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Agrupamento de Escolas

DGEstE – DSRA Alter do Chão


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AL2.4 COMPRIMENTO DE ONDA E DIFRAÇÃO

Objetivo: Nesta atividade pretende-se que nós identifiquemos padrões de difração de forma qualitativa, e
que relacionemos a difração com o tamanho dos objetos e com o comprimento de onde, ou seja,
investigar o fenómeno da difração e determinar o comprimento de onda da luz de um laser.

Introdução: Chama-se difração ao desvio na direção de propagação de uma onda quando uma fenda surge
na frente de onda. Assim, há difração quando a amplitude de parte da frente de onda se altera, após a
interação com a fenda. Uma fenda só permite a passagem de uma fração da frente da onda. O fenómeno é
observável quando a fenda tem dimensões semelhantes ao do comprimento de onda.

Material e equipamento por grupo de trabalho:

 Banco de ótica;
 Fonte laser;
 Anteparo com fenda de abertura variável;
 Anteparo com fendas múltiplas;
 Anteparo com rede de difração;
 Fita métrica;

Operadores: Professor, Laura, Marta Pinto, Maria Monteiro, Leonor, Joana

Local: Laboratório de físico-química

Cuidados a ter:

 Evitar olhar diretamente para o feixe laser;


 Assegurar-se que o feixe está apontado na horizontal;
 O alvo e os anteparos com a fenda ou as redes de difração devem estar bem fixos na vertical e
perpendiculares ao feixe laser;
 Manipular com cuidado todo o equipamento;
 Cumprir as regras gerais de conduta no laboratório.

Procedimento experimenta:

1. Fazer a montagem experimental;


2. Colocar a fonte laser de modo que o feixe de luz fique horizontal;
3. Meter os anteparos com a fenda ou as redes de difração na vertical, com o feixe laser a incidir
perpendicularmente;
4. Meter o alvo na vertical, perpendicularmente ao feixe;
5. Ligar a fonte laser e observar no alvo um ponto intensamente iluminado;
6. Colocar no suporte a fenda de abertura variável, iniciando com a abertura máxima;
7. Ligar a fonte laser e observar no alvo o padrão de difração;
8. Investigar a alteração do padrão de difração à medida que diminui a largura da fenda;
9. Passar de seguida à observação do padrão de difração obtido com uma rede de difração;

Rua Mabília de Freitas Martins Tel.: 245 612 371


Apartado 13 Fax: 245 613211
7440-020 Alter do Chão e-mail: epjaralter@gmail.com
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10. Comparar os padrões obtidos usando duas redes de difração com diferente número de linhas por
unidade de comprimento;
11. Utilizar uma rede de difração de característica conhecida (nossa é de 600 linhas por milímetro);
12. Com a fita métrica, medir a distância d da rede de difração ao alvo;
13. Com a fita métrica, medir a distância ∆ x entre a franja luminosa central e os pontos.

Registo de dados:

Ponto ⟶ Laser ¿ 150,6 cm (L)

Medida dos pontos:

 1º - 3º: 115 cm ¿ 1,15 m


 2º - 3º: 48 cm ¿ 0,48 m
 3º - 4º: 48,5 cm ¿ 0,485 m
 3º - 5º: 118,5 cm ¿ 1,185 m

Incerteza: 0,5 mm ¿ 0,0005 m

m -2 -1 +1 +2

a(m) ± 0,0005 1,1500 0,4800 0,4850 1,1850

Comprimento de 5,533 ×10


−7 −7
5,061× 10
−7
5,109 ×10 5,213 ×10
−7

onda ( λ )

Grandeza física Instrumento Menor divisão Incerteza de leitura

Distancia Fita métrica 1 mm 0,0005

L ¿ 150,6 cm ¿ ( 1,5060 ± 0,0005 ) m


−3
1× 10 −7
d¿ =1,66 ×10
600
−3 −6
1 ×10 1,5000 1 , 1067× 10
Tratamento de dados:−2 ⟹ × =1 ,1067 × 10−6 =5,533 ×10−7 m
600 √1,5000 +1,5060
2 2
2
−3
1 ×10 0,4800
−1 ⇒ × =5,061×10−7 m
600 √ 0,4800 + 1,5060
2 2

−3 −6
1× 10 1,1850 1,03062× 10
+2 ⇒ × =1,03062×10−6 =5,15 ×10−7 m
600 √ 1,1850 + 1,5060
2 2
2
−3
1×10 0,4850 −7
+1 ⇒ × =5,109× 10 m
600 √ 0,4850 +1,5060
2 2

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−7 −7 −7 −7
5,533× 10 +5,061 ×10 +5,15 ×10 +5,109× 10 −7
Média: =5,213 ×10
4

|521−650|
Erro percentual: ×100=20 %
650

Análise de resultados:

Pela análise dos resultados podemos verificar que não são 100% fiáveis pois o erro percentual é de 20%.
Pode considerar-se então que o valor experimental e o método não são exatos, havendo erros na
montagem ou no material, em si.

