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Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo

2008 set-dez; 20(3): 274-9

Dimensões verticais, uma abordagem clínica: revisão de literatura


Vertical Dimensions, a clinical approach. Literature Review

Pedro Paulo Feltrin *


Analucia Gleber Philippi **
João Moretti Junior ***
Cassio do Carmo Machado****
Jonas Antonio Astolf *****

RESUMO
A determinação das dimensões verticais é uma das etapas mais importantes no tratamento reabilitador.
Várias técnicas têm sido utilizadas para mensurá-las, no entanto, nenhum dos métodos existentes é cienti-
ficamente exato. Dessa forma, a proposta desta revisão é abordar os métodos de mensuração das dimensões
verticais e suas correlações com as estruturas adjacentes, descritas na literatura.
Descritores: Dimensão vertical – Oclusão dentária – Prótese dentária.
ABSTRACT
The determination of the Vertical Dimensions is one of the most important steps in a rehabilitation treat-
ment. Many tecnics have been used for this measuring, however, none of them are cientifically accurate.
The aim of this literature review is to discuss the Vertical Dimension measuaring methods and their rela-
tionships to the adjacent structures.
DescriptorS: Vertical dimension – Dental occlusion – Dental prothesis.

***** Mestre e Doutor graduado pela Universidade de São Paulo (USP) – Professor do Curso de Pós-Graduação , Mestrado e Doutorado da Faculdade São
Leopoldo Mandic - Campinas
***** Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina – Mestre pela Faculdade São Leopoldo Mandic - Campinas – Professora do Curso de Graduação e
Especilização na Universidade Federal de Santa Catarina
***** Graduado pela Universidade de Campinas (UNICAMP) – Mestre pela Faculdade São Leopoldo Mandic - Campinas
***** Graduado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA)
***** Mestre pela Faculdade São Leopoldo Mandic - Campinas – Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina – Mestre pela Faculdade São Leopoldo
Mandic - Campinas

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Feltrin PP, Philippi AG, Moretti Junior J, Machado CC, Astolf JA. Dimensões verticais, uma abordagem clínica: revisão de literatura.
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INTRODUÇÃO As abrasões dos dentes naturais, que se traduzem por


