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Lâmpada Sol Sirius

Temperatura 3000K 5800K 10000K

Comprimento de onda no 0.966× 103 𝑛𝑚 0.5× 10 𝑛𝑚


3 3
0.290× 10 𝑛𝑚
pico de intensidade

Cor ou região do espetro Infravermelhos Visível Ultravioleta


eletromagnético
correspondente ao λ𝑚á𝑥

Cor observada Laranja Branco Azul

Densidade de potência 2 2
3. 13 𝑀𝑊/𝑚 /µ𝑚 84. 46 𝑀𝑊/𝑚 /µ𝑚 1286. 78 𝑀𝑊/𝑚 /µ𝑚
2

espetral λ𝑚á𝑥

Intensidade total da 6 2
4. 59 × 10 𝑊/𝑚 6. 42 × 10 𝑊/𝑚
7 2 8
5. 67 × 10 𝑊/𝑚
2
radiação emitida

1.
Na tabela anterior, é possível observar que a cor da luz observada não corresponde
à cor ou região do espetro eletromagnético correspondente ao λ𝑚á𝑥. Este fenômeno
deve se, pois a cor observada resulta do “somatório” das cores emitidas, isto é, da
luz emitida pelo corpo, em questão, dentro da radiação visível. Deste modo, a cor
observada dependerá do comprimento de onda do espetro de luz visível, que é
emitido com maior dominância, isto é, no caso da lâmpada e da estrela Sírius, não
há correspondência da cor com λ𝑚á𝑥 ,uma vez que, o λ𝑚á𝑥 da primeira pertence a
uma região dos infravermelhos, sendo o comprimento de onda com maior
dominância, na região do visível os laranjas, (observando-se uma cor alaranjada).
No caso da estrela Sírius, esta, pertence à região do ultravioleta, sendo dominante
na região do visível, comprimentos de onda característicos da cor azul (que é
correspondente a cor observada).
O Sol não é diferente, mas como este emite com grande intensidade diferentes
comprimentos de onda na zona do visível, observamos branco, uma vez que, a
combinação de todas as cores da zona do visível gera a cor branca.
Concluindo, a razão pela qual a cor observada não corresponde ao λ𝑚á𝑥 , é porque
esta é caracterizada pelo comprimento de onda emitido, com maior dominância na
região do visível.

Henrique Pereira nº15 12ºCT


2.

Quando a temperatura aumenta o comprimento de onda no pico de intensidade


diminui.
Quando o comprimento de onda no pico diminui, a densidade de potência espetral
aumenta.
Quando a densidade de potência espetral aumenta, a intensidade de radiação
emitida também aumenta.

3.

Temperatura (K) λ ( λ (m)


µ𝑚)

3000 0.966 9. 66 × 10
−7

4000 0.724 7. 24 × 10
−7

fig.1
5000 0.580 5. 80 × 10
−7

6000 0.483 4. 83 × 10
−7

7000 0.414 4. 14 × 10
−7

8000 0.362 3. 62 × 10
−7
fig.2

1
𝑌 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ⇒ λ 𝑚á𝑥 =𝑓 𝑇
+ 𝑏 , temos então que
−3
2.8978×10 11
λ 𝑚á𝑥 = 𝑇
− 2. 335 × 10

Interpretando o gráfico da fig.1, podemos concluir que com o aumento da


temperatura, o λ 𝑚á𝑥 diminui e vice-versa, assim como a Lei de Wien propõe.

4.
−3
A constante de Wien é igual ao declive da reta do gráfico, 2. 8978 × 10 .

Henrique Pereira nº15 12ºCT


5.
−3
Tendo em conta o resultado obtido para a constante de Wien, ( 2. 8978 × 10 ),
sendo este equivalente ao valor tabelado, o erro relativo é 0%, isto sucede-se, uma
vez que estamos a utilizar um simulador ideal, o que significa que não existe
qualquer erro nos dados utilizados.

Henrique Pereira nº15 12ºCT

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