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1° Grupo

Anara Vicente Sabite Chipirone

António Jorge

Celestino Felisberto Ahinlavela

Elisete Regina Atanásio

TEMA: Regulamentos Administrativos.

(Curso de Direito)

Universidade Rovuma

Extensão do Niassa

2021
1° Grupo

Anara Vicente Sabite Chipirone

António Jorge

Celestino Felisberto Ahinlavela

Elisete Regina Atanásio

TEMA: Regulamentos Administrativos.

(Curso de Direito)

.
Trabalho da cadeira de Direito Administrativo II a ser
apresentando no Departamento de Direito para fins
avaliativos sob orientação do Dr Guilherme Filipe
Gabriel.

Universidade Rovuma

Extensão do Niassa

2021
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 4

Objectivos ..................................................................................................................................... 4

Gerais ............................................................................................................................................ 4

Específicos .................................................................................................................................... 4

Metodologia .................................................................................................................................. 4

1. Noção ........................................................................................................................................ 5

2. Espécies ..................................................................................................................................... 6

2.1. As espécies de regulamentos administrativos podem ser apuradas à luz de .......................... 6

3. Distinção entre Regulamento e Lei ........................................................................................... 8

3.1. Há vários critérios de distinção entre lei e regulamento. ....................................................... 8

3.1.1. A distinção a fazer entre lei e regulamento é a seguinte: .................................................... 8

4. Distinção entre Regulamento e Acto Administrativo................................................................ 9

4.1. Para distinguir os actos administrativos dos regulamentos, podem utilizar-se .................... 10

4.1.1. Há a considerar três dificuldades principais: ..................................................................... 11

4.1.2. A utilidade desta distinção manifesta-se pelo menos nos pontos seguintes: ..................... 11

5. Limites do Poder Regulamentar .............................................................................................. 12

Bibliografia: ................................................................................................................................ 13

Conclusão .................................................................................................................................... 14
4

Introdução
O presente trabalho tem como tema Regulamentos Administrativos, onde dissemos nas
palavras dos autores, professor Dr. MARCELO REBELO DE SOUSA, que define o
regulamento, como sendo uma decisão de um órgão da administração pública que, ao
abrigo de normas de direito público, visam produzir efeitos jurídicos em situações
gerais e abstractas, e DIOGO FREITAS DE AMARAL, fala do regulamento
administrativo e defende que, são normas jurídicas emanadas no exercício do poder
administrativo, por um órgão da administração, ou por outra entidade pública para tal
habilitada por lei. Falamos das espécies dos Regulamentos, e fizemos a distinção entre
Regulamento e lei, e Regulamentos e Actos Administrativos e também falamos dos
limites do poder regulamentar.

Objectivos

Gerais
Conhecer a os Regulamentos Administrativos.

Específicos
Conhecer verdadeiramente o que é Regulamentos Administrativos e os seus
elementos;
Identificar as diferenças existentes entre Regulamentos Administrativo e Actos
Administrativo;
Identificar as diferenças existentes entre Regulamentos Administrativo e lei.

Metodologia
De salientar que para elaboração deste trabalho, recorreu-se a metodologia de consulta
de obras bibliográficas que visam sobres este tema, nelas inclinadas e que tais obras
estão referenciadas na lista bibliográfica e ainda na pesquisa de internet.
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1. 1Noção
O professor Dr. MARCELO REBELO DE SOUSA, define o regulamento, como sendo
uma decisão de um órgão da administração pública que, ao abrigo de normas de direito
público, visam produzir efeitos jurídicos em situações gerais e abstractas.

Regulamento são actos normativos, isto é, actos jurídicos contendo normas jurídicas,
gerais e abstractas que são emanadas no exercício de função administrativa, no
exercício de poderes jurídico-administrativos.

DIOGO FREITAS DE AMARAL defende que regulamento administrativo, são normas


jurídicas emanadas no exercício do poder administrativo, por um órgão da
administração, ou por outra entidade pública para tal habilitada por lei.

