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Xadrez

O xadrez, considerado um esporte, tem mais de cinco séculos de histórias.


Ele surgiu no sudoeste da Europa na segunda metade do século XV,
durante o Renascimento Cultural.
Há um consenso entre os historiadores de que a Índia é o mais provável
berço do esporte. A principal diferença entre o jogo atual e seu antecessor
ficava por conta da limitação de movimento das peças. O atual bispo era
conhecido como elefante, enquanto a dama, peça mais poderosa do xadrez
moderno, era conhecida como vizir.

Mas foi na França, no século XVIII, que eventos de xadrez — já no formato


que conhecemos atualmente — passaram a ganhar repercussão. Os
mestres da época se enfrentavam em partidas épicas, cujo palco eram
as coffee houses, casas de café e chá distribuídas pelas maiores cidades
europeias. No século seguinte, os clubes de xadrez tiveram um rápido
desenvolvimento e partidas por correspondência entre cidades tornaram-se
comuns.

São 32 peças, sendo 16 brancas e 16 pretas. Cada jogador possui oito


peões, duas torres, dois cavalos, dois bispos, uma rainha e um rei. A
premissa do jogo é atacar o rei adversário até que ele não tenha
escapatória. Quando isso acontece, temos o famoso “xeque-mate”.

As peças são distribuídas em um tabuleiro quadrado, com 64 casas,


alternando entre pretas e brancas. Cada jogador posiciona suas peças em
um lado do tabuleiro, ficando frente a frente.

As peças são espalhadas da seguinte forma: os oito peões são perfilados


lado a lado nas casas da penúltima fileira. Seus movimentos são limitados a
uma casa para frente. A única exceção é quando o peão ainda não foi
movimentado. Neste caso, ele poderá andar duas casas para frente.

Em seguida, surgem as torres. Elas ficam posicionadas nas extremidades


da última fileira de casas. Seus movimentos são horizontais ou verticais,
sendo que elas não podem pular outra peça. Já os cavalos, posicionados
ao lado das torres, andam em “L”. São duas casas para frente ou para trás,
e uma para o lado, existindo a possibilidade de pular possíveis peças no
“trajeto”. Quanto aos bispos, que ficam ao lado dos cavalos, as
movimentações são diagonais, sem pular peças.
O rei sempre inicia o jogo na parte central da última fileira. Ele ficará na
casa contrária à sua cor. Se for o rei branco, ele ficará na casa preta, por
exemplo. Sua movimentação é simples. Somente uma casa para qualquer
direção ao seu redor, desde ela esteja livre. Já a rainha ficará ao lado do
rei. Ela poderá se movimentar por todo o tabuleiro de forma direta, na
diagonal, vertical ou horizontal, sem poder pular peças.

Mais célebres enxadristas da época. Cada jogador tem um movimento por


vez. Quando um jogador ameaçar “comer” o rei, ele coloca o adversário em
“xeque”. É preciso que o oponente mova seu rei ou tire a peça da linha de
ameaça. Caso isso não possa ser feito, será “xeque-mate”. São várias as
definições para que o jogo termine empatado, mas as mais comuns são
quando o rei não tem mais movimentações possíveis (quando ele se
colocará em “xeque”) ou quando os adversários fazem a mesma
movimentação por vezes seguida.

Atividade

1) Porque o xadrez e um jogo fascinante?


2) Qual o objetivo do xadrez?
3) Qual a única peça que pode pula outras peças no tabuleiro?
4) Quem vence o jogo?
5) Vamos praticar um pouco. Segue o link para quem puder acessa e
jogar xadrez online. https://www.megajogos.com.br/xadrez-online

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