A busca de métodos e técnicas na determinação de diminuição da coroa clínica, não devem conduzir ime-
um correto relacionamento maxilomandibular, tem sido diatamente o profissional a definir a DVO, pois podem
alvo de diversas discussões na literatura, pois o seu res- também ser encontradas, erupções fisiológicas compen-
tabelecimento inadequado, levará ao insucesso de todo satórias com o intuito do próprio organismo em buscar o
trabalho protético. aumento da DVO (Dawson12 1980).
Diversos métodos são empregados rotineiramente na A avaliação clínica da dimensão vertical depende da
busca de um correto relacionamento. Especificamente, consideração dos diferentes mecanismos ativos e passivos
no sentido vertical, ou seja, na dimensão vertical, não há que regulam essa posição.
ainda nenhum método cientificamente exato (Tavarez37 Diante disso, verificou-se a importância do conheci-
1997). Por isso, muitos autores preconizam o uso de mais mento dos diversos métodos de como obtê-la e registrá-
de um método para se determinar à dimensão vertical la.
(Oliveira27 1990).
Essa dimensão se estabelece quando ocorre o apareci- REVISÃO DE LITERATURA
mento dos primeiros molares decíduos, por volta dos 16 Willis39 em 1930 acreditava no uso das proporções
meses; em seguida, durante o crescimento, o aparecimen- faciais para o estabelecimento das relações intermaxilares.
to de forças de contrações musculares equilibra a erupção Preconizou que as distâncias do canto externo do olho até
fisiológica dos dentes naturais. No entanto, esse equilíbrio a comissura labial eram iguais à distância da base do nariz
pode ser perturbado pelo crescimento dos músculos, a ao mento, surgindo o compasso de Willis39 1930.
migração de suas inserções, as variações da função neuro- Thompson36 em 1942 afirmou que os movimentos,
muscular, os problemas funcionais, (respiradores bucais), e não os dentes, determinam a posição da mandíbula, e
bem como os problemas morfológicos ou embriológicos, que a posição de repouso é estabelecida muito antes dos
como freio curto da língua (Oliveira27, 1990). dentes estarem presentes, havendo evidência de que ela
O seu aumento poderá causar dor nos rebordos, ten- existe depois deles terem sido perdidos. No ano seguinte,
são da musculatura facial, dificuldade na fonação e com- 1943, fez as mesmas observações, verificadas por meio de
prometimento da ação mastigatória; já a sua diminuição radiografias cefalométricas.
provocará a queilite angular (Figura 1) e afetará a harmo- Em 1951, Pleasure28 também acreditava que a posição
nia facial (Hansen e Dubois17 1995, Mohindra23 1996). fisiológica de repouso fornece uma referência estável para
A avaliação da dimensão vertical de oclusão (DVO) a obtenção da dimensão vertical de oclusão. Determinou
pode ser dividida em três classes, segundo a classificação o espaço livre funcional, em média com 3mm de distân-
de Matsumoto ( Zarb et al.40 1978): cia entre os dentes superiores e inferiores com a mandí-
Classe I: A DVO é mantida por contatos dentários. bula em repouso.
Essa situação se estende desde arcadas dentárias comple- Silverman31 em 1953, adepto desse conceito, deter-
tas até à situação mais extrema em que apenas dois dentes minou a dimensão vertical através de sons fonéticos, de-
antagonistas estão em contato; clarando que diferentes dos métodos anteriores no qual a
Classe II: apesar da presença dos dentes sobre as arca- musculatura está em repouso. Em seu método, os múscu-
das, nenhum deles entra em contato com os antagonistas, los envolvidos estão em função ativa durante a fala.
a dimensão vertical não pode ser mantida, pois não existe Com esse conceito em mente, Shanahan30, em 1955,
nenhum contato interarco: propôs a deglutição salivar como base para o estabeleci-
Classe III: o contato oclusal está totalmente ausente, mento das posições mandibulares de oclusão.
já que uma das duas arcadas é completamente desdenta- Em 1957, Nagle e Sears25 opinaram que é preciso re-
da. conhecer que a distância vertical não é estática através de
O comprimento da coroa clínica é reduzido, o tecido toda a vida. Ela reflete, em diferentes idades, os períodos
de suporte ósseo é volumoso, o periodonto acompanha o de crescimento, desenvolvimento, maturidade e velhice.
dente e o nível da inserção epitelial em relação à junção Willie38, em 1958, em sua pesquisa, relatou que os
amelocementária não muda, pois a inserção epitelial se- métodos mais comuns para a determinação foram os da
gue a erupção alvéolo-dentária. aparência estética e o fonético.