Pós-laboratoriais:

1. Quando o feixe de luz passou pela fenda de abertura variável e se foi fechando a abertura, o
ponto luminoso foi ficando progressivamente alargado na horizontal. Também apareceram
intercaladas zonas iluminadas e zonas escuras.
Com a interposição do cabelo em frente do feixe laser também se observou um padrão
semelhante ao de uma fenda pouco aberta.
O que se observou esteve de acordo com o indicado no manual para o fenómeno da difração.

2. Como referido, quando se foi se foi fechando a abertura, o ponto luminoso foi ficando
progressivamente alargado na horizontal e também apareceram intercaladas zonas iluminadas e
zonas escuras.
Com as fendas múltiplas observou-se que as zonas iluminadas e escuras ficavam mais afastadas
quando se aumentou o número de fendas.

3. Mediu-se a distância entre dois máximos de primeira ordem e não a distância entre o máximo
central e um máximo de primeira ordem para minimizar erros. Ao medir-se uma distância maior
diminui-se a incerteza relativa na medida.
Em alguns casos, por descuido na montagem, o alvo ou a rede não ficam bem perpendiculares ao
feixe e, quando isso acontece, um dos máximos da mesma ordem fica mais afastado do máximo
central. Assim, ao medir-se apenas a distância de um deles ao máximo central aumentaria os
erros.
4. Para a rede de 600 linhas por milímetro:
−3 −6
1 ×10 1,5000 −6 1,1067 ×10 −7
−2 ⟹ × =1,1067 ×10 =5,533 ×10 m
600 √1,5000 +1,5060
2 2
2

−3
1 ×10 0,4800 −7
−1 ⇒ × =5,061×10 m
600 √ 0,4800 + 1,5060
2 2

−3 −6
1× 10 1,1850 −6 1,03062× 10 −7
+2 ⇒ × =1,03062×10 =5,15 ×10 m
600 √ 1,1850 + 1,5060
2 2
2

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−3
1×10 0,4850
+1 ⇒ × =5,109× 10−7 m
600 √ 0,4850 +1,5060
2 2

−7 −7 −7 −7
5,533× 10 +5,061 ×10 +5,15 ×10 +5,109× 10 −7
Média: =5,213 ×10
4

|521−650|
Erro percentual: ×100=20 %
650

5. Não medimos nada com o Led azul por isso não consigo calcular o comprimento de onda.
6. Não fizemos nada com o Led azul, para alem de o ver, por isso não posso indicar as diferenças.
7. Quando excitados, os elementos químicos podem emitir luz com fotões de diferentes energias, a
que correspondem diferentes comprimentos de onda.
Como os ângulos de difração dependem dos comprimentos de onda, ao fazer-se incidir a luz
emitida pelos elementos químicos na rede de difração os fotões de frequências diferentes serão
enviados para diferentes ângulos. Ao observar-se essa luz observa-se a discriminação que ocorre
para as diferentes frequências, as quais se podem medir e assim calcular a energia dos diferentes
fotões emitidos pelos átomos.
8. Num cristal os átomos estão dispostos regularmente e esse cristal pode funcionar como rede de
difração. No cristal os átomos dispõem-se segundo camadas, numa rede cristalina, e a ordem de
grandeza do espaçamento entre átomos é 10−10 m, ora um comprimento de onda desta ordem
de grandeza situa-se na região dos raios X do espectro eletromagnético ( λ dos raios X situa-se de
−12 −9
10 ma 10 m ¿.

Conclusão:

A difração de uma onda é o fenómeno que ocorre quando a onda contorna um obstáculo ou fenda. Este
fenómeno observa-se quando o tamanho do obstáculo ou fenda, é da ordem de grandeza do seu
comprimento de onda.

Portanto, quando a largura da fenda diminui o ângulo para o qual a intensidade da luz se anula pela
primeira vez, aumenta, ou seja, a região central do gráfico de intensidade da luz difratada em função da
posição medida no alvo fica mais larga.

Quando um feixe de luz laser incide perpendicularmente a duas fendas muito finas, à distância d uma da
outra, o que se observa no alvo, na zona central, é uma sucessão de franjas luminosas e escuras.

Portanto, quanto menor for a distância entre duas fendas, maior é a distância entre as franjas luminosas
observadas no alvo.

Numa rede de difração, existem muitas fendas igualmente espaçadas. A distância d entre fendas é tanto
menor quanto maior for o número de fendas por unidade de comprimento.

Portanto, a posição dos máximos de intensidade não depende do número de fendas, mas, quanto maior for
esse número mais intensos e estreitos são esses máximos.

Bibliografia: Manual escolar


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Laura Rolo Nº8 11ºA

09/02/2023

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