Esta noção encerra três elementos essenciais:

a) Do ponto de vista material, o regulamento administrativo consiste em normas


jurídicas. Mas, para além de norma que é, o regulamento é norma jurídica: quer isto
dizer que o regulamento administrativo não é um mero preceito administrativo; trata-se
de uma verdadeira e própria regra de direito; que, nomeadamente, pode ser imposta
mediante a ameaça de coacção e cuja violação leva, em geral, à aplicação de sanções,
sejam elas de natureza penal, administrativa ou disciplinar.

b) Do ponto de vista orgânico-formal, o regulamento é editado por uma autoridade


administrativa, isto é, de um órgão ou de uma pessoa colectiva pública integrante da
Administração Pública.

Sendo o poder regulamentar um poder característico da função administrativa, e sendo


esta função por vezes exercida quer por pessoas colectivas públicas que não integram a
administração (Parlamento), quer por entidade de Direito privado também essas outras
entidades podem exercer poderes regulamentares.

c) Como elemento funcional, cumpre referir que o regulamento é emanado no exercício


do poder administrativo. Este aspecto é sobre tudo relevante naqueles casos em que
órgão considerado não é exclusivamente órgão de administração como sucede com o
Governo e com as Assembleia legislativas das regiões autónomas, que para além de

DIOGO FREITAS DO AMARAL, Curso de Direito Administrativo, vol II, Almedina, 2001, p.152. ss.
MARCELO REBELO DE SOUSA. Direito Administrativo Geral, tomo III, 2ª ed,Lisboa,2006,pp.257 e
258.
6

órgãos administrativos, são também, como se não ignora órgãos políticos e legislativos
2
.

Porque se trata de exercício de poder administrativo, haverá que ter presente que a
actividade regulamentar é uma actividade subordinada e condicionada face à actividade
legislativa, essa livre, primária e independente.

Enquanto norma secundária que é, o regulamento administrativo encontra na lei o seu


fundamento e parâmetro de validade. Por maioria de razão, é óbvio que o regulamento
administrativo deve estrita obediência à Constituição, enquanto lei fundamental do
Estado.

Consequentemente, se o regulamento contrariar uma lei, é ilegal; e se entrar em relação


directa com a Constituição, violando-a em qualquer dos seus preceitos, padecerá
de inconstitucionalidade.

2. Espécies
2.1. As espécies de regulamentos administrativos podem ser apuradas à luz de
quatro critérios fundamentais:

a) Dependência dos regulamentos administrativos face à lei: há que distinguir duas


espécies principais:

 Os regulamentos complementares ou de execução, são aqueles que desenvolvem


ou aprofundam a disciplina jurídica constante de uma lei. E, nessa medida,
contemplam, viabilizando a sua aplicação aos casos concretos. Podem
ser espontâneos, a lei nada diz quanto à necessidade da sua complementarização,
todavia, se a Administração o entender adequado e para tanto dispuser de
competência, poderá editar um regulamento de execução. E podem
ser devidos, é a própria lei que impõe à Administração a tarefa de desenvolver a
previsão do comando legislativo (são tipicamente, regulamentos “secundum
legem”).

 E os regulamentos independentes ou autónomos, são diferentemente, aqueles


regulamentos que os órgãos administrativos elaboram no exercício da sua

2
AFONSO QUEIRÓ, Teoria dos regulamentos, (1ª parte), pp.8-16
7

competência, para assegurarmos a realização das suas atribuições específicas,


sem cuidar de desenvolver ou completar nenhuma lei em especial.

Os regulamentos independentes são afinal de contas, expressão de autonomia com que a


lei quis distinguir certas entidades públicas, confiando na sua capacidade de
autodeterminação e no melhor conhecimento de que normalmente desfrutam acerca das
realidades com que têm de lidar.

b) Quanto ao objecto, há a referir fundamentalmente os regulamentos de


organização, são aqueles que procedem à distribuição das funções pelos vários
departamentos e unidades do serviço público, bem como à repartição de tarefas pelos
diversos agentes que aí trabalham; os regulamentos de funcionamento, tantas vezes
misturados num mesmo diploma com os anteriores, são aqueles que disciplina a vida
quotidiana dos serviços públicos. Os regulamentos que procedem em particular à
fixação das regras de expediente denominam-se regulamentos processuais; e
os regulamentos de polícia, são aqueles que impõem limitações à liberdade individual
com vista a evitar a produção de danos sociais.