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Um ano depois, Kurth20 (1959), afirmou que a deter- veram a aplicação de um dispositivo intra-oral hidráu-
minação da dimensão vertical é um ato empírico e que só lico `jig´, para o estabelecimento da dimensão vertical
poderá ter sucesso quando este estiver dentro dos limites de oclusão na confecção de dentaduras completas. Com
fisiológicos. esse dispositivo o paciente estabelece a altura oclusal mais
Basler et al.4 (1961), Douglas e Marinato14 (1965), confortável, sem a intervenção do cirurgião-dentista.
através de análises de radiografias cefalométricas, revela- Segundo Tamaki34 1988, a dimensão vertical de oclu-
ram que o erro mais comum encontrado foi uma excessi- são pode ser determinada diretamente, ou inicialmente
va dimensão vertical. se estabelece a dimensão vertical de repouso e posterior-
Em 1965, Douglas e Marinato13 descreveram o méto- mente é obtida a dimensão vertical de oclusão.
do de `OPEN-REST´ no restabelecimento da dimensão No caso de Dimensão Vertical aumentada, ou seja, o
vertical de oclusão. `OPEN-REST´ é uma posição não aumento da distância vertical entre a maxila e a mandíbu-
forçada de respiração bucal, onde os lábios são ligeira- la por modificações nos dentes, ou nos rebordos oclusais,
mente separados para permitir a observação das bordas pode ocorrer de duas maneiras de acordo com Cardo-
marginal mesial do primeiro pré-molar superior e infe- so7 (1989). Através de próteses e placas, ou extrusão de
rior. dentes posteriores, nos casos de mordida aberta anterior,
Russi29, em 1965 também, verificou a não precisão do invadindo o espaço funcional livre.
método de Willis em seu estudo, obtendo um acerto em Em 1989, a Academy of Denture Prosthetics1 define:
apenas 13% dos indivíduos examinados. Dimensão vertical: a altura do perfil facial do paciente
Ismail e George18, em 1968, concluíram que o ato da medida através de dois pontos selecionados um na maxila
deglutição da saliva desempenha um importante papel e outro na mandíbula.
no estabelecimento da dimensão vertical de oclusão em Dimensão vertical de repouso: a altura do perfil fa-
pacientes desdentados totais. cial do paciente medida através de dois pontos, quando a
Em 1973, Beresin e Schiesser5 conferem uma modi- mandíbula estiver em posição fisiológica de repouso em
ficação na técnica da deglutição de Shanaham30 1995, relação à maxila.
determinando o plano inferior primeiramente e plastifi- Dimensão fisiológica de repouso: posição assumida
cando o plano superior ajustado 2 a 3mm além da linha pela mandíbula, quando a cabeça está em posição ereta e
do lábio e instruindo o paciente a engolir, registrando a os músculos depressores e elevadores da mandíbula estão
dimensão vertical e uma relação cêntrica experimental. em um estado de equilíbrio tônico.
Em 1980, Dawson12 afirma que a dimensão vertical Dimensão vertical de oclusão: altura do perfil facial
de oclusão é estabelecida pela colocação muscular da do paciente, quando medida através de dois pontos e os
mandíbula e erupção passiva dos dentes, sendo o método dentes estiverem em oclusão.
de Silverman32 1985 aquele que mais se aproxima de re- Ekfeldt e Karlsson15, em 1992, avaliaram a influência
sultados dignos de confiança. dos planos de oclusão e o suporte do lábio no registro da
Toolson e Smith37, em 1982, compararam dois méto- dimensão vertical em terapia de dentaduras completas.
dos de determinação da dimensão vertical de repouso: Pacientes desdentados totais foram estudados com um
perfil de `Sorense´, e régua milimétrica associada à cefa- método `opto-electrônico´ quando a dimensão vertical
lometria com o objetivo de alcançar a precisão. Consta- de repouso foi estabelecida com e sem suporte labial dos
taram que ambos os métodos são eficientes, desde que se planos de oclusão. Como não houve diferenças estatís-
utilize 3mm no valor do espaço funcional livre e que o ticas, os resultados não sustentaram a hipótese de que o
paciente não esteja sob tensão nervosa. contorno do suporte do lábio influenciaria no registro da
Em 1988, Fayz e Eslami16, em uma revisão de litera- posição de repouso.
tura, declararam não existir uma técnica universalmente Chou et al.10, em 1994, através de um estudo cranio-
aceita para se determinar a dimensão vertical de oclusão métrico, correlacionaram a distância de mesial do canal
em pacientes desdentados totais. Para os autores não há auditivo externo ao bordo lateral do osso orbital (distân-
vantagens de uma técnica sobre a outra, mesmo quanto cia ouvido-olho), proporcional à distância entre a par-
ao tempo e aos equipamentos utilizados. te anterior e inferior da face e a espinha nasal (distância
Neste mesmo ano, Loschiavo et al.21 (1988), descre- queixo-nariz), sendo que essa determinação proporciona

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razoável precisão. acentuado dos elementos dentais, é indispensável o resta-


