comparada com o crescimento dos salários e de 4% face
ao crescimento das pensões.
No cálculo das responsabilidades da Celtejo e CPK foram assumidos os pressupostos de rentabilidade real
de longo prazo de 4,5% face ao crescimento dos salários e de 1,75% face ao crescimento das pensões.
Para a Celbi, aquelas responsabilidades foram determinadas com base no método de cálculo “Projected
Unit Credit”, tendo-se utilizado as tábuas de mortalidade GKF95 e de invalidez SR 2001. Para além dos
parâmetros técnicos acima referidos foram assumidos como pressupostos uma rentabilidade real de longo
prazo de 4% até à idade da reforma e de 3% depois da idade da reforma e uma taxa de crescimento dos
salários de 2,5%.
b) Terrenos arrendados
c) Outros compromissos
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
API 6.291.290
DGCI – pedidos de reembolso de IVA 1.636.762
Outras 1.176.075
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 as empresas do Grupo Caima / Celtejo / Celbi tiveram
em vigor contratos relativos a instrumentos financeiros derivados associados a cobertura das variações do
preço de pasta de papel e taxa de juro, sendo esses instrumentos registados de acordo com o seu justo valor.
As empresas do Grupo Grupo Caima / Celtejo / Celbi apenas utilizam derivados de taxa de juro para cobertura
de fluxos de caixa associados a juros de empréstimos a pagar.
O movimento ocorrido no justo valor dos instrumentos financeiros durante o exercício findo em 31 de
Dezembro de 2006 pode ser detalhado como segue:
Derivados de Derivados de
cobertura de taxa
preço da pasta de juro
Saldo inicial - -
Os ganhos e perdas do período associados à variação do justo valor, o qual foi calculado por instituições
financeiras, dos instrumentos de cobertura na parte não corrida (conforme denominados nos termos do IAS
39), no montante de 4.620.809 Euros, foram registados directamente em rubricas de capitais próprios líquidos
dos correspondentes passivos por impostos diferidos, no montante de 1.243.029 Euros (Nota 10), sendo que a
parte corrida, no montante de 709.699 Euros (Nota 22), foi registada directamente na demonstração de
resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006.
Os resultados por acção dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foram calculados em
função dos seguintes montantes:
31.12.2006 31.12.2005
Resultado para efeito do cálculo do resultado por acção liquido e diluído 20.843.789 10.415.229
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico e diluído (a) 85.143.694 85.143.694
(a) – o número médio ponderado de acções para efeito do cálculo do resultado líquido por acção básico tem em consideração o impacto da
renominalização do capital social (Nota 16) decidida em Assembleia Geral de Accionistas realizada em 31 de Março de 2006 mas que apenas
teve efeito em 5 de Maio de 2006. Em 1 de Janeiro de 2006 o capital social era representado por 51.282.918 acções de valor nominal de 0,50
Euros, passando a partir dessa data a estar representado por 102.565.836 acções de valor nominal de 0,25 euros.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
De acordo com a origem e natureza dos rendimentos gerados pelo Grupo, foram definidos como segmentos
principais os seguintes:
- Aço
- Pasta e Papel
- Holding
2006
Ajustamentos de
consolidação e
Aços Pasta e Papel Holding eliminações Consolidado
Relativamente ao segmento geográfico, a repartição das vendas e prestações de serviços do Grupo por
mercado é como segue:
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o número médio de pessoal ao serviço das
empresas incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral foi de 1.251 e 1.020,
respectivamente.
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ALTRI, S.G.P.S., S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Montantes expressos em Euros)
30. DIVIDENDOS
De acordo com a decisão deliberada na Assembleia Geral de Accionistas realizada em 31 de Março de 2006,
foram distribuídos 2.564.146 Euros relativos a dividendos. A totalidade dos dividendos distribuídos destinou-se
a acções ordinárias.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão
em 12 de Março de 2007. A sua aprovação final está ainda sujeita a concordância da Assembleia Geral de
Accionistas.
No âmbito do Protocolo de Quioto, a União Europeia comprometeu-se a reduzir a emissão de gases de efeito
de estufa. Neste contexto, foi emitida uma Directiva Comunitária que prevê a comercialização das chamadas
“Licenças de emissão de CO2”, entretanto transposta para a legislação portuguesa e que é aplicável, a partir
de 1 de Janeiro de 2005, entre outras, à indústria de pasta e papel.
Pela publicação do Despacho conjunto nº 686-E/2005 de 13 de Setembro de 2005, foi efectuada a distribuição
pelo Governo Português das “Licenças de emissão de CO2” às diversas empresas portuguesas abrangidas,
estando prevista a atribuição, a título gratuito, de licenças para a emissão de 103.586 toneladas de CO2 às
empresas do Grupo para o ano de 2006. Caso as emissões reais sejam superiores às “Licenças de emissão de
CO2” atribuídas, o Grupo terá que adquirir as licenças em falta no mercado. A entrega das “Licenças de
emissão de CO2”, correspondente às emissões reais realizadas num exercício, é efectuada no início do ano
seguinte, estando os valores apresentados pelas empresas relativos às emissões reais efectuadas sujeitos a
certificação por uma entidade independente.
Considerando que estas licenças se referem ao triénio 2005-2007, com base nos dados de emissão de CO2
relativos ao exercício de 2005 e nos dados previsionais para os anos de 2006 e 2007, não se estimam
encargos significativos para o Grupo em consequência da entrada em vigor desta legislação para os exercícios
findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005.
Em 31 de Dezembro de 2006 não se encontra registado nas demonstrações financeiras qualquer passivo de
carácter ambiental nem é divulgada qualquer contingência ambiental, por ser convicção do Conselho de
Administração que não existem a essa data obrigações ou contingências provenientes de acontecimentos
passados de que resultem encargos materialmente relevantes para o Grupo.
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