c) Quanto ao âmbito de aplicação, há que distinguir entre regulamentos gerais, são


aqueles que se destinam a vigorar em todo o território ou, pelo menos em todo o
território continental;

-Regulamentos locais são aqueles que têm o seu domínio de aplicação limitado a uma
dada circunscrição territorial; (e o caso dos regulamentos aplicáveis nas regiões
autónomas, regulamentos regionais, ou no âmbito daas autarquias locais que vão ser
chamados regulamentos autárquicos),

-Os regulamentos institucionais, são os que emanam dos institutos públicos e


associações públicas, para terem aplicação apenas às pessoas que se encontrem sob a
sua jurisdição.

d) Quanto à projecção da sua eficácia, dividem-se em regulamentos internos, são os que


produzem os seus efeitos jurídicos unicamente no interior da esfera jurídica da pessoa
colectiva pública cujos órgãos os elaborem; e são regulamentos externos, aqueles que
produzem efeitos jurídicos em relação a outros sujeitos de direitos diferentes, isto é, em
relação a outras pessoas colectivas públicas ou em relação a particulares.
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3. Distinção entre Regulamento e Lei

3.1. Há vários critérios de distinção entre lei e regulamento.


 Um primeiro critério assenta na diferença entre princípios e pormenores – à lei
caberia a formulação dos princípios, ao regulamento a disciplina dos pormenores
 Um segundo critério, reconhece haver algumas afinidades no plano material
entre o regulamento e a lei, considera possível distingui-los porque o
regulamento falta a novidade que é característica da lei. Os regulamentos
complementares ou de execução são, caracteristicamente, normas secundárias
que completam ou desenvolvem leis anteriores, sem as quais não podem ser
elaborados; e os regulamentos independentes ou autónomos, embora não se
destinam a regulamentar determinada lei em especial, são feitos para a “boa
execução das leis”, em geral isto é, “visam a dinamização da ordem legislativa
no seu conjunto”.
 Um terceiro critério baseia-se na identidade material entre a lei e regulamento,
defendendo por isso que a distinção só pode ser feita no plano formal e orgânico.
Ou seja, tanto a lei como o regulamento são materialmente normas jurídicas; a
diferença vem da diferente posição hierárquica dos órgãos de onde emanam e,
consequentemente, do diferente valor formal de uma outra.

3.1.1. A distinção a fazer entre lei e regulamento é a seguinte:


 Do ponto de vista orgânico, a lei provém do poder político, o regulamento

emana do poder administrativo;

 Do ponto de vista formal, a lei figura sempre acima do regulamento: a norma


legal contrária à norma regulamentar revoga esta; a norma regulamentar
contrária à norma legal é uma norma ferida de ilegalidade;

 Do ponto de vista material, a lei é o acto típico da função legislativa, o


regulamento inclui-se na função administrativa. A lei é inovadora, o
regulamento é executivo; a lei traz alterações à ordem jurídica, o regulamento
não; a lei visa disciplinar relações jurídicas entre as pessoas, o regulamento vis3a
assegurar a boa execução das leis.

3
SÉRVULO CORREIA, Noções de Direito Administrativo, I, p. 97
9

Os regulamentos independentes só orgânicos e formalmente são


regulamentos, materialmente são leis. São leis secundárias, ou de 2º grau, obviamente,
mas são leis – são normas gerais e abstractas de carácter inovador.

A utilidade prática da distinção entre lei e regulamento cifra-se pelo menos em cinco
pontos:

a) Fundamentos jurídico: a lei baseia-se unicamente na Constituição; o regulamento só


será válido se uma lei de habilitação atribuir competência para a sua emissão;

b) Revogação e caducidade: a lei só caduca ou é revogada por facto ocorridos no plano


constitucional ou legislativo; o regulamento caduca ou é revogado por factos ocorridos
não apenas no plano regulamentar mas também no plano legislativo;

c) Interpretação: a lei é interpretada por si mesma, à luz dos critérios gerais da