Em 1996 Mohindra23 descreveu um método para es- belecimento paulatino da nova condição de normalidade
timar a correta dimensão vertical de oclusão, utilizando oclusal de DV e RC, através da utilização de próteses pro-
a deglutição e pontas na superfície oclusal dos primeiros visórias ou de um dispositivo interoclusal, até o paciente
molares das dentaduras antigas que o paciente utilizava, relatar conforto.
antes da confecção das novas próteses. Pacientes portadores de próteses totais com perda
Di Paolo14, 2000, correlaciona através da cefalome- de DV
tria, a perda de dimensão vertical com alterações na po- É comum, serem encontrados, entre portadores de
sição condilar. próteses totais duplas, pacientes que permanecem com
Mays22 em 2003, preconiza o uso de uma prótese total o mesmo par de próteses por vários anos. Como muitas
momentânea, antes da confecção das próteses definitivas, dessas próteses são construídas com dentes de resina acrí-
até que o paciente restabeleça a harmonia mastigatória e lica, com o passar dos anos o inevitável desgaste leva à
relate conforto com a nova postura. perda da dimensão vertical de oclusão.
Motoyoshi et al.24, em 2003, associam forças tencio- Dentro desse contexto, é indispensável um correto
nais na coluna cervical com alterações na dimensão ver- diagnóstico da DV do paciente. De acordo com Talgreen
tical de oclusão. et al.33 (1991), essa tarefa é facilitada, uma vez que as re-
Em 2005, Tepper35 descreve um método de obtenção abilitações de pacientes portadores de próteses totais, po-
da dimensão vertical através de incrementos de resina em dem ser construídas em várias DVOs sem causar danos ao
uma fina base plástica. sistema estomatognático. Em alguns casos, no entanto, o
Bizoza et al.6 em 2005, utilizam a cefalometria corre- espaço funcional livre é pequeno, então a diferença entre
lacionando planos craniofaciais na determinação da di- a DVO e a DVR é pequena, tornando a tarefa de restitui-
mensão vertical de oclusão. ção da normalidade mais difícil. Nesses casos, Dawson12
Como visto na literatura, diversos são os trabalhos so- (1980) recomenda que a DV seja restituída aos poucos,
bre a determinação da dimensão vertical de oclusão, no acrescentando resina acrílica ativada quimicamente sobre
entanto, nenhuma técnica é precisa o suficiente para ser a face oclusal dos dentes artificiais até que seja alcançada
aceita universalmente. a DV mais confortável para o paciente. Deve-se tomar a
dv, nos casos de prótese total dupla, com as próteses an-
Dimensão vertical diminuída tigas na boca (Compagnoni9 1999, Babu et al.3 1987).
Principais características: Dimensão vertical aumentada
•Diminuição do 1/3 inferior da face As principais características da DV aumentada são:
• ELF grande – Aumento do 1/3 inferior. da face
• Excessivo Contato Labial – Contato dental na emissão de sons sibilantes
• Queilite Angular – Dor
Normalmente, os pacientes que apresentam DV di- Tratamento:
minuída, reportam sintomas como dor ou sensibilidade Quando o diagnóstico apresenta um paciente com
nos músculos mastigatórios na região pré-auricular e/ou dimensão vertical aumentada, após um cuidadoso pla-
nas ATMs por sobrecarga (Carlsson81976, Choy11 1980, nejamento que inclui a montagem em articulador semi-
Okeson261988), limitação e assimetria nos movimen- ajustável, uma das opções de tratamento é o ajuste oclu-
tos mandibulares (Carlsson8 1976; Choy11 1980; Ash2, sal por desgaste seletivo, que pode proporcionar, além da
1998; Okeson26 1988) e sons na ATM (Carlsson8 1976, estabilidade oclusal, uma guia de desoclusão. (Cardoso7
Choy11 1980, Okeson26 1988). A palpação muscular é apud Baratieri, 1989)
um importante meio auxiliar de diagnóstico, uma vez Atualmente podemos ainda lançar mão de artifícios
que muitos pacientes só percebem que têm dor quando como a intrusão ortodôntica de molares com ancoragem
palpados. em miniplacas, nos casos em que é necessária uma intru-
Tratamento: dentes com desgastes intensos e perda são de até 5mm.
da dvo Alguns casos, devido à sua severidade e complexidade,
Nos casos de perda da DV onde ocorreu um desgaste somente terão sua resolução com a cirurgia de impacção

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de maxila, executada em ambiente hospitalar. (Kalafatás 3. O seu aumento ou diminuição podem, não em to-
et al.19 2003) dos os casos, levar a um comprometimento da habilidade
mastigatória e harmonia facial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 4. Se o espaço livre foi grande, pode-se modificar a
Considerando os artigos revistos, os itens abaixo po- DVO de maneira rápida; no entanto, se o espaço livre for
dem ser ressaltados como mais relevantes: pequeno, a DVO deve ser modificada progressivamente.
1. Mesmo com o avanço dos métodos e das técnicas 5. Os métodos de mensuração podem ser fisiológicos
empregadas no registro da dimensão vertical, ainda ne- e mecânicos.
nhum dos métodos existentes é cientificamente exato. 6. O bom senso, assim como a utilização de mais de
2. As determinações das dimensões verticais, pelos clí- um método para se determinar a dimensão vertical de
nicos, parecem se basear em experiências pessoais. repouso, são fundamentais para o sucesso na reabilitação
protética.

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