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O Estado absolutista surgiu no processo de formação do Estado moderno ao mesmo tempo

em que a burguesia se fortalece. No feudalismo, o poder político era descentralizado e o


poder real era fraco, quase inexistente, o senhor feudal era a única autoridade em seu
feudo, mas no final da idade média essa situação foi se modificando com a progressiva
centralização do poder nas mãos do rei. Uma série de adversidades desestruturou a
sociedade europeia levando o enfraquecimento do sistema feudal devido a vários fatores
como a crise demográfica na qual a europa é atingida por uma epidemia de peste bubônica
e principalmente devido a crise agrária provocada pelas fortes chuvas. As revoltas
camponesas do final da idade média assustaram a todos, reis, burgueses, e nobres, então
sentiu-se a necessidade de um poder central forte, que controlasse esses camponeses
dispersos. Outro fator é o desenvolvimento do comércio pela burguesia este estava
interessada na centralização do poder, pois o feudalismo dificultava o desenvolvimento do
comércio. Os comerciantes iam de feudo em feudo sem qualquer segurança, além de
pagarem altas taxas para passarem pelos feudos e para dificultar ainda mais, as moedas e
as leis variam de feudo para feudo. Muitos intelectuais renascentistas elaboraram teorias
que justificavam a centralização do poder nas mãos do rei no renascimento cultural. Com a
reforma protestante a unidade religiosa da Europa é quebrada, enfraquecendo a autoridade
dos papas sobre os governantes seculares e contribuindo para o surgimento do estado
absolutista. Vale lembrar que existem outros fatores específicos que levaram a formação da
monarquia nacional em alguns países como a guerra dos cem anos que favoreceu o
fortalecimento do poder real francês, a guerra das duas rosas, que foi uma guerra civil na
inglaterra que possibilitou o absolutismo inglês e a guerra da reconquista, movimento cristão
dando origem à Espanha como monarquia centralizada.

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