interpretação das leis; o regulamento não pode ser interpretado por si mesmo, mas à luz
da lei que visa regulamentar ou da lei de habilitação;

d) Ilegalidade: em regra, uma lei contrária a outra lei revoga-a, ou então coexistem
ambas na ordem jurídica com diversos domínios de aplicação; um regulamento
contrário a uma lei é ilegal;

e) Impugnação contenciosa: a lei só pode ser impugnada contenciosamente junto do


Tribunal Constitucional e com fundamento em inconstitucionalidade; o regulamento
ilegal é impugnável junto dos Tribunais Administrativos e com fundamento em
ilegalidade propriamente dita. Excepcionalmente, o regulamento poderá ser impugnado
como norma inconstitucional perante o Tribunal Constitucional.

4. Distinção entre Regulamento e Acto Administrativo


Tanto o regulamento como o acto administrativo são comandos jurídicos unilaterais
emitidos por um órgão da Administração no exercício de um poder público de
autoridade: mas o regulamento, como norma jurídica que é, é uma regra geral e
abstracta, ao passo que o acto administrativo, como acto jurídico que é, é uma decisão
individual e concreta.

MARQUES GUEDES, o Processo Burocrático,p.50


MARCELO CAETANO, Manual I,pp.96-98
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4.1. Para distinguir os actos administrativos dos regulamentos, podem utilizar-se


vários critérios:

 Um critério principal, para as situações mais normais, é o critério da


generalidade e abstracção.

Não interessa a quantidade dos destinatários da norma. A generalidade da norma


consiste em ela se dirigir a todo um grupo ou categoria de destinatário possuidores de
características gerais (exemplo empresários teatrais, jornalistas, os contribuintes). A
norma abstracta vai aplicar-se a todas as situações reais que caibam na respectiva de
previsão normativa. Enquanto permanecer em vigor a norma abstracta vai aplicar-se a
todas as situações nela prevista.

 Para além do critério normal da generalidade e da abstracção, podemos ainda


indicar os seguintes critérios:
 Critério dos Inovação jurídica (A.QUEIRO) os regulamentos são normas
inovadoras da ordem jurídica. Os actos administrativos aplicam uma norma
existente a uma dada situação concreta e singular.
 Critério de execução permanente: enquanto o regulamento estiver em vigor, vai
se aplicar sempre que a situação típica prevista na norma se verifique. Os actos
administrativos são de execução instantânea, isto é, esgota os seus efeitos apos a
sua aplicação ao caso concreto.
 Critério da determinabilidade: os destinatários de um regulamento devem ser
indetermináveis ao passo que as pessoas objecto do acto administrativo são
determináveis. No acto administrativo existe a possibilidade de conhecimento
imediato das pessoas ou situações que são objecto do acto. Nos regulamentos,
nem as pessoas nem as situações são susceptíveis de conhecimento imediato.
 Critério dos efeitos direito do acto administrativo: os efeitos dos actos
administrativos produzem-se imediatamente na esfera jurídica das pessoas ou
situações. No regulamento, a produção dos seus efeitos nos destinatários operam
mediatamente, podendo estar dependente da prática de um acto posterior.
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4.1.1. Há a considerar três dificuldades principais:


 Comando relativo a um órgão singular: é norma, e não acto, se dispuser em

função das características da categoria abstracta e não da pessoa concreta que


exerce a função; será acto no caso contrário;

 Comando relativo a um grupo restrito de pessoas, todas determinadas ou


determináveis: é norma, e não acto, desde que disponha por meio de categorias
abstractas, tais como “promoção”, “funcionários”, etc. Serrá acto se contiver a
lista normativa dos indivíduos abrangidos, devidamente identificados;

 Comando geral dirigido a uma pluralidade indeterminada de pessoas, mas para


ter aplicação imediata numa única situação concreta.

4.1.2. A utilidade desta distinção manifesta-se pelo menos nos pontos seguintes:
a) Interpretação e integração: o regulamento é interpretado, e as suas lacunas são
integradas, de harmonia com as regras próprias da interpretação das leis; para o acto
administrativo há outras regras aplicáveis em matéria de interpretação e integração;

b) Desobediência: a desobediência dos cidadãos ao regulamento tem determinadas


consequências; a desobediência dos particulares ao acto administrativo tem outras, e
segue um regime jurídico diferente;

c) Revogação e caducidade: são diversos os respectivos regimes jurídicos, conforme se


trate de regulamento ou de acto administrativo;

d) Vícios e formas de invalidade: também não coincidem. Nesta matéria, o paradigma


aplicável ao regulamento é o das leis; o modelo seguido no acto administrativo, ainda
que com grande número de particularidades, é o do negócio jurídico;

e) Impugnação contenciosa: para além de os regulamentos ilegais poderem como tal ser
declarados fora dos Tribunais Administrativos, ao contrário do que sucede com o acto
administrativo, os termos da impugnação contenciosa de regulamentos e de actos
administrativos são diferentes.
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5. Limites do Poder Regulamentar


Os limites do poder regulamentar são desde logo aqueles que decorrem do seu
posicionamento na hierarquia das Fontes de Direito:

a) Os Princípios Gerais de Direito; ou seja nas palavras de Afonso Queiró, “um


conjunto de máximas ou directrizes Jurídicas Pré-estaduais, autónomas em relação as
decisões do legislador constituinte e cujo a validade e a obrigatoriedade não depende do
facto de serem acolhidas na constituição escrita de um Estado que diga Estado de
Direito”. São normas que “ constituem um núcleo muito reduzido do universo jurídico”
isto é, e fundamentalmente, “ preceitos ou máximas ligados à Ideia de Direito e ao
Principio de Justiça;

b) A Constituição; contém várias regras sobre competências e forma dos regulamentos


administrativos, cuja inobservância gerara inconstitucionalidade dos mesmos.

Por outro lado, sendo certo que a Lei Fundamental, reserva o tratamento de certas
matérias á lei, é evidente que a sua invasão por via de regulamentos independentes
determina, outrossim a inconstitucionalidade dos mesmos.

c) Princípios Gerais do Direito Administrativo, recorrendo de novo a lição de Afonso


Queiró, já não «princípios imediatamente deduzíveis da Ideia de Direito, de
“conclusiones” de tal Ideia, mas de princípios que da Ideia de Direito derivam
imediatamente, sendo a sua textura influenciada pelos ingredientes espácio-temporais,
pela situação cultural, pela concepção do homem e do mundo, pelo fundo ético da
comunidade considerada e pela consequente valoração ou peso relativo dos interesses
no circulo de cultura em que esses princípios regem”.

d) A lei, o regulamento não pode contrariar um acto legislativo, já que a lei tem absoluta
prioridade sobre os regulamentos, é a vertente do princípio da legalidade que, como
vimos se costuma designar como princípio da preferência de lei4.

4
GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional…,pp,835-836. Idem, ibidem, p 841
13

Bibliografia:
AMARAL, Diogo Freitas do, Curso de Direito Administrativo, Volume II, 2ª ed,2017
reimpressão, Almedina,

AMARAL, Diogo Freitas do- Direito Administrativo, III volume, pp 13 a 57;

QUEIRÓ, Afonso; Teoria dos Regulamentos; 2ª série, Ano I, 1986;

GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional…,pp,835-836. Idem, ibidem, p 841

ALMEIDA, Mario afonso de, Teoria Geral do Direito Administrativo, 4ª ed, 2017,
Almedina.
SOUSA, Nuno J. Vasconcelos Albuquerque , Noções de Direito Administrativo, 1ª ed,
2011. Coimba.
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Conclusão

Conclui-se, portanto, que os Regulamentos Administrativos têm papel extremamente


relevante na funcionalização da actuação da Administração Pública, bem como tornam
operáveis as leis referentes à gestão do governo, acrescentando de maneira positiva para
a exequibilidade do ordenamento jurídico como um todo.

É importante ressaltar a intrínseca relação dos Regulamentos Administrativos com o


Princípio da Legalidade, bem como com os demais limites que restringem em certa
medida a actuação regulamentar.

Por fim, é relevante atentar para a vasta actuação dos Regulamentos no dia a dia dos
administrados, adequando as leis referentes à Administração Pública às necessidades
evidencias pelo órgão públicos.

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